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ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO DE POLICIAMENTO ÁREA-I/7
27º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR
Rua Antônio Proença, nº 190, Centro, Rosário – MA, Fone: 98 98900-5401, e-mail: 27bpmma@gmail.com

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

PRESIDENTE – 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves


CONDUTOR – 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves
ESCRIVÃO – 2º SGT PM nº 296/93 Dimas Carvalho de Moraes
OFENDIDO – 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves
INDICIADO – SD PM Lucas Borges Barbosa

AUTUAÇÃO

Aos 26 dias do mês de agosto do ano de 2023, nesta cidade de Rosário, Estado
do Maranhão, no Quartel do 27º Batalhão de Polícia Militar, localizado à Rua Antonio
Proença, s/n, bairro Centro, Rosário/MA, autuo a portaria e demais peças do presente
flagrante, a qual me foi entregue pelo Sr. Oficial Presidente; do que, para constar, lavrei este
termo.
Eu, 2º SGT PM nº 296/93 Dimas Carvalho de Moraes, servindo de Escrivão, o
digitei e assino.

__________________________________
Escrivão
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PORTARIA

Vindo à minha presença, hoje, às 08 horas, nesta cidade de Rosário, Estado do


Maranhão, no Quartel do 27º Batalhão de Polícia Militar, localizado à Rua Antonio Proença,
s/n, bairro Centro, Rosário/MA, CB PM Lucas Borges Barbosa, RG nº 17.587 - PMMA,
preso pelo 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves, no ato de desacatar e
desobedecer o CPU de serviço, o Subtenente Alex, além de ameaçar o militar supracitado,
bem como os demais policiais de serviço, estando em visível estado de embriaguez, portando
armamento (PT-100) pertencente a PMPA sem documento de cautela válido (ACAF)
fazendo-se acompanhar das testemunhas: Sd PM 568/16 Adão de Macedo Lima; Sd 1536/14
Elton John Vieira de Sousa; Sd PM 141/16 Hugo Marques do Tocantins; 018/17 Thiago
Vinicius Costa Cunha e sr. Ariston Dias Mota, determino que, incontinenti, com fundamento
nos artigos 245 e 246 do CPPM, seja lavrado o competente Auto de Prisão em Flagrante
Delito contra o conduzido, para o que, na forma do §4º do artigo 245 do Código de Processo
Penal Militar, designo o 2º SGT PM nº 296/93 Dimas Carvalho de Moraes, para sob o
compromisso legal, exercer as funções de escrivão “ad-hoc”, procedendo à lavratura do
respectivo auto.
Determino que se autue esta portaria e demais documentos porventura existentes e
proceda a exame de corpo de delito e quaisquer outras diligências necessárias.

Quartel do 27º BPM em Rosário/MA, 26 de agosto de 2023

____________________________________________
Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves 1º TEN QOPM
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TERMO DE COMPROMISSO DE ESCRIVÃO

Aos 26 dias do mês de agosto do ano de 2023, nesta cidade de Rosário, Estado do
Maranhão, no Quartel do 27º Batalhão de Polícia Militar, localizado à Rua Antonio Proença,
s/n, bairro Centro, Rosário/MA, presente o Sr. 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira
Ribeiro Gonçalves, foi por mim 2º SGT PM nº 296/93 Dimas Carvalho de Moraes, prestado
o compromisso de bem e fielmente desempenhar as funções de escrivão “ad-hoc”, bem como
manter sigilo, na lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito, nos termos do § 4°, do
artigo 245, do Código de Processo Penal Militar, contra SD PM Lucas Borges Barbosa,
conforme portaria desta data; do que, para constar, lavrei este termo que assino com a referida
autoridade, do que dou fé. Eu, 2º SGT PM nº 296/93 Dimas, escrivão “ad hoc”, o digitei.

