 Impossibilidade
Os recursos pressupõem o inconformismo,
insatisfação com as decisões judiciais, e que
buscam outro pronunciamento do poder judiciário
a respeito das questões a ele submetidas.
- As decisões podem ser reapreciadas, normalmente
por um órgão diferente daquele que proferiu a
decisão (há exceções como os embargos de
declaração ou infringentes da lei de execução
fiscal)
 Conceito
Recursos são os remédios processuais de que se
podem valer as partes, o Ministério Público e
eventuais terceiros prejudicados para submeter uma
decisão judicial a nova apreciação, em regra por
um órgão diferente daquele que a proferiu, e que
têm por finalidade modificar, invalidar. Esclarecer ou
complementar a decisão.
 Interposição na mesma relação
processual
Os recursos não têm natureza jurídica de ação,
nem criam um novo processo. São interpostos na
mesma relação processual e tem o objetivo de
prolonga-la.
 A aptidão para retardar ou impedir a
preclusão ou a coisa julgada
Enquanto há recurso pendente, a decisão
impugnada não terá tornado definitiva. Mas isso
não significa que a decisão impugnada não possa
desde logo produzir efeitos.
 Correção de erros de forma ou conteúdo
Ao fundamentar o recurso o interessado poderá
postular a anulação ou a substituição de uma
decisão por outra
a) Errores in procedendo: vícios
processuais decorrentes do
descompasso entre a decisão judicial e
as regras do processo civil, a respeito
dos processos ou do procedimento.
b) Errores in judicando: são vícios de
conteúdo em que se alega a injustiça
da decisão, o descompasso com as
normas de direito material
Em regra, não se pode invocar, em recurso, matérias
que não tenha sido arguida e discutida
anteriormente.
 Sistema de interposição
Os recursos são interpostos perante o órgão a quo,
e não perante o órgão ad quem, com exceção do
agravo de instrumento.
 O não conhecimento do recurso e o
trânsito em julgado
Conforme o entendimento do STJ, o recurso, ainda
que não venha ser conhecido, impede o transito em
julgado, salvo em caso de má-fé.
 Atos processuais sujeitos a recurso
Só cabe recurso contra o pronunciamento do juiz e
é preciso que tenha algum conteúdo decisório. São
cabíveis contra:
1. Sentenças – põe fim à fase cognitiva do
procedimento comum, como extingue a
execução, cabe apelação e eventualmente,
embargos de declaração.
2. Decisões interlocutórias – atos judiciais de
conteúdo decisório, que se prestam a
resolver questões incidentes, sem pôr fim ao
processo ou à fase condenatória, podem ser
recorríveis em separados ou não.
3. Decisões monocráticas – o relator dos
recursos pode, em determinados casos,
julgar monocraticamente o recurso, dando-
lhe ou negando-lhe provimento. Cabe
agravo interno.
4. Acórdãos – são as decisões colegiadas dos
tribunais, cabe contra elas, além dos
embargos de declaração, poderão caber
recurso extraordinário e especial.
 Juízo de admissibilidade e juízo de mérito
dos recursos
É feito pelo órgão ad quem. Constituem os
pressupostos indispensáveis para que o recurso
possa ser conhecido, o não preenchimento leva
a que a pretensão recursal nem sequer seja
examinada.
 Requisitos de admissibilidade intrínsecos
 O recurso não tem natureza de ação, mas os
requisitos intrínsecos são as condições para que
ele possa ser examinado pelo mérito. Os
requisitos são:
a) Cabimento
Recurso cabível é aquele previsto no ordenamento
jurídico e, nos termos da lei, adequado contra a
decisão. Esse requisito aproxima-se da
possibilidade jurídica do pedido, que integra o
interesse de agir.
b) Legitimidade recursal
- As partes (autor e réu)
- Ministério publico
- O recurso de terceiro prejudicado
c) Interesse recursal
Para que haja interesse, é preciso que, por meio do
recurso, se possa conseguir uma situação mais
favorável do que obtida com a decisão ou a
sentença
 Requisitos extrínsecos
São aqueles que não dizem respeito a decisão
recorrida, e a relação de pertinência entre ela e o
recurso interposto, mas são exteriores. São eles:
a) Tempestividade
Todo recurso deve ser interposto dentro prazo
estabelecido em lei. Será intempestivo aquele que
for apresentado fora do prazo, ou seja,
inadmissível.
b) Preparo
Aquele que ocorre deve pagar as despesas com o
processamento do recurso, que constituem o
preparo. Serão isentos o MP, fazenda pública e os
beneficiários da justiça gratuita.
c) Regularidade formal
Os recursos são, em regra, apresentados por
escrito, apenas em casos expcionais podem ser
orais.
- Não será admitido recurso que venha
desacompanhado de razões, que devem ser
apresentadas, em sua totalidade, no ato de
interposição.
d) Inexistência de foto extintivo ou
impeditivo do direito de recorrer
São os pressupostos negativos de admissibilidade,
isto é, circunstâncias que não podem estar
presentes para que o recurso seja admitido. Os
fatos extintivos são a renúncia e a aquiescência; o
fato impeditivo é a desistência do recurso.
 Modo de interposição dos recursos - O
recurso principal e o adesivo
O recurso adesivo não é uma espécie, mas uma
forma de interposição de alguns recursos.
Podem ser opostos sob a forma adesiva a
apelação, o recurso especial e o extraordinário.
Cabe ao recorrente, quando possível, optar se
será de forma principal ou adesivo
 Recurso adesivo
a) Sucumbência reciproca
Isto é, que nenhum dos litigantes tenha
obtido no processo o melhor resultado
possível
b) Recurso do adversário
O adversário tem que interpor o recurso
 Quando o recurso deve ser
interposto como principal ou
adesivo?
R: Por exemplo, “A” ajuíza em face de “B” uma
ação de cobrança de 100 e que o juiz
julga parcialmente procedente o pedido,
condenando o réu a pagar ao autor 80.
Houve sucumbência recíproca. Pode ser que
a sentença não satisfaça nenhum dos
litigantes. Mas mesmo que que “A” não tenha
o resultado mais favoráveis, está disposto a
não recorrer para que ocorra o trânsito em
julgado, mas o adversário decide recorrer e
assim decide “pegar uma carona”
apresentando também o seu.
- Aquele que recorreu adesivamente
preferiria que a sentença transitasse logo em
julgado; mas, como houve recurso do
adversário, ele aproveita para também
recorrer. Isso explica o caráter acessório do
recurso adesivo. Se o principal não for
