1) Sheila da Silva Pereira move ação indenizatória contra Eucatur por danos materiais e morais após ser atropelada por um ônibus da empresa. 2) A autora afirma que o acidente a deixou debilitada e com sequelas que precisam ser corrigidas, mas não tem condições de arcar com o tratamento. 3) A requerida alega que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da autora, que caminhava em local proibido à noite, e ofereceu indenização de R$1.000
1) Sheila da Silva Pereira move ação indenizatória contra Eucatur por danos materiais e morais após ser atropelada por um ônibus da empresa. 2) A autora afirma que o acidente a deixou debilitada e com sequelas que precisam ser corrigidas, mas não tem condições de arcar com o tratamento. 3) A requerida alega que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da autora, que caminhava em local proibido à noite, e ofereceu indenização de R$1.000
1) Sheila da Silva Pereira move ação indenizatória contra Eucatur por danos materiais e morais após ser atropelada por um ônibus da empresa. 2) A autora afirma que o acidente a deixou debilitada e com sequelas que precisam ser corrigidas, mas não tem condições de arcar com o tratamento. 3) A requerida alega que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da autora, que caminhava em local proibido à noite, e ofereceu indenização de R$1.000
Trata-se de ação indenizatória por danos materiais e morais proposta por
Sheila da Silva Pereira em desfavor de Eucatur – Empresa União Cascavel de
Transportes e Turismo Ltda, pleiteando a concessão de tutela de urgência em caráter antecipativo, para determinar que a requerida arque com todo o tratamento de saúde da autora, que sofre diariamente com danos provocados pelo acidente. Relata a autora que no dia 04 de novembro de 2015, transitava com mais duas amigas, na Rua da Beira, na Br 364, KM 604, município de Itapuã do Oeste/RO. Afirma que seguia na direção de Ariquemes quando um ônibus da empresa requerida que seguia na mesma direção, atropelou duas das pedestres. Afirma a autora que teve que ser submetida a cirurgias e a diversos tratamento, que atualmente encontra-se debilitada para o trabalho e com sequelas que precisam ser corrigidas. Aduz que durante sua internação do Hospital João Paulo II, recebeu visita de 02 funcionários da requerida, e que ao receber alta hospitalar tentou contato com a requerida, não obtendo êxito. Alega que não pode custear o tratamento e não consegue finalizar pela rede pública, ficando com graves sequelas, inclusive de ordem psicológica e estética. Em despacho inicial, foi concedida os benefícios da justiça gratuita, indeferiu a Tutela de Urgência, determinou a citação da Requerido, bem como, a designação de audiência de Conciliação, que ocorreu, entretanto restou infrutífera diante da negativa da autora ao acordo oferecido pela Requerida, no valor de R$ 1.000,00. Em sede de contestação, a requerida informa que os fatos não ocorreram da forma narrada na exordial. Informa, que analisando o Boletim de Acidente de Trânsito, o ponto de impacto se localiza na pista de rolamento, praticamente no meio, estando as pedestres em local inadequado, além do fato de que caminhavam lado a lado. Indica que a autora foi a única responsável pelo evento danoso, pretendendo atribuir culpa à requerida. A colisão ocorreu praticamente no meio da pista de rolamento em que trafegava o veículo, em local cuja iluminação não era favorável à autora. A requerente escolheu a pista destinada ao tráfego de veículos para fazer seu exercício físico, sendo que, no momento do acidente era noite e à época dos fatos a via não possuía acostamento ou meio fio, e as pedestres caminhavam lado a lado, ocupando maior espaço da pista – praticamente a pista toda, no mesmo sentido da via/fluxo. Outro aspecto apresentado era a falta de iluminação adequada no local, aliado ao fato de que do outro lado da pista havia um caminhão parado. Por isso alega que o motorista da requerida não agiu em qualquer das modalidades de culpa (imprudência, negligência ou imperícia) que pudesse caracterizar ato ilícito capaz de ensejar o reparo pretendido na inicial. Informa, ainda que, a requerida buscou informações sobre o estado de saúde das duas pessoas atingidas, visitando-as no hospital.
Intimada a autora apresentou réplica à contestação. Posteriormente, ambas as
partes foram intimadas a apresentaram as provas que pretendiam produzir, tendo as duas apresentado rol de testemunhas a serem intimadas para a audiência de instrução.