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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região

Recurso Ordinário Trabalhista


0000072-87.2023.5.05.0463
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Relator: ANGELICA DE MELLO FERREIRA

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 17/11/2023


Valor da causa: R$ 175.000,00

Partes:
RECORRENTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
ADVOGADO: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO
ADVOGADO: LUILSON GOMES PINHO
RECORRENTE: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.
ADVOGADO: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO
RECORRIDO: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
ADVOGADO: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO
ADVOGADO: LUILSON GOMES PINHO
RECORRIDO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.
ADVOGADO: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2

Exmº. Sr. Dr. Juiz da Vara do Trabalho de Itabuna – Ba.:

Por seu advogado sub-firmado, constituído e


qualificado na forma do quanto mostra o instrumento procuratório que vai anexo, do
qual se vê endereço para intimações, MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS,
brasileiro, maior, nascido em 06.08.1993, vigilante motorista de carro-forte, CNH nº.
05477964535, carteira de identidade nº. 1289250278 SSP/BA, C.P.F. 043.493.325-29,
CTPS nº. 0006142844, Série 00050-BA, P.I.S. nº. 202.15125384, residente na Avenida
Princesa Isabel, nº. 1081, Bairro São Caetano, Itabuna-Ba., vem até V. Exa. apresentar
Reclamação Trabalhista cumulada com Ação de Indenização por Danos Morais contra
TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, CNPJ nº. 09.262.608/0023-74,
com endereço na Avenida Ibicaraí, nº. 4310, Bairro Nova Itabuna, na cidade de Itabuna-
Ba., pelos substratos fáticos e jurídicos que passa a expor, para a final, requerer o
seguinte:

Preliminarmente requer os benefícios da


justiça gratuita, eis que o Reclamante é pessoa pobre nos termos da lei, e não dispõe
de recursos para pagar custas processuais sem prejuízo do seu próprio sustento.

A – O Reclamante começou a trabalhar para a


Reclamada em 18.05.2018 e foi despedido em 04.08.2022 mediante aviso prévio
indenizado. O Reclamante trabalhava para a Reclamada exercendo a função de
motorista de carro-forte;

B – O Reclamante trabalhava nos carros-


fortes e o fazia em horários variados, laborava em média 10 horas por dia, como por
exemplo das 8,15 hs. às 19,00 horas, e das 9,00 hs. às 19,00 horas, com intervalo de
apenas 15 minutos para almoço dentro do carro-forte. O Reclamante trabalhava
cumprindo ora jornada de 5 dias por 2 dias de folga, e ora laborava cumprindo jornada

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de 6 dias por 1 dia de folga. A Reclamada pagava um número irrisório das horas extras
decorrentes da jornada de trabalho acima reportada, e nada pagava em relação ao
desrespeito intrajornada.

VALE RESSALTADO AINDA que a Reclamada


sempre exigiu que o Reclamante e demais membros das equipes de trabalho dos
carros-fortes chegassem à base da mesma 1 hora e 30 minutos antes do horário do
início do trabalho, mas essa 1 hora e 30 minutos de cada dia trabalhado a Reclamada
não permitia que fosse registrado nos controles de frequência e a Reclamada nunca
pagou ao Reclamante as horas extras daí decorrentes. Vale esclarecido que a
Reclamada exigia essa chegada antecipada do Reclamante e dos demais membros das
equipes de trabalho em carros-fortes à base da mesma, pois caso faltasse algum
membro de qualquer equipe, a Reclamada poderia providenciar a atempadamente
outro vigilante que estivesse de folga, visto que cada equipe de carro-forte é formada
por quatro vigilantes, e por uma questão de segurança adotada pela Reclamada, a
mesma não permitia que nenhuma equipe saísse incompleta. O Reclamante esclarece
que cada equipe que trabalha em carro-forte é formada por quatro vigilantes, sendo 1
motorista, 1 chefe de equipe e 2 escolteiros. Diante do quanto acima exposto, o
Reclamante faz jus ao pagamento das horas extras não pagas, as quais deverão ser
deferidas com acréscimo do adicional de 50%, inclusive aquelas previstas no § 4º. do
art. 71 da CLT, todas com repercussão do adicional de periculosidade e aí todas ser
deferidas com reflexo sobre as parcelas de: aviso prévio, FGTS e sua multa de 40%,
férias e seu respectivo um terço, 13º. Salários, bem como sobre repouso remunerado;

C – O Reclamante percebia remuneração de


R$3.498,59, sendo de R$2.691,23 de salário e R$807,36 de adicional de periculosidade;

D – DOS DANOS MORAIS CAUSADOS PELA


RECLAMADA AO RECLAMANTE:

DANOS MORAIS CAUSADOS EM RAZÃO DOS APELIDOS E


XINGAMENTOS:

O Supervisor da Reclamada, de nome


Rodrigo Silva Oliveira, com zombaria, com deboche e fazendo chacota,
frequentemente chamava o Reclamante pelos apelidos de cara de urso e de madibú,
sempre tratava o Reclamante com grande grosseria, xingava-o de porra, e achando
pouco ainda chamava o Reclamante de frouxo, de covarde e ameaçava colocar o
mesmo para fora da empresa, e esse tipo de tratamento deixava o Reclamante triste,

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humilhado, ofendido, aborrecido e constrangido, contribuindo mais ainda para o


sofrimento do Reclamante, que nada podia fazer pois temia perder o emprego do qual
tirava seu sustento. Ressalte-se que o referido supervisor, na condição de superior
hierárquico deveria dar o bom exemplo, inclusive deveria orientar e exigir dos demais
uma conduta respeitosa para com o Reclamante, entretanto, fazia exatamente o
oposto, contribuindo mais ainda para o sofrimento imposto ao Reclamante. O referido
Supervisor, ainda achando pouco o reprovável tratamento dispensado ao Reclamante,
no final de cada dia de trabalho ainda explorava o Reclamante colocando-o para lavar
carro-forte, para cuja função não foi contratado. Assim, diante de tudo quanto acima
exposto, estão caracterizados danos morais causados pela Reclamada ao Reclamante,
o qual assim vem pleitear que a mesma seja condenada a pagar-lhe indenização por
danos morais.

DANOS MORAIS CAUSADOS PELA INVESTIGAÇÃO SOCIAL


PROMOVIDA PELA RECLAMADA:

Uma vez por ano a Reclamada enviava dois


policiais militares para ir à residência do Reclamante e na sua respectiva vizinhança, e
isto na ausência do mesmo, para investigar sobre a conduta do Reclamante, fazendo as
mais variadas perguntas aos familiares do Reclamante como também aos seus
vizinhos, como por exemplo: se tinha mais de uma mulher, se gostava de bebedeira, se
praticava jogos de azar ou qualquer outro tipo de jogo, se andava em más companhias,
se andava brigando na rua, se era pessoa agressiva, se tinha má conduta, se tomava
dinheiro emprestado a agiotas, entre outras.

Embora o Reclamante sempre tenha tido


uma boa conduta, ficava aborrecido e constrangido com tal tipo de investigação da sua
vida, inclusive porque nunca deu motivo para tal coisa, e tinha que estar sempre dando
explicações aos seus familiares e aos seus vizinhos porque os mesmos sempre
estranhavam tais investigações e comentavam seu desagrado ao Reclamante, mas este
nada podia fazer pois precisava do emprego. Tais infortúnios causaram desgastes à
imagem do Reclamante, e consequentemente danos morais que devem ser reparados
com a condenação da Reclamada ao pagamento de indenização pelos danos morais
que causou ao Reclamante.

DANOS MORAIS CAUSADOS PELO TRABALHO EM CARRO-FORTE


SEM FUNCIONAMENTO DO AR CONDICIONADO:

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O Reclamante trabalhava utilizando os


carros-fortes da Reclamada, cujos veículos são blindados e não têm janelas, e sim um
pequeno visor de vidro nas laterais parecidos com janelas, que não abrem, servindo
apenas para que a equipe que neles esteja trabalhando possa ver o exterior. Os
mencionados carros-fortes dispõem de aparelho de ar condicionado, mas estão
frequentemente com defeito e deixam de refrigerar o interior dos aludidos veículos.

Duas vezes em média por semana, o


Reclamante era obrigado a trabalhar em carro-forte sem ar condicionado, e com pouca
ventilação, principalmente em dias de sol muito quente, obrigando o Reclamante a
transpirar excessivamente, não propiciando o que a lei exige do empregador de criar
um local de trabalho salutar para o empregado.

O carro-forte quando sai da base só pode


parar nos locais de entrega e de apanha de dinheiro que esteja na rota, e retornar à
base. Assim sendo, quando acontecia o carro-forte dar problema no sistema de ar
condicionado, era obrigado também a cumprir toda a rota. Ressalte-se ainda que a
empresa não trabalhava com a quantidade de carros-fortes necessários.

Diante do exposto, verifica-se que


a Reclamada não respeitou nem tem respeitado o disposto no art. 176 e seu parágrafo
único, da CLT, que dispõe expressamente:

Art. 176, caput, da CLT:

“Os locais de trabalho deverão ter


ventilação natural, compatível com o serviço realizado.

Parágrafo único:

“A ventilação artificial será obrigatória


sempre que a natural não preencha as condições de conforto térmico.” (Os grifos e o
negrito são nossos).

Diante dos fatos narrados o Reclamante e


demais membros da equipe trabalhavam suando muitíssimo, tinham freqüentes dores
de cabeça, ficavam estressados e em absoluto estado de desconforto em pleno serviço,
numa atividade que por si só já gera grandes preocupações e exige grandes cuidados,
e o Reclamante, como os demais colegas de equipe deste ou daquele carro-forte que
estivesse com o aparelho de ar condicionado sem funcionar, tinha que trabalhar toda a
jornada em precaríssimas condições por não ter carro-forte para substituir, e também
não podiam negar-se a trabalhar em tão desumanas condições pois temiam ser

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despedidos, inclusive o Reclamante. Quando em trabalho os carros-fortes só podiam e


só podem parar por breves minutos, e isto só nos postos de entrega e de apanha de
dinheiro.

Diante do trabalho em tais circunstâncias,


verifica-se que foram causados danos morais ao Reclamante, o qual assim vem pleitear
que a Reclamada seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais.

DANOS MORAIS CAUSADOS PELA REVISTA

Em todos os dias trabalhados, tanto na


entrada como na saída do serviço o Reclamante era revistado, sendo revistada também
a sacola do Reclamante, e até mesmo sua marmita, a qual tinha que ser aberta e
inspecionada, numa demonstração de altíssima desconfiança, o que lhe causava
grande desconforto e enorme constrangimento, diante do infundado procedimento de
falta de confiança adotado pela Reclamada, a qual assim contrariava expressamente o
disposto na Súmula 22 do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho desta 5ª. Região. A
categoria dos bancários também lida diariamente com dinheiro e não existe qualquer
tipo de revista por parte das instituições financeiras. Diante do quanto acima exposto,
estão caracterizados danos morais causados ao Reclamante, o qual assim vem pleitear
que a Reclamada seja condenada ao pagamento de indenização por danos morais.

DANOS MORAIS CAUSADOS PELO TRAVAMENTO DA BASE:

Inúmeras vezes por mês a base da


Reclamada travava seus portões por cerca de trinta minutos em média, impedindo a
saída das pessoas, inclusive do Reclamante, e só podiam ser abertos eletronicamente
através de prepostos da Reclamada atuando da base da mesma existente em Maceió,
caracterizando tal situação semelhança a de cárcere privado, além de colocar em risco
a vida do Reclamante caso viesse ocorrer algum incêndio, ou se por qualquer motivo
pudesse precisar com urgência de atendimento médico. Tal situação sempre deixou o
Reclamante preocupado, nervoso, estressado, inclusive em razão da frequência com
que acontecia o travamento dos portões da base, a qual não tinha nem tem saída de
emergência, transformando-se semelhantemente a CÁRCERE PRIVADO, pois privava o
Reclamante do direito de ir e vir, violando assim a Reclamada o direito de locomoção
assegurado no inciso XV do art. 5º. da Constituição Federal. Diante do exposto, estão

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caracterizados danos morais praticados contra o Reclamante, o qual vem pleitear que a
Reclamada seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais.

DOS DANOS MORAIS EM RAZÃO DA PRESENÇA FREQUENTE DE


BARATAS NOS CARROS FORTES:

Era frequente o Reclamante e demais


membros das equipes de carro-forte trabalhar tendo que conviver com a presença de
várias baratas, que como é por todos sabido, são perniciosas à saúde, além de que a
simples presença das baratas já causam nojo e preocupação, pois trazem consigo
várias bactérias e germes que podem causar vários tipos de doença, como por
exemplo febre tifoide, tuberculose, conjuntivite, pneumonia, hepatite A e problemas
digestivos. Diante disso, caracterizados estão os danos morais causados ao
Reclamante, pois a Reclamada não tinha o direito de submeter o Reclamante a tais
riscos contra a sua saúde, e assim sendo o Reclamante vem pleitear que a Reclamada
seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais.

DANOS MORAIS CAUSADOS PELA RECLAMADA AO RECLAMANTE


POR TER SUBMETIDO O MESMO AO TRABALHO EM CARROS-FORTES COM PNEUS
SIMPLES, QUANDO PNEUS BLINDADOS DARIAM MAIS SEGURANÇA AOS
COMPONENTES DA GUARNIÇÃO:

É obrigação do empregador criar condições


de segurança no local do trabalho.

É por todos sabido que os bandidos têm por


costume atirar nos pneus dos carros para facilitar a abordagem e concretizar seu
intento criminoso de assaltar os ditos veículos e em razão disso há bastante tempo
inúmeras pessoas passaram a utilizar pneus blindados em seus carros, entretanto, a
Reclamada, que explora o ramo de transporte de valores, transportando diariamente
altas somas de dinheiro, nunca cuidou de equipar seus carros-fortes com pneus
blindados, cujo tipo de pneu permite que os carros continuem trafegando mesmo com
os pneus furados, dificultando em muito o sucesso da atividade criminosa, evitando
que os carros sejam parados, o que é uma proteção para a vida das quatro pessoas
que formam a equipe de cada carro-forte, o que não ocorre com os carros-fortes da
Reclamada, a qual visando ganhos enormes não cuida de proteger a vida dos seus

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empregados que trabalham nos seus carros-fortes, pois como ocorreu com o
Reclamante, deixando-os sempre expostos a maiores riscos, pois a Reclamada visando
sempre maiores lucros nunca cuidou de equipar seus carros-fortes com pneus
blindados, e o Reclamante sabendo dessa deficiência no sistema de segurança dos
aludidos veículos, sempre trabalhou muito preocupado e estressado, com medo de
perder a vida em pleno trabalho, estando assim caracterizados danos morais causados
pela Reclamada ao Reclamante, o qual assim vem pleitear que a Reclamada seja
condenada ao pagamento de indenização por danos morais, pois não há a menor
dúvida que é dever de todo empregador oferecer a maior segurança aos seus
empregados, o que não foi feito pela Reclamada.

DOS DANOS MORAIS CAUSADOS PELA RECLAMADA AO


RECLAMANTE EM RAZÃO DO TRANSPORTE DE DINHEIRO EM AUTOMÓVEL ALUGADO E
NÃO BLINDADO:

Quem fazia o abastecimento dos caixas


eletrônicos eram os vigilantes que exerciam a função de chefe de equipe, e tal
abastecimento era feito em diversos bancos, farmácias e em supermercados. Ocorre
que o Reclamante, exercendo a função de motorista de carro-forte, por diversas vezes
teve que dirigir automóvel sem blindagem, acompanhando chefe de equipe que ia
retirar cédulas que enroscavam nos caixas eletrônicos do TEC BANC, e tal
procedimento era muito perigoso, tanto para o vigilante chefe de equipe, como
também era para o Reclamante que ia exercendo a função de motorista, pois esse
serviço era feito num automóvel sem blindagem alugado pela Reclamada à empresa
LOCALIZA, para tirar o dinheiro enroscado, cujas quantias variavam entre R$1.000,00 e
R$20.000,00, e em seguida o dinheiro desroscado era colocado num pequeno cofre no
porta-malas de automóvel sem blindagem alugado pela Reclamada à empresa
LOCALIZA plotado com o logotipo da Reclamada e em tal serviço e em tal veículo só
iam duas pessoas, isto é, o Reclamante e um chefe de equipe, o que ocorreu por
diversas vezes, cujo procedimento adotado pela Reclamada colocava a integridade
física e a vida do Reclamante em altíssimo risco, pois a possibilidade de ocorrer assalto
sempre ocorreu, ainda mais nessas circunstâncias, o que deixava o Reclamante
muitíssimo preocupado, com muito medo e bastante estressado diante do altíssimo
risco a que era submetido, pois a Reclamada deveria em tal caso fazer uso de carro-
forte, que é blindado, mas para fazer economia a Reclamada preferia colocar a vida do
Reclamante em grande perigo, principalmente porque tem sido muito comum os
bandidos em assaltos utilizarem potentes armas de fogo, com alto poder de
destruição.

Acrescente-se ainda que quando qualquer


carro-forte quebrava, a Reclamada ordenava ao Reclamante que prestasse socorro

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utilizando automóvel não blindado, dando suporte transportando o dinheiro que


estava no carro-forte quebrado juntamente como as armas dos vigilantes que
estivessem fazendo parte da equipe do carro-forte quebrado, quando o correto seria
que o socorro ou suporte fosse dado pela Reclamada utilizando outro carro-forte, e fim
de não colocar em altíssimo perigo a vida do Reclamante.

Diante disso estão caracterizados danos


morais causados pela Reclamada ao Reclamante, o qual assim vem pleitear que a
Reclamada seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais.

Em razão do exposto em todos os parágrafos


acima do presente item D da fundamentação do presente feito, o Reclamante vem
pleitear que a Reclamada seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais,
cujo valor o Reclamante requer que seja arbitrado em R$100.000,00.

Assim, vai a presente postulação, pelo que


requer a notificação da Reclamada, para que apresente a defesa que tiver, sob pena de
revelia e confissão, julgada a final procedente a presente Reclamação Trabalhista
cumulada com Ação de Indenização Por Danos Morais, requerendo que a Reclamada
seja condenada ao pagamento de:

1. Horas extras, com acréscimo do adicional de 50%, inclusive


aquelas da intrajornada previstas no § 4º. do art. 71 da CLT, todas com repercussão do
adicional de periculosidade, e aí todas com reflexo sobre as parcelas de: aviso prévio,
FGTS e sua multa de 40%, férias e seu respectivo um terço, 13º. Salários, bem como
sobre repouso remunerado, fazendo estimativa de R$75.000,00;

2. Indenização por danos morais, cujo valor o Reclamante


requer que seja arbitrado em R$100.000,00, face ao exposto em todos os parágrafos
do item D da fundamentação do presente feito;

3. Honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 15%.

Protesta-se por todos os meios de prova em


direito permitidos, especialmente testemunhal e documental, desde já requeridos.

Dá-se à presente a estimativa do valor de


R$175.000,00.

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - ee1aea5
Fls.: 10

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 24-fevereiro-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - ee1aea5
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23022411243719800000076627722?instancia=1
Número do documento: 23022411243719800000076627722
Fls.: 11

PROCURAÇÃO
OUTORGANTE:. MARCOS VINÍCIUS SOBRINHO DE JESUS, brasileiro, maior, motorista
de carro-forte, C.P.F. n°. 043.493.325-29, carteira de identidade n°. 1289250278 SSP/BA, CNH
n°. 05477964535, residente na Avenida Princesa Isabel, 1081, Bairro São Caetano, Itabuna-Bahia
]
OUTORGADOS: LUILSON GOMES PINHO, brasileiro, casado, advogado, inscrito na
OAB. BA sob n° 8906, CPF n ° 206.474.765-68, com endereço profissional à Avenida
Cinqüentenário, 436, Ed. Lopes Cabral, 2o andar, sala 201, centro, Itabuna-BA, CEP
45.600-002, onde recebe intimações.

LUIZA BINOW PINHO, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB-BA sob n°.
55.544, CPF 857.888.755-79, com endereço profissional acima reportado, onde recebe
intimações.

EDSON CAETANO DE IGLESSIAS, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB sob


n° 9037, CPF n° 064.874.595-34, com endereço profissional supracitado onde recebe
intimações.

PODERESrTodos os necessários para representação na Justiça do Trabalho, na


Justiça Comum, em qualquer instância e perante os tribunais, propondo qualquer tipo
de ação e ou variando de ações, medidas cautelares, reconvenção, impetrando
mandado de segurança, intervindo, recorrendo, impugnando e contraditando, contestar
qualquer ação, juntar declaração de hipossuficiência do outorgante, mover ação de
indenização por perdas e danos morais e/ou materiais. São outorgados ainda aos
aludidos advogados poderes para o foro em geral e os especiais de confessar, desistir,
acordar, transigir, receber dinheiro de processos na Justiça do Trabalho ou em qualquer
outro Juízo, dar quitação de valores recebidos, substabelecer com ou sem reservas de
poderes, assim como praticarem em conjunto ou separadamente e independente da
ordem acima de nomeação, todos estes e mais os necessários que sejam para o fiel,
bom e melhor desempenho deste mandato AD JUDICIA, inclusive retificando qualquer
ato ou requerimento já praticado, e ratificarem o que necessário for da defesa dos
interesses do(s) outorgante(s), independente da ordem de nomeação dos advogados
outorgados.

