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15/02/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

I – AGRAVO DE INSTRUMENTO

(CPC, arts. 1.015 a 1.020)

1. CONCEITO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Agravo de instrumento é o recurso dirigido diretamente ao Tribunal, cabível especificamente


contra as decisões interlocutórias expressamente previstas no art. 1.015 do CPC/15.

Assim, cabe agravo de instrumento, por exemplo, contra as decisões que versarem sobre
tutelas provisórias; mérito do processo; cumprimento de sentença, no processo de execução e no
processo de inventário, dentre outras (ver o rol taxativo constante do art. 1.015 do CPC/15).

2. INTERPOSIÇÃO DO RECURSO

O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente por meio de


petição que deverá conter, além dos nomes das partes, a exposição do fato e do direito no qual
se baseia a irresignação do agravante, encerrando com o pedido de reforma ou de invalidação da
decisão e o próprio pedido, além dos nomes e endereços dos advogados constantes do processo
(ver NCPC, art. 1.016).

3. PEÇAS OBRIGATÓRIAS

O agravante deverá juntar OBRIGATORIAMENTE para instruir a petição de agravo de


instrumento as seguintes cópias:

a. da petição inicial,
b. da contestação,
c. da petição que ensejou a decisão agravada,
d. da própria decisão agravada,
e. da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a
tempestividade,
f. das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado e, finalmente,
g. a comprovação do recolhimento das respectivas custas e do porte de retorno, quando
devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.

Cumpre destacar que o inciso II do referido art. 1.017 traz uma importante inovação ao
permitir que, na impossibilidade de instruir a petição do agravo de instrumento com os
documentos necessários, possa o advogado da parte, sob as penas da lei, juntar a declaração de
inexistência destes documentos.

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É também permitido ao agravante a juntadas ao recurso das peças ditas facultativas que, a
seu critério, possa ser útil à perfeita compreensão da questão posta em discussão.

Na eventualidade de o recorrente não juntar as cópias necessárias ou mesmo tendo o


recurso algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, o relator
determinará que a parte promova a regularização, visando com isso o aproveitamento do ato
processual, somente indeferindo o recurso se a parte não cumprir com essa determinação (ver
CPC, art. 932, parágrafo único).

4. EFEITO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

Em regra, o agravo de instrumento só terá efeito devolutivo, entretanto o agravante,


alegando urgência e possibilidade de lesão grave ou de difícil reparação, poderá requerer ao
relator do recurso que lhe conceda também efeito suspensivo ou ainda que conceda a tutela
antecipada como efeito ativo (art. 1.019, I, CPC/15).

O relator do agravo é o único competente para deferir ou não o pedido de suspensão da


decisão agravada. Sendo concedido o efeito suspensivo, deverá imediatamente comunicá-lo ao
juiz da causa para que tal decisão seja cumprida imediatamente em primeira instância.

5. COMUNICAÇÃO AO JUIZ DA CAUSA

Como já mencionado, a petição do agravo de instrumento será dirigida diretamente ao


Tribunal, porém em 3 (três) dias uma cópia da mesma deverá ser juntada aos autos de primeira
instância, acompanhada da relação de documentos que a instruíram e do comprovante da
interposição.

Pelas regras do Novo CPC a comunicação ao juiz da causa só é obrigatória quando tratar-se
de autos físicos, pois sendo autos eletrônicos está comunicação será facultativa (art. 1.018, § 2°,
CPC/15).

O descumprimento desta comunicação, se houver argüição e comprovação pelo agravado,


importará na inadmissibilidade do agravo (art. 1.018, § 3°, CPC/15).

A finalidade de tal comunicação é oportunizar ao juiz de primeira instância a possibilidade


de se retrata.

6. PROVIDÊNCIAS A CARGO DO RELATOR

Uma vez protocolado e distribuído no Tribunal, o Relator, se não for o caso de negar
seguimento ao recurso (ver art. 932, III e IV), determinará seu processamento e,

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obrigatoriamente, mandará intimar o agravado para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze)


dias.

