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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL III
ALUNO: MATEUS ÁVILA ADORNO
5º PERÍODO

QUESTIONÁRIO:

 O que é precedente vinculante? Localize-o no NCPC.


 O que é precedente persuasivo?
 O quer dizer jurisprudência estável?
 O que quer dizer obter dictum e ratio decidendi?
 Quem edita e o que é súmula vinculante?
 Os tribunais só julgam recursos?
 A quem cabe a preparação do processo no Tribunal para julgamento?
 A figura do Revisor ainda existe?
 O que é decisão monocrática do Relator?
 O que você entende por duplo grau de jurisdição?
 O que é um recurso? O que ele visa?
 Quais os recursos definidos no NCPC?
 Cite pelo menos três princípios fundamentais dos recursos, explicando-os.
 Quais os pressupostos de admissibilidade dos recursos?
 Quais são os efeitos dos recursos?
 O que é o efeito devolutivo por extensão? Ele tem algo a ver com o
litisconsórcio?
 O que é apelação? O que visa?
 Qual o prazo para interposição da apelação?
 A quem a apelação é entregue?
 Os requisitos objetivos e subjetivos da apelação guardam simetria com algum
outro tipo de peça processual?
 Quais são os requisitos intrínsecos e extrínsecos dos recursos?
 O que é tempestividade do recurso? E preparo?
 Quais pessoas ou entidades não precisam pagar as custas e despesas
processais?
 Qual a forma de interposição dos recursos? Onde deverão ser apresentados?
(especificar se houver locais distintos).
 Cite um fato impeditivo do direito de recorrer.
 A parte recorrente pode desistir do recurso a qualquer tempo? Há alguma
condição para tanto? Como deverá fazê-lo?
 O que é uma apelação?
 Quais os efeitos da apelação? Explque-os.
 A apelação pode ser parcial?
 O que é recurso adesivo? Quando é cabível?
 O que é a teoria da causa madura?
 Apresentada a apelação em primeiro grau, ela está sujeita a algum juízo de
valor ou aceitação pelo magistrado?
 É possível ao magistrado retratar-se de uma sentença? Quando? Identifique no
código o artigo, se essa possibilidade existir.
 Os chamados embargos infringentes da legislação anterior ainda existem no
novo CPC? Eles ainda existem em legislação extravagante? Houve
substituição por um outro tipo de procedimento? Qual?
 O que é o agravo de instrumento? O que visa corrigir?
 Ainda existe o agravo retido?
 O rol do artigo 1.015 caput do NCPC é exemplificativo ou taxativo? Explique
porque.
 Existe alguma decisão irrecorrível no NCPC? O que são decisões não
imediatamente atacáveis por agravo de instrumento?
 A quem o agravo de instrumento é dirigido? O que deve conter?
 Qual o efeito do agravo de instrumento?
 O que é agravo interno? Ele é cabível contra ato de quem? Onde deve ser
apresentado?
 O que são embargos de declaração? O que visam?
 Quais os possíveis vícios da decisão judicial que podem ensejar embargos de
declaração?
 São cabíveis embargos de declaração em qualquer grau de jurisdição e de
qualquer manifestação judicial?
 O que quer dizer Omissão para efeitos de embargos de declaração?
 O que quer dizer contradição para efeitos de embargos de declaração?
 O que quer dizer Obscuridade para efeitos de embargos de declaração?
 O que quer dizer erro material para efeitos de embargos de declaração?
Exemplifique.
 O que é recurso ordinário para o NCPC? A quem é dirigido? Ele tem
procedimento diferente? Qual? Qual o requisito essencial para o recurso
ordinário?
 O que é o Recurso Especial? A quem é dirigido? Quais seus requisitos? Onde
está o seu fundamento legal?
 O que é Recurso Extraordinário? A quem é dirigido? Quais seus requisitos?
Onde está o seu fundamento legal?
 O que é repercussão geral?
1. A apelação em primeiro grau não está sujeita a um juízo de valor ou aceitação
pelo magistrado. O magistrado deve apenas analisar os requisitos formais para
a admissibilidade do recurso.
