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DELEGACIADEPOLÍCIACIVIL/PARÁDEMINAS

PraçaAfonsoPena,55–Centro, Pará de Minas-MG

Nº PCnet:2018-123-000777-005-007490422-74
NºFATO/REDS:2018-036479016-001

Ofício:s/nplantão

Pará de Minas-MG, 16 de julho de 2020.


MM(a). Juiz (Juíza) de Direito da Vara Criminal

Comunico a Vossa Excelência que Guto José Gomes, brasileiro, solteiro, cami-
nhoneiro inscrito no CPF sob o nº 001.002.006-00, RG nº MG-01.243.645 filho
de João Camilo Gomes e Milena Gomes, residente e domiciliado à Rua Paraná, nº
21, bairro São José, Igaratinga/MG, Nº Prontuário 3170155, foi preso e autuado
em flagrante delito, pelo cometimento do crime previsto no artigo 121, § 2º, II e
IV, do Código Penal. Contados autos como condutor o policial militar Matheus
Pereira e Isadora Oliveira, e como testemunha(s) Alex Geraldo costa Martins,
Caio Silva, Hipotenusa, (a depender dos nomes colocados nas peças).

O autuado, Guto José Gomes está recolhido na Unidade Prisional de Pará de Mi-
nas/MG.

O Despacho Ratificador foi efetivado no dia 16/07/2020, às 22:00. Atenciosa-


mente,
Marcos Antônio de Amorim Brandão
Delegado de Polícia – Masp m1223445Exmo.(a)/Ilmo.(a)Sr.(a).
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DESPACHO RATIFICADOR

Consoante disposições previstas no art. 302 e seguintes do Código de Processo


Penal, consubstanciadas nos depoimentos do condutor e testemunhas, nas próprias
alegações do(s) conduzido(s), conexas às provas objetivas, entendo configurado o
crime abaixo mencionado, razão pela qual. RATIFICO a prisão de GUTO JOSÉ
GOMES como incurso no(s) artigo(s) art. 121, § 2°, inciso II do Decreto Lei
2848/40. Devendo o(a) Sr(a). Escrivão(a), após autuar o APFD, adotar as seguin-
tes providências:
I - Expedir Nota de Culpa e Termo de Garantias Constitucionais ao(s) autuado(s),
com o respectivo ciente;
II - Comunicar via Ofício, ao Juízo da Comarca de PARÁ DE MINAS a prisão
do(s) autuado(s) GUTO JOSÉ GOMES e o local onde se encontra(m) recolhi-
do(s);
III - Comunicar, via Ofício, à Defensoria Pública da Comarca de PARÁ DE MI-
NAS a prisão do(s) autuado(s) GUTO JOSÉ GOMES e o local onde se encon-
tra(m) recolhido(s):
IV - Expedir Guia de Recolhimento do(s) autuado(s) GUTO JOSÉ GOMES à(s)
unidade(s) prisional(ais) onde deverá(ão) ficar preso(s):
V- Comunicar a prisão do(s) autuado(s) GUTO JOSÉ GOMES à(s) pessoa(s) por
ele(s) indicada(s):
VI- Proceder à apreensão dos objetos arrecadados;
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VII - Juntar boletim de ocorrência;


VIII - Expedir guia(s) de Auto de Corpo de Delito para GUTO JOSÉ GOMES;
IX - Oficiar ao Instituto de Criminalística para que encaminhe respectivos laudos
periciais;
X - Juntar Folha de Antecedentes;
XI - Comunicar, via Ofício, ao MP da Comarca de PARÁ DE MINAS a prisão
do(s) autuado(s) GUTO JOSÉ GOMES e o local onde se encontra(m) recolhi-
do(s):

Isso feito, volte-me os autos conclusos

CUMPRA-SE.

Pará de Minas, 16 de julho de 2020.