Caso tenha havido pedido de efeito suspensivo ao recurso ou antecipação de tutela (efeito
ativo), o relator poderá decidir de plano, liminarmente, assim que receba o recurso (art. 1.019, I,
CPC/15).

Ademais, o RELATOR PODERÁ JULGAR LIMINARMENTE, em decisão monocrática,


quando o recurso for inadmissível, prejudicado ou não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida (art. 932, III, CPC/15), e também negar provimento ao
recurso que for contrário a jurisprudência dominante dos tribunais superiores (art. 932, IV),
vejamos:

a. Recurso seja manifestamente inadmissível: hipótese em que a parte recorrente não


cumpriu os pressupostos de admissibilidade do recurso e por isso este não deve ser sequer
recebido para exame. Exemplo: recurso para o qual não houve preparo ou recurso
intempestivo.
b. Recurso Prejudicado: hipótese em que fato posterior fez com que o recurso perdesse o
seu objeto. Exemplo: ocorreu desistência do recurso, renuncia ao direito, ou o juiz se
retratou.
c. Recurso que não tenha impugnado os fundamentos da decisão: hipótese em que o
fundamento do recurso é genérico, sem especificar de maneira clara os fundamentos que
contraria a decisão recorrida.
d. Recurso está em confronto com Súmula, jurisprudência dominante no Tribunal, no
STF ou outro Tribunal Superior. Se a decisão recorrida está em confronto com
jurisprudência consolidada dos tribunais superiores, não se deve deixar prosperar a
irresignação porque já é previsível o que ocorrerá quando o recurso chegar àquele tribunal.
Se dessa decisão o recorrente não se conformar, poderá interpor agravo interno para que o
colegiado possa apreciar o acerto ou desacerto da decisão monocrática.
e. Recurso em confronto com acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou
pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos. Se já há
decisão proferida em julgamento de casos repetitivos, não tem sentido deixar prosseguir
um recurso do qual já se sabe qual o seu desfecho. Seria um contra senso, um desperdício
de tempo, enfim, uma inutilidade.
f. Recurso em confronto com entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência. Da mesma forma que o
argumentado acima.

Advirta-se que as decisões proferidas pelo Relator poderá ser questionado através do
RECURSO DE AGRAVO INTERNO para o colegiado, no prazo de 15 (cinco) dias. Porém, se este
recurso for considerado procrastinatório, por ser manifestamente inadmissível ou infundado, o
Tribunal condenará o recorrente em multa de 1% (um por cento) a 5% (cinco por cento)
do valor da causa, condicionado qualquer outro recurso ao pagamento desta (art. 1.021,
caput e § 4°, CPC/15).

Não havendo negativa de seguimento ao agravo de instrumento, e vindo a resposta do


agravado, deverá ser intimado o Ministério Público para no prazo de 15 (quinze) dias manifestar-
se, caso trate-se de hipótese cuja intervenção do Parquet seja obrigatória (art. 1.019, III,
CPC/15).

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De qualquer modo, em no máximo 30 (trinta) dias, contados da intimação do agravado,


deverá ser designada data para julgamento (art. 1.020, CPC/15).

Sendo a hipótese de agravo de instrumento, transitado em julgado o acórdão que julgou o


recurso, os autos serão devolvidos à primeira instância, bem como será ordenado ao juízo “a
quo”, o cumprimento do que fora deliberado pelo Tribunal.

7. RESUMO IMPORTANTE

Para interpor o agravo de instrumento, o agravante deverá observar as seguintes


recomendações:

a) o prazo é de 15 (quinze) dias úteis, contados da intimação do advogado ou da sociedade de


advogados que representa a parte (NCPC, art. 1.003, caput e § 5°);

b) é interposto através de petição dirigida diretamente ao tribunal competente;

c) a petição deverá conter a exposição do fato e do direito; as razões do pedido de reforma da


decisão; e o nome e o endereço completo dos advogados das partes;

d) instruir a petição do agravo, obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação,


da petição que motivou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da
respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;

e) poderá, ainda, facultativamente, juntar à petição de interposição outras peças do processo que
possam ser importantes para o reconhecimento do direito do agravante;

f) finalmente, deverá juntar à petição o comprovante do recolhimento das custas, bem como o
pagamento das despesas de porte e retorno (se for o caso).

