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(2018/0246928-4)
RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA
AGRAVANTE : ESTADO DO PARANÁ
ADVOGADO : ANA LUIZA DE PAULA XAVIER - PR032876
AGRAVADO : JAIR PEREIRA DE SOUZA PINTO
AGRAVADO : ISIS RIBEIRO MARTINS
AGRAVADO : ADENAI MARI MAINARDES DE SOUZA
ADVOGADO : JONAS BORGES - PR030534
EMENTA
ACÓRDÃO
RELATÓRIO
Nas suas razões, a parte agravante sustenta que o acórdão atacado não
se apoiou apenas na renda da parte ora agravada para indeferir o pedido de gratuidade de
justiça, mas analisou todo o acervo probatório dos autos, de modo que a revisão de tal
entendimento esbarra no enunciado da Súmula 7 do STJ.
É o relatório.
VOTO
Dito isso, da análise dos autos, verifica-se que não assiste razão à parte
agravante.
Ocorre que esta Corte Superior vem rechaçando a adoção única desse
critério, uma vez que não representa fundadas razões para denegação da gratuidade de justiça,
pois "a desconstituição da presunção estabelecida pela lei de gratuidade de justiça exige
perquirir, in concreto, a atual situação financeira do requerente" (REsp 1.196.941/SP, Relator
Ministro BENEDITO GONÇALVES, Primeira Turma, DJe 23/03/2011).
É como voto.
Número de Origem:
1641393903 00036782820158160179 16413939 1641393902 1641393901 1641393900
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro GURGEL DE FARIA
AUTUAÇÃO
AGRAVO INTERNO
TERMO
A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu negar provimento
ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina e Regina
Helena Costa votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Gurgel de Faria.