, Itabuna-Ba., 23 de janeiro de 2023


/
y
MARCOS VINÍCIUS SOBRINHO DE: JESUS

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - 6aaa5d6
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23022411245440400000076627737?instancia=1
Número do documento: 23022411245440400000076627737
Fls.: 12

DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA

Eu, MARCOS VINÍCIUS SOBRINHO DE JESUS


brasileiro, maior, motorista de carro-forte C.P.F. n°.
043.493.325-29, carteira de identidade n°. 1289250278
SSP/BA, CNH n°. 05477964535, residente na Avenida Princesa
Isabel, 1081, Bairro São Caetano, Itabuna-Bahia, declaro para
os devidos fins de direito e sob as penas da lei, que sou pessoa
pobre nos termos da lei, e não disponho de recursos para pagar
custas processuais e demais ônus decorrentes de eventual
sucumbência, sem prejuízo do meu próprio sustento, pelo que
autorizo meu advogado Luilson Gomes Pinho a apresentar
Reclamação Trabalhista cumulada com Ação de Indenização
Por Danos Morais contra a TBFORTE SEGURANÇA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Por ser a expressão da verdade, assino a


presente declaração, responsabilizando-me pelo conteúdo da
mesma.

Itabuna-Ba., 23 de janeiro de 2023

V
MARCOS VINÍCIUS SOBRINHO DE JESUS

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - 7622745
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23022411251039500000076627780?instancia=1
Número do documento: 23022411251039500000076627780
Fls.: 13

VINÍCIUS SOBRINHO DE JESUS


doc loei^nDAoe / órg emissor / uf
1289250278 SSP BA
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043.493.325 -29|06/08/1993|
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Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - 41ca153
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23022411253828700000076627848?instancia=1
Número do documento: 23022411253828700000076627848
Fls.: 14

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DADOS DO Ct.SENTE ENDEREÇO DA UNIDADE CONSUMIDORA ■


AV PRINCESA ISABEL 1081 AP-201
MARCOS VINÍCIUS SOBRINHO DE JESUS

SAO CAETANO/ITABUNA
CPF 043 493 325-29 í
ITABUNA BA
45607-123 I
CLASSIFICAÇÃO
BI RESIDENCIAL
RESIDENCIAL
Conv Monômia - Monofásico Pi
7049173401 04/2022
MfíÊ
600738434 I ÚNICA I 08/04/2022

Çfüv
1012846753 | 2312942 147,94
08/04/2022
&

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 24/02/2023 11:26:39 - 2b56099
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23022411255594300000076627916?instancia=1
Número do documento: 23022411255594300000076627916
Fls.: 15

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

CERTIDÃO DE TRIAGEM

CERTIFICO que, na forma do art. 12 do Provimento Conjunto GP


/CR n° 05/2014, fiz a conferência dos dados cadastrais desta ação, confirmando a
regularidade no cadastro, conforme informações da petição inicial, dos seguintes
dados:

1. Verifiquei que a audiência foi designada;

2. Verifiquei a regularidade do instrumento procuratório;

3. Verifiquei que os documentos estão individualizados,


organizados e legíveis, observando o quanto disposto na Resolução CSJT nº 185/2017;

4. Verifiquei que as partes foram devidamente qualificadas,


mediante a indicação correta dos números do CPF ou CNPJ, da CTPS, do RG, do CEP, do
PIS/PASEP ou CEI/NIT - Número de Inscrição do Trabalhador, assim como a atividade
econômica da pessoa reclamada e a indicação precisa dos endereços, estes contendo,
inclusive, pontos de referência que possam facilitar o trabalho dos Oficiais de Justiça e
mensageiros;

5. Examinei se o registro da prioridade no ícone existente na aba


"Características do Processo" era pertinente, retirando-o, não sendo essa a hipótese, e
gravando a alteração;

6. Verifiquei se existia algum processo associado na aba


"Associados";

7. Na aba "Redistribuições", verifiquei se este processo veio


redistribuído de outra Vara e se está correto o motivo da redistribuição;

8. Verifiquei a existência de documentos em sigilo e a sua


justificativa na petição inicial, conferindo visualização aos reclamados;

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 03/03/2023 07:33:23 - 7471996
Fls.: 16

9. Examinei se TODOS os assuntos estão devidamente


cadastrados, acrescentando os ausentes ou retirando aqueles que foram colocados
indevidamente;

10. Examinei a correspondência entre o valor da causa


apresentado no sistema e aquele descrito na petição inicial;

11. Verifiquei se o processo foi distribuído sob segredo de


justiça, fazendo conclusão ao(à) Ex.mo(a) Juiz(íza) para decidir quanto à manutenção ou
não do Segredo de Justiça.

( X ) CERTIFICO que todos os itens conferidos se encontram em


conformidade.

A petição inicial e os documentos poderão ser acessados pelo


site https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao, digitando a(s) chave(s) abaixo:

Descrição Tipo de documento Chave de acesso**

comprovante de residencia de 23022411255594300


Documento Diverso
MARCOS VINICIUS SOBRINHO 000076627916

Carteira de Identidade 23022411253828700


CNH DE MARCOS VINICIUS
/Registro Geral (RG) 000076627848

Declaração de 23022411251039500
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
Hipossuficiência 000076627780

23022411245440400
PROCURAÇÃO DE MARCOS Procuração
000076627737

23022411243719800
Petição Inicial Petição Inicial
000076627722

ITABUNA/BA, 03 de março de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor
Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 03/03/2023 07:33:23 - 7471996
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23030307332263700000076901441?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23030307332263700000076901441
Fls.: 17

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

NOTIFICAÇÃO (Reclamado)

TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.


AVENIDA IBICARAI , 4310, NOVA ITABUNA, ITABUNA/BA - CEP: 45611-000

Pela presente, fica o destinatário notificado para comparecer à


audiência designada para o dia 26/04/2023 às 08:50 horas, a ser realizada na sala de
audiências da 3ª Vara do Trabalho de Itabuna, situada na RUA DOUTOR ERITO
FRANCISCO MACHADO, S/N, FÓRUM DESEMBARGADOR HUMBERTO MACHADO, SAO
CAETANO, ITABUNA/BA - CEP: 45607-290, oportunidade em que deverá apresentar
testemunhas, estas no máximo de 3 (três) independentemente de notificação judicial
e, caso estas não se façam presentes, deve ser comprovado que as mesmas foram
convidadas, sob pena de preclusão.

A petição inicial e os documentos poderão ser acessados pelo


site https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao, digitando o Código Localizador da Certidão
informado no rodapé desta notificação.

Caso V. Sa. não consiga consultá-los via internet, deverá


comparecer à Unidade Judiciária para receber orientações.

O NÃO COMPARECIMENTO DO DESTINATÁRIO(A) IMPORTARÁ


NO JULGAMENTO DA AÇÃO A SUA REVELIA, ALÉM DA APLICAÇÃO DA PENA DE
CONFISSÃO QUANTO A MATÉRIA DE FATO, DE ACORDO COM A LEI.

Ficam as partes advertidas de que a atribuição de SIGILO OU DE


SEGREDO DE JUSTIÇA deve ser JUSTIFICADA, nos termos dos §§2º e 3º do Art. 22 da
Resolução CSJT nº 185/2017, com as modificações da Resolução CSJT n° 241/2019,
somente se admitindo quando se tratar de interesse público ou social, dados
protegidos pelo direito constitucional à intimidade ou dados sigilosos (art. 770, caput,
da CLT, e artigos 189 ou 773 do CPC), sendo que a ausência de justificativa legal
ensejará a EXCLUSÃO das petições e dos documentos indevidamente protocolados sob
sigilo, conforme Art. 22, §4º, e Art. 15, ambos da mencionada Resolução 185.

O acesso ao inteiro teor do processo está disponível pelo site


http://pje.trt5.jus.br/primeirograu, mediante prévio credenciamento. A contestação e

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 03/03/2023 07:35:53 - 82482e3
Fls.: 18

os documentos deverão ser cadastrados e encaminhados, eletronicamente, até antes


da realização da audiência, pelo PJe. Os documentos cuja exibição foi requerida na
inicial deverão ser encaminhados, sob pena de confissão. Em audiência não serão
recebidos documentos em papel nem está autorizado o uso de qualquer mídia em
computadores da sala de audiências. Caso necessário, poderá ser utilizado o Serviço de
Auto Atendimento disponibilizado na Unidade para a prática dos atos processuais pelo
interessado. Fica também facultada à parte a apresentação de defesa oral.

Caso mude de endereço, favor comunicar imediatamente à


Secretaria desta Vara.

Caso necessite de intérprete em LIBRAS para a audiência, favor


solicitar com antecedência, para evitar o adiamento.

Vedado acesso de pessoas portando armas de fogo e objetos que representem ameaça
à segurança institucional.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO
CARTA_REGISTRADA).

ITABUNA/BA, 03 de março de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 03/03/2023 07:35:53 - 82482e3
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23030307355054300000076901500?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23030307355054300000076901500
Fls.: 19

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

CERTIDÃO

Certifico que a parte reclamada foi devidamente notificada em


09/03/2023 acerca da audiência, conforme informações obtidas no sistema eCarta e no
site dos Correios.

ITABUNA/BA, 29 de março de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 29/03/2023 15:42:21 - 5510adf
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23032915422089300000077894445?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23032915422089300000077894445
Fls.: 20

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Certifico que, nesta data, o presente feito foi vistoriado na


Autoinspeção 2023.

ITABUNA/BA, 29 de março de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 29/03/2023 15:43:31 - 31a917b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23032915432964300000077894571?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23032915432964300000077894571
Fls.: 21

EXMO SR DR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA TRABALHISTA DE ITABUNA - BA

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA., devidamente qualificada nos autos


da reclamação trabalhista em epígrafe, ajuizada por Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, requerer a habilitação deste subscritor nos presentes autos.

Requer, que todas as intimações e/ou notificações sejam IMPRETERIVELMENTE dirigidas ao Dr.
Fernando Ramos Assumpção, inscrito na OAB/SP sob o nº 291.962, com escritório à Rua Helena, n.º 235, 4º
andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050, sob pena de nulidade.

“Ad cautelam”, desde já, a Reclamada manifesta sua expressa oposição a tramitação da presente
reclamatória trabalhista no Juízo 100% Digital, pleiteando, ainda, que toda e qualquer publicação no Diário Oficial
ocorra exclusivamente em nome do patrono acima identificado, sob pena de nulidade, nos termos da legislação em vigor.

Nesse ato junta todos os documentos de representação.

Nesses termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 12 de abril de 2023.

Fernando Ramos Assumpção


OAB/SP Nº 291.962

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 626d2c8
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041215563851800000078301875?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041215563851800000078301875
Fls.: 22

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 23

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Fls.: 24

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 25

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 26

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 27

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 28

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 29

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 30

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 31

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 32

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 33

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 34

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 35

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
Fls.: 36

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - bd9011b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041215570817300000078301897?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041215570817300000078301897
DocuSign Envelope ID: F7890278-5CE1-4464-B3AB-7609EDD733C1 Fls.: 37

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROCURAÇÃO


OUTORGANTE: TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, com
sede Rua Dom Aguirre, 458 – Santo Amaro, na cidade de São Paulo/SP, inscrita no CNPJ/MF
sob nº. 09.262.608/0001-69, neste ato representada conforme a cláusula 6ª e §§ 1º e 2º da
clausula 8ª, ambos de seu contrato social, cuja última alteração foi arquivada em 30/11/2022
na JUCESP sob o nº 652.302/22-1, por seus administradores no final assinados e
identificados.

OUTORGADOS: Drs. FABIANA LOPES PINTO SANTELLO (Cód. Interno 0014),


advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 158.043-A e OAB/MG sob o nº. 70.054, e no CPF/MF
sob o nº. 969.832.566-20; LEINA NAGASSE MASHIMO (Cód. Interno 0015), advogada,
inscrita na OAB/SP sob o nº. 169.514 e no CPF/MF sob o nº. 259.172.148-32; LISANDRA
FLYNN PETTI (Cód. Interno 0018), advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 257.441 e no
CPF/MF sob o nº. 319.315.868-29 e ALEXANDRE NUNES PETTI (Cód. Interno 0020),
advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº. 257.287, todos, integrantes à sociedade de
advogados LOPES PINTO, NAGASSE ADVOGADOS ASSOCIADOS, inscrita no CNPJ/ME
sob nº 06.314.247/0001-69, onde receberão intimações, na Rua Helena, 235 – 4º andar – Vila
Olímpia, na cidade de São Paulo/SP - CEP 04552-050.

PODERES: Por este instrumento particular e na melhor forma de direito, a OUTORGANTE


nomeia e constitui como seus bastantes procuradores os OUTORGADOS, conferindo-lhes
amplos poderes para o foro em geral, com os contidos na cláusula ad judicia et extra e, ainda,
com poderes especiais para confessar, reconhecer procedência do pedido, transigir,
renunciar, desistir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação podendo propor
contra quem de direito as ações competentes e defendê-la nas contrárias, em qualquer juízo,
instância ou tribunal, seguindo umas e outras até final decisão, bem como substabelecer está
em outrem, com ou sem reserva de poderes, agindo os outorgados em conjunto ou
isoladamente, dando tudo por bom firme e valioso para o fiel cumprimento deste mandato e,
em especial para realizar cadastramento, alteração ou cancelamento de senhas eletrônicas,
para efetuar pesquisas, solicitar e retirar certidões, tomar ciência de despachos, verificar
processos, fazer protocolos, solicitar cópias, averbações e registros, solicitar situação fiscal,
apresentar defesas e recursos administrativos, assinar requerimentos, formulários e petições,
além de todo tipo de postulações perante órgãos da administração pública direta ou indireta,
perante repartições ou órgãos públicos Federais, Estaduais, Distritais ou Municipais, inclusive
perante quaisquer repartições do Ministério da Previdência Social – MPS, Ministério da
Fazenda, da Secretaria da Receita Previdenciária – SRP, do Instituto Nacional do Seguro
Social – INSS, Receita Federal do Brasil – RFB, Secretaria da Receita Federal, Delegacia da
Receita Federal, Caixa Econômica Federal, Procuradoria da Fazenda Nacional – PGFN e
Junta Comercial do Estado de São Paulo – JUCESP.

VIGÊNCIA: O presente mandato cancela e substitui o outorgado em 26/11/2021 (0086/2021)


e terá validade até o dia 31 de dezembro de 2023.

São Paulo, 22 de dezembro de 2022.

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Procurações
Jurídico Registro Interno

__________ Nº 0092/2022
visto

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2636086
Fls.: 38

Certificado de Conclusão
Identificação de envelope: F78902785CE14464B3AB7609EDD733C1 Status: Concluído
Assunto: RENOVAÇÃO DE PROCURAÇÕES - TBFORTE
Envelope fonte:
Documentar páginas: 45 Assinaturas: 34 Remetente do envelope:
Certificar páginas: 5 Rubrica: 45 Paloma de Fátima Rodrigues dos Santos
Assinatura guiada: Ativado Rua Bonnard, 980 – Edificio Jacarandá – Bloco 1 –
Selo com EnvelopeId (ID do envelope): Ativado Nível 3 – Condominio Green Valley
Fuso horário: (UTC-03:00) Brasília
SP, SP 06465-134
paloma.rodrigues-santos@tecban.com.br
Endereço IP: 177.73.147.15

Rastreamento de registros
Status: Original Portador: Paloma de Fátima Rodrigues dos Santos Local: DocuSign
22/12/2022 14:16:58 paloma.rodrigues-santos@tecban.com.br

Eventos do signatário Assinatura Registro de hora e data


Luciano da Silva Rocha Enviado: 22/12/2022 14:27:41
Luciano.Rocha@tecban.com.br Visualizado: 22/12/2022 14:43:52
Tecnologia Bancaria S.A. Assinado: 22/12/2022 14:44:49
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 07/06/2021 13:45:15
ID: f56147ee-3528-434b-92db-53b37374e554

NELSON TAVARES DE PINHO Enviado: 22/12/2022 14:45:01


nelson.tavares@tecban.com.br Visualizado: 22/12/2022 15:01:55
Diretor Assinado: 22/12/2022 15:02:21
Tecnologia Bancaria S.A.
Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 23/12/2020 11:59:35
ID: be0bf86d-a013-4a2d-a3ab-cfe904f76d56

Gabriel Montenegro Damasceno Enviado: 22/12/2022 15:02:33


gabriel.damasceno@tbforte.com.br Visualizado: 22/12/2022 16:15:59
Superintendente TBForte Assinado: 22/12/2022 16:25:11
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 23/12/2020 09:44:30
ID: cc8c6e6f-057f-4055-8fe2-000f2f1a2e9d

Eventos do signatário presencial Assinatura Registro de hora e data

Eventos de entrega do editor Status Registro de hora e data

Evento de entrega do agente Status Registro de hora e data

Eventos de entrega intermediários Status Registro de hora e data

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2636086
Fls.: 39

Eventos de entrega certificados Status Registro de hora e data

Eventos de cópia Status Registro de hora e data

Eventos com testemunhas Assinatura Registro de hora e data

Eventos do tabelião Assinatura Registro de hora e data

Eventos de resumo do envelope Status Carimbo de data/hora


Envelope enviado Com hash/criptografado 22/12/2022 14:27:41
Entrega certificada Segurança verificada 22/12/2022 16:15:59
Assinatura concluída Segurança verificada 22/12/2022 16:25:11
Concluído Segurança verificada 22/12/2022 16:25:11

Eventos de pagamento Status Carimbo de data/hora


Termos de Assinatura e Registro Eletrônico

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2636086
Termos de Assinatura e Registro Eletrônico criado em: 18/03/2020 16:52:25 Fls.: 40
Partes concordam em: Luciano da Silva Rocha, NELSON TAVARES DE PINHO, Gabriel Montenegro Damasceno

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041215570939200000078301901?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041215570939200000078301901
Fls.: 43

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais, os poderes que me foram conferidos por TBFORTE SEGURANÇA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA, inscrita no CNPJ No. 09.262.608/0001-69, nos autos da reclamação trabalhista
em epígrafe, exceto os poderes específicos para confessar, reconhecer procedência do pedido, transigir, renunciar,
desistir, firmar compromissos ou acordos e receber e dar quitação.

OUTORGANTE: LISANDRA FLYNN PETTI, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº 257.441,
integrante da sociedade de advogados LOPES PINTO, NAGASSE ADVOGADOS ASSOCIADOS, com ato constitutivo
registrado na Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo, às fls. 347/351 do Livro nº 87 de Registro de
Sociedades de Advogados sob o nº 8232, em 11/05/2004, devidamente inscrita no CNPJ /MF sob o nº 06.314.247/0001-
69, com escritório na Rua Helena, n.º 235, 4ª andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050.

OUTORGADOS: FERNANDO RAMOS ASSUMPÇÃO, brasileiro, inscrito na OAB/SP sob o nº 291.962; FAGNER
SANTANA DE OLIVEIRA, brasileiro, inscrito na OAB/SP sob o nº 377.247, VITÓRIA FRANCISCA NASCIMENTO
ASSUNÇÃO, brasileira, inscrita na OAB/SP sob o nº 425.525, HENRIQUE VIUDES SALGADO, brasileiro, inscrito na
OAB/SP sob o nº 338.641, PALOMA SOUZA FARIAS UMBELINO, brasileira, inscrita na OAB/SP sob o nº 248.590,
SARA GONÇALVES DA SILVA, brasileira, inscrita na OAB/SP sob o nº 330.559, CASSIO MORTARI, brasileiro, inscrito
na OAB/SP nº: 314.577 e MARCILENE APARECIDA DE ALMEIDA, brasileira, inscrita na OAB/SP nº 301.990, DANIELA
DOS SANTOS SILVA, brasileira, inscrita na OAB/SP nº: 298.384, com escritório na Rua Helena nº 235, 4º andar, na
Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050, onde receberão intimações, no mesmo local do outorgante.

São Paulo, 7 de julho de 2022

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 17cba7a
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041215570991700000078301904?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041215570991700000078301904
DocuSign Envelope ID: F7890278-5CE1-4464-B3AB-7609EDD733C1 Fls.: 44

INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, com


sede Rua Dom Aguirre, 458 – Santo Amaro, na cidade de São Paulo/SP, inscrita no CNPJ/MF
sob nº. 09.262.608/0001-69, neste ato representada conforme a cláusula 6ª e §§ 1º e 2º da
clausula 8ª, ambos de seu contrato social, cuja última alteração foi arquivada em 30/11/2022
na JUCESP sob o nº 652.302/22-1, por seus administradores no final assinados e
identificados.

OUTORGADOS: Drs. FABIANA LOPES PINTO SANTELLO (Cód. Interno 0014),


advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 158.043-A e OAB/MG sob o nº. 70.054, e no CPF/MF
sob o nº. 969.832.566-20; LEINA NAGASSE MASHIMO (Cód. Interno 0015), advogada,
inscrita na OAB/SP sob o nº. 169.514 e no CPF/MF sob o nº. 259.172.148-32; LISANDRA
FLYNN PETTI (Cód. Interno 0018), advogada, inscrita na OAB/SP sob o nº. 257.441 e no
CPF/MF sob o nº. 319.315.868-29 e ALEXANDRE NUNES PETTI (Cód. Interno 0020),
advogado, inscrito na OAB/SP sob o nº. 257.287, todos, integrantes à sociedade de
advogados LOPES PINTO, NAGASSE ADVOGADOS ASSOCIADOS, inscrita no CNPJ/ME
sob nº 06.314.247/0001-69, onde receberão intimações, na Rua Helena, 235 – 4º andar – Vila
Olímpia, na cidade de São Paulo/SP - CEP 04552-050.