___________________________________
Presidente do Flagrante

__________________________________
Escrivão

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Aos 26 dias do mês de agosto do ano de 2023, nesta cidade de Rosário, Estado do
Maranhão, no Quartel do 27º Batalhão de Polícia Militar, localizado à Rua Antonio Proença,
s/n, bairro Centro, Rosário/MA, presente o Sr. 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira
Ribeiro Gonçalves, presidente e condutor no flagrante, comigo 2º SGT PM nº 296/93 Dimas
Carvalho de Moraes, escrivão, disse que: no dia 26 de agosto do corrente ano, de serviço na
função de Coordenador de Policiamento da Unidade – CPU, por volta das 21 horas, recebeu
uma denúncia via telefone do COPOM, a respeito de um veículo com som alto, numa
residência no bairro Vila São Francisco, rua Santa Clara, casa nº 176, determinou que a
viatura da Força Tática, composta pelos policiais Sd John, Sd Tocantins e Sd T Vinicius,
fossem atender a ocorrência; os policiais ao chegarem no local constataram o som
automotivo, solicitando ao proprietário do local para diminuir o som, que foi prontamente
atendido; porém, presente no local o policial da PMPA Cb Oliveira, disse para a guarnição
que ele poderia ouvir o som até 80 decibéis segundo a lei federal e que eles iriam ouvir o som
até aquele nível; como o som havia sido abaixado pelo proprietário, os policiais da FT
deixaram o local informando ao COPOM que a ocorrência havia sido resolvida; após um
certo tempo, por volta das 23 horas, o COPOM recebeu novas ligações de pessoas reclamando
sobre o som auto novamente; que devido a essa situação, deslocou-se junto com a FT para o
local; chegando no local, solicitou ao proprietário para desligar o som e acabar
definitivamente com a festa; que neste momento o Cb Oliveira, em visível estado de
embriaguez, interpelou o CPU dizendo que iria continuar a festa mantendo o som baixo a
partir de uma caixa de som pequena; neste momento, eu determinei que acabasse com a festa,
que não teria som automotivo nem nessa caixa pequena, solicitando a todos ali que fossem
embora para suas respectivas casas; porém, as pessoas voltaram pra dentro da casa mantendo
o som desligado; este CPU com a guarnição da FT, saíram do local, para fazer rondas nas
proximidades; ao retornar para a casa em questão, observou que o som havia sido ligado
novamente e que as pessoas ali começaram a fazer algazarras, gritando e falando alto,
incomodando toda a vizinhança; mais uma vez foi solicitado para o proprietário desligar o
som, sendo atendido pelo mesmo; neste momento, observou que o Cb Oliveira, dentro da
casa, bêbado, falava para as pessoas ali que ele iria resolver toda a situação, que iria ligar o
som e a festa ia continuar; o CPU, subtenente Alex, solicitou a carteira funcional do Cb
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Oliveira, que negou-se a apresentar tal documento, informando que não era obrigado a fazer
nada; que o Cb Oliveira continuou dizendo para as pessoas da festa que iria continuar a festa;
que este CPU ouviu de umas pessoas da festa que o Cb Oliveira estava dando a arma dele
para as algumas mulheres manusearem o armamento, chegando até a atirar; novamente, foi
chamado o Cb Oliveira, sendo pedido a arma de fogo, sendo negada pela referida praça; neste
momento, o Cb Oliveira falou em bom e alto tom que iria chamar seus colegas policiais do
Pará para resolver toda a situação, pois ele não era vagabundo e que já tinha trocado tiro com
bandido, não tendo medo dos “rajados”; após o comentário citado, este CPU determinou para
a equipe da FT recolher a arma do Cb Oliveira, sendo que o mesmo resistiu, não entregando o
referido armamento, sendo necessário o uso progressivo da força; a arma de fogo somente foi
recolhida com a chegada de reforço dos policiais do Esquadrão Águia, Sd Macedo, Sd F Silva
e Sd Cláudio; após entregar a arma à força, o Cb Oliveira começou a partir pra cima dos
policiais, ameaçando-os verbalmente e fisicamente, provocando os policiais para que fossem
às vias de fato; por resistir a entregar a arma, o CB oliveira sofreu lesões, sendo feita sua
condução para o hospital, porem o mesmo recusou-se a ser atendido, sempre proferindo
palavras de baixo calão e ameaçando não somente o CPU como toda a guarnição da Força
Tática e Esquadrão Águia; após isso, foi encaminhado para a delegacia civil para ser autuado
e depois conduzido para esta UPM ainda em visível estado de embriaguez, e nada mais disse.
Em seguida presente a primeira testemunha, Sd PM 1536/14 Elton John Vieira de Sousa, a
qual sob o compromisso legal, prometeu dizer a verdade e sendo inquirido disse: que no dia
27 de março, estando de serviço como Comandante da Guarnição de Força Tática, por volta
das 21 horas, ao subir para o asseio, recebeu a determinação do CPU para atender uma
ocorrência de som alto no bairro Vila São Francisco; que ao deslocar para o local constatou