Marcos Antônio de Amorim Brandão


Delegado de Polícia –Autoridade Policial
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NOTA DE CULPA E DE CIÊNCIA DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS

O(A)Dr.(a).MARCO ANTONIO DE AMORIM BRANDAO, Delegado(a) do(a)


DELEGACIADE POLÍCIA CIVIL DE PLANTÃO/PARÁ DE MINAS, comuni-
ca a GUTO JOSÉ GOMES, brasileiro, solteiro, caminhoneiro inscrito no CPF sob
o nº 001.002.006-00, RG nº MG-01.243.645 filho de João Camilo Gomes e Mile-
na Gomes, residente e domiciliado à Rua Paraná, nº21, bairro São José, Igara-
tinga/MG, que se acha preso (a) em flagrante delito pelo crime previsto no artigo
121, § 2, incisos II e IV do Decreto Lei 2848/40, praticado na cidade de PARÁ
DE MINAS/MG, em face de RICARDO PEREIRA DOS SANTOS, tendo de-
posto no respectivo auto como condutor MATHEUS PEREIRA E ISADORA
OLIVEIRA, e testemunhas ALEX GABRIEL DE OLIVERA, HUGO GARIEL
DE OLIVEIRA, pelo que vai ser processado(a) na forma da lei.
Que o artigo 5º da Constituição Federal lhe assegura os seguintes direitos:

 Respeito à sua integridade física e moral;


 O direito de permanecer calado, sendo-lhe assegurada assistência da famí-
lia e de advogado;

 A comunicação imediata desta prisão ao Juiz competente, à Defensoria


Pública, caso não possa prover as despesas com advogado e à sua família
ou a uma pessoa por ele indicada;

 A identificação dos responsáveis por sua prisão e interrogatório policial.