admitido, ou se houver desistência, ele ficará
prejudicado, pois só sobe e é examinado
com o principal.
 Taxatividade
O rol legal de recursos é taxativo. Só existem os
previstos em lei, não sendo dada ás partes formular
por meios de impugnação das decisões judiciais
além daqueles indicados pelo legislador.
 Adequação x fungibilidade
Pressupõe que, por erro justificado, a parte tenha
se utilizado de recurso inadequado para impugnar
a decisão recorrida e que, apesar disso, seja
possível extrair de seu recurso a satisfação dos
pressupostos recursais do recurso apropriado.
 Unirrecabilidade
É o que estabelece que, para cada ato judicial,
cabe um único tipo de recurso adequado
 Decisões interlocutórias: agravo de
instrumento
 Sentenças: apelação
 Decisões monocráticas: agravo interno
 Acordão: recurso especial, extraordinário e
ordinário. Tem que ser analisado qual se
adequa
- Não é absoluto, há situações que em que será
possível interpor recursos indistintos
 Dialeticidade
Cabe ao recorrente impugnar as razões lançadas
na decisão atacada, buscando demonstrar a
existência de erro in procedendo ou in judicando,
a merecer a declaração de nulidade da decisão
ou novo julgamento da causa.
 Duplo grau
Implica a possibilidade ou o direito ao reexame de
uma decisão judicial, da forma mais plena e ampla
possível, presumindo-se que a partir da sua revisão
reduz-se a probabilidade de erro judiciário.
São as consequências que o processo sofre com
sua interposição. Não decorrem da vontade das
partes ou do juiz, mas de determinação legal. É a
lei que estabelece quais os efeitos de que um
recurso é dotado.
a) Suspensivo
É a qualidade de impedir que a sentença proferida
se torne eficaz até que ele seja examinado. A
suspenção ocorre desde que haja a possibilidade
de apelação dotada de efeito suspensivo, ou seja,
significa que foi recebido um recurso e a decisão
dada anteriormente não terá efeito até que ocorra
o novo julgamento
b) Devolutivo
Consiste na aptidão que todo recurso tem de
devolver ao conhecimento do órgão ad quem o
conhecimento da matéria impugnada.
- Todos recursos são dotados de efeito devolutivo
Objetivo: modificar ou desconstituir a decisão, seja
para complementá-la ou torna-la mais clara.
- O órgão ad quem deverá observar os limites do
recurso, conhecendo apenas aquilo que foi
contestado.
- Deverá ser analisado os dois aspectos
fundamentais, sendo eles:
- Extensão: formula pretensões e expõe os
fundamentos pelos quais pretende que elas sejam
acolhidas.
- Profundidade: juiz precisa apreciar todas as
pretensões formuladas, mas não necessariamente
todos os fundamentos trazidos pelas partes, mas
apenas os suficientes para o acolhimento ou
rejeição da pretensão.
c) Obstativo
A interposição do recurso impede o trânsito em
julgado da decisão e prorroga o estado de
litispendência. Isso ocorre independentemente de o
recurso ser admitido ou provido.
d) Translativo
É a aptidão que os recursos em geral têm de
permitir ao órgão ad quem examinar de ofício
matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda
que não integrem o objeto do recurso.
Autoriza a examinar o que não foi, mas é de ordem
publica
- Todos os recursos ordinários são dotados de
efeito translativo
e) Regressivo
É a aptidão de que alguns recursos são dotados
de permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão
proferida
- O recurso de agravo de instrumento e o de
agravo interno são dotados de efeito regressivo,
pois sempre permitem ao prolator da decisão
reconsiderá-la
f) Interruptivo
É o chamado efeito interruptivo dos embargos
declaratórios, ou seja, no momento em que os
embargos de declaração são interpostos, os
prazos recursais que já se iniciaram a partir da
publicação da decisão são interrompidos e voltam
a correr após a publicação da nova decisão que
será prolatada. Interrupção dos prazos recursais.
g) Diferido
Ocorre quando o conhecimento do recurso
depende de recurso a ser interposto contra outra
decisão ou a mesma decisão
- Só vai ser analisado no futuro com a solicitação
 h) Modificativo
Pode decorrer não somente da correção da
contradição ou da omissão, mas também pela
verificação de questão de ordem pública de ofício
pelo órgão julgador, como a incompetência
absoluta
i) Substutivo
Significa que, toda vez que um recurso é admitido
para ser julgado, a decisão que examina o mérito
recursal substitui a decisão anterior
 Conheço
 Deu provimento
 Dou parcial provimento
 Nega provimento
 Não conheço
- Não ultrapassei os pressupostos de
admissibilidade.
- Os efeitos não foram validos. Muitas das vezes
por nomenclatura incorretas.
- INADISSIMILADADE. OCORREU ALGUM ERRO.
 Base legal
203§1º, 331, 332, 485, 487, 994, I, 1009
 Conceito
A apelação é o recurso que cabe contra sentença,
definida como o pronunciamento que, proferido
com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase
cognitiva do procedimento comum, bem como
extingue a execução.
 Requisitos de admissibilidade
Prazo de interposição: 15 dias
Preparo: o apelante deve recolher, média de
300,00 reais
Adequação formal: deverá ser direcionada ao juiz
de 1ª instancia e não ao tribunal
- Deverá ainda apresentar a exposição do fato e
do direito e as razões do pedido de reforma ou de
decretação de nulidade, com o pedido de nova
decisão.
 Efeitos
Há duplo efeito automático, ou seja, devolutivo e
suspensivo, mas há exceções no art.1.112, cpc.
 Processamento
a) Intimação do apelado para
contrarrazões ao recurso:
§ 1o O apelado será intimado para
apresentar contrarrazões no prazo de 15
(quinze) dias.
b) Eventual interposição de recurso adesivo
§ 2o Se o apelado interpuser apelação
adesiva, o juiz intimará o apelante para
apresentar contrarrazões.
c) Envio ao Tribunal:
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§
1o e 2o, os autos serão remetidos ao
tribunal pelo juiz, independentemente de
juízo de admissibilidade.
 Preliminares (decisões interlocutórias não
agradáveis)
- Tudo aquilo que leva a cassação da
sentença
 Razões da perda de reforma ou
invalidade
Dialeticidade: é um dos motivos do
desembargador negar seguimento ou recurso
 Possibilidade de inovar a apelação
Em regra, não é possível pela limitação do art.