PODERES: Por este instrumento particular de procuração e na melhor forma de direito, a


OUTORGANTE nomeia e constitui como seus bastantes procuradores os OUTORGADOS,
conferindo-lhes poderes específicos de representação para isoladamente, assinar Termo de
Preposição para fins de representação em processos administrativos e judiciais em nome da
OUTORGANTE.

VIGÊNCIA: O presente mandato cancela e substitui o outorgado em 26/11/2021 (0085/2021)


e terá validade até o dia 31 de dezembro de 2023.

São Paulo, 22 de dezembro de 2022.

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Procurações
Jurídico Registro Interno

__________ Nº 0091/2022
visto

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2ee4703
Fls.: 45

Certificado de Conclusão
Identificação de envelope: F78902785CE14464B3AB7609EDD733C1 Status: Concluído
Assunto: RENOVAÇÃO DE PROCURAÇÕES - TBFORTE
Envelope fonte:
Documentar páginas: 45 Assinaturas: 34 Remetente do envelope:
Certificar páginas: 5 Rubrica: 45 Paloma de Fátima Rodrigues dos Santos
Assinatura guiada: Ativado Rua Bonnard, 980 – Edificio Jacarandá – Bloco 1 –
Selo com EnvelopeId (ID do envelope): Ativado Nível 3 – Condominio Green Valley
Fuso horário: (UTC-03:00) Brasília
SP, SP 06465-134
paloma.rodrigues-santos@tecban.com.br
Endereço IP: 177.73.147.15

Rastreamento de registros
Status: Original Portador: Paloma de Fátima Rodrigues dos Santos Local: DocuSign
22/12/2022 14:16:58 paloma.rodrigues-santos@tecban.com.br

Eventos do signatário Assinatura Registro de hora e data


Luciano da Silva Rocha Enviado: 22/12/2022 14:27:41
Luciano.Rocha@tecban.com.br Visualizado: 22/12/2022 14:43:52
Tecnologia Bancaria S.A. Assinado: 22/12/2022 14:44:49
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 07/06/2021 13:45:15
ID: f56147ee-3528-434b-92db-53b37374e554

NELSON TAVARES DE PINHO Enviado: 22/12/2022 14:45:01


nelson.tavares@tecban.com.br Visualizado: 22/12/2022 15:01:55
Diretor Assinado: 22/12/2022 15:02:21
Tecnologia Bancaria S.A.
Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 23/12/2020 11:59:35
ID: be0bf86d-a013-4a2d-a3ab-cfe904f76d56

Gabriel Montenegro Damasceno Enviado: 22/12/2022 15:02:33


gabriel.damasceno@tbforte.com.br Visualizado: 22/12/2022 16:15:59
Superintendente TBForte Assinado: 22/12/2022 16:25:11
Nível de segurança: E-mail, Autenticação da conta
(Nenhuma) Adoção de assinatura: Estilo pré-selecionado
Usando endereço IP: 177.73.147.15

Termos de Assinatura e Registro Eletrônico:


Aceito: 23/12/2020 09:44:30
ID: cc8c6e6f-057f-4055-8fe2-000f2f1a2e9d

Eventos do signatário presencial Assinatura Registro de hora e data

Eventos de entrega do editor Status Registro de hora e data

Evento de entrega do agente Status Registro de hora e data

Eventos de entrega intermediários Status Registro de hora e data

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2ee4703
Fls.: 46

Eventos de entrega certificados Status Registro de hora e data

Eventos de cópia Status Registro de hora e data

Eventos com testemunhas Assinatura Registro de hora e data

Eventos do tabelião Assinatura Registro de hora e data

Eventos de resumo do envelope Status Carimbo de data/hora


Envelope enviado Com hash/criptografado 22/12/2022 14:27:41
Entrega certificada Segurança verificada 22/12/2022 16:15:59
Assinatura concluída Segurança verificada 22/12/2022 16:25:11
Concluído Segurança verificada 22/12/2022 16:25:11

Eventos de pagamento Status Carimbo de data/hora


Termos de Assinatura e Registro Eletrônico

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2ee4703
Termos de Assinatura e Registro Eletrônico criado em: 18/03/2020 16:52:25 Fls.: 47
Partes concordam em: Luciano da Silva Rocha, NELSON TAVARES DE PINHO, Gabriel Montenegro Damasceno

ELECTRONIC RECORD AND SIGNATURE DISCLOSURE

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law to provide to you certain written notices or disclosures. Described below are the terms and
conditions for providing to you such notices and disclosures electronically through the DocuSign
system. Please read the information below carefully and thoroughly, and if you can access this
information electronically to your satisfaction and agree to this Electronic Record and Signature
Disclosure (ERSD), please confirm your agreement by selecting the check-box next to ‘I agree to
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At any time, you may request from us a paper copy of any record provided or made available
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to you through the DocuSign system during and immediately after the signing session and, if you
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Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 12/04/2023 16:44:44 - 2ee4703
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041215571043300000078301906?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041215571043300000078301906
Fls.: 50

Exmº. Sr. Dr. Juiz da 3ª. Vara do Trabalho de Itabuna:

Por seu advogado sub-firmado, MARCOS


VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, vem até V. Exa. para dizer que o Reclamante está
residente atualmente em Salvador, razão pela qual requer que possa participar da
audiência inaugural de forma telepresencial. Na audiência de instrução o Reclamante
comparecerá pessoalmente, evitando assim despesas com deslocamento para a
audiência inaugural.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 14-abril-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 14/04/2023 12:41:05 - 8c76411
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041412331900600000078383096?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041412331900600000078383096
Fls.: 51

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

DESPACHO

Vistos etc.

Autorizo o reclamante a comparecer APENAS à primeira


audiência de forma virtual pelas razões expostas na petição de ID 8c76411, devendo
todos os demais interessados comparecer à audiência de forma física.

ITABUNA/BA, 18 de abril de 2023.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 18/04/2023 17:50:36 - 2b9f3ce
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041812392070600000078487009?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041812392070600000078487009
Fls.: 52

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID 2b9f3ce proferido nos autos.

DESPACHO

Vistos etc.

Autorizo o reclamante a comparecer APENAS à primeira


audiência de forma virtual pelas razões expostas na petição de ID 8c76411, devendo
todos os demais interessados comparecer à audiência de forma física.

ITABUNA/BA, 18 de abril de 2023.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 18/04/2023 17:51:36 - a4a61ca
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23041817503655700000078507202?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23041817503655700000078507202
Fls.: 53

Exmº. Sr. Dr. Juiz da 3ª. Vara do Trabalho de Itabuna:

Por seu advogado sub-firmado, MARCOS


VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, nos autos do Proc. 0000072-87.2023.5.05.0463, ciente
do despacho de ID 2b9f3ce, vem até V. Exa. requerer que seja informado o link para
viabilizar ao Reclamante comparecer de forma virtual à primeira audiência.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna, 20-abril-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 20/04/2023 09:00:24 - 11b1361
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042009001209000000078568117?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042009001209000000078568117
Fls.: 54

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Ante o requerimento de ID11b1361, a parte poderá acessar a


audiência através do seguinte link: https://trt5-jus-br.zoom.us/my/audiencia3vtita ou
ID: 438 883 0489. Notifique-se.

ITABUNA/BA, 21 de abril de 2023.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 21/04/2023 21:45:30 - ed0ca71
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042014012471000000078590746?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042014012471000000078590746
Fls.: 55

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência do Despacho ID ed0ca71 proferido nos autos.

Ante o requerimento de ID11b1361, a parte poderá acessar a


audiência através do seguinte link: https://trt5-jus-br.zoom.us/my/audiencia3vtita ou
ID: 438 883 0489. Notifique-se.

ITABUNA/BA, 21 de abril de 2023.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 21/04/2023 21:46:30 - 46bf333
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042121453077600000078615038?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042121453077600000078615038
Fls.: 56

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA TRABALHISTA DE ITABUNA-BA

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, devidamente qualificada nos autos


da Reclamação Trabalhista em epígrafe, ajuizada por Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus, em curso perante esse
MM. Juízo e respectiva Secretaria vem, mui respeitosamente, por seus advogados, apresentar sua

C O N T E S T A Ç Ã O,

conforme fundamentos de fato e de direito a seguir aduzidos.

I - RESUMO DO PEDIDO

O Reclamante pleiteia: (i) Horas extras; (ii) intervalo intrajornada; (iii) danos morais; (iv) honorários
advocatícios, entre outros.

Deu à causa a importância de R$ 175.000,00 (cento e setenta e cinco mil reais).

II - AUTUAÇÃO E NOTIFICAÇÕES

Requer a Reclamada que todas as intimações e/ou notificações sejam IMPRETERIVELMENTE


dirigidas ao Dr. Fernando Ramos Assumpção, inscrito na OAB/SP sob o nº 291.962.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 57

Requer expressamente, sob pena de nulidade, a inclusão do nome do patrono da Reclamada no rosto
dos autos eletrônicos, bem como a realização de todas as futuras publicações em nome destes.

Por fim, requer sejam consignadas nas publicações, de forma expressa, a identificação da Reclamada,
bem como de seus patronos aqui indicados, nos termos do art. 272, § 2º, do CPC, sob pena de nulidade.

III - MÉRITO

As pretensões do Reclamante não merecem prosperar, uma vez que, como a seguir será cabalmente
demonstrado, a presente reclamação trabalhista é totalmente improcedente.

DO HISTÓRICO FUNCIONAL

O vínculo empregatício e as funções do Reclamante na Reclamada, bem como os valores salariais


recebidos podem ser perfilados por meio dos documentos ora juntados.

Com efeito, o Reclamante foi admitido no quadro de empregados da Reclamada para exercer a função
de “Vigilante Motorista” em 18/05/2018, função na qual trabalhou até sua dispensa sem justa causa em 04/08/2022.
Percebeu como último salário a quantia de R$ 2.691,23.

Logo, as alegações do Reclamante que não estiverem em conformidade com as informações supra,
restam veementemente impugnadas.

DA JORNADA DE TRABALHO

No que tange a jornada de trabalho o reclamante diz que trabalhava, em média 10hs por dia; que não
registrava toda jornada no cartão de ponto; não gozava integralmente o intervalo intrajornada; que era obrigado a chegar
no local de trabalho com 1h30min de antecedência; e, com isso, requer a condenação da reclamada ao pagamento de
horas extras.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 58

a) DA INEXISTÊNCIA DE HORAS EXTRAS NÃO QUITADAS – VALIDADE DO CARTÃO DE PONTO

Primeiramente a Reclamada NEGA a jornada declinada na petição inicial. Essa jornada absurda e
inverossímil não corresponde com a verdade real dos fatos.

Esclarece-se, em continuidade, que o Reclamante trabalhou em escala 5x2, com jornada diária de
8h48min, com 1hs de intervalo; e 6x1, com jornada diária de 7h20min, com 1hs de intervalo.

As jornadas de trabalho acima estão em consonância com o contrato de trabalho e seus aditivos, todos
anexos, sendo permitidas 2 horas extras por dia mediante compensação. Tudo conforme autorizado expressamente
nos acordos de compensação e prorrogação de jornada (Doc. 01), assinados pelo Reclamante, e, dessa forma, seria
considerado extraordinário somente o excedente a este horário, obviamente desde que extrapolada a jornada semanal
– 44 horas.

Assim, a Reclamada impugna veementemente as afirmações e horários declinados pelo obreiro,


sustentando que toda a prestação de serviços do Reclamante foi devidamente anotada nos cartões de ponto durante
toda a vigência do extinto contrato de trabalho.

A Reclamada nunca obrigou o Reclamante chegar 1h30min mais cedo, tão pouco o proibiu de
registrar corretamente seus cartões de ponto, restando impugnada a alegação contida na inicial neste sentido.

Desta forma, o pedido de pagamento de horas extras deve ser julgado improcedente, por ter a
Reclamada pago integralmente todas as horas extras legalmente devidas, assim como pela ausência absoluta de
especificação pelo Reclamante das supostas diferenças existentes.

Pela leitura da petição inicial não é possível perquirir quantas e quais horas extras o obreiro pretende
ver quitadas, além das que já o foram, conforme vasta prova documental ora juntada, restando impugnada a jornada
informada na exordial, já que todos os horários de trabalho foram devidamente anotados nos cartões de ponto
anexados, dos quais o Reclamante conferia e assinava, bem como poderia apontar eventual incorreção o que era
corrigido pela reclamada.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 59

Assim, impende destacar que, todas as horas extras efetivamente laboradas foram pagas, tanto é
verdade que os cartões de ponto anexos demonstram jornada fidedigna, com o real horário cumprido pelo Reclamante,
o que está integralmente refletido nos holerites, igualmente anexos.

No que tange ao labor extraordinário, cumpria o Reclamante sua jornada laboral em consonância com
os cartões de ponto (Doc. 04) e em conformidade com o contrato de trabalho, conforme já especificado. Outrossim, por
necessidade da empresa e com prévio conhecimento do Reclamante, excepcionalmente, poderia haver prorrogação
de horário, o que era devidamente anotado pelo obreiro em seu cartão de ponto.

Vale destacar, ainda, que a Reclamada mantinha controle de horário através dos cartões de ponto de
forma biométrica, que eram anotados pelo próprio Reclamante, o que demonstra a veracidade dos cartões de ponto
ora apresentados. Assim, todos os dias e horários trabalhados pelo Reclamante foram integralmente pagos, o que inclui
eventuais horas extras prestadas, restando expressamente impugnada qualquer afirmação do Reclamante que não
seja neste sentido.

No mais, o Reclamante recebia “filipeta” como comprovante de sua marcação do ponto (REP), como
prova documental do horário que efetivamente laborava para a empresa, o que curiosamente não foi juntado pelo
obreiro em tela, o qual além de faltar com a verdade, sequer comprova suas alegações, tudo conforme disposição
da Portaria 1510/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ante a apresentação de cartões de ponto e comprovantes de pagamentos anexos à presente, será


ônus exclusivo do Reclamante demonstrar eventual diferença de horas extras ou que os documentos são inválidos, a
teor do disposto no artigo 818 da CLT e 373, inciso I, do Código de processo Civil.

Nesse sentido entende a jurisprudência:

HORAS EXTRAORDINÁRIAS. CARTÕES DE PONTO VÁLIDOS. ÔNUS DA PROVA. A


apresentação, pelo empregador, de cartões de frequência assinados pelo trabalhador, com
registros de entrada e saída variáveis, transfere para este o ônus da prova de sua
inidoneidade. Em assim não se desincumbindo, prevalecem os horários neles descritos.
Apelo obreiro desprovido. (TRT-1 - RO: 01019829620175010070 RJ, Relator: ROSANA SALIM
VILLELA TRAVESEDO, Data de Julgamento: 24/02/2021, Quinta Turma, Data de Publicação:
12/03/2021) (Grifos nossos).

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 60

HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO VÁLIDOS. ÔNUS DA PROVA. Validados os


controles de ponto, é do reclamante o encargo da prova quanto à prestação de horas extras
constantes dos respectivos espelhos e não pagas (art. 818, I, da CLT, e 333, I, do CPC), ônus
do qual não se desvencilhou, na hipótese. Recurso da reclamada a que se dá provimento
quanto ao tema. (TRT-2 10012265520195020073 SP, Relator: BENEDITO VALENTINI, 12ª Turma
- Cadeira 4, Data de Publicação: 18/08/2020) (Grifos nossos).

HORAS EXTRAS - CONTROLES DE PONTO VÁLIDOS - Os controles de ponto contêm


variação de jornada, razão pela qual não podem ser considerados britânicos. Nesta senda,
incumbia à reclamante o ônus de comprovar a diversidade de horários daqueles registrados,
nos termos do art. 818, I, da CLT e Súmula 338, do C. TST, sendo certo, ainda, que a
ausência de assinatura em alguns controles não tem o condão de invalidá-los, consoante
entendimento sedimentado pela Súmula 50, deste Regional. (TRT-2 10015765220185020049
SP, Relator: IVETE BERNARDES VIEIRA DE SOUZA, 17ª Turma - Cadeira 4, Data de Publicação:
28/08/2020) (Grifos nossos).

Insta ressaltar que, os cartões de ponto gozam de presunção juris tantum de veracidade, exigindo, por
parte do Reclamante, prova robusta de supostas incorreções, mais ainda quando os referidos documentos foram todos
assinados pelo próprio trabalhador.

A Reclamada destaca que todos os empregados são orientados a registrarem toda jornada de
trabalho efetivamente realizada e não há nenhuma razão para assim não ser, impugnando-se, portanto, desde já,
as alegações do Reclamante, que visa receber horas extras indevidas e ilícitas, pois todas as horas extras
eventualmente trabalhadas foram devidamente registradas e corretamente pagas.

De outro lado, verifica que da leitura da exordial os horários que estão consignados nos cartões de
pontos e os pagamentos relativamente às horas ordinárias e extraordinárias estão corretamente anotadas e pagas,
razão pela qual não há o que se falar em diferenças de horas extras do período anotado, até mesmo porque se houvesse
alguma incorreção no cartão de ponto o Reclamante poderia informar, para eventuais correções, caso houvesse
necessidade.

Por conclusão, ressalta-se novamente a validade do acordo de prorrogação firmado entre as partes, o
qual elastece em duas horas a jornada diária de trabalho do obreiro, de modo que somente deve ser considerado
extraordinário o excedente a este horário, e desde que extrapolada a jornada semanal – 44 horas.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 61

Ora, Excelência, o Reclamante acusa a empregadora de pagamento incorreto das horas extras, mas
sequer foi capaz de apontar em quais ocasiões teria ocorrido o labor extraordinário, sem o respectivo pagamento, o
que demonstra a inveracidade de suas afirmativas. Diante deste cenário, não há que se falar em pagamento de
diferenças de horas extras e reflexos.

Com efeito, o que busca o Reclamante é enriquecer à custa da Reclamada, o que certamente não será
permitido por esse MM. Juízo.

Outrossim, ao contrário do asseverado pelo Reclamante, este não trabalhava em dias de folgas e
feriados e, se ocorreu, eventualmente, estes foram devidamente remunerados (100%) ou compensados, conforme pode
ser observado por cartões de ponto e holerites (Docs. 04/05) acostados à presente.

Pelo exposto, não há que se falar em pagamento de diferenças de horas extras sob nenhum dos
argumentos do Reclamante, muito menos em reflexos e integrações no salário, aviso prévio, 13º salário, férias + 1/3,
DSR e FGTS + 40%.

Ad argumentandum tantum, acaso entenda V. Excelência por condenar a Reclamada ao pagamento


de alguma hora extra, esta deverá ser considerada após a 8:48hs diária OU 44ª hora semanal.

b) DO INTERVALO INTRAJORNADA

Quanto ao intervalo para refeição e descanso, em simples análise dos cartões de ponto, constata-se,
sem qualquer dificuldade, que eram corretamente anotados os períodos destinados à refeição e descanso, sendo que
jamais o Reclamante gozou de menos de 1h (uma hora) de intervalo, o que desde já, resta impugnado.

Importante esclarecer que, a pré-assinalação do intervalo no cartão de ponto é válida conforme prevê
o artigo 74, § 2 da CLT. No mais, em decorrência da jornada externa exercida pelo Reclamante, a observância do
referido intervalo estava unicamente nas mãos do próprio Reclamante, assim todas as marcações são realizadas 4
horas após o registro de entrada na Reclamada, conforme autorização legal.

Assim tem entendido nossos tribunais:

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 62

INTERVALO INTRAJORNADA. PRÉ-ASSINALAÇÃO. Em que pese os cartões de ponto que


trazem horários de entrada e saída uniformes serem inválidos como meio de prova quanto à
jornada de trabalho, o mesmo não se pode dizer em relação à pré-assinalação do intervalo
intrajornada, uma vez que expressamente autorizada por lei, nos termos do art. 74, §
2º, da CLT. Como o art. 74, § 2º, da CLT, permite que o intervalo seja pré-assinalado, a
disposição contida no item III da Súmula 338 do TST não se aplica ao intervalo
intrajornada pré-assinalado ou uniforme. (TRT-2 10020188420195020242 SP, Relator:
FRANCISCO FERREIRA JORGE NETO, 14ª Turma - Cadeira 1, Data de Publicação: 10/11/2020)
(Grifos nossos).

INTERVALO INTRAJORNADA. PRÉ-ASSINALAÇÃO. Havendo pré-assinalação do intervalo


intrajornada, na forma preconizada no artigo 74, § 2º, da CLT, cabe ao trabalhador fazer
prova, em sentido contrário, de que o descanso não foi cumprido na sua integralidade, ônus
do qual não se desincumbiu de forma suficiente. (TRT-4 - ROT: 00212468120175040014, Data
de Julgamento: 26/09/2019, 6ª Turma) (Grifos nossos).

INTERVALO INTRAJORNADA. PRÉ-ASSINALAÇÃO. A pré-assinalação do intervalo gera


presunção quanto à sua concessão, cabendo ao trabalhador o ônus de comprovar que o
descanso pré-assinalado não era observado. (TRT 17ª R., ROT 0000555-70.2018.5.17.0007,
Divisão da 1ª Turma, DEJT 17/02/2020). (TRT-17 - ROT: 00005557020185170007, Relator:
DESEMBARGADOR GERSON FERNANDO DA SYLVEIRA NOVAIS, Data de Julgamento:
05/02/2020, Data de Publicação: 17/02/2020) (Grifos nossos).