CAIO GOMES CABRAL ESCRIVÃO DE POLÍCIA II
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Masp m654321
MARCO ANTONIO DE AMORIM BRANDAO
Delegado de Polícia – Masp m1223445 Autoridade Policial
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APFD
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Às 22 horas do dia 16 de junho 2020 na cidade de Para de Minas na sede do
1º DP – Bairro centro, onde presente estava o Exmo. Marcos Antônio de Amorim
Brandão, Delegado de Polícia, comigo, Escrivão de Polícia ao final nomeado e assi-
nado, aí compareceu o Senhor, adiante qualificado, conduzindo preso Guto José
Gomes, a quem dera voz de prisão em Flagrante pela prática do crime de homicídio
(Art.121 CP), nesta data, às 22:00 horas, na rua Paraná, n.º522, Bairro São Jose, na
cidade de Igaratinga-MG. Convicta do estado de flagrância e, após informar aos pre-
sos sobre seus direitos constitucionais, dentre os quais o de permanecer calado, ter
assistência de familiar e de advogado da sua confiança, bem como conhecer o res-
ponsável pela sua prisão, a autoridade policial, identificando-se como responsável
pelos seus interrogatórios, determinou a lavratura do presente auto de prisão em fla-
grante.
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Providenciada a incomunicabilidade das testemunhas, a autoridade convocou
o CONDUTOR e PRIMEIRA TESTEMUNHA, Senhor Matheus Pereira, titular do
documento MG-67.876.098, filho de Maria do Carmo e Bruno José, natural de Pará
de Minas, brasileiro, masculino, nascido em 21/081987, solteiro, policial militar, lo-
cal de trabalho 19° companhia independente de Pará De Minas, com endereço à Rua
jasmim, na cidade de Pará De Minas, telefone (37) 3343-8789, sabendo ler e escre-
ver. Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que
soubesse e lhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, respondeu que “encon-
trava-se em patrulhamento, no dia em questão, quando foi chamado via 190, o qual
segundo populares narravam o fato de um homem, que se encontrava em um bar fa-
zendo o uso de bebidas alcoólicas, e que teria esfaqueado seu desafeto durante uma
discussão, ocasionada primeiramente pelo seu desafeto que seria o atual companhei-
ro de sua ex namorada, conhecido na região pelo apelido de ’Ricardão’, que posteri-
ormente veio a óbito no local, constatado pela equipe do SAMU (serviço de urgência
móvel). Rapidamente empenhamos em rastreio do suspeito pelo bairro, quando re-
cebemos um chamado do telefone 181(disque denúncia), trazendo a seguinte infor-
mação que o suspeito queria se entregar e que estaria próximo da Escola Baixinhos
do Futuro, chegamos ao local com uma guarnição de policiais, não houve êxito em
sua prisão o qual me levou a dar voz de prisão em flagrante de delito, em seguida
conduzindo-o a este distrito policial, para as medidas de praxe. Nada mais disse, nem
lhe foi perguntado. Assinado o termo, foi dispensado.
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Matheus Pereira
Policial Militar CONDUTOR
Marcos Silva Gomes
Escrivão de Polícia II
Autoridade Policial: Marcos Antônio de Amorim Brandão
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Providenciada a incomunicabilidade das testemunhas, a autoridade convocou
a SEGUNDA TESTEMUNHA POLICIAL, Senhora Isadora Oliveira, titular do do-
cumento MG-21.048.747, filha de Cristiane Oliveira e Eduardo Almeida, natural de
Pará de Minas, brasileira, solteira, nascida em 02/05/1992, residente e domiciliada na
Rua Cardosos, nº 520, bairro São Cristóvão, Pará de Minas, policial militar , com
local de trabalho 19° Companhia Independente de Pará De Minas, com endereço à
Rua Jasmim, na cidade de Pará De Minas, telefone (37) 3343-8789, sabendo ler e
escrever. Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do
que soubesse e lhe fosse perguntado.
Inquirida pela autoridade, respondeu que “no dia da ocorrência do fato en-
contrava-se em patrulhamento, juntamente com o Policial Militar Matheus Pereira,
quando foram acionados pelo número 190, o qual segundo populares narravam o fato
de que um homem, que se encontrava em um bar fazendo o uso de bebidas alcoóli-
cas, durante uma discussão teria esfaqueado um rapaz conhecido na região como
“Ricardão”, que posteriormente veio a óbito no local, constatado pela equipe do
SAMU (Serviço de Urgência Móvel). De prontidão empenhamos em rastreio do
suspeito pelo bairro, quando recebemos a informação de uma denúncia feita de que o
suspeito queria se entregar e que estaria próximo da Escola Baixinhos do Futuro,
após chegarmos ao local com uma guarnição de policiais, não logramos êxito em sua
prisão, desse modo o Policial Militar Matheus deu voz de prisão em flagrante de de-
lito, em seguida conduzindo-o a este ao distrito policial, para as medidas de praxe.
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Nada mais disse, nem lhe foi perguntado. Assinado o termo, foi dispensado.