1.013, §1º. Mas há duas exceções, são elas:
a) Foto constitutivo, modificativo ou extintivo
do direito de o autor influir no julgamento
do mérito (pode ser aplicado no
momento da sentença quanto no
julgamento do recurso)
b) Quando houver matéria de ordem
pública, embora não discutida
anteriormente, pode ser conhecida de
oficio no exame do recurso.
 Processamento da apelação
Pode ser dívida em duas etapas, perante ao
órgão a quo e nos tribunais
a) Em primeira instancia: será interposta em
15 dias e apenas processada perante
ao juízo a quo que não dará nenhum
juízo de admissibilidade. Não cabe ao
juiz receber, indeferir ou produzir efeitos
- Apresentada a apelação o juiz
determinara a intimação do adversário
para contrarrazões, no prazo de 15
dias.
 Processamento da apelação ao tribunal
 Os autos serão registrados, distribuídos de
acordo com o regimento interno e
encaminhados ao relator em 30 dias,
apontando os principais pontos contravertidos
que são objeto do recurso.
- Será marcado o julgamento, terá a 3 juízes,
podendo qualquer um pedir vista dos autos
- Só será marcado julgamento se o relator não
tomar as providencias do art.932, III, IV e V, do
CPC. Não admitindo o recurso, negando o
provimento o dando-lhe provimento, preenchido
os requisitos indicados na lei, em decisão
monocrática.
 Dos casos especiais
a) Art.331- Indeferimento da petição
inicial
Na apelação, há o juiz de retratação, sendo assim
outro juiz tem 5 dias para analisar a petição.
- Extinção sem resolução de mérito
b) Art.485§7º
Toda vez que o juiz extinguir o processo sem
resolução de mérito e assim realizar a apelação,
ele tem até 5 dias para alterar a decisão.
A possibilidade de retratação existira em todos os
casos de extinção sem resolução do mérito, mas
apenas no caso do indeferimento da inicial o réu
precisara ser citado para contrarrazões, pois nos
demais casos já estará citado.
c) Art.332 – processamento da apelação
em caso de improcedência do plano
Ocorre a extinção com resolução de mérito,
julgado improcedente, é necessário apelar, caso
acredite que foi incorreto.
- Apresentado o recurso o juiz terá o prazo de 5
dias para retratar, se fizer a sentença ficara sem
efeito, o réu será citado para oferecer
contestação. Se não, antes de determinar a subida
do recurso, mandará que o réu seja citado, para
apresentar contrarrazões, depois será determinado
a remessa dos autos ao tribunal.
d) Art.1.1014
É uma exceção à regra geral da proibição de
inovar na apelação, quando fatos que já haviam
acontecido antes da sentença não puderam ser
arguidos pela parte no processo, por motivo de
força maior, poderão ser alegados nas razões
recursais, desde que devidamente comprovado o
motivo do impedimento.
- Fatos novos
- Supervenientes
- Ignorância dos fatos
- Impossibilidade efetiva de comunicação ou
provar
- 3º prejudicado
- Ordem publica
 Base legal
art. 994, II e III, 1015, 1021, 1042, CPC, art.39.
 Conceito
É o recurso contra as decisões, se eu tenho uma
decisão e não recorro ela transita em julgado.
- Quando estiver diante de uma decisão é
necessário verificar se cabe agravo.
- É dado em decisões interlocutórias
 Modalidades
a) Agravo por instrumento
b) Agravo interno
c) Agravo em resp ou rext
d) Do agravo retido (não tem desde 2015)
e) Do agravo por instrumento
É um recurso utilizado para combater decisões
interlocutórios, ou seja, decisões que o magistrado
toma dentro de um processo que não levam à
resolução do mérito da disputa.
 Cabimento
O agravo de instrumento cabe, em primeira
instancia, contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre as matérias enumeradas no art.
1015, I a XIII e parágrafo único, do CPC. São
aqueles pronunciamentos de cunho decisório que
não põe fim ao processo ou à fase cognitiva do
processo de conhecimento.
- Nem toda decisão interlocutória desafiara a
interposição do agravo de instrumento, a maior
parte delas não é recorrível em separado. O
prejudicado poderá impugná-las se e quando
houver recurso de apelação, devendo fazê-lo
como preliminar em apelação ou contrarrazões. Se
não fizer, irá precluir.
- Resp 1.704.520: toda decisão exposta que não
poderá esperar cabe agravo.
- agravo por cautela: mesmo se não tiver certeza,
para que não preclui
 Decisões interlocutórias agraváveis
É regra do CPC é que as decisões interlocutórias
de maneira geral sejam irrecorríveis em separado.
É requisito de admissibilidade do agravo de
instrumento que a decisão interlocutória contra a
qual ele foi interposto verse sobre a meteria do rol
legal. São elas:
I. Tutelas provisórias
II. Mérito do processo
III. Rejeição da alegação de convenção de
arbitragem
IV. Incidente de desconsideração da
personalidade jurídica
V. Rejeição do pedido de gratuidade da
justiça ou acolhimento do pedido de sua
revogação
VI. Execução ou posse de documento ou coisa
VII. Exclusão de litisconsorte
VIII. Rejeição do pedido de litisconsórcio
IX. Admissão ou inadmissão de intervenção de
terceiros
X. Concessão, modificação ou revogação de
efeito suspensivo aos embargos de
execução
XI. Redistribuição do ônus da prova nos termos
do art. 372, §1º
XII. Conversão da ação individual em ação
coletiva
XIII. Outros casos expressamente referidos em lei.
 Juízo de admissibilidade
a) Cabimento: art.1.015.
b) Prazo: 15 dias
c) Preparo: em média 300,00 reais
 Adequação formal (Art.1016 e 1017,
CPC)
É a ideia de montar o instrumento, vem do
português a ideia de “reclamar com o rei sobre o
juiz”
 Processamento
a) Interposição
O agravo de instrumento é o único recurso
interposto perante diretamente ao órgão ad quem,
para apreciação imediata. A petição de
interposição deverá conter: Nome das partes,
Exposição dos fatos de direito, razoes do pedido
de reiterar ou invalidade (tutela) e Documentos
- É preciso que o agravante indique qual a
decisão que pretende ver reformada e as razões.
Como o processo está em curso no órgão a quo,
será preciso que o agravante instrua o recurso com
copias de peças nos autos, para que o tribunal
tenha condições de compreender o que se passa e
analisar a pretensão recursal. Algumas são
obrigatórias, se não juntadas o recurso não será
conhecido. São elas: cópia da petição inicial, da
