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Recapitulo
Jurisdição: Contenciosa; Voluntaria – autuação do Estado para resolução de lide;
Ação: exigir do estado a prestação da tutela jurisdicional, é o ato de provocar o Estado;
Processo: instrumento pelo meu do qual se provoca o exercício da prestação da tutela
jurisdicional (Unicidade da Jurisdição).
Espécies
a. P.P. de Existência- Jurisdição; Petição Inicial; Citação
b. P.P. de Validade-- Competência absoluta; imparcialidade; petição inicial
apta; citação valida; capacidade de ser parte; capacidade processual;
capacidade postulatória
c. P.P. de Negativos—Litispendência; coisa julgada; perempção
Prazos Próprios (CPC, art.226): são aqueles que acarretarão uma punição processual
denominada de preclusão (perda de uma pretensão) se não forem observados pelas partes no
tempo em que deveriam manifestar um ato processual. Pretensão: é o poder de reagir a violação
de um direito nos termos da lei.
Relativos às partes- sua não observância, de modo geral, leva a um prejuízo para a
parte em função da preclusão;
Prazos Impróprios: são aqueles que se não forem observados pelo juiz ou serventuário da
justiça não acarretarão preclusão.
Quanto aos prazos ao juiz (CPC, art.226): os juízes deveriam praticar
despachos em até 5 dias, decisões interlocutórias em 10 dias e sentenças em 30
dias.
Na contagem dos prazos processuais fixados em dias, somente serão contados os dias uteis
(NCPC, art. 219); O prazo processual é aquele estabelecido para prática de atos processuais que
são as manifestações de vontade formalizadas dentro de um processo.
Sentenças
Recursos
Noções Gerais
Princípios Recursais
Principio da taxatividade: apenas será permitida a utilização de recursos que estejam
expressa e taxativamente previstos no CPC, não se admitindo a utilização de figuras
recursais oriundas de outros sistemas (Por exemplo: processo do trabalho, processo
penal e juizados especiais).
Recurso adesivo
Recurso de apelação
Recurso de agravo de instrumento
Recurso de agravo interno
Recurso de embargos de declaração
Recurso ordinário constitucional (ROC)
Recurso extraordinário
Recurso especial
Embargos de divergência
O Dúvida objetiva;
o Inexistência de erro grosseiro; o Interposição no prazo menor.
• Principio do duplo grau de jurisdição: não tem previsão expressa no texto constitucional,
decorrendo do fato de a Constituição prever tribunais com competência recursal.
Tal princípio tem duas finalidades: Evitar decisões discricionárias;
o Garantir melhor justiça, na medida em que os tribunais são compostos por julgadores com
maior experiência.
Pressupostos Recursais
Intrínsecos
Legitimidade Recursal:
Inexistência de fato: há uma quarta categoria de pressupostos intrínsecos,
• Tempestividade:
a) Quando todos os requisitos (processo físico, procuradores diferentes, não podem integrar o
mesmo escritório) se fizerem presentes.
PREPARO
O preparo nada mais é do que o adiantamento pelos serviços forenses que serão
prestados em 2º Grau de Jurisdição.
Não se pode confundir preparo com porte de remessa e de retorno, esse último é o valor
que se paga para remeter os autos do processo ao Tribunal responsável pela apreciação
do recurso (REMESSA) e também o que se paga para devolver os autos depois de
apreciado o recurso (RETORNO).
a sua comprovação é imediata, ou seja, o seu recolhimento deve ser comprovado no ato
da interposição do recurso, com a juntada da guia comprobatória, exceção feito ao
recurso inominado no âmbito dos Juizados Especiais em que sem tem o prazo de até 48
horas após a interposição:
o qualquer problema com a guia, não levará à deserção imediata do recurso, mas
à intimação da parte recorrente para sanar o vício no prazo de 5 dias, sob pena
de não o fazendo ter o recurso não apreciado;
o caso haja problema com o horário de funcionamento do banco, é permitida a
juntada da guia comprobatória no primeiro dia útil subsequente.
REGULARIDADE FORMAL
A Regularidade formal é a necessidade que o recurso interposto tem de respeitar os
requisitos formais previstos em lei para cada uma das espécies. Cada figura recursal tem
propriamente seus requisitos especificados na norma.