INTERVALO INTRAJORNADA. PRÉ-ASSINALAÇÃO. De acordo com as regras de


distribuição do ônus da prova, cabe à autoria comprovar os fatos constitutivos de seu direito
e ao réu os fatos modificativos, extintivos e impeditivos do direito do autor, nos exatos termos
dos incisos I e II do art. 373 do Código de Processo Civil. Diante da juntada de cartões de
ponto válidos, com intervalo intrajornada pré-assinalados, incumbia ao reclamante
demonstrar que usufruía parcialmente do repouso, ônus do qual se desincumbiu.
Recurso ordinário da reclamada a que se nega provimento. (TRT-2 10002206020195020607
SP, Relator: MARGOTH GIACOMAZZI MARTINS, 3ª Turma - Cadeira 3, Data de Publicação:
15/09/2020) (Grifos nossos).

Nesse sentido, insta frisar que, cabe destacar que era ônus do Reclamante, nos moldes do artigo 818
da CLT e 373, I do CPC demonstrar que praticava a jornada de trabalho alegada na inicial, inclusive a redução do
intervalo intrajornada. Todavia não se desincumbiu de tal dever processual, o que impõe a decretação de improcedência
dos pleitos.

Outrossim, o Reclamante por vezes ficava na sede da empresa, na “reserva”, ocasião em que ficava
interno no estabelecimento, aguardando eventual necessidade de repor colegas escalados para trabalhar no carro forte

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 63

que tenham sofrido alguma intercorrência, e gozava integralmente do seu intervalo intrajornada, anotando
corretamente o seu intervalo.

Cumpre destacar que, diante de situações especiais, a própria Constituição admite flexibilização (CF,
art. 7º, XIII), bem como exemplifica a regra do § 5º do artigo 71 da CLT, a qual requer seja aplicada analogicamente ao
presente caso (LINDB, art. 4º), no mínimo, caso ultrapassados os argumentos anteriores:

E, neste sentido, há previsão expressa na Cláusula 33º, §4º da Convenção Coletiva de Trabalho da
categoria em anexo (Doc. 12), in verbis:

Ressalta-se, ainda que, além da autorização constitucional dada à CCT da categoria (CF, art. 7º, XXVI)
que já permitia a limitação do intervalo em 30 (trinta) minutos, diante da peculiaridade da função exercida (CLT, art. 71,
§5º) a alteração introduzida pelo artigo 611-A. da CLT pacificou a questão, não deixou qualquer tipo de dúvidas quanto
a validade da concessão parcial do intervalo intrajornada, desde que prevista em Convenção Coletiva e sempre
respeitado os 30 minutos. Vejamos:

Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre:
I – pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II- banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superior
a seis horas; (...) (Grifos nossos)

Ainda, em relação ao intervalo intrajornada, se mostra importante destacar que, com o advento da Lei
13.467/2017, caso obtenha êxito o reclamante em comprovar o não usufruto integral, o que se admite em atenção ao
princípio da eventualidade, somente será devido ao período comprovadamente suprimido, conforme nova redação do
§ 4º, do artigo 71 da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo tal verba de natureza indenizatória.

"Art. 71. (..) § 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo,
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de
8

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 64

natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50%


(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho." (Grifos
nossos).

Diante do exposto, deve ser julgado totalmente improcedente o pedido em apreço, porque o trabalho
era externo (CLT, art. 62, I); a peculiaridade da função assim permite (CLT, art. 71, §5º por analogia), previsão
normativa (CF, art. 7º, XXVI). Tudo conforme exposto. O que merece refletir nos pedidos acessórios (CC, art. 92).

Ademais, não há que se falar em integração das horas extras em DSR e posteriormente nas demais
verbas do contrato de trabalho, respeitado o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho cristalizado na Orientação
Jurisprudencial nº 394 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-I) do Tribunal Superior do Trabalho.

Ad argumentandum, na hipótese de serem deferidas horas extras ao Reclamante decorrentes da


concessão parcial do intervalo intrajornada, é certo que eventual condenação deverá se restringir apenas ao
período restante para completar a hora integral, consoante reza o artigo 71, § 4º, da CLT, devendo ainda ser
considerada a respectiva verba como de natureza indenizatória.

c) DA VALIDADE DOS ACORDOS DE PRORROGAÇÃO DE JORNADA E COMPENSAÇÃO DE HORAS

Ressalta-se novamente a validade do acordo de prorrogação de jornada firmado entre as partes (Doc.
01), o qual elastece em duas horas a jornada diária de trabalho do obreiro, de modo que somente deve ser considerado
extraordinário o excedente a este horário, e desde que extrapolada a jornada semanal – 44 horas.

No mais, não é cabível ser considerado inválido acordo de compensação de jornada em razão da
prestação habitual de horas extraordinárias e/ou pela supressão de intervalo intrajornada, como afirmado pelo
Reclamante, pois o parágrafo único do artigo 59-B veda expressamente a descaracterização de acordo de
compensação de jornada em razão da prestação de horas extras habituais.

Destaca-se, ainda, que o contrato de trabalho do Reclamante fora celebrado em janeiro de 2018,
portanto na vigência da Lei 13.467/2017, devendo ser aplicado o dispositivo legal supracitado.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 65

Sucessivamente, caso não seja o entendimento de Vossa Excelência, o que não se espera e nem se
acredita, em observância ao princípio da eventualidade, esta Reclamada requer, ainda que, caso seja desconsiderado
o acordo de compensação de horas firmado entre as partes litigantes, a condenação, quanto às horas destinadas à
compensação que sejam tidas como extraordinárias, seja limitada apenas ao adicional legal, nos termos da Súmula 85,
IV do C. TST:

“COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em


27, 30 e 31.05.2011
(...)
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de
jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser
pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser
pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 -
inserida em 20.06.2001)” (Grifos nossos)

Com efeito, o que busca o Reclamante é enriquecer à custa da Reclamada, o que certamente não será
permitido por esse MM. Juízo.

Excelência, cabe repetir que o Reclamante registrava corretamente a jornada de trabalho realizada,
inclusive as ocorrências de labor extraordinário e a fruição do intervalo intrajornada e, portanto, é descabida a pretensão
de horas extras nestes aspectos.

Desta forma, a Reclamada impugna a pretensão de nulidade do acordo de compensação de horas.

d) CRITÉRIOS DE CÁLCULO PARA HORAS EXTRAS E INTERVALO

De toda sorte, na improvável hipótese de ser a Reclamada condenada no pagamento de alguma hora
extra, “ad argumentandum”, o cálculo de tais horas deverá observar os seguintes critérios:
a) Evolução salarial mensal
b) Exclusão das parcelas não integrativas do salário;
c) Integração de no máximo duas horas extras diárias, se consideradas habituais (art. 7º, XXIII
CF, art. 59, CLT, STF – RE 97350/RJ, STF – Pleno – RE 96.454-1 SP e STF – RE
100.182.8 MG);
d) Adicionais legais ou previstos em convenção coletiva;
e) Evitar dúplice pagamento nas férias;

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 66

f) Aplicação das normas coletivas inerentes as categorias econômica e profissional, em que a


reclamada tenha sido parte suscitada;
g) Utilização do divisor 220 e adicional de 50%;
h) Exclusão dos dias não trabalhados;
i) Horas extras acima da 8h48 diária, conforme as datas expressas nos acordos de
compensação de jornada válidos e eficazes, conforme previsão na CCT;
j) Compensação/dedução dos valores pagos pela reclamada, sob o título “HRS EXTRAS
50% e HRS EXTRAS 100%”, na forma da OJ 415 da SDI I do C. TST;
k) Aplicação da OJ 394 da SDI-I do TST quanto aos reflexos.
l) Aplicação do § 4º do artigo 71, da Lei 13.467/2017, como natureza indenizatória.
m) Aplicação da Súmula 85, IV do C. TST.

DOS DANOS MORAIS

Pleiteia o reclamante a indenização por danos morais, no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais),
em síntese, sob os seguintes fundamentos:

a) Apelidos e xingamentos;
b) Investigação social;
c) Ausência de ar-condicionado nos carros fortes;
d) Ser submetido a revista bolsa e marmita;
e) Travamento da base;
f) Presença de baratas dentro do carro forte;
g) Ausência de pneu blindado no carro forte;

Aduz que tais razões são suficientes para conferir ensejo à indenização por danos morais, a ser paga
por esta Reclamada, o que desde já resta veementemente impugnado todos os fatos absurdos alegados da exordial.

A Reclamada nega os fatos articulados pelo Reclamante na petição inicial, tendo em vista serem
fantasiosos e desproporcionais, inadmitidos pela Reclamada.

Em razão do princípio da eventualidade, contesta o pleito.

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 67

A) Apelidos e xingamentos

Alega o Reclamante que o Supervisor Rodrigo Silva Oliveira o apelidava de “cara de urso” e “madibú”,
bem como era tratado com “grande grosseria” e era obrigado a lavar carro forte.

A Reclamada NEGA todos os chamamentos pejorativos relatados na inicial, o que, por si só, gera
a improcedência do pedido, porque não embasado, tampouco condizente com a realidade dos fatos.

Ademais, a reclamada orienta seus empregados a manterem relação respeitosa uns com os outros,
em observância aos direitos individuais e coletivos garantidos a todos, jamais sendo permitido tratamento degradante
com algum de seus colaboradores.

Quanto à atuação da reclamada é importante destacar uma série de atitudes que buscam combater o
assédio e à discriminação.

É exatamente por primar por um ambiente de trabalho saudável e harmônico, a reclamada disponibiliza
um canal de comunicação, através do qual é possível avisar a empresa de situações como as narradas na inicial – o
que a reclamada não admite que tenha ocorrido - através da internet ou até pelo telefone, de forma completamente
anônima.

Porém, o reclamante jamais fez uso de nenhum dos canais, até porque jamais foi ofendido ou
destratado por qualquer empregado da reclamada.

Dessa forma, é temerária a atitude da parte do reclamante em tentar se locupletar às custas da


reclamada numa tentativa desesperada de conseguir lucro fácil, de enriquecer ilicitamente, o que deve ser rechaçado
por este MM. Juízo.

Cabe ainda destacar que, cabe ao Reclamante o ônus da prova, nos termos do artigo 818 da CLT e
373 do CPC.

Nesse sentido, inclusive, segue o entendimento do Egrégio Tribunal da 2ª Região, vejamos:

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Fls.: 68

DANO MORAL. ASSÉDIO MORAL. O assédio moral constitui a exposição reiterada dos
trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, perante o seu grupo social e
familiar, ocorrendo na esfera subjetiva e alcançando aspectos ligados à personalidade, sendo
do autor da ação o ônus da prova do ato ilícito ou culposo do agente, o nexo causal e o
prejuízo (art. 818 e art. 373, do CPC/15). Pressupõe ofensa continuada e grave que prejudica
a esfera psíquica do trabalhador. Também revela a discriminação, vez que dirigida
especificadamente a um empregado (TRT-2 - 10009564820195020714 SP, Relator: WILMA
GOMES DA SILVA HERNANES, 11ª Turma – Cadeira 1, Data de Publicação: 27/07/2020)

Assim, não há qualquer prova do dano moral supostamente sofrido.

Portanto, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.

B) Investigação social

Ainda, alega o reclamante que:

Uma vez por ano a Reclamada enviava dois policiais militares para ir à residência do
Reclamante e na sua respectiva vizinhança, e isto na ausência do mesmo, para investigar
sobre a conduta do Reclamante, fazendo as mais variadas perguntas aos familiares do
Reclamante como também aos seus vizinhos, como por exemplo: se tinha mais de uma
mulher, se gostava de bebedeira, se praticava jogos de azar ou qualquer outro tipo de jogo,
se andava em más companhias, se andava brigando na rua, se era pessoa agressiva, se
tinha má conduta, se tomava dinheiro emprestado a agiotas, entre outras

A Reclamada nega os fatos alegados pelo Reclamante, devendo ser indeferida a indenização
perquirida pelo Autor, eis que não prova os fatos constitutivos do seu direito, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373
do CPC.

Seja como for, apenas em respeito ao princípio da eventualidade, na remota hipótese de o Reclamante
produzir prova de suas alegações, imperioso esclarecer que inexiste ato ilícito na investigação social dos vigilantes que
são empregados da Reclamada.

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Isso porque a Reclamada tem como principal atividade a guarda e transporte de valores. Os carros
fortes, têm capacidade de transportar alguns milhões de reais, sendo plenamente justificável saber se seus empregados
se envolvem em atividades que poderia despertar interesse em desviar os valores que transportam.

Veja, Excelência, que a Reclamada nega os fatos. No entanto, a investigação social não é um ato ilícito,
tampouco gera dano ao trabalhador honesto.

Ante o exposto, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.

C) Ausência de ar-condicionado nos carros fortes

Afirma o Reclamante que nem todos os caminhões que possuem ar-condicionado em funcionamento.

Nesse sentido, a Reclamada esclarece que beira a má-fé a afirmação do reclamante que não existe
ventilação natural nos carros forte, pois, por motivos claros, não existem janelas abertas no veículo blindado que
transporta valores expressivos em dinheiro.

No entanto, todos os veículos são dotados de ventilação mecânica ou ar-condicionado e, na


eventualidade de ocorrer qualquer problema com o ar-condicionado, basta que empregado comunique a empresa para
que o veículo seja substituto e adotada as providências necessárias para conserto do equipamento, conforme provas
em anexo (Doc. 09).

Desta forma, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.

D) Revista de bolsa e marmita

Ainda, alega o reclamante que era revistado, assim como sua sacola e marmita.

A Reclamada nega os fatos alegados pelo Reclamante, devendo ser indeferida a indenização
perquirida pelo Autor, eis que não prova os fatos constitutivos do seu direito, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373
do CPC.

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Fls.: 70

Esclarece-se que nenhum empregado da Reclamada é revistado. A Reclamada possui detectores de


metais na sua entrada (semelhante aos existentes na entrada do fórum). Se houver algum objeto metálico que possa
acionar referido detector, é possível que seja solicitado ao trabalhador que mostre o conteúdo da sacola, mas tudo de
forma impessoal e sem contato físico entre a pessoa que procede à revista e o empregado.

Nesse sentido, transcreve-se recente decisão do E. TST:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO A ACÓRDÃO


PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.467/2017. DANOS MORAIS.
CARACTERIZAÇÃO. REVISTA EM BOLSAS E PERTENCES DOS EMPREGADOS.
TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA DA CAUSA RECONHECIDA. Reconhecida a transcendência
política da causa, em face de contrariedade à atual, notória e iterativa jurisprudência desta
Corte superior, dá-se provimento ao Agravo de Instrumento, a fim de determinar o
processamento do Recurso de Revista. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO A
ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.467/2017. DANOS MORAIS.
CARACTERIZAÇÃO. REVISTA EM BOLSAS E PERTENCES DOS EMPREGADOS.
TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA DA CAUSA RECONHECIDA. 1. Cinge-se a controvérsia a
definir se configura dano moral a revista realizada em bolsas e pertences dos empregados,
de forma generalizada e impessoal. 2. A SBDI-I desta Corte uniformizadora firmou
entendimento no sentido de que a revista em bolsas e pertences dos obreiros, quando
ocorre de forma impessoal e sem contato físico entre a pessoa que procede à revista
e o empregado, não submete o trabalhador à situação vexatória, porquanto esse ato
decorre do poder diretivo e fiscalizador da reclamada. 3. Assim, a tese esposada pelo
Tribunal Regional no sentido de reconhecer o direito a indenização por danos morais, ainda
que na hipótese as revistas nas bolsas e pertences fossem realizadas sem contato físico e
de forma impessoal, revela dissonância com a iterativa e notória jurisprudência deste Tribunal
Superior. 4. Recurso de Revista conhecido e provido, com ressalva de entendimento pessoal
do Relator. (TST - RR: 522-39.2016.5.05.0022, Relator: Lelio Bentes Correa, Data de Julgamento:
14/04/2021, 6ª Turma, Data de Publicação: 16/04/2021)

Como se pode observar do aresto acima transcrito (processo oriundo deste Regional), inexiste ato
ilícito. Portanto, inaplicável a Súmula 22 deste E. TRT, eis que em desacordo com a jurisprudência pacificada pelo E.
TST.

Além disso, a Reclamada não revista a marmita de ninguém. Tal fato jamais ocorreu.

Logo, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.

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Fls.: 71

E) Travamento da base

Ainda, alega o reclamante que:

“Inúmeras vezes por mês a base da Reclamada travava seus portões por cerca de trinta
minutos em média, impedindo a saída das pessoas, inclusive do Reclamante, e só podiam
ser abertos eletronicamente através de prepostos da Reclamada atuando da base da mesma
existente em Maceió, caracterizando tal situação semelhança a de cárcere privado, além de
colocar em risco a vida do Reclamante caso viesse ocorrer algum incêndio, ou se por
qualquer motivo pudesse precisar com urgência de atendimento médico. Tal situação sempre
deixou o Reclamante preocupado, nervoso, estressado, inclusive em razão da frequência
com que acontecia o travamento dos portões da base, a qual não tinha nem tem saída de
emergência, transformando-se semelhantemente a CÁRCERE PRIVADO, pois privava o
Reclamante do direito de ir e vir, violando assim a Reclamada o direito de locomoção
assegurado no inciso XV do art. 5º. da Constituição Federal. Diante do exposto, estão
caracterizados danos morais praticados contra o Reclamante, o qual vem pleitear que a
Reclamada seja condenada a pagar-lhe indenização por danos morais”.

A Reclamada nega os fatos alegados pelo Reclamante, devendo ser indeferida a indenização
perquirida pelo Autor, eis que não prova os fatos constitutivos do seu direito, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373
do CPC.

Apenas por apego ao debate, a Reclamada esclarece que sua base só é travada durante o dia quando
há alguma ocorrência que exija tal procedimento (tentativa de roubo, por exemplo). Trata-se de um procedimento de
segurando, visando proteger a vida e integridade física de todos que estão ali dentro naquele momento.

Todavia, o travamento da base durante o dia é algo esporádico, pois é evidente que não há tentativas
de roubos (ou qualquer outro fato que justifique) para que haja o travamento.

Absurda a alegação do Reclamada que o travamento da base deve ser equiparado ao cárcere privado.
Sua afirmação beira a má-fé, pois está literalmente caluniando a Reclamada (imputar crime falso a outrem).

Por fim, importante ressaltar que o travamento da base não pode ser considerado como ato ilícito,
tampouco gera dano indenizável.

Desta forma, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.


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Fls.: 72

F) Presença de baratas no carro forte

Ainda, alega o reclamante que:

“Era frequente o Reclamante e demais membros das equipes de carro-forte trabalhar tendo
que conviver com a presença de várias baratas, que como é por todos sabido, são perniciosas
à saúde, além de que a simples presença das baratas já causam nojo e preocupação, pois
trazem consigo várias bactérias e germes que podem causar vários tipos de doença, como
por exemplo febre tifoide, tuberculose, conjuntivite, pneumonia, hepatite A e problemas
digestivos. Diante disso, caracterizados estão os danos morais causados ao Reclamante,
pois a Reclamada não tinha o direito de submeter o Reclamante a tais riscos contra a sua
saúde, e assim sendo o Reclamante vem pleitear que a Reclamada seja condenada a pagar-
lhe indenização por danos morais”.

A Reclamada nega os fatos alegados pelo Reclamante, devendo ser indeferida a indenização
perquirida pelo Autor, eis que não prova os fatos constitutivos do seu direito, nos termos dos artigos 818 da CLT e 373
do CPC.

Os carros fortes da Reclamada não possuem baratas, pois são frequentemente lavados, conforme
provas anexas (Doc 07).

Desta forma, deve ser indeferida a indenização, o que aqui se requer.

G) Carro forte sem pneu blindado

Alega o reclamante que:

“[...] A Reclamada, que explora o ramo de transporte de valores, transportando diariamente


altas somas de dinheiro, nunca cuidou de equipar seus carros-fortes com pneus blindados,
cujo tipo de pneu permite que os carros continuem trafegando mesmo com os pneus furados,
dificultando em muito o sucesso da atividade criminosa, evitando que os carros sejam
parados, o que é uma proteção para a vida das quatro pessoas que formam a equipe de cada
carro-forte, o que não ocorre com os carros-fortes da Reclamada, a qual visando ganhos
enormes não cuida de proteger a vida dos seus empregados que trabalham nos seus carros-
fortes, pois como ocorreu com o Reclamante, deixando-os sempre expostos a maiores riscos,
pois a Reclamada visando sempre maiores lucros nunca cuidou de equipar seus carros-fortes
com pneus blindados, e o Reclamante sabendo dessa deficiência no sistema de segurança
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Fls.: 73

dos aludidos veículos, sempre trabalhou muito preocupado e estressado, com medo de
perder a vida em pleno trabalho, estando assim caracterizados danos morais causados pela
Reclamada ao Reclamante, o qual assim vem pleitear que a Reclamada seja condenada ao
pagamento de indenização por danos morais, pois não há a menor dúvida que é dever de
todo empregador oferecer a maior segurança aos seus empregados, o que não foi feito pela
Reclamada [...]”.

De plano, a reclamada esclarece que inexiste lei (ou qualquer outro tipo de norma) que obrigue a
Reclamada a utilizar pneu blindado em seus veículos (artigo 5º, II, CF/88 – princípio da legalidade), o que afasta
qualquer indício de ato ilícito cometido pela Reclamada.