contestação, da petição que ensejou a decisão
agravada, da própria decisão agravada, da
certidão da respectiva intimação ou outro
documento oficial que comprove a tempestividade
e das procurações dos advogados do agravante
e do agravado.
 Processamento no tribunal
Com a distribuição, será escolhido um relator,
poderá tomar as providencias do art.923, CPC,
podendo ser até decisão monocrática, não
conhecer, dar-lhe ou negar-lhe provimento
 Contra a decisão monocrática cabe
agravo interno
Cabe ainda ao relator decidir se defere ou não
efeito suspensivo ou ativo (o relator deferira esses
efeitos quando for relevante a fundamentação e
houver risco de lesão grave e de difícil reparação)
- Determinara também que o agravado seja
intimado para apresentar contrarrazões no prazo
de 15 dias.
 Agravo contra decisão interlocutória de
mérito e o art. 942
Quando se trata de agravo de instrumento contra
decisão interlocutória de mérito, proferida em
julgamento antecipado parcial de mérito, caso a
decisão dos três julgadores não seja unanime e
reforme a decisão deverá prosseguir o julgamento,
com a convocação de outros julgadores em
número suficientes para aplicação da técnica. Os
requisitos para a aplicação são:
a) Que a decisão interlocutória seja de
mérito, proferida no julgamento
antecipado parcial
b) Que o resultado inicial não seja unânime
c) Que o resultado inicial reforme a decisão
interlocutória, pois se a mantiver ou a
invalidar não haverá necessidade de se
chamar outros julgadores
 O juízo de retratação
Enquanto não julgado o agravo de instrumento, o
juízo a quo poderá retratar-se, comunicando ao
tribunal. Se a retratação for completa, o tribunal
julgará prejudicado o recurso; se for parcial, só
reexaminará aquela parte da decisão que não foi
reformada. Havendo retratação, poderá ser
interposto pela parte contrária um novo agravo de
instrumento, desde que a nova decisão se insira nas
hipóteses do art. 1.015 do CPC.
É aquele que cabe contra as decisões
monocráticas do relator, tanto nas relativas ao
processamento quanto ao julgamento do recurso,
cabe agravo interno para o órgão colegiado.
 Juízo de admissibilidade
a) Cabimento: art.932, cpc
b) Prazo: 15 dias
c) Preparo: não tem
COMPLETARCOMPLETARCOMPLETAR
 Base legal
494, II, 994, 1092Sumúlas: 98, 211, 320 STJ, 356 STF
É o recurso que tem por finalidade aclarar ou
integrar qualquer tipo de decisão judicial que
padeça dos vícios de omissão, obscuridade ou
contradição. Servem ainda para corrigir eventuais
erros materiais.
 Cabimento
Cabe embargos contra TODO tipo de decisão
judicial: interlocutórias, sentenças e acórdãos,
proferidos em qualquer grau de jurisdição. Cabem
ainda em todo tipo de processo, de conhecimento
ou de execução, de jurisdição contenciosa ou
voluntaria.
 Ao apresentar o recurso, o embargante
deverá apontar em que consiste o vício que
ele queira ver corrigido.
O cabimento dos embargos está condicionado
aos vícios do art. 1.022, CPC. São eles:
a) Obscuridade
É a falta de clareza do ato. As decisões judiciais
devem permitir a quem lê compreender o que ficou
decidido, a decisão e seus fundamentos. O juiz
deve promover os esclarecimentos necessários.
b) Contradição
É a falta de coerência na decisão. Em qualquer
parte da decisão
c) Omissão
Haverá omissão se o juiz deixar de se pronunciar
sobre um ponto que EXIGIA a sua manifestação.
Não poderá ser de questão irrelevante ou que não
tenha relação com o processo.
d) Erro material
Equívoco ou inexatidão relacionado a aspectos
objetivos como um cálculo errado, ausência de
palavras, erros de digitação, troca de nome etc
 Juízo de admissibilidade
a) Prazo: 5 dias
b) Preparo: não tem
 A sua apresentação interrompe o
prazo para outros recursos para
todos.
 Se forem interpostos de má-fé, o
embargante ficara sujeito a multa.
 Não será admitido novos embargos
de declaração se os dois anteriores
houverem sido considerados
proletórios.
 Processamento dos embargos
São apresentados por petição, deverá estar
fundamentado indicando qual o vício da decisão.
Ao dar provimento aos embargos de declaração, o
juiz deve afastar os vícios de que a decisão
padece: se há contradição ou obscuridade,
prestará os esclarecimentos necessários; se há
omissão, deve saná-la, examinando o que não fora
apreciado antes; se há erro material, deve corrigi-
lo.
a) Alteração do julgamento
- Efeito infringente
Alteração da decisão, a qual a decisão não pode
ser surpresa, então é necessário abrir vista; é
possível em casos expcionais, em que sanada a
omissão, contradição ou a obscuridade, alteração
da decisão será uma consequência necessária
b) Pré-questionamento – S98, STJ
- Conceito: o tema deve ser trato de forma clara e
explicita. Por exemplo, petição inicial e contestação
 Ou esta pré-questionado ou anula e manda
julgar novamente os embargos de
declaração
- 1.022 X 1.025
Poderão ser opostos para fim de
prequestionamento quando o forem, os elementos
neles suscitados considerar-se-ão incluídos no
acórdão, mesmo que os embargos não sejam
admitidos, desde que o tribunal superior considere
existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade, com o que perde validade a Súmula
211 do Superior Tribunal de Justiça, que será
abordada quando se tratar do prequestionamento,
em recurso especial ou extraordinário. Tem como finalidade impedir que as decisões
judiciais contrariem a CF ou as leis federais,
c) Evitar supressão de instancia mantendo a uniformidade de interpretação, em
todo o pais, de umas e outras. Desde que
O tribunal é um órgão de revisão, então é preciso
preenchidos os requisitos, poderão ser interpostos
fazer embargos de declaração mesmo que o juiz
não só contra acórdãos em recursos contra as
não fale das horas extras, por exemplo.
sentenças, mas também em decisões interlocutórias
 Dos efeitos
Diferenças
Interruptivo, modificativo (se provido, mesmo que REXT RESP
seja para justificar), constativo e devolutivo. Uniformização da Uniformização da
interpretação da interpretação da
 Embargos proletórios constituição federal legislação federal
Os embargos para “ganhar tempo”, pode ser feito Julgado exclusivamente Julgado exclusivamente
apenas DOIS, se não pode ser multado. É como pelo STF pelo STJ
agir de má fé.