O vício mais comum que se tem apresentado no âmbito recursal e os tribunais têm sido
implacáveis é a chamada “impugnação genérica”, ou seja, as razões apresentadas no
recurso não atacam de forma direta e especifica os fundamentos da decisão recorrida.
Especificamente em relação aos Tribunais superiores, sem prejuízo do art. 932, inc. III,
parte final, do CPC, vide Súmulas 83 e 182 do Colendo Superior Tribunal de Justiça
que já abordavam o tema.
Todas as vezes que lerem ou ouvirem que um determinado recurso deixou de ser
conhecido, significa dizer que não se fizeram presentes todos os pressupostos de
admissibilidade recursal.
IMPORTANTE 1: pela nova disposição do CPC, art. 932, parágrafo único, quando o
vício detectado for passível de sanação (ser corrigido), o recorrente tem o direito
subjetivo de corrigi-lo. Com isso, apenas depois de ser dada a oportunidade de
regularização no prazo de 5 dias é que será possível deixar de conhecer o recurso.
EFEITO DEVOLUTIVO
O ato de recorrer nada mais é do que pedir a reapreciação da matéria ao órgão
competente. Com isso, ao se recorrer, devolve-se ao órgão julgador a matéria
recorrida para análise.
O efeito devolutivo é inerente a todo e qualquer recurso.
EFEITO SUSPENSIVO
É o impedimento da imediata execução do decisório impugnado. O NCPC estabelece
que tal efeito é exceção, tendo apenas o recurso de apelação efeito suspensivo
automático.
Excepcionalmente, o efeito suspensivo poderá ser retira
EFEITO SUBSTITUTIVO
O efeito substitutivo é atribuído pelo art. 1.008 do CPC aos recursos em geral.
Consiste ele na força do julgamento de qualquer recurso de substituir, para todos os
efeitos, a decisão recorrida, nos limites da impugnação.
Conforme comentado nas aulas, todas as vezes em que o objetivo do recurso for
atacar error in procedendo e ele for alcançado em sua plenitude, não ocorrerá a
substituição da decisão recorrida, mas a sua cassação para que outra seja proferida,
agora, sem os erros procedimentais anteriores.
EFEITO EXPANSIVO
Trata-se de variação do efeito devolutivo.
O efeito em tela delimita a área de cognição e decisão do órgão julgador, consiste em
reconhecer que a devolução operada pelo recurso não restringe às questões resolvidas
na sentença, compreendendo também as que poderiam ter sido decididas, seja porque
suscitadas pelas partes, seja porque conhecíveis de ofício.
EFEITO TRANSLATIVO
Trata-se da limitação de cognição do tribunal, com exceção das matérias de ordem
pública, uma vez que elas podem e devem ser conhecidas pelo Tribunal ainda que não
tenham sido reconhecidas objeto de recurso.
1. Noções gerais:
É um recurso excelência, pois não há limitação de matérias que possam ser
levadas a apreciação do tribunal.
Não há restrição de matérias; a sua fundamentação é livre, porém quando
devolvida é restringida pelo tribunal;
é interposto em face de uma sentença;
O recurso de apelação além de atacar a sentença, interponível em face dela,
também se prestara a acatar as decisões interlocutoras proferidas no curso do
procedimento sobre as quais não incidir a preclusão – Art. 1.009, §1º CPC
As decisões que estiverem elencadas no rol do artigo 1.015 CPC deverão ser
proferidas de imediata, por agravo de instrumento, não sendo possível revisão
no tribunal em decisão interlocutória (aquelas no curso do procedimento) em
recurso de apelação;
Na apreciação, o tribunal pode aumentar o valor dos honorários, em vertente
da interposição do recurso. O relator pode aumentar, de até 20% sob o valor
da causa.
2. Regularidade formal:
Há necessidade de petição dirigida a juízo de primeiro grau, nesta petição deve haver
os quesitos de admissibilidade - Art. 1.110 CPC. Conterá:
I. Os nomes e a qualificação das partes;
II. A exposição do fato e do direito;
III. As razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV. O pedido de nova decisão.
3. Procedimento:
Prazo para interposição da apelação é de 15 dias úteis;
Uma vez interposto, há intimação da parte contraria, denominada apelada,
para que responda no prazo de 15 dias;
se o apelado apresentar recurso adesivo, o juiz deverá determinar a intimação
do apelante para apresentar contrarrazões, em 15 dias. Ou seja, o apelado
além de responder, ele poderá também apresentar contrarrazões para serem
respondidas (Art. 1.010, §1º CPC).