O carro forte já é blindado e a prova de balas. Além disso, a Reclamada fornece coletes balísticos e
armamento adequado para o exercício das funções de vigilante.

H) Do transporte de dinheiro em veículo sem blindagem

Alega o reclamante que

“Quem fazia o abastecimento dos caixas eletrônicos eram os vigilantes que exerciam a função
de chefe de equipe, e tal abastecimento era feito em diversos bancos, farmácias e em
supermercados. Ocorre que o Reclamante, exercendo a função de motorista de carro-forte,
por diversas vezes teve que dirigir automóvel sem blindagem, acompanhando chefe de
equipe que ia retirar cédulas que enroscavam nos caixas eletrônicos do TEC BANC, e tal
procedimento era muito perigoso, tanto para o vigilante chefe de equipe, como também era
para o Reclamante que ia exercendo a função de motorista, pois esse serviço era feito
alugado pela num automóvel sem blindagem Reclamada à empresa LOCALIZA, para tirar o
dinheiro enroscado, cujas quantias variavam entre R$1.000,00 e R$20.000,00, e em seguida
o dinheiro desroscado era colocado num pequeno cofre no porta-malas de automóvel sem
blindagem [...]”

Novamente, sem respaldo.

De plano, a reclamada esclarece que as atividades em carro leve são de menor potencial ofensivo, eis
que o reclamante, quando se ativava em carro leve, transportava baixas quantias de dinheiro, no limite de até R$
20.000,00 (vinte mil reais), o que está em harmonia com a legislação vigente.

De fato, dispõe os artigos 4º e 5º da Lei 7.102/83:

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Fls.: 74

Art. 4º O transporte de numerário em montante SUPERIOR a vinte mil Ufir, para


suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será
obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria instituição ou de empresa
especializada.

Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado
em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.

Desta feita, temos o procedimento de recolher cédulas de dinheiro, até o limite de R$ 20.000,00 (vinte
mil reais), pode ser feita em qualquer veículo, pois se trata de uma operação simples e que não acarreta risco à vida
do reclamante.

Logo, conclui-se que não há nenhum ato ilícito nas atividades descritas na própria petição inicial.

Com isso, resta impugnada as alegações do Reclamante, devendo ser indeferida a indenização, o que
aqui se requer.

Ultrapassa a explanação dos supostos motivos ensejadores da indenização, vale frisar que o dano
moral, no bojo de princípios legais, éticos e morais que norteiam o regime jurídico pátrio, atinge violações a direitos não
patrimoniais, a exemplo das integridades física, psíquica, e moral do indivíduo.

Mas não é qualquer dor que enseja a reparação do dano moral, necessitando que do evento danoso
resulte uma agressão aos sentimentos de tal forma, que acabe por acarretar uma alteração substancial na sensibilidade
da pessoa humana, alterando seu modo de agir, de pensar, de comportar-se e etc.

Logo, não geram o dever de indenizar os aborrecimentos, desconfortos ou pequenas ofensas sem
gravidade, nem se presume em caso de não cumprimento das leis trabalhistas.

No feito em deslinde, todavia, não houve a comprovação de que o Reclamante tenha sofrido algum tipo
de abalo, patrimonial ou extrapatrimonial, causada por conduta desta empresa Reclamada. Ao contrário, no decorrer
da presente defesa comprova-se cabalmente que a Reclamada não agiu em desobediência a qualquer preceito legal
que reja a relação trabalhista.

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Fls.: 75

A verdade, Douto Julgador, é que o Reclamante pretende ludibriar o judiciário, mais uma vez, em busca
de benefícios aos quais não faz jus.

Para que o Reclamante faça jus a algum tipo de indenização, deveria ter demonstrado que foi ofendido
de forma significante, ou seja, para ensejar a reparação por danos morais, o ato ocorrido deveria estar revestido de
gravidade e ilicitude, acarretando prejuízo moral ao ofendido (CF, art. 5º, X e V; CC, artigos 11 e seguintes).

É evidente, que nos termos do artigo 818, da CLT, bem como artigo 373, inciso I, do CPC, compete ao
Reclamante comprovar a culpa da empresa, o que não ocorrerá no presente feito.

Nesse sentido, segue jurisprudência:

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. Cabe à parte que invoca o dano sofrido fazer prova
constitutiva de seu direito decorrente do ato ilícito praticado. Na ausência de
comprovação do ato praticado pela ré ou seus prepostos, improcede a pretensão
reparatória por dano moral. (TRT-1 - RO: 01018993620175010020 RJ, Relator: JOSE
ANTONIO TEIXEIRA DA SILVA, Data de Julgamento: 29/01/2019, Gabinete do
Desembargador José Antonio Teixeira da Silva, Data de Publicação: 08/03/2019) (Grifos
nossos)

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. O dano moral decorre da violação aos direitos da
personalidade, como, por exemplo, a vida, a integridade física, a imagem, a
privacidade, incumbindo à parte autora a prova da ocorrência dos atos lesivos, na
forma do disposto no art. 818 da CLT. (TRT-4 - RO: 00208540620175040641, Data de
Julgamento: 21/03/2019, 1ª Turma) (Grifos nossos).

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar a conduta lesiva ao patrimônio


moral é do empregado, nos termos do art. 818 da CLT e 373, I, do CPC. Não comprovado
o fato alegado, não há falar em indenização por dano moral. (Sentença mantida). (TRT-
17 - RO: 00011110620175170008, Relator: SÔNIA DAS DORES DIONÍSIO MENDES, Data
de Julgamento: 03/09/2018, Data de Publicação: 11/09/2018) (Grifos nossos).

DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA. É do empregado o ônus de provar os fatos que dão
supedâneo à sua pretensão de se ver indenizado por suposto dano moral que lhe teria
causado o empregador. In casu, não se tendo a obreira desincumbido do encargo
que titularizou, mantém-se a sentença que indeferiu o pedido reparatório. Recurso conhecido
e desprovido. (TRT-20 00001644320185200004, Relator: FABIO TULIO CORREIA RIBEIRO,
Data de Publicação: 07/03/2019) (Grifos nossos).

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Fls.: 76

No entanto, o reclamante não trouxe qualquer prova de suas alegações, limitando-se a conjecturas
sem qualquer fundamento, e sem a prova da culpa ou dolo do empregador não há como se pretender obter uma
indenização no âmbito civil, à luz do disposto no artigo 7º, inciso XXXVIII, da Constituição Federal e dos nossos
Tribunais.

Dessa forma, considerando que o ônus de comprovar a culpa ou dolo do empregador recai tão somente
sobre a empregada, porquanto fato constitutivo de seu direito, não comprovada a culpa, como aqui ocorre, não se
vislumbra a possibilidade de reparação civil.

Não se pode esquecer que, o caput do artigo 927 do Código Civil é incisivo ao determinar que o dever
de reparação civil está condicionado à apuração de ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

Também é certo que, para a caracterização da responsabilidade civil, devem restar comprovados, a
um só tempo, a ocorrência do ato ilícito, conduta dolosa ou culposa do agente, o nexo de causalidade, a ocorrência de
dano ou prejuízo. Inteligência do artigo 186 do Código Civil.

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Destarte, cabe ao julgador ao analisar a questão do dano moral, verificar especificamente os seguintes
pressupostos: (i) ato ilícito decorrente de ação ou omissão ao agente causador do dano, (ii) dolo ou culpa e (iii) nexo
de causalidade entre o ato lesivo e o dano.

Outrossim, não há no processo nenhuma alegação de dor íntima e/ ou prejuízo moral, de tal modo, que
não se poderá deferir a Reclamante nenhuma importância ou indenização a respeito.

Desta forma, não há que se falar em reparação pecuniária, ante a ausência dos requisitos ensejadores
da obrigação principal.

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Fls.: 77

Por todo o exposto, indevido o pleito de indenização por danos morais no caso em epígrafe.

Resta, ainda, impugnado o valor requerido na inicial (R$ 100.000,00) para a quantificação do dano
moral, posto sem qualquer fundamento legal.

A Reclamada, por cautela, requer que caso seja deferido qualquer importância a título de danos morais,
que Vossa Excelência arbitre o referido valor, com base em parâmetros razoáveis, parcimônia e com ponderação,
utilizando-se os critérios do artigo 223-G da CLT, em um valor máximo 1 (um) salário da Reclamante.

Ad cautelam, em caso de remota condenação, o que se admite apenas por amor ao argumento, requer
a Reclamada que seja aplicada o disposto no artigo 70, § 5º, da lei nº 9.430, de 27.12.96, bem como o previsto na
Súmula 439 do TST.

DA IMPUGNAÇÃO DO DIREITO AO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

A Lei 13.467/2017 alterou o panorama até então vigente no Processo do Trabalho no que se refere à
concessão da Justiça Gratuita, de maneira que, a partir do início de sua vigência, a concessão de tal benefício será
limitada àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social, nos termos do artigo 790, § 3º do Diploma Consolidado.

Nem se alegue que a apresentação de mera Declaração de Pobreza seria suficiente para caracterizar
o quanto disposto na atual redação do § 4º do referido artigo 790, já que o intuito do legislador foi impor àqueles que
não possuem condições de arcar com os custos e despesas do processo, demonstrar cabalmente a situação de
insuficiência de recursos, e não apresentar a mera Declaração de Pobreza, a qual não é mais suficiente para tal mister.

Portanto, requer a esse Douto Juízo seja indeferida a concessão de Justiça Gratuita ou, caso assim
não entenda, seja oportunizado à parte Reclamante demonstrar que efetivamente não possui recursos para arcar com
as despesas e custos do processo, sob pena de ser condenada aos respectivos pagamentos.

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Fls.: 78

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

A Lei 13.467/2017, a partir de sua vigência, alterou substancialmente a regra até então vigente,
instituindo no âmbito do Direito Processual do Trabalho os honorários advocatícios de sucumbência, de maneira que a
parte que sucumbir no objeto da lide será condenada ao respectivo pagamento.

Consoante restou cabalmente demonstrado acima, o Reclamante não faz jus a quaisquer dos títulos
ora postulados, sendo totalmente sucumbente, razão pela qual se requer seja condenada ao pagamento dos honorários
advocatícios, no percentual variável entre 5% e 15%, considerando todo o labor executado pelo patrono da Reclamada
e os demais requisitos previstos no § 2º do artigo 791-A do Diploma Consolidado.

Na remota hipótese de ser deferido algum título ao Reclamante, o que se admite apenas para efeito de
argumentação, requer-se que seja fixada a sucumbência recíproca na forma do § 3º do mencionado artigo 791-A da
Consolidação das Leis do Trabalho, subtraindo dos créditos do Reclamante o valor relativo à verba honorária devida
aos patronos da Reclamada ou, ainda, caso os créditos não sejam suficientes ao pagamento de tal verba, que seja
oficiado ao mencionado Setor de Distribuição, visando aos efeitos perseguidos no parágrafo anterior.

Por fim, na improvável hipótese de não serem pagos os valores devidos ou identificados créditos do
Reclamante em outros processos, desde já a Reclamada se resguarda ao direito de executar os valores devidos tão
logo sejam identificados créditos em favor do Reclamante, conforme permite o já referido § 4º do artigo 791-A da CLT.

Ad cautelam, em caso de sucumbência recíproca, requer a Reclamada a aplicação do mesmo


percentual de honorários advocatícios para ambas as partes, sob pena de ferir o princípio da equidade, bem como
enriquecimento sem causa da parte beneficiada.

DOCUMENTOS AUTÊNTICOS

A Reclamada junta a presente, todos os documentos necessários ao deslinde da ação, ressaltando


desde já, que não está obrigada a juntar documentos simplesmente porque ao Reclamante entende necessários, já
que incumbe apenas e exclusivamente ao Juízo a condução do processo (CPC, art. 400).

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Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 18a6d99
Fls.: 79

Os documentos apresentados em cópias com a presente defesa são declarados autênticos pelos
signatários, sob sua responsabilidade pessoal, nos termos do art. 830 da CLT (com a redação dada pela Lei nº.
11.925/2009).

DO ÔNUS PROBATÓRIO – EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS

Cumpre relembrar, em que pese ter sido aduzido nos capítulos da presente defesa de forma específica,
que é ônus do Reclamante provar suas alegações, haja vista que na Justiça do Trabalho, à luz do disposto no artigo
818 da CLT, quem alega determinado fato deve comprová-lo.

Não há nos autos nenhuma circunstância relevante que justifique a inversão do ônus da prova. Até
porque a Reclamada junta com a defesa todos os documentos indispensáveis para deslinde do feito.

Oportuno frisar que o Reclamante, maliciosamente, deixa de juntar documentos que dispunha. Por
exemplo, holerites, contrato de trabalho, CCT, etc. Ao final, de forma impertinente e juridicamente equivocada, requer
a inversão do ônus da prova, fundamentando seu pedido em expressões jurídicas abstratas (como a hipossuficiência
do trabalhador frente ao poder econômico da Reclamada).

Dessa forma, seguindo o supramencionado, cabe ao Reclamante provar o fato de que resulta os
supostos direitos por ele invocados na exordial, devendo ser indeferido o pedido de inversão do ônus da prova, de
modo que não há que se falar na aplicação das penalidades previstas nos arts. 396 e 400 do CPC, devendo o pedido
ser julgado improcedente.

DA LIMITAÇÃO DA CONDENÇÃO AOS VALORES DA INICIAL

A redação conferida pela Lei nº 13.467/2017 ao § 1º do art. 840 da CLT produziu modificações nos
requisitos da petição inicial. Eis a nova redação:

Art. 840
A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
§ 1º Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das
partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo,

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Fls.: 80

determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu


representante.

O preceito eleva os requisitos para a validade da petição inicial, exigindo que os pedidos sejam certos,
determinados e com indicação de seu valor, assim tem-se a apresentação do valor líquido relativamente às parcelas
postuladas, vinculando a decisão do juízo ao valor indicado, teto para a condenação, sob pena de decisão ultra petita
e violação dos arts. 141 e 492 do CPC/2015.

In verbis, o artigo 141 e 492 do CPC:


Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar
a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

O TST vem sedimentando sua jurisprudência nesse sentido, vejamos:


RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA REGIDO PELA LEI 13.015/2014. LIMITAÇÃO
DOS VALORES A SEREM APURADOS EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ÀS QUANTIAS
INDICADAS NA PETIÇÃO INICIAL DA RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. O Tribunal Regional
afastou o pleito de limitação da condenação aos valores do pedido, sob o fundamento de que
"o valor dos pedidos pode ser fixado com base na estimativa das parcelas pleiteadas, o que
é feito não apenas nas ações sujeitas ao rito sumaríssimo, mas, também, nas de rito sumário
(Lei nº 5.584/70, art. 2º, § 2º) e naquelas sujeitas ao procedimento ordinário da CLT".
Consignou que "De fato, somente depois de feita a estimativa do valor pleiteado é que se
conhecerá o montante do pedido, o que determinará o rito a ser seguido. Determinou, assim,
que os valores objeto da condenação devem ser apurados em liquidação por cálculos, não
sujeitos à limitação dos valores constantes da inicial. Ocorre que o entendimento desta
Corte é no sentido de que, havendo pedido líquido e certo na petição inicial, a
condenação limita-se ao quantum especificado, sob pena de violação dos arts. 141 e
492 do CPC/15 (128 e 460 do CPC/73). Julgados. Recurso de revista conhecido e provido"
(RR-12131-83.2016.5.18.0013, 5ª Turma, Relator Ministro Douglas Alencar Rodrigues, DEJT
04/10/2019). (Grifos nossos)

(...) RECURSO DE REVISTA. VALOR DA CONDENAÇÃO. LIMITAÇÃO AOS VALORES


ATRIBUÍDOS AOS PEDIDOS. CPC, ARTS. 141 E 492. Restando clara a existência de
pedidos líquidos e certos na petição inicial, deve ser limitado o montante da condenação aos
valores ali especificados (arts. 141 e 492 do CPC). Recurso de revista não conhecido" (ARR-
24599-34.2016.5.24.0071, 3ª Turma, Relator Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, DEJT
08/11/2019). (Grifos nossos)

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A petição inicial estabelece os limites da lide, a não limitação dos valores da condenação aos valores
indicados na inicial perpetra a possibilidade de extrapolação dos limites da lide o que culminará com o julgamento Ultra
Petita.

Desta forma, ante o exposto eventual condenação o que admite apenas por amor ao argumento, deve
ser limitada aos valores atribuídos na petição inicial.

DOS REFLEXOS

Invoca a Reclamada o artigo 92, do Código Civil Brasileiro. Assim, indevido o pedido principal, não há
que se falar em pedidos acessórios (aviso prévio, diferenças de FGTS etc.).

DOS RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

Por outro lado, caso entenda Vossa Excelência de forma diversa, o que não se espera e tampouco o
direito admite, requer, ainda, seja deferido o abatimento dos descontos fiscais e previdenciários, na remota hipótese de
condenação da Contestante, para os devidos recolhimentos juntos aos órgãos competentes, a teor do que dispõe o
Provimento da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho nº 01/96 de 12.01.93 e do disposto no artigo 43 e seu
parágrafo único, da Lei 8.620/93.

Nessa esteira, mister esclarecer que, a contribuição ao INSS não incide sobre o aviso prévio
indenizado.

Nesse sentido o Ministro Alberto Bresciani, relator do AIRR 1105/2003-201-04-40.2, frisou que o artigo
28, parágrafo 9º, da Lei nº 9.528 de 1997 alterou a legislação previdenciária anterior (Lei nº 8.212 de 1991) e, dessa
forma, excluiu o aviso prévio indenizado da lista das parcelas que não integram o salário de contribuição. Ao mesmo
tempo, contudo, o inciso I do mesmo dispositivo alterou o conceito de salário de contribuição.

Ainda, diferente do que pretende o Reclamante, os recolhimentos e descontos previdenciários e fiscais


incidirão sobre o eventual – e inexistente – crédito do Reclamante por força de lei nos moldes contidos na determinação
da Súmula n° 368 do C. TST.

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Fls.: 82

DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS

No tocante à correção monetária, deverá ser feita pela aplicação do índice IPCA-E na fase pré-judicial
e, a partir da citação, a incidência da taxa SELIC (art.406 do Código Civil), conforme decisão proferida pelo Plenário do
Supremo Tribunal Federal, em 18/12/2020, nos autos das Ações Diretas de Constitucionalidade nº 58 e 59, ambas de
relatoria do Ministro Gilmar Mendes.

Em relação aos juros de mora, ante o efeito vinculante imediato e erga omnes da decisão proferida
pelo STF, não há se falar em incidência de juros de 1% ao mês, ficando afastada a aplicação das Súmulas nº 200 e
439, parte final, do C. Tribunal Superior do Trabalho.

DA DEDUÇÃO / COMPENSAÇÃO

Na hipótese incogitável de alguma condenação, o que se admite apenas para argumentar, a


Reclamada ressalta que deverá ser observada a compensação e dedução dos valores pagos ao Reclamante a mesmos
títulos (CLT, art.767), sob pena de, com o consentimento da Justiça, ser configurado o enriquecimento sem causa do
Reclamante (CC, art. 884 e seguintes).

IV - DA CONCLUSÃO

Por todo o exposto, requer seja reconhecida a total improcedência dos pedidos da presente
ação, com a condenação do reclamante nas cominações legais cabíveis.

Contudo, caso não seja este o entendimento dessa Douta Vara, o que se admite apenas por precaução,
a demandada, para salvaguarda dos seus direitos, requer o seguinte:

a) A compensação dos valores já pagos, com a devida atualização monetária, nos termos do
artigo 767, da CLT;
b) Autorização para realizar os descontos previdenciários e fiscais cabíveis, bem como a
apuração de toda e qualquer verba em regular liquidação de sentença;
c) A desconsideração de qualquer documento juntado pelo Reclamante que não esteja
autenticado a teor do previsto, expressamente, no art. 830 da CLT;
d) No que couber, aplicação das Súmulas 277, 294, 329, 381, 439 do TST e demais discorridos
na presente;
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e) Requer, ainda, seja observado os artigos 142 e 492, do CPC, a fim de limitar os pedidos da
exordial.

Protesta a Reclamada pela produção de todos os meios de provas em direito admitidas e as requer,
especialmente o depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de confissão (Súmula n. 74, do C. TST), inquirição de
testemunhas, juntada de outros documentos, realização de prova pericial, vistorias e quaisquer outras, porventura
necessárias, à exclusão de nenhuma que preciso for, bem como que seja observada a prescrição nas verbas que
couber.

Por derradeiro, impugna todas as alegações do Reclamante que estiverem em desacordo com a
presente peça defensiva, bem como os patronos abaixo assinados declaram, nos termos do art. 830 da Consolidação
das Leis do Trabalho, que as cópias ora acostadas com esta peça defensiva são autênticas e conferem com os
documentos originais.

Reitera-se que todas as intimações e/ou notificações sejam IMPRETERIVELMENTE dirigidas ao


Dr. Fernando Ramos Assumpção, inscrito na OAB/SP sob o nº 291.962, com escritório à Rua Helena, n.º 235, 4º
andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050, sob pena de nulidade.

Nesses termos, pede deferimento.