que se tratava de um som automotivo numa residência na qual ocorria uma festa; ao conversar
com o dono do imóvel, o mesmo se prontificou a baixar o som; um dos participantes da festa
veio na direção da guarnição e se identificou como Cb Oliveira, da PMPA; o cabo disse a
guarnição que por lei teria direito a ouvir o som até 80 decibéis e que o som continuaria
ligado; como o proprietário da casa já havia atendido a determinação da guarnição, ignoraram
o Cb Oliveira e saíram da residência, dando como encerrada a ocorrência; depois disso,
continuaram as ligações para o COPOM pelo mesmo motivo citado anteriormente; desta
forma, o CPU de dia, Subtenente Alex, junto a guarnição da Força Tática, deslocou-se para a
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casa novamente, por volta das 23 horas; desta vez o subtenente, que estava à frente da
ocorrência, determinou para desligar imediatamente o som automotivo; que o dono da
residência atendeu a determinação e desligou o som; que neste momento o Cb Oliveira se
aproximou dos policiais e disse que estava sendo “desconsiderado”; que o Sd Oliveira
começou a ameaçar os policiais dizendo que já havia trocado tiro com bandido mas nunca
“desconsiderado” polícia; que saíram do local, uma vez que o som havia sido desligado; que
foram fazer rondas pelo bairro, porem pouco tempo depois voltaram para a mesma rua e
observaram que o som havia sido ligado novamente, num volume mais alto, além das pessoas
ali estarem fazendo algazarras; que bateram na porta da casa novamente e o dono se recusou a
ir até a porta conversar com a guarnição; que aproveitaram para conversar com outras pessoas
da festa que disseram que iriam desligar o som e acabar com a festa, mas que não iriam
embora do lugar; que foram informados por essas mesmas pessoas que o Cb Oliveira que
dizia para não desligar o som, nem a festa acabar, dizendo que ele era policial que resolvia
qualquer coisa, dizendo também que os policiais de Açailândia não sabiam trabalhar; que
chamaram o dono da casa novamente e o mesmo disse para que entrassem na casa; que ao
adentrar, o subtenente Alex solicitou que o Cb Oliveira se levantasse e apresentar-se seu
documento funcional, que prontamente foi negado pelo cabo; que neste momento, o
Subtenente Alex determinou para a guarnição da Força Tática fazer a condução do Cb
Oliveira; que o Cb Oliveira recusou-se a ser revistado e também a entregar o armamento que
estava portando; que neste momento, a guarnição da FT utilizou-se do uso progressivo da
força para imobilizar o Cb Oliveira, uma vez que estava armado e se recusava a entregar seu
armamento; que por estar embriagado, mostrava-se muito alterado e resistia a prisão, além de
desacatar o Subtenente Alex e os demais policiais; que enquanto a guarnição fazia a
mobilização do Cb Oliveira, ele dizia que “isso não ia ficar assim”, ameaçando todos os
policiais dizendo “que eles iriam ver como um homem resolve as coisas”; disse também que
“seus colegas policiais do Pará iam ficar sabendo disso e que não iria ficar assim”; devido a
imobilização, foi necessário conduzir o Cb Oliveira até o hospital para ser atendido, mas o
mesmo negou-se a receber atendimento médico; após isso, o Cb Oliveira foi conduzido até a
delegacia para ser lavrado o Boletim de Ocorrência; que foi constatado que a arma que
possuía é pertencente ao material carga da PMPA, sendo que sua autorização de porte
encontra-se vencida desde 2018; que após a condução a delegacia civil, o Cb Oliveira foi
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conduzido para o quartel do 26º BPM. E nada mais disse. Presente a segunda testemunha,
Sd PM 141/16 Hugo Marques do Tocantins, prometeu dizer a verdade e sendo inquirido disse:
Que estava de serviço no dia 27 de março, por volta das 21 horas, recebeu determinação do
CPU, subtenente Alex, para deslocar até uma ocorrência de som alto; que ao chegar no local,
constatou o som automotivo na residência; que solicitou ao proprietário para abaixar o som;
que neste momento, surgiu o Cb Oliveira, falando diretamente com o comandante da
guarnição, Sd John; que depois disso saíram do local, já que a ocorrência havia sido sanada;
que ao chegar ao batalhão, as ligações ao COPOM continuaram, sobre o mesmo som alto; que
neste momento o CPU de serviço, Subtenente Alex, incorporou com a guarnição da FT e
deslocou até a residência; que o dono da residência novamente recebeu a guarnição; que o
subtenente Alex disse para o proprietário acabar com a festa e desligar o som; que o dono da
festa disse que ia desligar o som imediatamente, mas que as pessoas iriam continuar ali sem
incomodar ninguém, neste momento, o Cb Oliveira novamente apareceu, visivelmente
embriagado, e em tom de insubordinação questionou o Subtenente Alex, dizendo que não iria
desligar o som, pois ele tinha o direito a manter o som até 80 decibéis; que o subtenente Alex
pediu para o Cb Oliveira apresentar sua identificação funcional, momento este que a praça