O recurso ordinário, servem, em regra, para que o
interessado possa obter o reexame das decisões
que são de competência originaria dos tribunais.
Pois contra os julgamentos de primeira instancia,
cabe apelação, mas se o processo é originaria dos
tribunais a apelação não será cabível, mas a CF
prevê o recurso ordinário, no qual o STF e STJ
poderão reexaminar o que ficou decidido.
Aquele que apresenta um dos recursos está
insatisfeito e quer que a decisão seja revista. Mas
no fundamento que for apresentado não pode
dizer que a sentença foi injusta, por que não é
como se fosse uma espécie de “terceira instancia”
que visa assegurar a justiça das decisões. São
medidas expcionais e só cabem quando
preenchida os requisitos.

 Cabimento  Requisitos comuns aos outros recursos

Pode ser dirigido para o STF ou para o STJ a) Tempestividade: prazo de 15 dias
- STF: habeas corpus, o mandado de segurança, o b) Preparo
habeas data e o mandado de injunção decididos c) Legitimidade
em única instância pelos Tribunais Superiores, se d) Interesse
denegatória a decisão e os crimes políticos. e) Regularidade formal
f) Inexistência de fato impeditivo ou
- STJ: habeas corpus decididos em única ou última extintivo
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e  Requisitos específicos resp e rext
Territórios, quando a decisão for denegatória.