São Paulo, 25 de abril de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Cassio Mortari


OAB/SP Nº 291.962 OAB/SP Nº 314.577

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Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515153265700000078714787
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Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515170028400000078714873
TBFORTE SEGURANCA E TRANSP VALORES LTDA Fls.: 95

Registro do Funcionário
Portaria 41 do MTE, de 28.03.2007 (D.O.U. 30.03.2007)

Dados do Empregador
Estabelecimento 23 - TBFORTE SEG E TRANSP VALORES LTDA - INT

Razão Social TBFORTE SEGURANCA E TRANSP VALORES LTDA


CNPJ 09.262.608/0023-74 C.N.A.E 8012900
Endereço AV IBICARAI, 4310 -
Bairro NOVA ITABUNA CEP 45611-000
Cidade ITABUNA UF 0000029 - BA

Dados do Empregado
Matrícula 4230019-0 - MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS

Informações Pessoais

Filiação: Pai EDNALDO SANTOS DE JESUS


Mãe ADINAIR DOS SANTOS SOBRINHO
Data Nascimento 8/6/1993
Sexo Masculino
Estado Civil Solteiro
Naturalidade SALVADOR/BA
Nacionalidade BRA
Endereço RUA JEQUITIBA, 120
Bairro JARDIM VITORIA CEP 45605-495
Cidade ITABUNA UF BA
Telefone 073 - 98653.9307 / 073 - 98226.2381
Celular (0000) 00000.0000
E-mail
Email Contato
Grau Instrução 31 - Ensino Medio Completo

Documentação Pessoal/Profissional

CPF 043.493.325-29 Número CT 6142844


Carteira de identidade 1289250278 Série CT 50
Órgão Emissor SSP Data CT 6/20/2017
UF Emissão BA Tipo Visto Estrang Sem Visto
Emissão Identidade 3/13/2015 Ident Estrang
Titulo Eleitor 141594760540 Data Val CI Estr
Zona 17 Data Val CT Estr
Seção 435 Cart Habilitação 5477964535
Nr PIS/PASEP 20215125384 Categoria Habilitação D
Dt PIS/PASEP Vencimento Habilitação 3/11/2020
Cert. Reservista 441943

Data Admissão 5/18/2018


Data Opção FGTS 5/18/2018
Cargo Admissional 3280 0 VIGILANTE MOTORISTA
Tipo Mensal
Salário Admissional R$ 2238.77.00
Carga Horária Mensal 220
Ocorrência CAGED Sem Ocorrência
1a Ger Adm CAGED 28/05/Monday Gerar Adm CAGED Não
1a Ger Desl CAGED Gerar Desl CAGED Sim

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Fls.: 96

Dados do Empregado

Matrícula 4230019-0 - MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS

Informações Profissionais

Nr.Registro 19
Cargo/Nível 3280 0 VIGILANTE MOTORISTA
Data Desligamento 8/4/2022
Plano Lotação 6 - TBFORTE 2019
Unidade Lotação 411404100102 - Operações - Carro Forte
Salário Atual R$ 2691.23.00 Forma de Pagamento Mensal
Ult Exame Médico 6/13/2019 Data Opção FGTS 5/18/2018
Nível/Perc Pericul 3 30 Nível/Perc Insalun 0 0

Dados do Empregado

Matrícula 4230019-0 - MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS

Horário
Jornada Descrição da Jornada Jornada Ini Interv Fim Interv Saída
122 Móvel 08:00 às 17:48 8:00 12:00 13:00 17:48

Histórico Salarial
Dt Lib Sal Vigência Salário Categ Valor Motivo Reajuste
5/18/2018 $ 2,238.77 $ 2,238.77 Salario Contratual
3/1/2019 1/1/2019 $ 2,315.56 $ 2,315.56 Acordo Coletivo
5/1/2020 4/1/2020 $ 2,419.30 $ 2,419.30 Acordo Coletivo
3/1/2021 3/1/2021 $ 2,491.88 $ 2,491.88 Acordo Coletivo
3/1/2022 1/1/2022 $ 2,691.23 $ 2,691.23 Acordo Coletivo

Histórico de Cargos
Dt Lib Sal Vigência Cargo C.B.O.
5/18/2018 VIGILANTE MOTORISTA 517330

Detalhes das Funções


Cargo Funções dos Cargos
VIGILANTE MOTORISTA Respeitar as leis de trânsito. Nunca entregar a
direção do veículo à outra pessoa, ainda que
habilitada, salvo mediante ordem do superior.
Controlar as situações que estiverem no raio de ação
de seu veículo. Operar rádio na ausência do Vigilante
Chefe de Equipe. Anotar sugestões, fatos e suspeitas
observadas ou relatadas pela equipe, participando ao
superior imediato, quando não lhe couber
providências. Nunca deixar o veículo sozinho.
Verificar o estado físico do veículo em seus aspectos
mecânicos, elétricos e pneumáticos. Estacionar o
veículo, o mais próximo possível do local de
embarque/desembarque, permitindo uma visão
ampla da entrada do cliente e ao Vigilante Chefe de
Equipe o acesso mais direto e possibilitando ao
veículo uma saída rápida em caso de emergência.
Manter todas as portas e escotilhas do carro-forte
fechadas durante o serviço, abrindo-as somente para
o desembarque e embarque dos componentes da
equipe, observando as normas de segurança. Não
rebocar ou empurrar veículo

Histórico de Férias
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Período de Trabalho Período de Férias
Fls.: 97
18/05/2018 17/05/2019 11/07/2019 30/07/2019
18/05/2019 17/05/2020 11/06/2020 30/06/2020
18/05/2020 17/05/2021 09/06/2021 28/06/2021
18/05/2021 17/05/2022
18/05/2022 15/09/2022
Histórico de Afastamento
Data Inic Data Retor Motivo
8/5/2022 9/15/2022 Rescisao SJC Iniciat. Empresa

Treinamentos CIPA
Cursos Data

Data/Hora Geração: 24/04/23 - 11:17

________________________________________ ________________________________________
EMPREGADO EMPREGADOR

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515170075500000078714874?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515170075500000078714874
Fls.: 98

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515170140300000078714875?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515170140300000078714875
Fls.: 99

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Fls.: 100

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Fls.: 101

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Fls.: 102

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Fls.: 103

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Fls.: 104

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Fls.: 105

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Fls.: 106

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Fls.: 107

————————————————————————————————————————————————————————— CARTAO DE PONTO —————————————————————————————————————————————————————————


Emissao: 25/04/2023 14:10:57 Pagina: 0001
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Empresa : TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA Mes/Ano Competencia : Abril / 2019
Endereco : AVENIDA IBICARAI 4310 NOVA ITABUNA CNPJ : 09.262.608/0023-74
Lotacao : 490133 - CARRO FORTE - INT Atividade Economica : 00000
Hor. de Trab.: 00001 [08:00 as 17:48 - Int: 12:00 as 13:00]
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Funcionario : MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS Categoria de Ponto : EMBARCADO BAHIA
Matricula : 4230019 Cargo : VIGILANTE MOTORISTA
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Dia Data Marcacao do Ponto Irregularidade QTDE Justificativa Adic.
Sem Entr Saida Entr Saida Entr Saida Noturno
Seg 01/04/19 08:28 12:28 13:28 18:34 Hora Extra 00:18 HORA EXTRA AUTORIZADA
Ter 02/04/19 07:54 11:54 12:54 19:26 Hora Extra 01:44 HORA EXTRA AUTORIZADA
Qua 03/04/19 08:02 12:02 13:02 17:36 Saída Antecipada 00:14
Qui 04/04/19 07:55 11:55 12:55 17:09 Saída Antecipada 00:34
Sex 05/04/19 08:11 12:11 13:11 17:28 Saída Antecipada 00:31
Sab 06/04/19 FOLGA
Dom 07/04/19 FOLGA
Seg 08/04/19 07:01 11:01 12:01 17:17 Hora Extra 00:28 HORA EXTRA AUTORIZADA
Ter 09/04/19 08:08 12:08 13:08 17:30 Saída Antecipada 00:26
Qua 10/04/19 06:32 10:32 11:32 15:34 Saída Antecipada 00:46
Qui 11/04/19 08:58 12:58 13:58 17:41 Saída Antecipada 01:05
Sex 12/04/19 07:55 11:55 12:55 17:29 Saída Antecipada 00:14
Sab 13/04/19 FOLGA
Dom 14/04/19 FOLGA
Seg 15/04/19 07:52 11:52 12:52 17:49 Hora Extra 00:09 HORA EXTRA AUTORIZADA
Ter 16/04/19 07:57 11:57 12:57 17:29 Saída Antecipada 00:16
Qua 17/04/19 07:56 11:56 12:56 17:20 Saída Antecipada 00:24
Qui 18/04/19 08:00 12:00 13:00 17:24 Saída Antecipada 00:24
Sex 19/04/19 Paixão de Cristo
Sab 20/04/19 FOLGA
Dom 21/04/19 Páscoa e Tiradentes
Seg 22/04/19 07:53 11:53 12:53 17:00 Saída Antecipada 00:41
Ter 23/04/19 06:53 10:53 11:53 16:39
Qua 24/04/19 07:56 11:56 12:56 17:22 Saída Antecipada 00:22
Qui 25/04/19 08:55 12:55 13:55 18:13 Saída Antecipada 00:30
Sex 26/04/19 08:27 12:27 13:27 17:17 Saída Antecipada 00:58
Sab 27/04/19 FOLGA
Dom 28/04/19 FOLGA
Seg 29/04/19 06:27 10:27 11:27 15:58 Saída Antecipada 00:17
Ter 30/04/19 07:54 11:54 12:54 17:29 Saída Antecipada 00:13
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00101 HORA EXTRA 50% = 002:65
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Total de Horas Extras : 002:39
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CONFIRMO A FREQUENCIA ACIMA

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Chefe / Gerente Funcionario

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 108

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Fls.: 109

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Fls.: 110

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Fls.: 119

————————————————————————————————————————————————————————— CARTAO DE PONTO —————————————————————————————————————————————————————————


Emissao: 25/04/2023 14:11:51 Pagina: 0001
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Empresa : TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA Mes/Ano Competencia : Abril / 2020
Endereco : AVENIDA IBICARAI 4310 NOVA ITABUNA CNPJ : 09.262.608/0023-74
Lotacao : 490133 - CARRO FORTE - INT Atividade Economica : 00000
Hor. de Trab.: 00001 [08:00 as 17:48 - Int: 12:00 as 13:00]
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Funcionario : MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS Categoria de Ponto : EMBARCADO BAHIA
Matricula : 4230019 Cargo : VIGILANTE MOTORISTA
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Dia Data Marcacao do Ponto Irregularidade QTDE Justificativa Adic.
Sem Entr Saida Entr Saida Entr Saida Noturno
Qua 01/04/20 FOLGA
Qui 02/04/20 06:57 10:57 11:57 16:22 Saída Antecipada 00:23
Sex 03/04/20 09:02 13:02 14:02 17:43 Saída Antecipada 01:07
Sab 04/04/20 FOLGA
Dom 05/04/20 FOLGA
Seg 06/04/20 07:58 11:58 12:58 17:28 Saída Antecipada 00:18
Ter 07/04/20 08:56 12:56 13:56 17:52 Saída Antecipada 00:52
Qua 08/04/20 07:58 11:58 12:58 17:25 Saída Antecipada 00:21
Qui 09/04/20 09:27 13:27 14:27 18:17 Saída Antecipada 00:58
Sex 10/04/20 Sexta-feira Santa
Sab 11/04/20 FOLGA
Dom 12/04/20 Páscoa
Seg 13/04/20 08:56 12:56 13:56 18:17 Saída Antecipada 00:27
Ter 14/04/20 09:13 13:13 14:13 18:30 Saída Antecipada 00:31
Qua 15/04/20 07:57 11:57 12:57 17:27 Saída Antecipada 00:18
Qui 16/04/20 08:56 12:56 13:56 18:10 Saída Antecipada 00:34
Sex 17/04/20 07:56 11:56 12:56 17:50 Hora Extra 00:06 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sab 18/04/20 FOLGA
Dom 19/04/20 FOLGA
Seg 20/04/20 08:57 12:57 13:57 18:04 Saída Antecipada 00:41
Ter 21/04/20 Tiradentes
Qua 22/04/20 06:14 10:14 11:14 15:20 Saída Antecipada 00:42
Qui 23/04/20 08:28 12:28 13:28 17:40 Saída Antecipada 00:36
Sex 24/04/20 08:57 12:57 13:57 18:21 Saída Antecipada 00:24
Sab 25/04/20 FOLGA
Dom 26/04/20 FOLGA
Seg 27/04/20 06:15 10:15 11:15 14:19 Saída Antecipada 01:44
Ter 28/04/20 08:26 12:26 13:26 17:52 Saída Antecipada 00:22
Qua 29/04/20 08:58 12:58 13:58 18:31 Saída Antecipada 00:15
Qui 30/04/20 08:58 12:58 13:58 17:48 Saída Antecipada 00:58
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00101 HORA EXTRA 50% = 000:10
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Total de Horas Extras : 000:06
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CONFIRMO A FREQUENCIA ACIMA

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Chefe / Gerente Funcionario

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Fls.: 120

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Fls.: 121

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Fls.: 122

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Fls.: 123

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Fls.: 124

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Fls.: 125

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Fls.: 126

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Fls.: 128

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Fls.: 129

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Fls.: 130

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 131

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 132

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Fls.: 133

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Fls.: 134

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Fls.: 135

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Fls.: 136

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Fls.: 137

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Fls.: 138

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Fls.: 139

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Fls.: 140

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 141

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Fls.: 142

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Fls.: 143

————————————————————————————————————————————————————————— CARTAO DE PONTO —————————————————————————————————————————————————————————


Emissao: 25/04/2023 14:12:56 Pagina: 0001
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Empresa : TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA Mes/Ano Competencia : Junho / 2022
Endereco : AVENIDA IBICARAI 4310 NOVA ITABUNA CNPJ : 09.262.608/0023-74
Lotacao : 490133 - CARRO FORTE - INT Atividade Economica : 00000
Hor. de Trab.: 00001 [08:00 as 17:48 - Int: 12:00 as 13:00]
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Funcionario : MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS Categoria de Ponto : EMBARCADO BAHIA
Matricula : 4230019 Cargo : VIGILANTE MOTORISTA
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Dia Data Marcacao do Ponto Irregularidade QTDE Justificativa Adic.
Sem Entr Saida Entr Saida Entr Saida Noturno
Qua 01/06/22 08:29 12:29 13:29 17:10 Saída Antecipada 01:07
Qui 02/06/22 09:00 13:00 14:00 18:44
Sex 03/06/22 12:01 16:01 17:01 19:18 Saída Antecipada 02:31
Sab 04/06/22 FOLGA
Dom 05/06/22 FOLGA
Seg 06/06/22 08:00 12:00 13:00 18:39 Hora Extra 00:51 HORA EXTRA AUTORIZADA
Ter 07/06/22 09:00 13:00 14:00 18:57 Hora Extra 00:09 HORA EXTRA AUTORIZADA
Qua 08/06/22 09:00 13:00 14:00 18:29 Saída Antecipada 00:19
Qui 09/06/22 10:00 14:00 15:00 17:58 Saída Antecipada 01:50
Sex 10/06/22 10:00 14:00 15:00 18:30 Saída Antecipada 01:18
Sab 11/06/22 FOLGA
Dom 12/06/22 FOLGA
Seg 13/06/22 10:30 14:30 15:30 19:14 Saída Antecipada 01:04
Ter 14/06/22 12:45 16:45 17:45 19:42 Saída Antecipada 02:51
Qua 15/06/22 10:45 14:45 15:45 18:04 Saída Antecipada 02:29
Qui 16/06/22 08:00 12:00 13:00 13:18 Saída Antecipada 04:30
Sex 17/06/22 08:30 12:30 13:30 19:45 Hora Extra 01:27 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sab 18/06/22 FOLGA
Dom 19/06/22 FOLGA
Seg 20/06/22 12:45 16:45 17:45 18:48 Saída Antecipada 03:45
Ter 21/06/22 09:00 13:00 14:00 16:22 Saída Antecipada 02:26
Qua 22/06/22 09:11 13:11 14:11 18:19 Saída Antecipada 00:40
Qui 23/06/22 10:15 14:15 15:15 18:14 Saída Antecipada 01:49
Sex 24/06/22 Dia de São João
Sab 25/06/22 FOLGA
Dom 26/06/22 FOLGA
Seg 27/06/22 08:00 12:00 13:00 17:40 Saída Antecipada 00:08
Ter 28/06/22 10:00 14:00 15:00 18:16 Saída Antecipada 01:32
Qua 29/06/22 09:00 13:00 14:00 18:03 Saída Antecipada 00:45
Qui 30/06/22 09:00 13:00 14:00 18:33 Saída Antecipada 00:15
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00101 HORA EXTRA 50% = 002:45
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Total de Horas Extras : 002:27
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CONFIRMO A FREQUENCIA ACIMA

________________________________ ________________________________
Chefe / Gerente Funcionario

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 144

————————————————————————————————————————————————————————— CARTAO DE PONTO —————————————————————————————————————————————————————————


Emissao: 25/04/2023 14:13:25 Pagina: 0001
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Empresa : TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA Mes/Ano Competencia : Julho / 2022
Endereco : AVENIDA IBICARAI 4310 NOVA ITABUNA CNPJ : 09.262.608/0023-74
Lotacao : 490133 - CARRO FORTE - INT Atividade Economica : 00000
Hor. de Trab.: 00001 [08:00 as 17:48 - Int: 12:00 as 13:00]
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Funcionario : MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS Categoria de Ponto : EMBARCADO BAHIA
Matricula : 4230019 Cargo : VIGILANTE MOTORISTA
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
Dia Data Marcacao do Ponto Irregularidade QTDE Justificativa Adic.
Sem Entr Saida Entr Saida Entr Saida Noturno
Sex 01/07/22 09:30 13:30 14:30 18:06 Saída Antecipada 01:12
Sab 02/07/22 Dia da Independência da Bahia
Dom 03/07/22 FOLGA
Seg 04/07/22 08:00 12:00 13:00 18:27 Hora Extra 00:39 HORA EXTRA AUTORIZADA
Ter 05/07/22 12:26 16:26 17:26 19:35 Saída Antecipada 02:39
Qua 06/07/22 09:30 13:30 14:30 19:18
Qui 07/07/22 09:45 13:45 14:45 19:27 Saída Antecipada 00:06
Sex 08/07/22 08:00 12:00 13:00 18:14 Hora Extra 00:26 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sab 09/07/22 FOLGA
Dom 10/07/22 FOLGA
Seg 11/07/22 11:00 15:00 16:00 19:10 Saída Antecipada 01:38
Ter 12/07/22 11:00 15:00 16:00 18:08 Saída Antecipada 02:40
Qua 13/07/22 12:45 16:45 17:45 19:00 Saída Antecipada 03:33
Qui 14/07/22 08:00 12:00 13:00 18:03 Hora Extra 00:15 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sex 15/07/22 09:30 13:30 14:30 20:02 Hora Extra 00:44 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sab 16/07/22 FOLGA
Dom 17/07/22 FOLGA
Seg 18/07/22 10:30 14:30 15:30 18:32 Saída Antecipada 01:46
Ter 19/07/22 09:15 13:15 14:15 18:34 Saída Antecipada 00:29
Qua 20/07/22 10:45 14:45 15:45 17:56 Saída Antecipada 02:37
Qui 21/07/22 08:45 12:45 13:45 18:38
Sex 22/07/22 Falta 08:48 ATESTADO MÉDICO - ATÉ 15 DIAS
Sab 23/07/22 FOLGA
Dom 24/07/22 FOLGA
Seg 25/07/22 10:45 14:45 15:45 18:38 Saída Antecipada 01:55
Ter 26/07/22 10:46 14:46 15:46 18:54 Saída Antecipada 01:40
Qua 27/07/22 10:00 14:00 15:00 19:23 Saída Antecipada 00:25
Qui 28/07/22 09:01 18:42 Aniversário de Itabuna
Hora Extra 08:41 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sex 29/07/22 08:30 12:30 13:30 19:17 Hora Extra 00:59 HORA EXTRA AUTORIZADA
Sab 30/07/22 08:30 15:53 FOLGA
Hora Extra 06:23 HORA EXTRA AUTORIZADA
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
00101 HORA EXTRA 50% = 009:43
00107 HORA EXTRA 100% = 008:68
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Total de Horas Extras : 018:07
———————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————————
CONFIRMO A FREQUENCIA ACIMA

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Chefe / Gerente Funcionario

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 7eeb08b
Fls.: 145

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515410551100000078716541?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515410551100000078716541
Fls.: 146

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Fls.: 147

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ac13b5c
Fls.: 148

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ac13b5c
Fls.: 149

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ac13b5c
Fls.: 150

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ac13b5c
Fls.: 151

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ac13b5c
Fls.: 152

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492116300000078717137?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492116300000078717137
Fls.: 153