8. AGRAVO RETIDO (curiosidade)

No disciplinamento do revogado CPC/73 havia a figura do agravo chamado de retido que


poderia ser escrito ou mesmo oral. Essa figura desapareceu no CPC/2015 tendo em vista a
existência somente do agravo de instrumento para enfrentar as decisões interlocutórias.

A existência do agravo retido tinha como objetivo evitar a preclusão da matéria decidida.
Nesse caso a parte manifestava diretamente ao juiz da causa sua contrariedade através do
recurso, declarando seu desejo de que o mesmo permanecesse nos autos, para que em havendo
sentença que lhe pudesse ser desfavorável, o Tribunal, em apelação e preliminarmente, pudesse
conhecer e julgar o agravo que tinha ficado retido nos autos.

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Na sistemática do atual CPC isto é dispensável porque todas as decisões proferidas pelo
juiz, suscetível de causar danos as partes e que não sejam possíveis de serem enfrentadas por
agravo de instrumento, não são coberta pelo manto da preclusão, podendo ser suscitadas como
preliminares da apelação ou das contrarrazões do apelado (ver art. 1.009, § 1°).

II – DO AGRAVO INTERNO

(art. 1.021 do CPC/15)

9. CONCEITO DE AGRAVO INTERNO

O agravo interno é o tipo de recurso a ser interposto contra decisão monocrática proferida
pelo Relator em recursos no âmbito de quaisquer dos Tribunais.

Só a título de curiosidade cabe esclarecer que na vigência do CPC/73 este recurso era
chamado pela doutrina de “agravo inominado” porque o art. 545 e 557 do CPC revogado referia-
se a este recurso apenas pelo nome de “agravo”. Anteriormente à reforma do CPC/73, era
chamado de “agravo regimental” porque sua origem se encontra nos regimentos internos dos
diversos tribunais, já que o vetusto CPC na sua origem, não previa nenhuma espécie de
impugnação contra a decisão monocrática do relator.

10. OBJETIVO DO RECURSO

O objetivo desse recurso é submeter a decisão monocrática do relator ao colegiado do qual


o mesmo faz parte.

Justifica-se tal recurso tendo em vista que o poder do relator foi substancialmente
aumentado com a vigência do Novo Código de Processo Civil. Basta ver as diversas hipóteses em
que o próprio relator pode julgar monocraticamente os recurso distribuídos a sua relatoria (ver
art. 932).

11. PROCESSAMENTO

Será processado conforme o disciplinamento constante do regimento interno do respectivo


tribunal.

12. PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO

O prazo para interposição será de 15 (quinze) dias nos termos do estabelecido no art.
1.070. Igual prazo terá o agravado para responder aos termos do recurso, permitindo-se ao
relator a possibilidade de retratação (art. 1.021, § 2°).

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13. PETIÇÃO DO AGRAVO INTERNO

Na sua petição de agravo interno o recorrente deverá impugnar especificadamente os


fundamentos da decisão agravada, deixando claro quais são os pontos da decisão que estão
sendo impugnados e por quais razões.

Deverá ter o cuidado de não repetir os argumentos postos no recurso original, ou seja,
naquele que motivou a decisão monocrática. Deverá impugnar a decisão do relator e apontar
eventuais desacertos, sob pena de ver o seu recurso caracterizado como manifestamente
inadmissível. Da mesma forma que é vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos
da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno (art. 1.021, §§ 1° e 3°).

14. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

Se o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em


votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar
ao agravado multa fixada entre 1 (um) e 5 (cinco) por cento do valor atualizado da causa (art.
1.021, § 4°, do NCPC).

Atente-se para o fato de que a aplicação da multa está condicionada a que o órgão julgador
unanimemente considere o recurso manifestamente inadmissível ou improcedente. Quer dizer, o
simples fato de o recurso ser julgado improcedente não é motivo para aplicação da multa.
Repita-se: só se for considerado manifestamente inadmissível ou manifestamente improcedente
e, ainda assim, por votação unânime.