Distribuída a apelação no tribunal, serão os autos conclusos ao relator. Cabe
ao relator conceder ou não efeito suspensivo ao recurso de apelação,
analisando o art. 1.012, §§ 1º e 3º, CPC.
O relator poderá decidir monocraticamente a apelação, nas seguintes
hipóteses (Art.1.011, inc., c/c art. 932, inc. III a V, CPC)
I. Não conhecer de recurso:
Agravo de instrumento
1) Noções gerais:
É um recurso que se dirige diretamente a uma decisão interlocutória;
Quantas decisões interlocutórias são proferidas no decurso? Várias.
No código de 2015, o legislador buscou pretender com que a parte não tivesse a
liberdade de recorrer de toda decisão interlocutória, então delimitou a matéria,
diminuindo notadamente as hipóteses de incidência do recurso, restringindo as
matérias que podem ser objetos de agravo de instrumento.
O recurso de agravo é destituído (ele não tem em regra efeito suspensivo) de efeito
suspensivo, sendo possível a parte agravante demonstrar a probabilidade obter êxito,
e transformá-lo em suspensivo.
Procedimento
Posturas do Relator
a) Probabilidade de provimento
OU
b) Relevante fundamentação e prova de um risco de dano
grave ou de difícil reparação
O agravante quer ter do tribunal, o que não teve desde o início, em primeira instancia,
então busca o efeito suspensivo, enquanto não há apreciação do recurso de agravo.
Art. 1.020. O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 mês da
intimação do agravado.
Agravo Interno
Art. 1021 CPC. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o
respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento
interno do tribunal.
Art. 1070. É de 15 dias o prazo para interposição de qualquer agravo, previsto em lei ou em
regimento interno de tribunal, contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal
proferida em tribunal.
Súmula 116 STJ. A Fazenda e o Ministério público têm prazo em dobro para interpor
agravo regimental no Superior Tribunal de Justiça.
Art. 1021, §3°. É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão
agravada para julgar improcedente o agravo interno.
Caso seja manifestamente improcedente em votação unanime: será imposta uma multa
ao agravante, de até 5% do valor da causa;
O reconhecimento de um recurso ser improcedente deve se dar por votação
UNANIME. Se um entender ser procedente, livre ficará da multa o agravante, não se
aplica neste a teoria da maioria.
Art. 1021, §4°. Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou
improcedente em votação unanime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará
o agravante a pagar a pagar ao agravado multa fixada entre um a cinco por cento do valor
atualizado da causa.
Embargos de declaração
São cabíveis em face de qualquer pronunciamento judicial, trata-se de recurso
cabível contra decisão que contiver: omissão, obscuridade, contradição ou erro material, a fim
de que seja proferida outra decisão judicial sanando tais vícios.
Hipóteses de Cabimento
Art. 1022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
Contraditório eventual
Art. 1023, §2°. O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5
dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da
decisão embargada.
Se a decisão foi embargada por juiz singular, será por primeira instancia, por ele
mesmo
Se os embargos de declaração foram interpostos em face de decisão monocrática,
serão julgados pelo próprio relator
Se a decisão embargada for proveniente de órgão colegiado, será pelo próprio órgão
colegiado.
Quando diante de uma decisão monocrática do relator, para não se perder o recurso,
transformar-se-á, o recurso de embargos de declaração, no prazo de 5 dias uteis, em
agravo interno.
Art. 1024, §3°. O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo de
interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação
do recorrente para, no prazo de 5 dias, complementar as razoes recursais, de modo a ajustá-
las às exigências do art. 1021, §1°.
Art. 1024, §4°. Caso acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da
decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra decisão
originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da
modificação, no prazo de 15 dias, contado da intimação da decisão dos embargos de
declaração.
Art. 1024, §5°. Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão
do julgamento anterior, o recurso pela outra parte antes da publicação do julgamento dos
embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.
Art. 1026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo
para a interposição de recurso.
Os embargos de declaração podem ter efeito suspensivo, mediante petição dirigida a
aquele que detiver da competência para julgamento do recurso, com requisitos de
fundamentação.