Isadora Oliveira
Policial Militar TESTEMUNHA
Marcos Silva Gomes
Escrivão de Polícia II
Autoridade Policial: Marcos Antônio de Amorim Brandão
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Assinado o termo e dispensado, convocou a autoridade policial a TERCEIRA
TESTEMUNHA, Sr. Caio Silva, titular do documento MG-20.351.761, filho de Ga-
briela Silva e Gustavo Silva, natural de Pará de Minas-MG, brasileiro, masculino,
nascido em 25/05/1994, solteiro, garçom, local de trabalho Rua Paraná, nº789, na
cidade de Igaratinga-MG, com endereço à Rua Juiz de Fora, na cidade de Igaratin-
ga-MG, telefone (37) 99962-3334, sabendo ler e escrever. Compromissado na forma
da lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que soubesse e lhe fosse perguntado.
Inquirido pela autoridade, respondeu que: “que na data do fato, Guto que é um clien-
te frequente do estabelecimento onde trabalha, chegou alterado durante a tarde e
consumiu bastante bebida como era de seu costume; que passadas algumas horas
‘Ricardão’ chegou e o chamou de corno manso, neste momento, Guto pegou uma
faca que estava no prato em sua mesa e desferiu um golpe contra Ricardão que caiu
no chão; que logo em seguida Guto teria saído do estabelecimento correndo deses-
perado, sendo que não viu para onde ele foi, pois estava tentando ajudar a vítima;
Perguntado sobre o comportamento habitual de Guto respondeu que: Guto sempre
foi uma pessoa agressiva e que sempre estava bêbado”. Nada mais disse, nem lhe foi
perguntado. Assinado o termo, foi dispensado.
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Caio Silva
Testemunha
Marcos Silva Gomes
Escrivão de Polícia II
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
A autoridade policial convocou a QUARTA TESTEMUNHA, Sr. Alex Geraldo
Costa Martins, titular do documento MG-20.567.980, filho de Erilma Braga da
Costa Martins, natural de Belo Horizonte- MG, brasileiro, sexo Masculino, nasci-
do em 09/09/1990, estado civil solteiro, profissão empresário, local de trabalho e
de sua residência no endereço Rua Paraná, nº789, na cidade de Igaratinga-MG,
telefone (34) 9.9098-7899, sabendo ler e escrever. Compromissada na forma da
lei, prometeu dizer a verdade a respeito do que soubesse e lhe fosse perguntado.
Inquirida pela autoridade, respondeu que: no dia em questão da ocorrência do fato,
Sr. Guto José Gomes, chegou em seu estabelecimento por volta das 17 horas, com
um comportamento bastante alterado, pediu uma cerveja Brahma Chopp, como
era de costume de pedir para degustação , em seguida sentou em uma da mesas do
meu bar , aguardando a cerveja, quando seu desafeto ‘Ricardão’ passou na frente
de sua mesa e o chamou de “ corno manso”, assim os dois se iniciaram a discus-
são o qual Guto não teria gostado das ofensas e desferindo uma facada contra seu
oponente que veio ao solo, logo em seguida, Guto saiu do local imediatamente
correndo em direção a escola Baixinhos Do Futuro. Em seu depoimento o dono do
estabelecimento narrou para as autoridades policiais que Guto é uma pessoa bas-
tante agressivo, não sendo a primeira vez que presencia uma discussão dele em
seu estabelecimento, pelo simples motivo de não gostar de brincadeiras, mais
zombar de outras pessoas sim, principalmente quando bebia além da conta”. Nada
mais disse, nem lhe foi perguntado. Assinado o termo, foi dispensado.
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Alex Geraldo Costa Martins


Testemunha
Marcos Silva Gomes
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A autoridade policial convocou a QUINTA TESTEMUNHA, Sra. Hipotenusa
Souza de Oliveira, titular do documento MG-30.566.080, filho de Maria das Gra-
ças Souza, natural de Pará de Minas- MG, brasileira, sexo Feminino, nascida em
15/08/1982, estado civil solteira, profissão auxiliar de escritório, local de trabalho
rua Argentina, nº 1001, Igaratinga- MG e de sua residência no endereço Rua Per-
nambuco, nº789, na cidade de Igaratinga-MG, telefone (37) 9.9198-6085, sabendo
ler e escrever. Compromissada na forma da lei, prometeu dizer a verdade a res-
peito do que soubesse e lhe fosse perguntado. Inquirida pela autoridade, respon-
deu que: no dia em questão da ocorrência do fato, o Sr. Guto à procurou por volta
de 14:00, com intuito de confrontá-la acerca do término do casal, que o relacio-
namento dos dois havia chegado ao fim alguns dias antes da ocorrência dos fatos.
A mesma ainda relatou que, Guto era possessivo, ciumento, bipolar e extrema-
mente agressivo e não possuía vontade de ter filhos e formar família, e por isso o
relacionamento chegará ao fim. Que Guto não teria aceitado o fim do relaciona-
mento e á confrontou no dia 16/07/2020, relatando que ela havia terminado o re-
lacionamento porque estava tendo um caso amoroso com seu colega de trabalho e
que ele havia descoberto a tração. Que a testemunha afirmou-lhe por diversas ve-
zes que ele estava buscando motivos para a culpar e com isso ciava ilusões sem
fundamentos. Hipotenusa ainda relata que ao final da discussão Guto fora embora
do local, ficando Hipotenusa sem mais notícias dele.”. Nada mais disse, nem lhe
foi perguntado. Assinado o termo, foi dispensado.
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Hipotenusa Souza de Oliveira


