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Apelação
Agravo de Instrumento
Agravo Interno
Cabimento: Em regra, será utilizada para combater sentença. Contudo, também pode ser
utilizada para combater as decisões interlocutórias não agraváveis de imediato.
1. Sentença
2. Decisões interlocutórias não agraváveis
Prazo: 15 dias
Interposição: Interpõe perante o juízo a quo. Deverá ser interposta por petição. Não poderá
ser por via oral quando a sentença é proferida em audiência.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem
sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de
sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros (EXCETO AMICUS
CURIAE);
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos
embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do
art. 373, § 1o ;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de
cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de
inventário.
Cabimento: decisão interlocutória. Esta é definida por exclusão, sendo ela o que não for
sentença ou despacho. Combate decisões interlocutórias de 1ª instância. São as principais
decisões interlocutórias:
Tutelas provisórias
● Decisões parciais de mérito
● Provas (admitir ou não)
● Nulidades (error in procedendo)
● Outras (ex.: saneamento do processo, decisão sobre competência)
O STJ decidiu que o rol é de taxatividade mitigada, sendo assim, além dos casos previstos,
admite- se o AGI quando houver uma situação de urgência recorrível, de processamento
imediato.
Interposição: Interposto diretamente no tribunal, juízo ad quem.
Prazo: 15 dias.
Requisitos de regularidade: os mesmos da apelação + indicar quem é o advogado da
parte agravada + conter os documentos que vão formar o instrumento (úteis e necessários).
Em regra, tem que instruir com algumas cópias, se for físico. Se for digital é uma mera
faculdade.
Apontada a interposição, tem que fazer 3 dias a comunicação para o juiz a quo. O juízo
voltando atrás, fica prejudicado o recurso.
Se não houver comunicação e o agravado arguir e provar, o agravo não será admitido.
Todos os agravos admitem efeito regressivo, isto é, o juízo de retratação.
Efeitos: devolutivo e regressivo.
Não tem o efeito suspensivo automático. Poderá ser determinado pelo relator. O pedido de
atribuição do efeito suspensivo deve ser feito da própria petição de agravo de instrumento.
O agravo interno possui esse nome visto que ele sempre é feito internamente a outro
recurso; também por ser sempre interno na instância (não é alçado em instância superior).
Antigamente só se chamava agravo, o que acabava gerando uma confusão por causa da
nomenclatura.
Princípio da colegialidade.
Se a decisão interlocutória é de 1ª instância ou vai ser caso de agravo de instrumento, ou
deixa para discutir na preliminar da apelação, ou nas contrarrazões.
Conversão do ED em Agravo Interno: ex -> a parte interpõe o ED, quando na verdade era
cabível Agravo Interno. Nesse caso, é possível que o TJ conheça do ED como agravo
interno, aplicando o princípio da fungibilidade. Art. 1.024, §3o. 5 dias para fazer adequação.
§ 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo
interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a
intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões
recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1o.