 Juízo de admissibilidade a) Recursos esgotados nas vias ordinárias

Prazo: 15 dias Enquanto houver a possibilidade de interposição

Preparo: sim
Deverão seguir os requisitos de admissibilidade e
ao procedimento, as regras de apelação,
observando o regimento interno do STJ e STF.
- Com a apresentação do recurso, o recorrido
deverá apresentar contrarrazões no prazo de 15
dias, assim o recurso será remetido ao tribunal
superior.
- Não exige prequestionamento.
de algum recurso ordinário, não serão admitidos o
resp ou rext, com base nas sumulas 281, STF e 207,
STJ.
b) Interposto contra decisão de única ou
última instancia
Não é possível saltar instancias ordinárias. Para
REXT, a causa tem que ser decidida em única ou
última instância. Para RESP, que haja causa
decidida em única ou última instancia por tribunal
estadual ou federal.
c) Que não visem rediscutir matéria de
fato
Eles não se prestam a corrigir injustiça da decisão,
decorrente dá má apreciação dos fatos e das
provas. Não apreciam a prova, mas podem dirimir
questões de aplicação, ou interpretação da CF ou
das leis federais, a respeito das provas em geral,
sua admissibilidade, sua disciplina e sua valoração.
d) Causas decididas – o
prequestionamento
Com base nos art. 102, III e o art. 105, III, da CF
registrem o cabimento do REXT e o RESP as causas
decididas
 São cabíveis contra decisões judiciais
(causas), nunca contra as administrativas
 É preciso que a questão a ser discutida ao
recurso tenha sido ventilada nas instancias
ordinárias, isto é, suscitada e decidida
anteriormente. A essa existência, dá-se o
nome de prequestionamento.
A lei brasileira não regula o prequestionamento,
mas sim a jurisprudência do STJ e STF. Se as
instâncias inferiores não examinarem a questão,
apesar de ela ter sido suscitada pelo interessado,
caber-lhe-á opor embargos de declaração,
postulando que a omissão seja suprida. Por meio
dos embargos, o interessado tentará fazer com que
as instâncias inferiores examinem a questão
suscitada.
É a Súmula 98 do STJ que enuncia a possibilidade
de utilização dos embargos de declaração para
prequestionar a questão legal, permitindo o
oportuno ajuizamento do recurso especial:
"Embargos de declaração manifestados com
notório propósito de prequestionamento não têm
caráter proletório”
 Sem a oposição de embargos de
declaração a respeito da questão omissa,
não terá havido o prequestionamento, e o
REXT ou RESP não será admitido
DIFERENÇA ENTRE OS PREQUESTIONAMENTOS
STF STJ
Basta a oposição dos Não basta a oposição
embargos, para que a dos embargos de
questão constitucional declaração. Seria
se considere preciso, que, ao aprecia-
prequestionada, ainda los as instancias
que ela não seja ordinárias efetivamente
efetivamente apreciada examinassem a questão
nos embargos. federal, que seria objeto
do recurso especial
Sumula 356 Sumula 211
Contenta-se com o Exige o
prequestionamento ficto. prequestionamento
efetivo
O art. 1.025 dispõe que “Consideram-se incluídos
no acórdão os elementos que o embargante
pleiteou, para fins de prequestionamento, ainda
que os embargos de declaração sejam inadmitidos
ou rejeitados, caso o tribunal superior considere
existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade” eliminando as exigências da sumula
211
 Prequestionamento implícito ou explicito?
O STJ decidiu pela suficiência do
prequestionamento implícito, não sendo necessária
a indicação do dispositivo legal violado.
 "O prequestionamento consiste na
apreciação e na solução, pelo tribunal de
origem, das questões jurídicas que envolvam
a norma positiva tida por violada,
inexistindo a exigência de sua expressa
referência no acórdão impugnado"
O STF, em princípio, exigia o prequestionamento
explicito da matéria constitucional.
 Procedimento de interposição e admissão
do REXT e RESP
Eles serão interpostos no prazo de 15 dias,
perante o presidente ou o vice-presidente do
tribunal a quo. A interposição pelo mesmo
litigante, de ambos, quando pretender a discutir
a questão constitucional e federal deve ser
simultânea. Sob pena de haver preclusão
consumativa, mas em petições diferentes.
A petição deve conter:
1. A exposição do fato e do direito
2. A demonstração do cabimento do recurso
interposto
3. As razões do pedido de reforma ou de
invalidação da decisão recorrida
 Não cabe ao órgão “ a quo” realizar prévio
juízo de admissibilidade
 Efeitos dos RESP e REXT
É dotado de efeito devolutivo, nos limites que o
recurso for admitido
 Não são dotados de efeito suspensivo, mas
o interessado pode requere-lo
 Não tem efeito translativo, diante da
exigência de prequestionamento
 Cabimento
Estão previstas nas alíneas a, b e c do art. 105,
III, da CF. De acordo com esse dispositivo,
 caberá ao Superior Tribunal de Justiça "julgar,
em recurso especial. As causas decididas, em
única ou última instância, pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos
Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando
a decisão recorrida".
a) Contrariar tratado ou lei federal
É não dar a lei a interpretação mais adequada.
Com a edição da sumula passaram a atender
também aquelas decisões que dava a
interpretação razoável, ainda que não a melhor.
b) Julgar válido ato de governo local
contestado em face de lei federal
O recurso especial só é cabível em caso de ato de
governo local. Se a decisão der pela validade de
lei local contestada em face de lei federal, o
recurso cabível não será o especial, mas o
extraordinário
c) Uniformizar a interpretação da lei
federal no país
Se um mesmo dispositivo de lei federal for
interpretado diversamente por outro tribunal cabe
recurso especial.
 Não basta indicar a interpretação dada
por outro tribunal. É preciso demonstrar que
é melhor que a dada no processo em que o
recurso especial foi interposto, uma vez que
se pretende a reforma do acórdão
 Cabimento
Estão previstas na Constituição Federal, art. 102, m,