Testemunha
Marcos Silva Gomes
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO
Em seguida, passou a autoridade policial a qualificar o PRIMEIRO INDI-
CIADO, “R”, Guto José Gomes, brasileiro, solteiro, caminhoneiro inscrito no CPF
sob o nº 001.002.006-00, RG nº MG-01.243.645 filho de João Camilo Gomes e
Milena Gomes, residente e domiciliado à Rua Paraná, nº 21, bairro São José, Iga-
ratinga/MG, sabendo ler e escrever. Na sequência, a autoridade policial pergun-
tou-lhe acerca da existência de filhos menores de 18 anos; pelo indiciado foi decla-
rado não ter filhos. Ciente da imputação que lhe é feita e do direito constitucional
de permanecer calado, acompanhado do seu advogado, Dr.____, manifestou o desejo
de falar somente em juízo. Nada mais disse, nem lhe foi perguntado.8 Em seguida,
determinou a autoridade policial o encerramento do presente auto que, lido e achado
conforme, segue devidamente assinado pela autoridade, pelo condutor, pelas teste-
munhas, pelos indiciados e seu advogado e por mim, ____, Escrivão de Polícia, que
o digitei.

_______________
Autoridade Policial

_______________
Condutor e Primeira Testemunha

_______________
Segunda Testemunha

_______________
Terceira Testemunha
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_______________
“R”

_______________
“W”

_______________
Advogado

_______________
Escrivão

1 Consultar o art. 5.º, LXI, LXII, LXIII, LXIV, da CF.


2 Admite-se que o condutor seja ouvido, igualmente, como primeira testemu-
nha, afinal, embora tenha sido a pessoa que deu a voz de prisão, também pode
ter conhecimento dos fatos.
3 Vale ressaltar que o crime de extorsão mediante sequestro é permanente, ra-
zão pela qual a consumação se arrasta no tempo, propiciando à polícia, se pre-
ciso for, invadir domicílio a qualquer hora do dia ou da noite, mesmo sem man-
dado judicial (art. 5.º, XI, CF).
4 A atual redação do art. 304 do CPP (Lei 11.113/2005) permite que cada pessoa
ouvida assine o termo e retire-se da delegacia.
5 Segundo o art. 304 do CPP, caput, é preciso ouvir, além do condutor, pelo
menos duas testemunhas. Eventualmente, pode-se ouvir, além do condutor,
considerado a primeira testemunha, mais uma pessoa apenas. A defesa, nesta
hipótese, pode argumentar ter havido erro formal no auto de prisão em fla-
grante. Quando inexistirem testemunhas do fato, ouvem-se pessoas que viram a
apresentação do preso à autoridade policial (art. 304, § 2.º, CPP).
6 A vítima é ouvida após as testemunhas, quando for possível. Se a ordem pre-
vista no art. 304 do CPP não for respeitada, pode dar motivo ao relaxamento da
prisão em flagrante.
7 Consultar a Lei 12.037/2009 para ciência das hipóteses cabíveis para a formal
identificação criminal do indiciado.
7-A A colheita de informações acerca da existência de filhos, idades, com quem
estão, passa a ser um questionamento obrigatório, imposto pela Lei
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13.257/2016. Busca-se evitar o acolhimento institucional dos menores de 18


anos, se puderem ficar sob tutela e proteção de parentes ou pessoa indicada
pelo preso.
8 O direito ao silêncio é prerrogativa constitucional (art. 5.º, LXIII, CF). Deve-se
ressaltar, ainda, que há indiciados impossibilitados de depor porque foram en-
caminhados ao hospital para cuidados médicos (feridos pela polícia durante a
prisão, por exemplo), o que ficará consignado no auto de prisão.

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