negou a ordem do CPU, dizendo que não tinha obrigação nenhuma de apresentar
documentação para ninguém; que neste momento, o Subtenente disse ao cabo que iria reportar
a situação para a polícia do Pará; que saíram do local para fazer rondas nas imediações; que
após algum tempo, voltaram e observaram que o som estava novamente ligado e mais alto
ainda, além das pessoas ali estarem fazendo algazarras; que o CPU novamente falou com o
dono da casa dizendo que ou desligava ou ele seria preso; que o dono da casa autorizou os
policiais a entrar na residência, pois quem estava dizendo para continuar a festa era o Cb
Oliveira; que o Cb Oliveira disse “que era polícia e que resolvia as coisas, pois os policiais de
Açailândia não sabem trabalhar”; que o Subtenente Alex pediu para o Cb Oliveira se levantar
pois ele seria revistado, pois estava armado e embriagado, além de estar incitando os demais
contra a guarnição; que o Cb Oliveira recusou a ordem do CPU, e disse que “ninguém vai
encostar em mim, nem pegar minha pistola”; que neste momento foi necessário o uso
progressivo da força para imobilizar o Cb Oliveira para retirar a pistola do mesmo; que devido
a ação policial, foi necessário conduzir o cabo primeiramente ao hospital; que durante a
condução, o Cb Oliveira continuou ameaçando os policiais dizendo que “isso não iria ficar
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assim” pois ele tem “amigos policiais do Pará iriam ficar sabendo disso e iriam vir aqui
resolver”; que o Cb recusou-se a receber atendimento médico, sendo conduzido em seguida
para a delegacia civil; que após isso, o Cb Oliveira foi conduzido para o quartel do 26º BPM,
para ficar sob custodia, uma vez que estava muito embriagado. E nada mais disse. Em
seguida presente a terceira testemunha, Sd PM 018/17 Thiago Vinicius Costa Cunha, a qual
sob o compromisso legal, prometeu dizer a verdade e sendo inquirido disse: que no dia 27 de
março, estando de serviço como motorista da Força Tática, por volta das 21 horas, ao subir
para o asseio, recebeu a determinação do CPU para atender uma ocorrência de perturbação do
sossego no bairro Vila São Francisco; que ao deslocar para o local constatou com a guarnição
que se tratava de um som automotivo numa residência na qual ocorria uma festa particular; ao
conversar com o dono do imóvel, o mesmo se prontificou a baixar o som; um dos
participantes da festa veio na direção da guarnição e se identificou como Cb Oliveira, policial
do Pará; o cabo disse a guarnição que por lei federal teria o direito de ouvir o som até 80
decibéis e que o som continuaria ligado; como o proprietário da casa já havia atendido a
determinação da guarnição, os policiais da FT ignoraram o Cb Oliveira e saíram da
residência, dando como encerrada a ocorrência; depois disso, continuaram as ligações para o
COPOM pelo mesmo motivo citado anteriormente; desta forma, o CPU de dia, Subtenente
Alex, junto a guarnição da Força Tática, deslocou-se para a casa novamente, às 23 horas;
desta vez o subtenente, determinou para desligar imediatamente o som automotivo; que o
dono da residência atendeu a determinação e desligou o som; que neste momento o Cb
Oliveira se aproximou dos policiais e disse que estava sendo “desconsiderado”; que o Cb
Oliveira começou a ameaçar os policiais da FT dizendo que já havia trocado tiro com bandido
mas nunca “desconsiderado” polícia algum; que saíram do local, uma vez que o som havia
sido desligado; que foram fazer rondas pelo bairro, porem pouco tempo depois voltaram para
a mesma rua e observaram que o som havia sido ligado novamente, num volume mais alto,
além das pessoas ali estarem fazendo algazarras; que bateram na porta da casa novamente e o
dono se recusou a ir até a porta para conversar com a guarnição; que aproveitaram para
conversar com outras pessoas da festa que disseram que iriam desligar o som e acabar com a
festa, mas que não iriam embora do lugar; que foram informados por essas mesmas pessoas
que o Cb Oliveira dizia para não desligar o som, nem a festa acabar, dizendo que ele era
policial que resolvia qualquer coisa, dizendo também que os policiais de Açailândia não
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sabiam trabalhar; que chamaram o dono da casa e o mesmo disse para que entrassem na casa;
que ao adentrar, o subtenente Alex solicitou que o Cb Oliveira se levantasse e apresentasse
seu documento funcional, que prontamente foi negado pelo cabo, desobedecendo a ordem
direta do CPU; que neste momento, o Subtenente Alex determinou para a guarnição da Força
Tática fazer a condução do Cb Oliveira; que o Cb Oliveira recusou-se a ser revistado e
também a entregar o armamento que estava portando; que neste momento, a guarnição da FT
utilizou-se do uso progressivo da força para imobilizar o Cb Oliveira, uma vez que estava
armado e se recusava a entregar seu armamento; que por estar embriagado, mostrava-se muito