Características
Art. 995, caput. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.
Súmula 5 STJ. Não se permite que nesses recursos se pretenda revisão de clausulas – “a
simples interpretação de cláusula contratuais não dá lugar a recuso extraordinário.”
Súmula 7 STJ. Não se permite que nesses recursos seja reexaminadas questões relativas a
provas – “a pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.”
§1°. Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões
relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os
interesses subjetivos do processo. – Questões relevantes sob aspecto econômico, político,
social ou jurídico e que ultrapassem os interesses subjetivos da causa.
Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que (Art. 1035, §3°
CPC)
Prequestionamento
É a exigência de que o RE e o REsp não versem sobre matéria inédita, ou seja, que
ainda não foi expressamente decidida pelas instancias ordinárias. Assim, o STF e o STJ, no
RE e no REsp, somente podem julgar matérias que já foram decididas. Se o tribunal não
decidir expressamente sobre a matéria, a parte tem que interpor embargos de declaração, com
a finalidade de prequestionamento.
Art. 1029, §5° CPC. O pedido de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso
especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
Art. 1032 CPC. Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso
especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 dias para que o
recorrente demonstre a existência de repercussão geral e se manifeste sobre a questão
constitucional.
Parágrafo único. Cumprida a diligência de que trata o caput, o relator remeterá o recurso ao
Supremo Tribunal Federal, que, em juízo de admissibilidade, poderá devolvê-lo ao Superior
tribunal de justiça
Em ambos os casos, não se faz necessário novo juízo de admissibilidade dos recursos
que são convertidos, basta o mero encaminhamento ao outro tribunal superior.
Art. 1033 CPC. Se o Supremo tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à
constituição afirmada ao recuso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de
lei federal ou de tratado, remetê-lo-á ao Superior tribunal de Justiça para julgamento como
recurso especial.
1- Noções gerais – em 1998, iniciou-se uma discussão sobre a possibilidade ou não de aderir
as sumulas vinculantes, pois retiraria a liberdade de julgamento do juiz, impedindo-lhe sua
convicção. Mas ai neste ponto, e neste momento, percebeu-se a resistência, acabou-se
moldando a jurisprudência, sendo inserido no código de processo civil de 1973 em seu artigo
557, apontando a contrariedade, ou seja, toda vez que houver, poderá monocraticamente, o
relator dar provimento, desde que se tivesse um precedente, uma sumula discutida sobre a
matéria, sendo então, plantada uma semente para a construção desta dentro do sistema. Por
meio da emenda constitucional n° 45 inseriu-se a sumula vinculante, no ordenamento
constitucional. No sistema de 2015, no artigo 926 dentro do tribunal a orientação deverá ser
uniforme, não existindo orientações diferente de mesma tese, ou seja, o legislador estabeleceu
que os precedentes deverão ser respeitados, ou seja, a que se ter: coesão, integridade e
uniformidade em todos os órgãos da federação.
Precedentes qualificados
3 – Posturas do Relator
1. inadmissível;
2. prejudicado;
b) o que se deve considerar vício sanável? Falta de procuração por advogado que subscreve o
recurso, sem antes reconhecê-lo; falta de documento juntado ao processo.
c) art. 932 x 1.029 do CPC – para as cortes STF e STJ é facultativo, ou seja, no âmbito dos
tribunais, os vícios somente poderão ser corrigidos se assim forem entendidos ser corrigidos,
eles poderão desconsiderar. Já para o relator, se o vício for sanável, o relator deverá
proporcionar que o vicio seja sanado.
4.3 – Procedimento
a) os julgadores que já votaram podem, eventualmente, rever seus votos – qualquer
desembargador pode mudar, antes da finalização do julgamento. O fariam por fato de se
convencer pelo voto dos demais;
b) a técnica pode ser aplicada na mesma sessão ou em outra – convoca-se o número suficiente
para fazer prevalecer o número suficiente; podem neste pedir o adiamento da sessão de
julgamento;
Consiste na segunda figura que detém do acesso do processo, em sua integra, isso no sistema
de 1973, no sistema de 2015, a figura do revisor foi abolida, ficando, abolida a figura de
revisão, funcionando: o recurso chega ao tribunal sendo analisada e levada pelo relator
sorteado, sendo passado para o segundo juiz e assim, passando-se ao terceiro juiz, ou seja, o
processo sai da figura do relator e vai direto para julgamento, onde só tomarão acesso por
meio deste, não sendo passado por uma revisão.
c) recursos possíveis – Art. 937 CPC – Apelação; Recurso especial; Recurso Extraordinário;
Embargos de divergência; Ação Rescisória; Mandado de segurança; Reclamação; Agravo de
Instrumento.