2. Sim, é possível ao magistrado retratar-se de uma sentença. Isso pode ocorrer
quando a sentença ainda não transitou em julgado e o magistrado percebe
algum erro ou equívoco em sua decisão. A possibilidade de retratação está
prevista no artigo 1.023 do NCPC.
3. Os embargos infringentes não existem mais no novo CPC. Eles também foram
extintos em legislação extravagante. No lugar dos embargos infringentes, foi
previsto o incidente de assunção de competência, que possui procedimento
próprio.
4. O agravo de instrumento é um recurso que visa corrigir decisões interlocutórias
proferidas durante o curso do processo. Ele é utilizado para impugnar decisões
que possam causar lesão grave ou de difícil reparação. O agravo de
instrumento está previsto nos artigos 1.015 a 1.020 do NCPC.
5. Sim, o agravo retido ainda existe no novo CPC. Ele é utilizado para impugnar
decisões interlocutórias, porém, diferentemente do agravo de instrumento, o
agravo retido não é encaminhado imediatamente para o tribunal, sendo
apreciado apenas em momento posterior, caso haja interposição de apelação.
6. O rol do artigo 1.015 caput do NCPC é taxativo. Isso significa que apenas as
hipóteses previstas nesse rol permitem a interposição de agravo de
instrumento. Não é possível utilizar o agravo de instrumento em outras
situações não previstas expressamente no código.
7. Sim, existem decisões irrecorríveis no NCPC. São as chamadas decisões não
imediatamente atacáveis por agravo de instrumento, ou seja, decisões
interlocutórias que não se enquadram nas hipóteses do artigo 1.015 do NCPC.
8. O agravo de instrumento é dirigido ao tribunal competente para julgamento do
recurso. Ele deve conter as razões do pedido de reforma ou invalidação da
decisão impugnada, bem como as cópias das peças processuais necessárias
para a compreensão da controvérsia.
9. O efeito do agravo de instrumento é suspensivo, ou seja, a interposição do
recurso suspende a eficácia da decisão impugnada até o julgamento do agravo
pelo tribunal.
10. O agravo interno é um recurso cabível contra ato judicial proferido por relator
ou por órgão colegiado. Ele deve ser apresentado no próprio tribunal que
proferiu a decisão impugnada.
11. Os embargos de declaração são um recurso utilizado para esclarecer
obscuridades, eliminar contradições, suprir omissões ou corrigir erros materiais
em uma decisão judicial. Eles visam esclarecer pontos obscuros ou
contraditórios na decisão, ou ainda, suprir omissões.
12. Os possíveis vícios da decisão judicial que podem ensejar embargos de
declaração são a omissão, a contradição, a obscuridade e o erro material.
13. Sim, os embargos de declaração são cabíveis em qualquer grau de jurisdição e
em qualquer manifestação judicial, desde que haja algum vício a ser sanado.
14. Omissão, para efeitos de embargos de declaração, significa que a decisão
deixou de se manifestar sobre algum ponto relevante que deveria ter sido
abordado.
15. Contradição, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando há
incompatibilidade lógica entre diferentes partes da decisão judicial.
16. Obscuridade, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando a
decisão possui algum trecho de difícil compreensão ou que não permite uma
interpretação clara.
17. Erro material, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando a
decisão contém algum equívoco evidente, como erros de digitação, cálculo ou
transcrição.
18. O recurso ordinário é um recurso dirigido ao tribunal competente para
julgamento do recurso. Ele possui procedimento próprio, diferente dos demais
recursos, e seu requisito essencial é a existência de decisão de mérito
proferida por juiz singular em primeira instância.
19. O Recurso Especial é um recurso dirigido ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ). Seus requisitos são a demonstração de divergência jurisprudencial ou a
demonstração de violação de lei federal. O fundamento legal do Recurso
Especial está no artigo 105, inciso III, da Constituição Federal.
20. O Recurso Extraordinário é um recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal
(STF). Seus requisitos são a demonstração de repercussão geral da questão
constitucional discutida e a demonstração de violação direta da Constituição
Federal. O fundamento legal do Recurso Extraordinário está no artigo 102,
inciso III, da Constituição Federal.