alterado e resistia a prisão, além de desacatar o Subtenente Alex e os demais policiais; que
enquanto a guarnição fazia a imobilização do Cb Oliveira, ele dizia que “isso não ia ficar
assim”, ameaçando todos os policiais dizendo “que eles iriam ver como um homem resolve as
coisas”; disse também que “seus colegas policiais do Pará iam ficar sabendo disso e que não
iria ficar assim”; devido a imobilização, foi necessário conduzir o Cb Oliveira até a UPA para
atendimento médico, mas o mesmo negou-se a receber tais cuidados; após isso, o Cb Oliveira
foi conduzido até a delegacia para ser lavrado o Boletim de Ocorrência; que foi constatado
que a arma que possuía é pertencente ao material carga da PMPA, sendo que sua autorização
de porte encontra-se vencida desde 2018; que após a condução a delegacia civil, o Cb Oliveira
foi conduzido para o quartel do 26º BPM. E nada mais disse. Presente a quarta testemunha,
Sd PM 568/16 Adão de Macedo Lima, prometeu dizer a verdade e sendo inquirido disse: Que
estava de serviço no dia 27 de março, na equipe do Esquadrão Águia; que estava fazendo
rondas na área do centro com os demais policiais do esquadrão, a saber, Sd F Silva e Cláudio;
que recebeu o chamado do COPOM para dar apoio urgente aos policiais da FT; que ao chegar
no local, a ocorrência já estava em andamento; que ao adentrar na residência, para ajudar os
policiais, observaram que não haviam conseguido imobilizar o Cb Oliveira; que neste
momento, todos os policiais da FT e EA foram pra tentar imobilizar o cabo; que o Cb Oliveira
ameaçava os policiais dizendo que ninguém ia prender ele, que ninguém ia conduzir ele, que
ele possuía contatos e que isso não ia ficar assim; que com muito esforço, conseguiram
imobilizar o Cb Oliveira; que após algemar o Cb Oliveira, conduziram até a viatura da FT e
saíram para fazer os procedimentos que ao caso eram necessários; que depois disso saíram do
local para continuar o serviço. E nada mais disse. Em seguida, presente o conduzido, o Cb
PM Carlos Marcony da Silva Oliveira, matricula 5419 3433 da PMPA, que interrogado disse
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que: no dia 27 de março, por volta das 18 horas, ficou num churrasco na casa de amigos, no
bairro Vila São Francisco; em um determinado momento, uma viatura da polícia militar de
Açailândia foi até o local e procuraram pelo dono da casa, para pedir que o mesmo abaixasse
o som; que os policiais foram até a direção deste depoente, lhe cumprimentaram e
conversaram normal, aproveitaram para perguntar-lhe se estava na casa e que respondeu que
havia acabado de chegar; que após isso, foram embora; pouco tempo depois, recebeu uma
ligação informando que a viatura iria novamente ao local e que iria levar todo mundo preso,
inclusive este depoente; que questionou o policial no telefone o motivo pelo qual seria preso,
uma vez que a casa não era sua, tampouco o veículo, que só estava ali de visita a amigos e não
tinha nenhuma responsabilidade com a festa; que pouco tempo depois a viatura novamente vai
ao local; que chegou ao local o Subtenente Alex com a guarnição da Força Tática; que o
subtenente Alex pediu os documentos do proprietário da casa; que neste momento, o
subtenente virou-se a este depoente e solicitou que o mesmo apresentasse seu documento
funcional; que este depoente questionou o motivo pelo qual o subtenente solicitou seu
documento, uma vez que o mesmo lhe conhecia e sabia que este depoente é policial militar a
mais de 15 anos; que o depoente acrescentou dizendo que seu documento não estava com ele,
mas sim com sua amiga na festa; que o subtenente Alex mandou encerrar com a festa e
desligar o som, e que se ele voltasse novamente não teria mais conversa; que tudo foi
desligado conforme orientação e determinação do CPU; que pouco tempo depois a guarnição
da Força Tática, juntamente com o Subtenente Alex, retornaram até a residência e invadiram a
casa sem a autorização do dono da residência, mesmo sem nenhum som; que ao adentrar na
imóvel, o subtenente Alex mandou este depoente encostar na parede; que perguntou ao
subtenente se a ordem era pra ele, pois o dono da casa estava do seu lado e ficou na dúvida
pra quem era a determinação; que levantou e encostou na parede; que neste momento, o
subtenente de súbito tentou pegar a arma da cintura deste depoente; que perguntou ao
subtenente o porquê dele querer pegar sua pistola, uma vez que sua arma é totalmente
legalizada; que este depoente disse que iria entregar a arma, momento este em que um dos
PM’s da FT lhe jogou spray pimenta e o Sd John lhe atingiu com um soco no nariz, fazendo-
lhe sangrar, além de quebrar seu cordão de ouro e seu telefone celular; que neste momento foi
algemado, jogado no chão, pisado por um dos policiais; que foi conduzido para a viatura da
FT; que durante todo o ocorrido, todos os policiais envolvidos na situação ameaçaram as
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pessoas que ali se encontravam, jogando spray de pimenta nas pessoas, sendo que algumas