Ademais, a interposição de qualquer outro recurso fica condicionado à realização do


depósito prévio do valor da multa fixada, exceto a Fazenda Pública e o beneficiário de gratuidade
da justiça, que farão o pagamento ao final (art. 1.021, § 5°, do NCPC).

A finalidade desta previsão é impedir, ou pelos menos reduzir, a possibilidade de


interposição de recursos meramente protelatórios. Ou seja, visa coibir o uso abusivo do direito de
recorrer.

Exercício 1:

Ao interpor recurso de agravo de instrumento, o agravante deverá instruir a petição de agravo


com cópias das seguintes peças obrigatórias:

A)
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petição inicial, contestação, procurações das partes a seus advogados, decisão agravada e
certidão de sua intimação;

B)

petição, contestação, decisão agravada, certidão de sua intimação e procuração outorgada pelo
agravante a seu patrono;

C)

petição inicial, da contestação, da petição que motivou a decisão agravada, da própria decisão
agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do
agravante e do agravado;

D)

petição inicial ou contestação (dependendo de ser o agravante autor ou réu na ação), procuração
outorgada pelo agravante ao seu advogado, decisão agravada e certidão de sua intimação;

E)

é apenas obrigatório o comprovante de recolhimento de custas, com as peças que o agravante


achar interessantes para fazer valer o seu direito.

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Exercício 2:

Jojolino interpõe uma ação e pede uma tutela cautelar em face de Maria Juka, e a liminar é
concedida, prejudicando gravemente e de forma imediata os interesses da ré:

A)

o advogado da ré deve interpor agravo retido em face da liminar proferida

B)

o advogado da ré deve pedir reconsideração da decisão

C)

o advogado da ré deve interpor recurso de apelação


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D)

o advogado da ré deve interpor, perante o Tribunal de Justiça, o recurso de agravo de


instrumento

E)

o advogado da ré deve interpor, perante o juízo de primeira instância, o recurso de agravo de


instrumento

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Exercício 3:

Quando se trata de autos físicos, qual a conseqüência processual, quando o agravante não
comunica a interposição do recurso perante o juiz prolator da decisão agravada?

A)

O tribunal faz a comunicação de ofício, dispensando o advogado dessa obrigação

B)

O tribunal adverte o advogado do agravante e manda-o suprir a falha, no prazo de 10 dias sob
pena de deserção.

C)

O recurso poderá ser inadimitido se o agravado alegar e provar nas suas contrarrazões que não
houve a comunicação

D)

Não há qualquer efeito, pois a comunicação é sempre facultativa

E)

O agravado deve alegar nulidade do recurso, no momento do julgamento

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Exercício 4:

A ré, na fase de cumprimento de sentença, teve a sua impugnação aos cálculos apresentados
pelo autor, liminarmente rejeitado pelo juiz da causa. Dessa decisão interpõe agravo de
instrumento ao Tribunal competente, no prazo legal, instruindo sua petição com todos os
documentos necessários, além de ter juntado a comprovação do recolhimento das custas. Neste
caso o relator:

A)

Pode converter o agravo de instrumento em agravo retido, se entender que a matéria não é
urgente.

B)

Deve julgar improvido o agravo de instrumento por não ser cabível na fase de cumprimento de
sentença.

C)

Deve declarar deserto o agravo de instrumento.

D)

Deve declarar prescrito o agravo de instrumento

E)

Deve, depois de cumpridas as formalidades legais, levar o agravo a julgamento pela turma.

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Exercício 5:

Nos termos do novo Código de Processo Civil, as questões resolvidas na fase de conhecimento,
se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento:

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(I) não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

(II) para que não ocorra a preclusão é necessário que a parte peticione ao juiz da causa pedindo
a reconsideração de despacho.

(III) deverá manifestar sua contrariedade através de simples petição que ficará encartada aos
autos para eventual apreciação pelo Tribunal no caso de haver apelação.

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (II) estão corretas.