alíneas a, b, c e d. De acordo com o dispositivo
constitucional, compete ao Supremo Tribunal
Federal "julgar, mediante recurso extraordinário, as
causas decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida".
a) Contrariar dispositivo desta
constituição
Ao contrariar, ou seja, afronta-lo deixar de aplica-
lo, mas também não lhe dar a melhor interpretação,
ainda que a dada seja razoável.
b) Declarar a inconstitucionalidade de
tratado ou lei federal
É por meio do recurso extraordinário, nesta
hipótese, que o STF exerce o controle de
constitucionalidade difuso. Em qualquer processo, é
possível aos litigantes postular a não aplicação de
lei federal ou de tratado, por inconstitucionalidade.
c) Julgar válido ato de governo local
contestado em face de lei federal
Se o acórdão declara a inconstitucionalidade de
lei local, não cabe recurso extraordinário. Mas, se
ele dá pela validade de lei ou ato de governo
local contestado em face da Constituição Federal,
o recurso será admitido, porque estará havendo
contrariedade à CF.
d) Julgar valida lei local contestada em
face de lei federal
A CF quando não afrontada diretamente, é
atingida por via indireta, pois é ela que define qual
o âmbito das leis locais e federais.
e) A repercussão feral como requisito
especifico de admissibilidade dos
recursos extraordinários
No recurso extraordinário o recorrente deverá
demonstrar a repercussão geral das questões
constitucionais discutidas no caso, nos termos da
lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do
recurso, somente podendo recusá-lo pela
manifestação de dois terços de seus membros. A
finalidade é reduzir os números de REXT, limitando a
questões econômicas, político, social ou jurídico.
 Recursos extraordinário e especial
repetitivos
Com a ameaça o bom funcionamento do STF e STJ,
foi permitido que a questão jurídica que teria de
ser analisada inúmeras vezes, possa ser analisada
uma única vez com repercussão sobre os demais
recursos especiais interpostos com o mesmo
fundamento e com eficácia vinculante sobre
julgamentos posteriores.
 Do julgamento
Como a decisão dos recursos paradigmas poderá
ter grande impacto, já que resolverá a questão
jurídica, com possível repercussão sobre os demais,
o relator poderá admitir a manifestação de
pessoas, órgãos ou entidades com interesse na
controvérsia, na condição de amicus curiae.
Poderá, ainda, fixar data para, em audiência
pública e ouvir depoimentos de pessoas com
experiência e conhecimento na matéria, com a
finalidade de instruir o procedimento.
 Base legal
Art. 976 a 987, CPC
 Motivo
Grande número de ações repetitivas. Processos
entre sujeitos total ou parcialmente diversos, mas
que discutem uma mesma questão de direito.
 Cabimento
Tribunais de segundo grau (TJ e TRF) (superiores
recursos repetitivos)
 Objetivo
Julgar por amostragem demandas repetitivas, que
tenham por objeto controvertido uma mesma e
única questão de direito
 Atenção!! É o equivalente, no segundo grau
de jurisdição, ao procedimento de recursos
repetitivos dos tribunais superiores.
 Princípios
a) Economia processual
b) Previsibilidade
c) Segurança jurídica
d) Isonomia
 Pressupostos objetivos
A instauração do IRDR pressupõe a “efetiva
repetição de processos” em que se controverta “
sobre a mesma questão unicamente de direito
 Não precisa referir ao mérito da causa.
 Pode ser uma questão de direito processual
 Risco de violação da isonomia ou da
segurança jurídica, ou seja, divergência
atual.
 Legitimados
Relator, colegiado, o juiz 977, I, 7.1Concorrem: as
partes do processo, o Ministério Público, Defensoria
Pública.
 Participação do MP
Quando o Ministério Público não for o próprio
requerente do IRDR, deverá depois dele participar,
como fiscal da lei. Para tanto, caberá ao relator
intimá-lo para, querendo, manifestar-se em quinze
dias (art. 982, III)
 Processamento
Instaura o incidente -> avisa a Deus e oo mundo!!
Inclusive ao CNJ
Relator: Determina a suspensão dos processos
(regra) que tratem o mesmo tema, pelo prazo de um
ano, que é o prazo legal para julgamento.
 Requisita informações
 Intima o ministério publico
 O relator ouvirá as partes e os demais
interessados, inclusive pessoas, órgãos e
entidades com interesse na controvérsia, que
no prazo de 15 dias, poderão requerer a
juntada de documentos, bem como
diligenciais necessárias para elucidação da
questão de direito controvertida, e, em
seguida, manifestar-se-á o MP, no mesmo
prazo.
 Pode contar com a participação de amicus
curie
 Pode realizar audiências publicas
 Pede dia para julgamento
 Sustentação oral por 30 minutos
 Acordão deve abordar a tese vencedora e
as teses vencidas
 Aplicação imediata a todos os casos
suspensos e casos futuros
Tem como finalidade evitar divergências, tanto
de natureza material quanto processual, no
âmbito do STF e do STJ, uniformizando a
jurisprudência.
 É preciso que seja atual, não cabendo
embargos se a jurisprudência do tribunal
já se uniformizou em determinado sentido.
 Cabimento
Só é possível contra acordão proferido, em
tribunais superiores, mas apenas no julgamento
de REXT e RESP, quando se tem soluções
jurídicas distintas dentro do mesmo tribunal.
 Processamento
A petição de interposição deve vir
acompanhada com a prova de divergência,
sendo necessário que indique, de forma
analítica, em que a divergência consiste.
 Sumula 315: não cabem embargos
de divergência no âmbito do agravo
de instrumento que não admite
recurso especial.
 Sumula 316: cabem embargos de
divergência contra acordão que, em
agravo regimental, decide recurso
especial do STJ.
Existem duas formas de clássica de impugnação
das decisões judiciais:
a) Os recursos, que são exercíveis dentro do
processo que originou a decisão
impugnada
b) As ações impugnativas autônomas, que, em
regra pressupõe a irrecorribilidade da
decisão e por sua vez, instaura um processo
distinto
As espécies são:
  Efeitos