dessas passaram mal; que o depoente foi conduzido para a viatura, algemado sem resistir; que
foi levado para o quartel da PM; que foi colocado na guarda do quartel; que não quis sentar
num sofá da guarda; que neste momento foi agredido pelos policiais da guarnição da Força
Tática, sendo visto pelo subtenente Alex; que o depoente destaca que durante toda a situação
encontrava-se algemado; que chamou os policiais que lhe agrediram de covardes; que neste
momento foi conduzido ao hospital para receber atendimento médico, porém recusou-se pois
estava bastante lesionado pelas agressões; que após isso, foi conduzido para a delegacia de
polícia civil; que questionou o motivo de estar sendo levado para a DP, pois é militar; que o
subtenente respondeu dizendo que estava sendo preso por desacato; que o subtenente Alex
não permitiu que ligasse para o seu comandante para informar sobre toda a situação; que o
depoente questionou quando e onde desacatou o subtenente; que logo em seguida foi
conduzido novamente para o quartel; que foi informado pelo CPU que iria ficar recolhido no
quartel, permanecendo no alojamento; que permaneceu ali até a manhã do dia seguinte.
PERGUNTADO se estava embriagado, RESPONDEU que não, até mesmo se prontificou a
realizar o teste do etilômetro, porem os policiais não souberam manusear o aparelho.
PERGUNTADO se ameaçou os policiais de serviço, RESPONDEU que não, apenas
questionou sobre a conduta dos mesmos. PERGUNTADO o porquê de não estar portando
seu documento de identificação RESPONDEU que estava com seu documento na carteira,
porém não estava consigo e sim com sua amiga na mesa. PERGUNTADO por que não
apresentou de imediato sua identidade ao CPU, RESPONDEU que seu documento estava
dentro da casa e que o CPU lhe conhecia como policial a mais de 15 anos, mas ressalta que o
documento foi entregue ao CPU no quartel; PERGUNTADO o porquê de não entregar seu
armamento ao CPU quando solicitado, RESPONDEU que não entregou de imediato pois
queria saber do subtenente Alex qual o motivo que ele teria para pedir sua arma, mas em
momento algum fez menção de sacar sua arma. PERGUNTADO se resistiu à prisão,
RESPONDEU que não, resistiu a entregar a arma somente. E nada mais foi disse. E em
seguida, por solicitação do conduzido, apresentou-se a testemunha, o sr. Ariston Dias Mota,
brasileiro, natural de Barra do Corda, residente e domiciliado na rua Santa Clara, nº 175,
bairro Vila São Francisco, Açailândia/MA, portador do CPF nº 848.441.673-91, que a seguir
declarou: que no dia 27 de março, durante o período da noite, estava fazendo um churrasco
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em casa; que muita gente foi pra sua casa; que uma pessoa que não sabe o nome pediu pra
colocar o som automotivo; que depois apareceu a polícia militar pra pedir pra baixar o som,
porém não estava em casa, pois tinha saído pra fazer compras; que ao voltar pra casa
novamente a viatura foi a sua casa; que lhe chamaram para baixar o volume e pedir seus
documentos; que o depoente desligou o som automotivo e colocou o som de uma caixa
pequena; que a polícia militar saiu da casa; que pouco tempo depois retornaram a sua casa
para desligar o som; que a polícia lhe chamou para conversar; que não foi falar com a polícia;
que o Sd Oliveira estava sentado do seu lado; que os policiais entraram na sua casa; que o
subtenente Alex chamou o Cb Oliveira para conversar; que o Cb Oliveira foi conversar com o
Subtenente Alex, momento em que este empurrou o cabo na parede, pedindo a arma dele; o
Cb Oliveira recusou-se a entregar a arma, momento em que o subtenente Alex botou a mão na
arma, mas o Cb Oliveira não deixou pegar; que neste momento vieram os outros policiais e
jogaram spray de pimenta nas pessoas; que os policiais imobilizaram o Cb Oliveira, levando o
mesmo pra viatura. PERGUNTADO sobre sua amizade com o Cb Oliveira, RESPONDEU
que não, que o cabo é amigo de um dos colegas que estavam no churrasco. PERGUNTADO
se o Cb Oliveira estava bebendo, RESPONDEU que não chegou a ver ele bebendo.
PERGUNTADO se o Cb Oliveira estava mandando ligar o som, RESPONDEU que não.
PERGUNTADO se o Cb Oliveira desacatou e resistiu à prisão, RESPONDEU que foi uma
ação muito rápida e sem reação, mas que a resistência foi em entregar a arma ao CPU.
PERGUNTADO se autorizou os policiais a entrar na sua casa, RESPONDEU que não,
entraram por iniciativa própria alegando estado de flagrante. PERGUNTADO se foi agredido
por algum policial, RESPONDEU que não, pois se trancou no banheiro. PERGUNTADO se
viu se os policiais agrediram o Cb Oliveira, RESPONDEU que não, apenas viu o subtenente
tentar pegar a arma do cabo. E nada disse. Pelo que, mandou a autoridade encerrar o presente
auto de prisão em flagrante, que assina, com o condutor, as testemunhas, o conduzido e
comigo 2º SGT PM nº 296/93 Dimas Carvalho de Moraes, servindo de Escrivão, que o
digitei.