E)

Todas estão corretas

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Exercício 6:

O agravo interno é o tipo de recurso a ser interposto contra decisão monocrática proferida pelo
Relator em recursos no âmbito dos Tribunais, com as seguintes características:

(I) Tem como objetivo submeter a decisão monocrática do relator ao colegiado do qual o mesmo
faz parte.

(II) O prazo para interposição é 15 (quinze) dias e como esse recurso visa contraditar a decisão
do relator, não cabe intervenção da parte contrária.

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(III) Na sua petição de agravo interno o recorrente deverá impugnar especificadamente os


fundamentos da decisão agravada, deixando claro quais são os pontos da decisão que estão
sendo impugnados e por quais razões.

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (III) estão corretas.

E)

Todas estão corretas

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Exercício 7:

Qual o recurso cabível contra os despachos de mero expediente?

(I) Agravo nos próprios autos

(II) Não cabe recurso algum

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(III) Agravo de Instrumento

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (II) estão corretas.

E)

Somente (I) e (III) estão corretas.

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Exercício 8:

Em quais casos é possível obter-se o efeito suspensivo no agravo de instrumento?

(I) Prisão civil do devedor de pensão alimentícia.

(II) Adjudicação de bens pelo credor no processo de execução.

(III) Indeferimento do pedido de produção de provas.

A)

Somente (I) está correta

B)

Somente (II) está correta

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C)

Somente (III) está correta

D)

Somente (I) e (II) estão corretas

E)

Todas estão corretas

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Exercício 9:

Em quais dos casos abaixo, agravo de instrumento pode ser indeferido liminarmente pelo próprio
relator?

(I) No caso de ser o recurso manifestamente improcedente.

(II) No caso de ser o recurso manifestamente inadmissível.

(III) No caso de ser o recurso manifestamente contrário à súmula do respectivo tribunal ou de


tribunal superior.

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (II) estão corretas.

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E)

Todas estão corretas

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Exercício 10:

Se o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação


unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao
agravado multa fixada entre 1 (um) e 5 (cinco) por cento do valor atualizado da causa. Nesse
caso:

(I) a interposição de qualquer outro recurso fica condicionado à realização do depósito prévio do
valor da multa fixada

(II) a multa não se aplica à Fazenda Pública nem ao beneficiário de gratuidade da justiça, porque
estão dispensado de qualquer pagamento.

(II) o valor da condenação por litigância de má-fé nesse caso, somente poderá ser executada em
autos apartados.

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (II) estão corretas.

E)

Todas estão corretas

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Exercício 11:

Interposto o recurso de agravo o relator, a requerimento do agravante, nos casos de prisão e em


outros casos de urgência, dos quais possa resultar lesão grave ou de difícil reparação, poderá
adotar as seguintes posturas:

(I) O relator não tem qualquer poder especial, nas hipóteses acima, já que não retratam a
urgência necessária.

(II) O relator nada poderá fazer porque essa decisão somente poderá ser tomada pela turma
quando do julgamento final do agravo.

(III) Suspenderá ele o cumprimento da decisão agravada, até o pronunciamento definitivo da


turma ou câmara.

A)

Somente (I) está correta.

B)

Somente (II) está correta.

C)

Somente (III) está correta.

D)

Somente (I) e (II) estão corretas.

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E)

Somente (I) e (III) estão corretas.

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Exercício 12:

O autor teve um pedido de produção de prova pericial indeferido pelo juiz, e interpõe agravo de
instrumento ao Tribunal. Neste caso o relator.

A)

deve conhecer do recurso e julgá-lo monocraticamente, pois a conduta do juiz implica no


cerceamento de defesa, ferindo a Constituição Federal.

B)

não deve conhecer do recurso por não ser admissível o agravo de instrumento nestes casos, por
falta de expressa previsão legal

C)

deve levá-lo a julgamento perante o colegiado, o mais urgente possível, para evitar perigo de
dano para o agravante.

D)

deve declarar prejudicado o agravo de instrumento tendo em vista que o simples indeferimento
de prova pericial não implica em julgamento desfavorável da ação, devendo o agravante
aguardar a sentença.

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E)

deve julgar o agravo monocraticamente independente de entender se a questão é urgente ou


não.

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