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 3337fcb
Fls.: 154

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Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492241800000078717145
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:37:57
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:1155
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 16/10/2019 16/10/2019 16/10/2019 00:00 73.286,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 10221 00:00
MANGUEIRA DO CONDESADOR FOLGADA
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 20/10/2019 20/10/2019 20/10/2019 00:00 74.593,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 10284 00:00
CX DO ADO TRAZ. SEM FUNCIONAR
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 04/02/2020 04/02/2020 04/02/2020 00:00 80.034,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 11619 00:00
ADO COND. COM BAIXO RENDIMENTO
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 12/02/2020 12/02/2020 12/02/2020 00:00 80.279,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 7613 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 12/02/2020 12/02/2020 12/02/2020 07:00 80.279,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 7613 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 12/02/2020 12/02/2020 12/02/2020 00:01 80.279,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 7613 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 12/02/2020 12/02/2020 12/02/2020 00:01 80.279,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 7613 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 22/07/2020 22/07/2020 22/07/2020 02:00 88.310,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 13147 02:00
troca de eletroventilador
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 1482 ELETRO VENTILADOR DA EVAPORADORA R$ 0,00 RM: 1670 R$ 0,00 RM 1670
Funcionário de oficina Início Fim Tempo Valor Obs
EVANGIVALDO 22/07/2020 08:00 22/07/2020 10:00 02:00 R$ 0,00
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 29/09/2020 29/09/2020 29/09/2020 09:00 91.255,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 14152 00:00
ADO COND. PAROU DE REFRIGERAR
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 04/01/2021 04/01/2021 12/01/2021 199:00 96.430,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 16816 00:00
MANUTENÇÃO DO ADO CONDICIONADO.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 05/02/2021 05/02/2021 05/02/2021 09:00 99.872,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 17883 00:00
ADO CONDICIONADO PARADO
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 22/02/2021 22/02/2021 22/02/2021 09:00 101.213,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 18478 00:00
VERIFICADO ADO COND. (MOTORISTA RECLAMANDO)
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 03/03/2021 03/03/2021 03/03/2021 09:00 101.213,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 18868 00:00
ado condionado parado.
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 09/07/2021 09/07/2021 09/07/2021 07:00 111.588,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 23491 00:00
ADO CONDICIONADO PARADO,
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 22/10/2021 22/10/2021 22/10/2021 00:00 115.328,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 28717 00:00
ado condicionado fraco
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 22/01/2022 22/01/2022 22/01/2022 00:01 123.840,0 R$ 0,00 R$ 3.120,00 R$ 3.120,00 AR CONDICIONADO 32401 00:00
ar condiciondo fraco.
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
VOLTAGEM LAMPADA FAROL: 24V, COMPLEMENTO COMPRESSOR AR CONDICIONADO: compressor, Tipo Compressor: Modelo Padrão Conforme Fabricante do Veículo
NumeroExterno: BASE ITN 32401 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 970 COMPRESSOR AR CONDICIONADO - OriginR$ 3.120,00 BOM CLIMA 174 R$ 0,00 5000
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 26/05/2022 26/05/2022 26/05/2022 01:00 124.152,0 R$ 350,00 R$ 0,00 R$ 350,00 AR CONDICIONADO 38608 00:00
Ar condicionado
REPARAR - Código da Mão-de-Obra: 16
REVISAO DA PARTE ELETRICA TAMBEM DO AR CONDICIONADO
NumeroExterno: BASE ITN O.S 38608 FLEETCOM
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
TRUCKCAR 202200000000 R$ 350,00 R$ 0,00 REPARAR - Código: 16 Tempo: 1,
01 2897 VW 9.160 GGE-5637 132.691,0 2016 15/10/2022 15/10/2022 15/10/2022 00:02 132.691,0 R$ 1.300,00 R$ 3.450,00 R$ 4.750,00 AR CONDICIONADO 47251 00:00
AR CONDICIONADO NÃO ESTA GELANDO NEM VENTILANDO
REPARAR - Código da Mão-de-Obra: 16
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
Filtro Secador: Modelo Padrão Conforme Fabricante do Veículo, Caixa Evaporadora: Padrão Fabricante do Veículo
NumeroExterno: OS FLEETCOM 47.251
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 16209 CAIXA EVAPORADORA - Original - codiR$ 2.110,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
1 15163 FILTRO CABINE - Original - codigo O R$ 120,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:37:57
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:2156
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
1 15522 FILTRO SECADOR AR CONDICIONADO - Or R$ 280,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 250,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
1 12830 MOTOR VENTILADOR INTERNO - Original R$ 480,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 50,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
2 16411 CAPA CLIP PARA MANGUEIRA - Original R$ 160,00 BOM CLIMA 202 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 202200000000 R$ 600,00 R$ 0,00 REPARAR - Código: 16 Tempo: 4,
BOM CLIMA 202200000000 R$ 700,00 R$ 0,00 REVISAO ELETRICA - Código: 123
252:03 R$ 1.650,00 R$ 6.570,00 R$ 8.220,00 02:00
No. de IM's Preventivas: 4
No. de IM's Corretivas: 14
Total de IM's: 18

Custo IM's Preventivas: R$ 0,00


Custo IM's Corretivas: R$ 8.220,00
Total: R$ 8.220,00

Custo Peças: R$ 6.570,00


Custo Mão-de-Obra: R$ 1.650,00
Total : R$ 8.220,00

N. de Veículos atendidos: 1
N. de OS's realizadas: 15

N. de OS's pendentes: 6
N. de IM's pendentes de OS's: 6

Resumo por Placa


Peças Mão-de-Obra Total % Dias Parado
01 2897 - GGE-5637 R$ 6.570,00 R$ 1.650,00 R$ 8.220,00 100 0
Total: R$ 6.570,00 R$ 1.650,00 R$ 8.220,00 100 0
Parâmetros:
N. veículo: 01 2897
Data de Execução: 01/01/2019 a 21/10/2022
Tipo da OS's: MANUTENCAO DE VEICULOS
Grupo veicular: AR CONDICIONADO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:36:23
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:1157
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 11/02/2020 11/02/2020 11/02/2020 00:00 66.538,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 11660 00:00
ADO COND. COM BAIXO RENDIMENTO
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 26/02/2020 26/02/2020 26/02/2020 00:00 66.881,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 11749 00:00
ADO COND COM BAIXO RENDIMENTO
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 01/04/2020 01/04/2020 01/04/2020 07:00 69.021,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 8745 00:00
VERIFICADO ADO COND. FRACO E SEM FEFRIGERAÇÃO
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 22/04/2020 22/04/2020 22/04/2020 07:00 70.144,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 9059 00:00
COMPRESSOR PAROU DE FUNCIONADO (ESTOURADO)
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 04/06/2020 04/06/2020 04/06/2020 07:00 72.671,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 10864 07:00
VERIFICADO ELETRO VENTILADOR DA CAIXA TRASEIRA FUMAÇANDO E COM CHEIRO DE GÁS
Funcionário de oficina Início Fim Tempo Valor Obs
DANILO MECANICO REC 04/06/2020 10:00 04/06/2020 17:00 07:00 R$ 0,00
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 10/12/2020 10/12/2020 10/12/2020 00:00 81.658,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 16588 00:00
ADO CONDICIONADO NÃO REFRIGERA
Funcionário de oficina Início Fim Tempo Valor Obs
EVANGIVALDO 10/12/2020 00:00 10/12/2020 00:00 00:00 R$ 0,00
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 04/02/2021 04/02/2021 04/02/2021 07:00 85.854,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 17864 00:00
TROCA DA MANGUEIRA DO ADO CONDICIONADO.
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 25/03/2021 25/03/2021 25/03/2021 09:00 90.222,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 19738 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 15/04/2021 15/04/2021 15/04/2021 07:00 91.400,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 20351 00:00
VERIFIACADO PARA REPENTINA DO ADO COND. (ESTOURO AO LIGAR)
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 30/06/2021 30/06/2021 30/06/2021 00:00 94.164,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 23061 00:00
ado condicionado parado.
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 29/09/2021 29/09/2021 29/09/2021 06:00 97.824,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 27553 06:00
ADO CONDICIONADO FRACO
Funcionário de oficina Início Fim Tempo Valor Obs
EVANGIVALDO 29/09/2021 09:00 29/09/2021 15:00 06:00 R$ 0,00
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 23/10/2021 23/10/2021 23/10/2021 07:30 99.016,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 28756 07:30
ado condicionado intermitente
Funcionário de oficina Início Fim Tempo Valor Obs
EVANGIVALDO 23/10/2021 09:00 23/10/2021 16:30 07:30 R$ 0,00
01 2977 VW 9.160 FQV-7367 118.427,0 2016 02/03/2022 02/03/2022 02/03/2022 00:03 106.371,0 R$ 490,00 R$ 3.360,00 R$ 3.850,00 AR CONDICIONADO 34298 00:00
BAIXO RENDIMENTO - MANUTENÇÃO
MONTAR - Código da Mão-de-Obra: 7
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
Tipo eletro ventilador: Padrão Fabricante do Veículo, Voltagem Eletroventilador: 24V, Filtro Secador: Modelo Padrão Conforme Fabricante do Veículo
NumeroExterno: BASE ITN - FTC 34298
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 14847 CHAPA FRISADA BAU - Original - codi R$ 340,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
1 14934 ELETROVENTILADOR AR COND - Original R$ 700,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
1 13688 EVAPORADOR AR CONDICIONADO - Origin R$ 300,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 450,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
1 14920 MANGUEIRA SUCCAO AR COND - Original R$ 340,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 250,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
2 15522 FILTRO SECADOR AR CONDICIONADO - Or R$ 800,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
2 1106 TUBO COLA PARABRISA - Original - co R$ 180,00 BOM CLIMA 179 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 10 R$ 230,00 R$ 0,00 MONTAR - Código: 7 Tempo: 1,0
BOM CLIMA 10 R$ 120,00 R$ 0,00 FORNECIMENTO DE PECAS - Código
BOM CLIMA 10 R$ 140,00 R$ 0,00 AJUSTAR - Código: 132 Tempo: 1
57:33 R$ 490,00 R$ 3.360,00 R$ 3.850,00 20:30

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:36:23
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:2158
Página: Folha: 1
No. de IM's Preventivas: 0
No. de IM's Corretivas: 13
Total de IM's: 13

Custo IM's Preventivas: R$ 0,00


Custo IM's Corretivas: R$ 3.850,00
Total: R$ 3.850,00

Custo Peças: R$ 3.360,00


Custo Mão-de-Obra: R$ 490,00
Total : R$ 3.850,00

N. de Veículos atendidos: 1
N. de OS's realizadas: 13

N. de OS's pendentes: 9
N. de IM's pendentes de OS's: 9

Resumo por Placa


Peças Mão-de-Obra Total % Dias Parado
01 2977 - FQV-7367 R$ 3.360,00 R$ 490,00 R$ 3.850,00 100 0
Total: R$ 3.360,00 R$ 490,00 R$ 3.850,00 100 0
Parâmetros:
N. veículo: 01 2977
Data de Execução: 01/01/2019 a 21/10/2022
Tipo da OS's: MANUTENCAO DE VEICULOS
Grupo veicular: AR CONDICIONADO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:27:48
Usuário: JOSE AUGUSTO Fls.:1159
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 12/05/2020 12/05/2020 12/05/2020 09:00 48.626,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 9485 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 13/11/2020 13/11/2020 13/11/2020 07:00 65.104,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 15357 00:00
ADO CONDICIONADO COM DEFEITO
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 09/12/2020 09/12/2020 09/12/2020 07:00 67.256,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 16169 00:00
VERIFICADO VAZAMENTO DE ÁGUA
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 04/03/2021 04/03/2021 04/03/2021 09:00 76.403,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 18938 00:00
ado condicioando parado.
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 11/03/2021 11/03/2021 11/03/2021 09:00 76.403,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 19234 00:00
ado condicioando parado
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 12/05/2021 12/05/2021 12/05/2021 07:00 77.883,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 21148 00:00
troca dos motozinhos
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 02/12/2021 02/12/2021 02/12/2021 00:01 94.977,0 R$ 780,00 R$ 1.410,00 R$ 2.190,00 AR CONDICIONADO 30422 00:00
ar condicionado parado.
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
Tipo eletro ventilador: Padrão Fabricante do Veículo, Voltagem Eletroventilador: 24V
NumeroExterno: BASE ITN 30422 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 14934 ELETROVENTILADOR AR COND - Original R$ 680,00 BOM CLIMA 169 R$ 0,00 5000
1 15163 FILTRO CABINE - Original - codigo O R$ 200,00 BOM CLIMA 169 R$ 0,00 5000
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 350,00 BOM CLIMA 169 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 180,00 BOM CLIMA 169 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 70 R$ 780,00 R$ 0,00 REVISAO GERAL - Código: 47 Tem
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 15/12/2021 15/12/2021 15/12/2021 00:02 95.717,0 R$ 2.480,00 R$ 5.432,00 R$ 7.912,00 AR CONDICIONADO 30805 00:00
ar condicionado parado.
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
VOLTAGEM LAMPADA FAROL: 24V, COMPLEMENTO COMPRESSOR AR CONDICIONADO: compressor novo, Tipo Compressor: Modelo 10P15 Universal, TIPO LAMPADA: Halógena, VOLTAGEM LAMPADA FAROL: 24V, Posicao Lampada: Farol Principal
NumeroExterno: BASE ITN 30805 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 970 COMPRESSOR AR CONDICIONADO - OriginR$ 4.742,00 BOM CLIMA 171 R$ 0,00 5000
1 13477 FILTRO AR CONDICIONADO - Genuína - R$ 400,00 BOM CLIMA 171 R$ 0,00 5000
2 15942 LAMPADA T4W - Original - codigo Ofi R$ 290,00 BOM CLIMA 171 R$ 0,00
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 75 R$ 720,00 R$ 0,00 LAVAGEM EXPRESSA - Código: 189
BOM CLIMA 75 R$ 920,00 R$ 0,00 REVISAO GERAL - Código: 47 Tem
BOM CLIMA 75 R$ 840,00 R$ 0,00 REVISAO ELETRICA - Código: 123
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 02/02/2022 02/02/2022 02/02/2022 00:01 99.262,0 R$ 550,00 R$ 2.992,00 R$ 3.542,00 AR CONDICIONADO 32827 00:00
AR CONDICIONDO PARADO.
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
NumeroExterno: BASE ITN O.S 32827 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 13688 EVAPORADOR AR CONDICIONADO - OriginR$ 1.500,00 BOM CLIMA 176 R$ 0,00 5000
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 450,00 BOM CLIMA 176 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 250,00 BOM CLIMA 176 R$ 0,00 5000
1 13464 PRESSOSTATO DO AR CONDICIONADO - Or R$ 792,00 BOM CLIMA 176 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 6 R$ 300,00 R$ 0,00 FORNECIMENTO DE PECAS - Código
BOM CLIMA 6 R$ 250,00 R$ 0,00 FORNECIMENTO DE PECAS - Código
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 24/03/2022 24/03/2022 24/03/2022 00:01 102.450,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 35539 00:00
AR CONDICIONADO FRACO
Amperagem fusivel: 30A
NumeroExterno: BASE ITN O.S 35539 FLEETCOM
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 22/04/2022 22/04/2022 22/04/2022 01:50 105.385,0 R$ 150,00 R$ 0,00 R$ 150,00 AR CONDICIONADO 36760 00:00
VAZAMENTO DE AGUA DO AR CONDICIONADO.

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FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:27:48
Usuário: JOSE AUGUSTO Fls.:2160
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
APLICAR - Código da Mão-de-Obra: 13
LIMPEZA NO SISTEMA DE AR CONDICIONADO E ELIMINACAO DO VAZAMENTO INTERNO DE AGUA DENTRO DO VEICULO
NumeroExterno: BASE ITN O.S 36760 FLEETCOM
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
TRUCKCAR 232 R$ 150,00 R$ 0,00 APLICAR - Código: 13 Tempo: 7,
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 20/05/2022 20/05/2022 20/05/2022 00:00 107.980,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 39184 00:00
revisão de ado condicionado.
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 21/05/2022 21/05/2022 21/05/2022 04:00 107.980,0 R$ 5.320,00 R$ 0,00 R$ 5.320,00 AR CONDICIONADO 37968 00:00
troca do filtro
troca do secador
trocado do compresor
recuperação da condensadora.
REPARAR - Código da Mão-de-Obra: 16
RECUPERACAO CONDENSADOR DE AR,TROCA DA ROSCA PQ ESTAVA VAZANDO, TROCA DA EMPENADA E CLIPAGEM
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
TROCA DO COMPRESSOR
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
TROCA DE FILTRO DO AR
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
FILTRO SECADOR DO AR CONDICIONADO
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
3 KG DE GAS DE LIMPEZA DO EQUIPAMENTO PARA NOVA CLIPAGEM
COMPLETAR - Código da Mão-de-Obra: 37
RECARGA DE GAS DO AR CONDICIONADO
Medida Condensador: Padrão Fabricante do Veículo, VOLTAGEM LAMPADA FAROL: 24V, COMPLEMENTO COMPRESSOR AR CONDICIONADO: COMPREESOR DE AR, Tipo Compressor: Modelo Padrão Conforme Fabricante do Veículo, Filtro Secador: Modelo Padrão Conforme Fabricante do
NumeroExterno: BASE ITN - O.S. 37968 FLEETCOM
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
TRUCKCAR 323 R$ 460,00 R$ 0,00 REPARAR - Código: 16 Tempo: 23
TRUCKCAR 323 R$ 1.910,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 400,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 300,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 300,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 300,00 R$ 0,00 COMPLETAR - Código: 37 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 1.400,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 323 R$ 200,00 R$ 0,00 LAVAGEM COMPLETA - Código: 126
TRUCKCAR 323 R$ 50,00 R$ 0,00 LUBRIFICACAO GERAL - Código: 1
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 16/09/2022 16/09/2022 16/09/2022 02:00 113.194,0 R$ 1.069,75 R$ 0,00 R$ 1.069,75 AR CONDICIONADO 45158 00:00
BASE ITN - CF 3379 - TRUCK CAR - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DO AR COND. (FAZENDO BARULHO)
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
GAS AR CONDICIONADO
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
OLEO PARA O NOVO COMPRESSOR QUE TROCAMOS
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
TROCA DO FILTRO DO AR CONDICIONADO
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
LIMPEZA DE TODO SISTEMA DO AR CONDICIONADO
NumeroExterno: OS FLEETCOM 45.158
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
TRUCKCAR 202200000000 R$ 300,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 202200000000 R$ 220,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 202200000000 R$ 249,75 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
TRUCKCAR 202200000000 R$ 300,00 R$ 0,00 SUBSTITUIR - Código: 28 Tempo:
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 08/10/2022 08/10/2022 08/10/2022 00:03 114.051,0 R$ 400,00 R$ 300,00 R$ 700,00 AR CONDICIONADO 46881 00:00
TROCA DE COMPRESSOR - BASE ITN - CF 3379 - EC BOM CLIMA - INSTALAÇÃO / TROCA DO COMPRESSOR - CF 3379
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
NumeroExterno: OS FLEETCOM 46.881
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 250,00 BOM CLIMA 201 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 50,00 BOM CLIMA 201 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:27:48
Usuário: JOSE AUGUSTO Fls.:3161
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
BOM CLIMA 202200000000 R$ 400,00 R$ 0,00 HONORARIO - Código: 113 Tempo:
01 3379 VW 9.160 GFG-9209 114.934,0 2017 08/10/2022 08/10/2022 08/10/2022 00:02 114.051,0 R$ 600,00 R$ 2.245,00 R$ 2.845,00 AR CONDICIONADO 46987 00:00
AR COND. - BASE ITN - CF 3379 - BOM CLIMA - COMPLEMENTO DA OS FLEET COM - 46.881- TICKET LOG 11661880 - PEÇAS - 01 CONDESADOR, 01 ELETROVENTILADOR, 01 FILTRO DE CABINE, 01 MANCAL DO COMPRESSOR
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
Medida Condensador: Padrão Fabricante do Veículo, Tipo eletro ventilador: Padrão Fabricante do Veículo, Voltagem Eletroventilador: 24V
NumeroExterno: OS FLEETCOM 46.987
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 969 CONDENSADOR AR CONDICIONADO - OrigiR$ 1.190,00 BOM CLIMA 199 R$ 0,00 5000
1 14934 ELETROVENTILADOR AR COND - Original R$ 646,00 BOM CLIMA 199 R$ 0,00 5000
1 15163 FILTRO CABINE - Original - codigo O R$ 120,00 BOM CLIMA 199 R$ 0,00 5000
1 14763 MANCAL DA TAMPA - Original - codigo R$ 289,00 BOM CLIMA 199 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 202200000000 R$ 600,00 R$ 0,00 HONORARIO - Código: 113 Tempo:
56:00 R$ 11.349,75 R$ 12.379,00 R$ 23.728,75 00:00
No. de IM's Preventivas: 1
No. de IM's Corretivas: 15
Total de IM's: 16