21. A repercussão geral é um requisito para a admissão do Recurso Extraordinário.
Ela consiste na relevância jurídica, política, social ou econômica da questão
constitucional discutida no recurso. A repercussão geral deve ser reconhecida
pelo Supremo Tribunal Federal para que o recurso seja admitido.
22. A parte recorrente pode desistir do recurso a qualquer tempo, desde que não
tenha havido a publicação da decisão do recurso. Para tanto, deverá
apresentar uma petição de desistência ao órgão competente, informando sua
intenção de desistir do recurso.
23. A apelação é um recurso interposto contra uma sentença proferida por um juiz
de primeira instância. Ela tem por objetivo levar a decisão para reexame por
um tribunal de segunda instância, visando obter sua reforma ou anulação.
24. Os efeitos da apelação são o devolutivo e o suspensivo. O efeito devolutivo
consiste na devolução da matéria discutida no processo ao tribunal de segunda
instância, para que seja reexaminada. Já o efeito suspensivo suspende a
eficácia da decisão recorrida, ou seja, ela não produzirá efeitos enquanto o
recurso estiver pendente de julgamento.
25. Sim, a apelação pode ser parcial. Isso significa que a parte recorrente pode
impugnar apenas parte da decisão proferida, não sendo obrigada a recorrer de
todos os pontos da sentença.
26. O recurso adesivo é um tipo de recurso que pode ser interposto pela parte
contrária àquela que interpôs o recurso principal. Ele tem por finalidade
impugnar pontos específicos da decisão recorrida que não foram abordados no
recurso principal. O recurso adesivo é cabível quando a parte contrária é
prejudicada pela interposição do recurso principal.
27. A teoria da causa madura é uma doutrina que permite ao tribunal de segunda
instância julgar o mérito do processo, mesmo que a sentença recorrida não
tenha analisado todas as questões levantadas pelas partes. Isso ocorre
quando o tribunal entende que possui elementos suficientes para decidir o
mérito da causa, mesmo que a sentença não tenha se manifestado sobre todas
as questões.
28. Apresentada a apelação em primeiro grau, ela será encaminhada ao tribunal
de segunda instância para análise e julgamento. Não cabe ao magistrado de
primeira instância aceitar ou rejeitar a apelação, pois sua competência é
limitada ao julgamento em primeira instância.
29. Sim, é possível ao magistrado retratar-se de uma sentença. De acordo com o
artigo 494 do Código de Processo Civil, o juiz pode, a qualquer tempo, antes
da publicação da sentença, emendar, corrigir ou completar sua decisão, de
ofício ou a requerimento da parte.
30. Os embargos infringentes, previstos na legislação anterior, não existem mais
no novo Código de Processo Civil (NCPC). No entanto, eles ainda podem ser
previstos em legislação extravagante, como em alguns regimentos internos de
tribunais. Não houve substituição por um outro tipo de procedimento específico.
31. O agravo de instrumento é um recurso dirigido ao tribunal competente para
revisar uma decisão interlocutória proferida pelo juiz de primeira instância. Ele
visa corrigir eventuais erros ou abusos cometidos pelo juiz na decisão
interlocutória, que possam causar prejuízo à parte.
32. Sim, o agravo retido ainda existe no novo Código de Processo Civil. Ele é um
recurso que permite à parte impugnar uma decisão interlocutória proferida pelo
juiz de primeira instância, sem necessidade de interposição imediata. O agravo
retido será apreciado pelo tribunal apenas quando da interposição do recurso
de apelação.
33. O rol do artigo 1.015 caput do NCPC é exemplificativo, ou seja, não se limita
apenas às situações ali previstas. Isso significa que, além das hipóteses
expressamente mencionadas no artigo, é possível interpor agravo de
instrumento em outras situações em que haja urgência ou risco de dano
irreparável.
34. Sim, existem decisões irrecorríveis no NCPC. São aquelas que não podem ser
imediatamente atacadas por meio de agravo de instrumento. Essas decisões
devem ser impugnadas por meio de recurso de apelação, recurso especial ou
recurso extraordinário, dependendo do caso.
35. O agravo de instrumento é dirigido ao tribunal competente para revisar a
decisão interlocutória. Ele deve conter as razões do pedido de reforma ou
invalidação da decisão, bem como as peças necessárias para a compreensão
da controvérsia.