 Base legal Suspensivo -> tutela cautelar ou antecipada

art.966 e seguintes do cpc  Julgamento colegiado

 Origem Julgou procedente procedente -> novo julgamento

Direito romano e canônico Julgou improcedente -> deposito para o réu

 Objetivo  Recursos
a) Agravo interno
Desconstituir a coisa julgada material. Decisões b) Resp
definitivas de mérito são rescindíveis, assim promove c) Rext
outro julgamento. d) Embargos de declaração
 Juízo de admissilidade
a) Tribunal
b) Termo a quo: transito em julgado da última  Base legal
decisão proferida no processo, salvo,
Art. 966§4º
recurso inadmitido por intempestividade ou
deserção  Fundamentos
c) Prazo: decadencial de 2 anos
d) Casos de recurso de admissibilidade: Defeito dos negócios jurídicos
sentença é uma e indivisível 401, STJ
Prazo: 4 anos
e) Prova nova: prazo começa no início da
descoberta, limite de 5 anos. Competência: 1ª instancia

 Ação declaratória de inexistência

 Requisitos
É cabível contra sentença juridicamente inexistente,
Vícios do art. 966, I a VIII, CPC
por exemplo sem citação do réu
I. Prevaricação, concussão ou corrupção do
 No caso é competência é do juiz que
juiz: artigos 319, 316 317
proferiu a decisão nula
CP
II. Impedimento e incompetência absoluta Prazo: imprescritível
III. Dolo ou coação do vencedor ou simulação
ou colusão entre as partes Forma: petição inicial
para fraudar a lei
IV. Ofensa a coisa julgada
V. Violar norma jurídica (princípios jurídicos),  Base legal
Sentido aberrante, inadmite por divergência
ou contravertida Art. 947 do CPC
§5º em caso de recurso repetitivo
 Cabimento
VI. Falsidade de prova ou laudo pericial
errôneo obtida em processo Julgamento de recurso, de remessa necessária ou
criminal ou na rescisória com contraditório. de processo de competência originaria
VII. Prova nova, Documento novo meio de
prova  Requisitos
VIII. Erro de fato ou (má valoração de prova) Envolver relevante questão de direito, com grande
súmula 7 repercussão social, sem repetição em múltiplos
 Competência processos
Tribunal que analisou o mérito  Objetivo
 Legitimidade Prevenção ou a composição de divergência entre
Parte, sucessores, terceiros e MP câmaras ou turmas do tribunal

 Requisitos formais  Legitimidade

Petição e pedido de novo julgamento, e deposito O relator proporá, de oficio ou a requerimento da

de multa de 5% limitado a mil salários mínimos parte, do ministério público ou da defensoria
publica
  Decisão irrecorrível

 Processamento

Remessa para que seja julgado pelo órgão

colegiado que regimento indiciar
 Desistência do processo pelo recorrente:
sem efeito
 Analise inicial: existência de interesse
público na assunção de competência
 Julgamento: assim como os recursos
especiais repetitivos e os enunciados de
súmula do STJ, os acórdãos proferidos
em julgamento de IAC agora são
identificados como “precedentes
qualificados” (artigo 121-A do
Regimento Interno). Na prática, isso
significa que as teses adotadas em
assunção de competência devem ser
observadas de forma estrita por juízes e
tribunais