Ação Rescisória
A coisa julgada formal torna a sentença indiscutível no processo em que foi proferida.
Ocorre coisa julgada formal quando não cabe mais recurso. Trata-se de um fenômeno
endoprocessual, isto é, produz efeito apenas dentro de determinado processo.
A ocorrência de coisa julgada material impede que se discuta aquela demanda julgada tanto
no processo em que foi proferida a sentença como também em todo e qualquer processo. Por
isso, diz-se que a coisa julgada material produz efeitos endo e panprocessuais.
Sistema 2015
Competência
A ação rescisória é uma ação de competência originária dos tribunais, sempre será
iniciada pelos tribunais, portanto em 2° grau de jurisdição;
Sempre ao tribunal que proferiu a última decisão de mérito;
Se órgão de 1° grau proferiu decisão, será remetido ao órgão competente seguinte
hierarquicamente - define-se a competência para ação rescisória conforme o último
grau de jurisdição que se pronunciou sobre o mérito da causa cuja sentença pretende-
se rescindir.
Inadmissão do recurso: sempre o juízo que for competente para admissão dos
requisitos;
Recursos
Contra decisões proferidas na ação rescisória, são cabíveis agravo interno (contra
decisão do relator), embargos declaratórios, recurso especial e recurso extraordinário. Além
disso, também será cabível a técnica de julgamento contra acórdão não unanime, prevista no
art. 942 CPC, quando o acordão (não unanime) julgar improcedente ou parcialmente
procedente a ação rescisória a decisão de mérito.
O CPC criou o incidente de resolução de demandas repetitivas com o objetivo de permitir que
o tribunal decida qual é a interpretação para determinada questão de direito, uniformizando a
jurisprudência interna do tribunal, bem como fixando a tese juridica que entender adequada, o
que é vinculativo para os demais órgãos do tribunal e para os juízos de primeira instancia a
eles vinculados.
A criação de tal incidente tem por escopo proporcionar segurança juridica e assegurar
isonomia;
Tratamento isonômico de diferentes processos que versam sobre a mesma matéria
juridica, gerando dessa forma segurança juridica, é justificativa do incidente ora
analisado;
O incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR) tem por escopo racionalizar
o julgamento de conflitos em massa.
Cabimento
Desistência do Incidente
Quando não for requerente, atuará obrigatoriamente como fiscal da ordem juridica no
incidente. Se atuar como fiscal da lei, o Ministério Público, após a manifestação das partes e
interessados, será intimado para, querendo, no prazo de 15 dias, se manifestar.
Competência
A competência para processar e julgar originalmente o incidente de resolução de demandas
repetitivas é dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais (1ª instancia), os tribunais
superiores não tem competência originaria para julgar tal incidente, mas apenas para aprecia-
los em grau recursal, e, inclusive determinar a suspensão de todos os processos tramite no
território nacional sobre matéria idêntica à que será apreciada.
Processamento
Publicidade do incidente
Juízo de admissibilidade
Uma vez admitido o IRDR, haverá a suspensão dos processos no âmbito do respectivo
tribunal, e/ou em âmbito nacional.
Uma vez admitido o incidente, o relator deverá determinar que sejam suspensos todos os
processos pendentes, individuais ou coletivos que tramitam no Estado ou na região, conforme
o caso.
Julgamento do Incidente
Uma vez instaurado, tem prazo de 1 ano para julgamento, transcorrido esse prazo,
cessa a suspensão dos processos pendentes;
A revisão da tese juridica firmada no incidente far-se-á pelo mesmo tribunal, de ofício
ou mediante requerimento dos legitimados mencionados no art. 977, inciso III:
1) Ministério publico
2) Defensoria Pública
É um incidente processual que tem por objetivo submeter a órgão colegiado do mesmo
tribunal, de maior amplitude, o julgamento de questões que envolvam grande repercussão
social.
Admissibilidade
Legitimidade
Competência