36. O efeito do agravo de instrumento é suspensivo ou não suspensivo, a
depender do caso. Quando o agravo de instrumento é interposto contra
decisão que não tenha atribuído efeito suspensivo ao recurso principal, o
agravo terá efeito suspensivo. Já quando o agravo de instrumento é interposto
contra decisão que tenha atribuído efeito suspensivo ao recurso principal, o
agravo terá apenas efeito devolutivo.
37. O agravo interno é um recurso cabível contra ato judicial proferido por órgão
colegiado. Ele deve ser apresentado no próprio órgão colegiado que proferiu a
decisão, visando impugnar a decisão que tenha sido contrária aos interesses
da parte.
38. Os embargos de declaração são um recurso que tem por objetivo sanar
omissões, contradições ou obscuridades presentes em uma decisão judicial.
Eles visam esclarecer pontos que não foram devidamente abordados ou
analisados pelo juiz ou tribunal.
39. Os possíveis vícios da decisão judicial que podem ensejar embargos de
declaração são a omissão, a contradição, a obscuridade e o erro material.
40. Sim, embargos de declaração são cabíveis em qualquer grau de jurisdição e de
qualquer manifestação judicial, desde que haja algum vício ou omissão a ser
sanado.
41. A omissão, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando a decisão
judicial deixa de se manifestar sobre algum ponto relevante que deveria ter
sido abordado. É quando há uma lacuna na decisão, uma falta de resposta ou
de análise de uma questão importante levantada pelas partes.
42. Contradição, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando há uma
incompatibilidade entre as partes da decisão judicial, ou seja, quando há uma
contradição interna dentro da própria decisão. Por exemplo, se em uma parte
da decisão o juiz afirma que determinado fato ocorreu de uma forma, e em
outra parte da decisão ele afirma o contrário.
43. Obscuridade, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando a
decisão judicial é de difícil compreensão, apresentando trechos ou termos
obscuros ou ambíguos que dificultam a sua interpretação. Por exemplo, se a
decisão contém expressões ou frases que não são claras ou que podem ter
mais de um significado, gerando dúvidas sobre o seu real sentido.
44. Erro material, para efeitos de embargos de declaração, ocorre quando há um
equívoco na transcrição ou redação da decisão judicial, resultando em um erro
factual ou de digitação. Por exemplo, se a decisão menciona um valor incorreto
ou um nome errado, ou se há uma troca de palavras que altera o sentido da
decisão.
45. O recurso ordinário, previsto no NCPC, é um recurso dirigido ao tribunal
competente para revisar uma decisão proferida por juiz singular em primeira
instância. Ele é interposto perante o tribunal de segunda instância e possui um
procedimento específico, regulamentado pelos artigos 994 a 1007 do NCPC. O
requisito essencial para o recurso ordinário é que a decisão seja contrária à lei
ou à jurisprudência dominante.
46. O Recurso Especial é um recurso dirigido ao Superior Tribunal de Justiça
(STJ). Ele tem como objetivo discutir questões de direito infraconstitucional, ou
seja, questões que não envolvem a interpretação da Constituição Federal. Os
requisitos para a interposição do Recurso Especial estão previstos nos artigos
1.029 a 1.032 do NCPC, e seu fundamento legal está no artigo 105, inciso III,
da Constituição Federal.
47. O Recurso Extraordinário é um recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal
(STF). Ele tem como objetivo discutir questões de direito constitucional, ou
seja, questões que envolvem a interpretação da Constituição Federal. Os
requisitos para a interposição do Recurso Extraordinário estão previstos nos
artigos 1.030 a 1.035 do NCPC, e seu fundamento legal está no artigo 102,
inciso III, da Constituição Federal.
48. A repercussão geral é um requisito para a admissibilidade do Recurso
Extraordinário. Ela consiste na relevância jurídica, política, social ou econômica
da questão constitucional discutida no recurso. A repercussão geral é
analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, se reconhecida, permite que
o recurso seja julgado pelo STF, tendo seus efeitos estendidos a outros casos
semelhantes. A repercussão geral está prevista no artigo 1.035 do NCPC.

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