____________________________________
Presidente do Flagrante
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___________________________________
Condutor

___________________________________
Testemunha

___________________________________
Testemunha

___________________________________
Testemunha

___________________________________
Testemunha

___________________________________
Conduzido

___________________________________
Advogado do Conduzido

___________________________________
Testemunha do Conduzido

___________________________________
Escrivão

NOTA DE CULPA

1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves, faz saber o SD PM


Lucas Borges Barbosa, que o mesmo se acha preso, em flagrante delito, à disposição da
Justiça Militar pelo fato de desacatar e desobedecer o CPU de serviço, o Subtenente Alex,
além de ameaçar o militar supracitado, bem como os demais policiais de serviço, estando em
visível estado de embriaguez, portando armamento (PT-100) pertencente a PMPA sem
documento de cautela válido (ACAF), sendo Subtenente Alex Sandro Martins Sampaio e
testemunhas Sd PM 568/16 Adão de Macedo Lima; Sd 1536/14 Elton John Vieira de Sousa;
Sd PM 141/16 Hugo Marques do Tocantins; 018/17 Thiago Vinicius Costa Cunha. E, para sua
ciência, mandou passar a presente nota, que vai por ele assinada. Eu, 2º SGT PM nº 296/93
Dimas Carvalho de Moraes, servindo de Escrivão, a digitei.
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Quartel do 27º BPM, em Rosário/MA, 26 de agosto de 2023.

_________________________________________________
Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves 1º TEN QOPM

__________________________________________
Dimas Carvalho de Moraes – 2º SGT PM nº 296/93

RECIBO DA NOTA DE CULPA

Recebi a Nota de Culpa supracitada


Rosário/MA, 26 de agosto de 2023,

___________________________________
SD PM Lucas Borges Barbosa

CERTIDÃO DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS

O Presidente do presente Auto de prisão em Flagrante Delito, 1º TEN QOPM


Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves,

CERTIFICA

O SD PM Lucas Borges Barbosa, preso em flagrante delito, nesta data, pelo


policial militar 1º TEN QOPM Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves, pela suposta
prática de crime previsto no Código Penal Militar, que o art. 5º incisos XLIX, LXII, LXIII e
LXIV, da Constituição Federal lhe asseguram, dentre outros, os seguintes direitos:
1. o respeito à sua integridade física e moral;
2. a comunicação da prisão e o local onde se encontra, ao juiz competente, à sua família, ou a
pessoa indicada pelo conduzido;
3. o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
4. a identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.
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Dada e passada, em duas vias, sendo a primeira entregue em mão do preso e a


segunda anexada aos autos, nesta cidade de Rosário/MA aos 26 dias do mês de agosto do ano
de 2023.

_______________________
Presidente do Flagrante

________________________
Testemunha

________________________
Testemunha
Ciente
Às______horas do dia______/______/______.

________________________
Conduzido
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Ofício nº 001/2023 – APF – 27º BPM

Quartel em Rosário - MA, 26 de agosto de 2023.

À Sua Senhoria o Senhor


Diretor do Instituto Médico Legal
Nesta

Assunto: Exame de Corpo de Delito

Apresento a V. Sª., SD PM Lucas Borges Barbosa, a fim de ser submetido a exame


de corpo de delito, solicitando que seja remetido ao Presidente do Flagrante, que pode ser
encontrado no 27º BPM em Rosário/MA, com a máxima urgência possível, o respectivo
Laudo.

Respeitosamente,

___________________________________________
Antonio Victor Moreira Ribeiro Gonçalves 1º TEN QOPM
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Rosário (MA), 26 de agosto de 2023.

Ofício nº 002/2023 – APF – 27º BPM

Do Ten Cel QOPM – Cmt do 27° BPM


Ao Ten Cel QOPM – Cmt do 3º BPM
Assunto: Auto de Prisão em Flagrante
Anexo: APF

Apresento a V. Sª., o SD PM Lucas Borges Barbosa, o qual foi preso e autuado


em flagrante, por suposta prática de crime previsto no Código Penal Militar, informando
que permanecerá recolhido no pavilhão do 3º BPM, à disposição do MM. Juiz Auditor
Militar da Justiça Militar Estadual.

Respeitosamente,

TEN. CEL. QOPM SÍLVIO MARCONE D’EÇA MENDES


Comandante do 27º BPM

Ofício nº 003/2023 – APF – 27º BPM


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Quartel em Rosário - MA, 26 de agosto de 2023.

À Sua Senhoria o Senhor


Cel QOPM José Dilson Melo de Souza Jr
Comandante Geral da PMMA
Nesta

Assunto: Auto de Prisão em Flagrante

Encaminho a V. Sª os autos da Prisão em Flagrante Delito em desfavor do SD PM


Lucas Borges Barbosa, bem como toda a documentação, para conhecimento e providências.

Respeitosamente,

TEN. CEL. QOPM SÍLVIO MARCONE D’EÇA MENDES


Comandante do 27º BPM

Ofício nº 004/2023 – APF – 27º BPM

Quartel em Rosário - MA, 26 de agosto de 2023.


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À Excelentíssima Senhora
Clécia Pereira Monteiro
MM. JUÍZA DE DIREITO
Nesta

Assunto: Auto de Prisão em Flagrante Delito

Encaminho a V. Sª., os autos da prisão em flagrante do SD PM Lucas


Borges Barbosa, pertencente à Policia Militar do Estado do Maranhão – PMMA, por
ter, em tese cometido crime militar na cidade de Rosário, para conhecimento e
providências.
Aproveito a oportunidade para lhe informar que o referido militar foi
encaminhado para a cidade de São Luis/MA para ser feito exame de Corpo de
Delito, bem como ficará custodiado na sede do 3º BPM, que possui pavilhão
prisional.
Respeitosamente,

Ofício nº 005/2020 –
APF – 26º BPM

Quartel em Açailândia - MA, 28 de março de 2020.

Ao Excelentíssimo Senhor
Lucas do Carmo de Jesus
MM. JUÍZ AUDITOR MILITAR DO ESTADO DO PARÁ
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Nesta

Assunto: Auto de Prisão em Flagrante Delito

Encaminho a V. Sª., os autos da prisão em flagrante do Cb PM Carlos


Marcony da Silva Oliveira, pertencente à Policia Militar do Estado do Pará – PMPA,
por ter, em tese cometido crime militar na cidade de Açailândia, para conhecimento
e providências.
Aproveito a oportunidade para lhe informar que o referido militar foi
encaminhado para a cidade de Imperatriz para ser feito exame de Corpo de Delito,
bem como ficará custodiado na sede do 3º BPM, que possui pavilhão prisional.
Respeitosamente,

Ofício nº 006/2020 – APF – 26º BPM

Quartel em Açailândia - MA, 28 de março de 2020.

Ao Excelentíssimo Senhor
Nelson Melo de Moraes Rêgo
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MM. JUIZ DE DIREITO TITULAR DA AJME/MA


Nesta

Assunto: Auto de Prisão em Flagrante Delito

Encaminho a V. Sª., os autos da prisão em flagrante do Cb PM Carlos


Marcony da Silva Oliveira, pertencente à Policia Militar do Estado do Pará – PMPA,
por ter, em tese cometido crime militar na cidade de Açailândia, para conhecimento
e providências.
Aproveito a oportunidade para lhe informar que o referido militar foi
encaminhado para a cidade de Imperatriz para ser feito exame de Corpo de Delito,
bem como ficará custodiado na sede do 3º BPM, que possui pavilhão prisional.
Respeitosamente,
ESTADO DO MARANHÃO
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Açailândia (MA), 28 de março de 2020.

Ofício nº 007/2020 – APF – 26º BPM

Do: Ten Cel QOPM – Cmt do 26° BPM


Ao: Cel QOPM – Cmt do CPA – I/3
Assunto: Auto de Prisão em Flagrante
Anexo: APF

Encaminho a V. Sª., os autos da prisão em flagrante do Cb PM Carlos


Marcony da Silva Oliveira, pertencente à Policia Militar do Estado do Pará – PMPA,
por ter, em tese cometido crime militar na cidade de Açailândia, para conhecimento
e providências.
Aproveito a oportunidade para lhe informar que o referido militar foi
encaminhado para a cidade de Imperatriz para ser feito exame de Corpo de Delito,
bem como ficará custodiado na sede do 3º BPM, que possui pavilhão prisional.
Respeitosamente,

Açailândia (MA), 28
de março de 2020.

Ofício nº 008/2020 – APF – 26º BPM


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Do: Ten Cel QOPM – Cmt do 26° BPM


Ao: Cel QOPM – Cmt do CPI
Assunto: Auto de Prisão em Flagrante
Anexo: APF

Encaminho a V. Sª., os autos da prisão em flagrante do Cb PM Carlos


Marcony da Silva Oliveira, pertencente à Policia Militar do Estado do Pará – PMPA,
por ter, em tese cometido crime militar na cidade de Açailândia, para conhecimento
e providências.
Aproveito a oportunidade para lhe informar que o referido militar foi
encaminhado para a cidade de Imperatriz para ser feito exame de Corpo de Delito,
bem como ficará custodiado na sede do 3º BPM, que possui pavilhão prisional.
Respeitosamente,

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