Custo IM's Preventivas: R$ 0,00


Custo IM's Corretivas: R$ 23.728,75
Total: R$ 23.728,75

Custo Peças: R$ 12.379,00


Custo Mão-de-Obra: R$ 11.349,75
Total : R$ 23.728,75

N. de Veículos atendidos: 1
N. de OS's realizadas: 16

N. de OS's pendentes: 4
N. de IM's pendentes de OS's: 4

Resumo por Placa


Peças Mão-de-Obra Total % Dias Parado
01 3379 - GFG-9209 R$ 12.379,00 R$ 11.349,75 R$ 23.728,75 100 0
Total: R$ 12.379,00 R$ 11.349,75 R$ 23.728,75 100 0
Parâmetros:
N. veículo: 01 3379
Tipo da OS's: MANUTENCAO DE VEICULOS
Grupo veicular: AR CONDICIONADO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:33:24
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:1162
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 07/11/2019 07/11/2019 07/11/2019 08:00 36.498,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 6164 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 15/04/2020 15/04/2020 16/04/2020 31:00 51.002,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 8943 00:00
HIGIENIZAÇÃO DO ADO CONDOCIONADO COM VERIFICAÇÃO DAS CAIXAS FRONTAL E TRASEIRA COM POUCA REFRIGERAÇÃO
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 30/07/2020 30/07/2020 30/07/2020 07:00 56.880,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 12557 00:00
VERIFICADO ADO COND. (PARANDO DE REFRIGERAR)
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 29/10/2020 29/10/2020 29/10/2020 09:00 63.836,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 14997 00:00
VERIFICADO ADO COND. PAROU DE REFRIGERAR
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 15/01/2021 15/01/2021 15/01/2021 09:00 65.283,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 17291 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 15/01/2021 15/01/2021 15/01/2021 65.283,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 17291 00:00
TROCA DO COMPRESSOR DE ADO CONDICIONADO.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 15/02/2021 15/02/2021 15/02/2021 02:00 66.875,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 18447 00:00
serviço no ado cond. eliminação de vazamento, carga de óleo e gás, adaptação de chave tic tac na instalação do compressor, troca do termostato
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 29/03/2021 29/03/2021 29/03/2021 07:00 70.852,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 19838 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 27/05/2021 27/05/2021 27/05/2021 07:00 74.268,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 21684 00:00
limpeza do ado condicionado.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 25/08/2021 25/08/2021 25/08/2021 00:00 79.364,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 25563 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 20/12/2021 20/12/2021 20/12/2021 05:00 84.263,0 R$ 150,00 R$ 54,96 R$ 204,96 AR CONDICIONADO 30937 00:00
ar condicionado pingando na parte interna.
Amperagem fusivel: 15A, Amperagem fusivel: 15A, APLICACAO GRAXA: LUBRIFICAÇÃO, APLICACAO GRAXA: LUBRIFICAÇÃO
NumeroExterno: BASE VDC O.S 30937 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 1062 GRAXA - Original - codigo Oficina: R$ 33,76 ROVER MECANICA 4001 R$ 0,00
2 15141 PINO - Original - codigo Oficina: 4 R$ 21,20 ROVER MECANICA 4001 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
ROVER MECANICA 1403 R$ 150,00 R$ 0,00 LUBRIFICAR - Código: 35 Tempo:
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 03/08/2022 03/08/2022 03/08/2022 00:01 93.105,0 R$ 0,00 R$ 450,00 R$ 450,00 AR COND AR CONDICIONADO 43096 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
NumeroExterno: O.S. 43096 BASE VDC
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 360,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 803 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 90,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 803 R$ 0,00 5000
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 03/08/2022 03/08/2022 03/08/2022 93.105,0 R$ 480,00 R$ 130,00 R$ 610,00 AR CONDICIONADO 43096 00:00
VERIFICAR CHEIRO DE QUEIMADO NO INTERIOR DO VEÍCULO
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
NumeroExterno: O.S. 43096 BASE VDC
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 15008 CONEXAO TE - Original - codigo Ofic R$ 50,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 803 R$ 0,00 5000
1 13629 NITROGENIO - Original - codigo Ofic R$ 80,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 803 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
AUTO AR AUTOMOTIVO 202200000000 R$ 480,00 R$ 0,00 HONORARIO - Código: 113 Tempo:
01 4375 VW 9.160 GFI-6695 101.628,0 2017 06/10/2022 06/10/2022 06/10/2022 00:01 100.118,0 R$ 510,00 R$ 1.590,00 R$ 2.100,00 AR CONDICIONADO 46868 00:00
FOI IDENTIFICADO PELO EC, AUTO AR QUE AS MANGUEIRA DO AR COND. ESTAVAO PARTIDAS SENDO NECESSARIO A TROCA DAS MESMA.
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
6MM
SUBSTITUIR - Código da Mão-de-Obra: 28
8 MM
NumeroExterno: OS FLEETCOM 46.868
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 360,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
1 13629 NITROGENIO - Original - codigo Ofic R$ 60,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 90,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
2 13566 MANGUEIRA DO AR CONDICIONADO - Orig R$ 240,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:33:24
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:2163
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
4 13992 CAPA DA MANGUEIRA SUPERIOR - Origin R$ 160,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
4 15008 CONEXAO TE - Original - codigo Ofic R$ 200,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
4 13566 MANGUEIRA DO AR CONDICIONADO - Orig R$ 480,00 AUTO AR AUTOMOTIVO 854 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
AUTO AR AUTOMOTIVO 303 R$ 230,00 R$ 0,00 HONORARIO - Código: 113 Tempo:
AUTO AR AUTOMOTIVO 303 R$ 280,00 R$ 0,00 REVISAO ELETRICA - Código: 123
85:02 R$ 1.140,00 R$ 2.224,96 R$ 3.364,96 00:00
No. de IM's Preventivas: 3
No. de IM's Corretivas: 11
Total de IM's: 14

Custo IM's Preventivas: R$ 1.060,00


Custo IM's Corretivas: R$ 2.304,96
Total: R$ 3.364,96

Custo Peças: R$ 2.224,96


Custo Mão-de-Obra: R$ 1.140,00
Total : R$ 3.364,96

N. de Veículos atendidos: 1
N. de OS's realizadas: 12

N. de OS's pendentes: 7
N. de IM's pendentes de OS's: 10

Resumo por Placa


Peças Mão-de-Obra Total % Dias Parado
01 4375 - GFI-6695 R$ 2.224,96 R$ 1.140,00 R$ 3.364,96 100 0
Total: R$ 2.224,96 R$ 1.140,00 R$ 3.364,96 100 0
Parâmetros:
N. veículo: 01 4375
Data de Execução: 01/01/2019 a 21/10/2022
Tipo da OS's: MANUTENCAO DE VEICULOS
Grupo veicular: AR CONDICIONADO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:39:08
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Fls.:1164
Página: Folha: 1
N. veículo Modelo Placa Km Ano Data Data Data Tempo Hodômetro Total M-O Total Peças Custo da IM Código da IM Grupo veicular Setor de Oficina N. da OS Tempo
Atual Fabr. Exec. Início Fim Parado M-O
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 05/06/2020 05/06/2020 05/06/2020 09:00 21.912,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 10320 00:00
VERIFICADO ADO CONDICIONADO COM POUCA REFRIGERAÇÃO
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 21/09/2020 21/09/2020 21/09/2020 09:00 28.625,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 13915 00:00
revisão ado condicionado
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 05/02/2021 05/02/2021 05/02/2021 07:00 39.130,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR COND AR CONDICIONADO 17890 00:00
REVISÃO PREVENTIVA, CARGA DE GÁS, TROCA DE FILTROS E LIMPEZA DO SISTEMA.
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 21/06/2021 21/06/2021 21/06/2021 07:00 45.684,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 22629 00:00
ado condionado parado, pingando bastante internamente.
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 08/09/2021 08/09/2021 08/09/2021 00:00 49.179,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 26151 00:00
ADO CONDICIONDO PINGANDO INTERNAMENTE( VAZAMENTO INTERNO)
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 08/09/2021 08/09/2021 08/09/2021 00:00 49.179,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 26151 00:00
ADO CONDICIONDO PINGANDO INTERNAMENTE( VAZAMENTO INTERNO)
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 11/02/2022 10/02/2022 11/02/2022 24:00 54.793,0 R$ 800,00 R$ 2.515,00 R$ 3.315,00 AR CONDICIONADO 33173 00:00
ar condicionado parado.
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
FORNECIMENTO DE PECAS - Código da Mão-de-Obra: 97
Tipo eletro ventilador: Padrão Fabricante do Veículo, Voltagem Eletroventilador: 24V
NumeroExterno: BASE ITN O.S 33173 FLEETCOM
Qt Código Descrição Pr.Tot Fornecedor N. NF Descontos Ga.Kms Ga.Dias Posição Origem
1 14934 ELETROVENTILADOR AR COND - OriginalR$ 1.165,00 BOM CLIMA 177 R$ 0,00 5000
1 12643 GAS AR CONDICIONADO - Original - co R$ 450,00 BOM CLIMA 177 R$ 0,00 5000
1 13566 MANGUEIRA DO AR CONDICIONADO - Orig R$ 650,00 BOM CLIMA 177 R$ 0,00 5000
1 13080 OLEO COMPRESSOR AR CONDICIONADO - O R$ 250,00 BOM CLIMA 177 R$ 0,00 5000
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
BOM CLIMA 20228 R$ 400,00 R$ 0,00 FORNECIMENTO DE PECAS - Código
BOM CLIMA 20228 R$ 400,00 R$ 0,00 FORNECIMENTO DE PECAS - Código
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 13/04/2022 13/04/2022 13/04/2022 00:00 57.683,0 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 AR CONDICIONADO 37142 00:00
COMPRESSOR DO ADO CONDICIONADO TRAVANDO
01 4656 VW 9.160 FVY-2816 67.121,0 2018 22/04/2022 22/04/2022 22/04/2022 04:00 57.931,0 R$ 300,00 R$ 0,00 R$ 300,00 AR CONDICIONADO 36538 00:00
ar condicioanado.
APLICAR - Código da Mão-de-Obra: 13
LIMPEZA DO AR CONDICIONADO
COMPLETAR - Código da Mão-de-Obra: 37
GAS DO AR CONDICIONADO
TIPO LAMPADA: Super Branca, VOLTAGEM LAMPADA FAROL: 24V, Posicao Lampada: Farol Principal
NumeroExterno: BASE ITN O.S 36538 FLEETCOM
Fornecedor de Mão-de-Obra N. NF Valor Descontos Descrição Gar.Kms Gar.Dias
TRUCKCAR 231 R$ 100,00 R$ 0,00 APLICAR - Código: 13 Tempo: 5,
TRUCKCAR 231 R$ 200,00 R$ 0,00 COMPLETAR - Código: 37 Tempo:
60:00 R$ 1.100,00 R$ 2.515,00 R$ 3.615,00 00:00

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - a1d25fa
FleetCom - Manutenção Emitido em: 21/10/2022
TBFORTE Manuts. realizadas 12:39:08
Usuário: JOSE AUGUSTO Período: 01/01/2019 a 21/10/2022 Página: 2 Fls.:
Folha:165
1
No. de IM's Preventivas: 1
No. de IM's Corretivas: 8
Total de IM's: 9

Custo IM's Preventivas: R$ 0,00


Custo IM's Corretivas: R$ 3.615,00
Total: R$ 3.615,00

Custo Peças: R$ 2.515,00


Custo Mão-de-Obra: R$ 1.100,00
Total : R$ 3.615,00

N. de Veículos atendidos: 1
N. de OS's realizadas: 8

N. de OS's pendentes: 0
N. de IM's pendentes de OS's: 0

Resumo por Placa


Peças Mão-de-Obra Total % Dias Parado
01 4656 - FVY-2816 R$ 2.515,00 R$ 1.100,00 R$ 3.615,00 100 1
Total: R$ 2.515,00 R$ 1.100,00 R$ 3.615,00 100 1
Parâmetros:
N. veículo: 01 4656
Data de Execução: 01/01/2019 a 21/10/2022
Tipo da OS's: MANUTENCAO DE VEICULOS
Grupo veicular: AR CONDICIONADO

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492278900000078717148?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492278900000078717148
Fls.: 166

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - e92ee86
Fls.: 167

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - e92ee86
Fls.: 168

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - e92ee86
Fls.: 169

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - e92ee86
Fls.: 170

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492490200000078717157?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492490200000078717157
Fls.: 171

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 172

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 173

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 174

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 175

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 176

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - ef9432c
Fls.: 177

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492621400000078717166?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492621400000078717166
Fls.: 178

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2015

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: BA000201/2015


DATA DE REGISTRO NO MTE: 31/03/2015
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR008661/2015
NÚMERO DO PROCESSO: 46204.001249/2015-31
DATA DO PROTOCOLO: 04/03/2015

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.


SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA, CNPJ n. 01.372.819/0001-42,
neste ato representado(a) por seu Tesoureiro, Sr(a). GILBERTO DA SILVA SANTOS e por seu Presidente,
Sr(a). EDSON DA SILVA FREITAS e por seu Vice-Presidente, Sr(a). ADRIANO SANTOS E SILVA;

PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL E SEGURANCA, CNPJ n. 17.428.731/0169-96,


neste ato representado(a) por seu Gerente, Sr(a). LUIZ ROBERTO MESSIAS RAMOS ;

BRINK'S SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, CNPJ n. 60.860.087/0196-22, neste ato


representado(a) por seu Gerente, Sr(a). DANUSA DA SILVA SANTOS ;

PRESERVE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, CNPJ n. 11.179.264/0002-51, neste ato


representado(a) por seu Gerente, Sr(a). WILSON SALLES DAMAZIO ;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2015 a
31 de dezembro de 2015 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) profissional dos empregados nas Empresas de Carro Forte e Transporte de Valores, com
abrangência territorial em BA.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 01/01/2015, as EMPRESAS concederão reajuste no piso salarial da categoria dos Vigilantes de
Carro Forte, auxiliares de tesouraria, empregados das empresas de transporte de valores, aumento salarial
de 10% (dez) por cento sobre o piso praticado em dezembro/2014, quitando-se totalmente todas as cláusulas
das Convenções e Acordos Coletivos anteriores.

PARAGRÁFO PRIMEIRO - O reajuste, no percentual estabelecido nesta cláusula, incidirá sobre os valores
dos pisos salariais fixados para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, sendo que, com a

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 36ddec1
Fls.: 179

aplicação do reajuste acordado no presente Acordo Coletivo, a partir de 01 de janeiro de 2015 corresponderão
aos seguintes valores:

Vigilante Condutor de Carro Forte R$ 1.842,09


Vigilante Fiel R$ 1.628,37
Vigilante Escoteiro R$ 1.281,52
Auxiliar de Tesouraria R$ 892,39

PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se como Auxiliar de Tesouraria os empregados que executam


exclusivamente serviços com manuseio de valores e documentos na tesouraria das Empresas, bem como o
pessoal do Caixa Forte.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Para os demais empregados que trabalhem para as Empresas, inclusive
Vigilante Escoteiro, Fiel e Motorista que recebem salário superior ao estabelecido na presente cláusula, será
aplicado o mesmo reajuste fixado pelo caput desta cláusula, respeitados os pisos mínimos constantes no
parágrafo primeiro desta cláusula, devidamente reajustados.

PARÁGRAFO QUARTO – O SINDICATO declara para todos os fins de direito que até a presente data, nada
há a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de política salarial do governo, planos de estabilização
econômica ou convenções coletivas, e/ou acordos coletivos anteriores.

PARÁGRAFO QUINTO – O reajuste previsto nesta cláusula será aplicado a todos os empregados com salário
base até R$2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) e aos trabalhadores com salário superior a R$2.400,01
(dois mil e quatrocentos reais e um centavo) fica garantido o reajuste pelo INPC.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUARTA - FORMA E COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Ficam as EMPRESAS recomendadas a fazerem o pagamento de seus empregados dentro do horário


administrativo, mediante recibos de pagamento contendo o nome das Empresas e especificando data de
admissão, valores discriminados, vantagens e descontos. Ficam, também, recomendado que o pagamento
de toda remuneração não deverão ser efetivado em moedas divisionárias inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – É obrigação das EMPRESAS efetuarem o pagamento dos salários em moeda
corrente nacional, sempre que o mesmo se realizar em dias de sexta–feira ou vésperas de feriados, após as
doze horas, ressalvando o depósito em conta corrente bancária do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que as EMPRESAS poderão efetuar, dentro do prazo legal,
o pagamento dos salários, férias, 13º salário e demais verbas salariais e indenizatórias dos seus empregados
através de depósito em conta corrente em nome do mesmo, servindo o comprovante de depósito como prova
de pagamento da verba para todos os efeitos legais.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA QUINTA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - 36ddec1
Fls.: 180

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que venham a substituir outro de salário mais elevado,
quando acontecer a substituição, independente da quantidade de dias trabalhados, de acordo com a Súmula
159 TST.

PARAGRAFO ÚNICO: Este pagamento de Salário Substituição está limitado aos Vigilantes de Carro Forte.

CLÁUSULA SEXTA - DIÁRIAS DE VIAGEM

As EMPRESAS pagarão a título de diárias de viagens (alimentação e hospedagem), toda vez que o
empregado deslocar-se para outras cidades a serviço com permanência prevista acima de 24 (vinte e quatro)
horas, a importância de R$ 87,50 (oitenta e sete reais e cinquenta centavos) por dia de viagem, para o custeio
das suas despesas com alimentação e hospedagem, ou essas despesas serão arcadas diretamente pelas
EMPRESAS, caso em que, as empresas não precisarão pagar o valor da diária acima citada por dia de
viagem.

CLÁUSULA SÉTIMA - DESPESAS DE DESLOCAMENTO

Aos empregados que necessitem deslocar de uma Cidade para outra, por um período mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para fins de fazer a homologação da sua rescisão do contrato de trabalho, as EMPRESAS
arcará com as despesas relativas ao transporte, alimentação e hospedagem.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

13º Salário

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

As EMPRESAS adiantarão aos seus empregados, a título de 13º salário, até o 5º dia útil do mês de julho,
quando por ele solicitado, por escrito, com até 30 (trinta) dias de antecedência, o valor correspondente a 50%
(cinquenta por cento) de sua remuneração, sendo que, na falta de solicitação, observar-se-á o que determina
a lei.

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
hora normal.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que quando houver o labor nos dias de folga do trabalhador
que coincida com os dias de domingos e feriados, esse dia será remunerado em dobro na forma da legislação
em vigor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica convencionado que somente serão remunerados como horas extras àquelas
efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais.

Adicional Noturno

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho realizado entre às 22 (vinte e duas) horas de um dia e às 6 (seis) horas do dia seguinte e somente
neste período, será remunerado com o adicional equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora
diurna.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - HORA NOTURNA REDUZIDA

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que trabalharem no horário compreendido entre as 22 (vinte
e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte, a título de, hora noturna reduzida, a importância
equivalente a 50% do valor de 01 (uma) hora normal acrescida do adicional noturno, por cada noite de efetivo
trabalho, como compensação pela redução do horário noturno previsto no parágrafo 1º do art. 73 da CLT.

Adicional de Periculosidade

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte das Empresas, em efetiva atividade, receberão
mensalmente, a partir de 1º de janeiro de 2015 e durante o prazo de vigência deste acordo coletivo de
trabalho, a importância correspondente a 30% (trinta por cento), a título de PERICULOSIDADE.

PARÁGRAFO ÚNICO – O referido Adicional de Periculosidade não é cumulativo com qualquer fator da
mesma natureza.

Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL DE BOA PERMANÊNCIA

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte, os auxiliares de tesouraria e caixa-forte das


Empresas, em efetiva atividade que, completar um ano de efetivo serviço sem cometer falta, receberão
mensalmente, a partir de 01 de janeiro de 2015 a importância correspondente a 2,5% (dois e meio por

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cento) do respectivo piso salarial fixado no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira do presente instrumento
coletivo, a título de Adicional de Boa Permanência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica convencionado que o direito ao adicional é adquirido quando o empregado
completar 1 (um) ano de efetivo serviço sem cometer falta, justificada ou não, e que sua percepção ocorrerá
durante os meses subsequentes e enquanto perdurar a relação de emprego, sem a ocorrência de falta
justificada, exceto em casos de faltas justificadas decorrentes de acidente de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado, após adquirir o direito ao adicional, se vier a cometer falta
justificada ou não, perderá esse direito a partir da data da falta. Para readquirir o direito a percepção do
referido adicional, este terá que completar 4 (quatro) meses de efetivo serviço, sem cometer falta justificada
ou não, contados do retorno da falta cometida, regra que será aplicada durante a relação de emprego, após
a conquista do benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica convencionado que o adicional estabelecido no caput desta clausula, não
terá o seu pagamento interrompido quando o empregado cometer falta, decorrente de acidente acontecido
em seu local de trabalho, mediante a apresentação de atestado médico.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

As EMPRESAS fornecerão Auxílio Alimentação aos seus funcionários na forma de vale refeição ou vale
alimentação, no valor unitário de R$ 20,00 (vinte reais), por dia efetivamente trabalhado, de acordo com a
escala de serviço, ou a importância correspondente em espécie, que nesse caso não será incorporado ao
salário ou remuneração para nenhum efeito legal. Valor este que vigorará a partir de 01/01/2015 e não será
considerado nem incorporado ao salário a nenhum título.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para custeio do beneficio previsto no caput desta cláusula, haverá desconto no
salário de cada empregado beneficiário, de acordo com o previsto em Lei, até o limite de 20% do valor do
presente benefício.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a concessão do beneficio do Auxilio Alimentação, fica convencionado que
os empregados terão um intervalo diário intrajornadas entre uma e duas horas, independentemente de
registro ou pré-anotação, porque se trata de trabalho externo, que não será computado em jornada diária de
trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do ponto diário, a não ser em caso de horas extras.

PARÁGRAFO TERCEIRO – O intervalo diário, de que trata o parágrafo anterior, será flexível a fim de
compatibilizar-se com a necessidade do serviço.

PARÁGRAFO QUARTO – Sendo feito o pagamento do auxilio alimentação em espécie deverá as Empresas
fazer constar no contra cheque do empregado a rubrica sob o título Auxilio Alimentação seguida do valor total
do fornecimento e uma rubrica especifica referente ao desconto previsto no parágrafo primeiro da presente
cláusula. Esse benefício não se incorporará ao salário ou a remuneração para nenhum efeito legal, nem
servirá de base para recolhimento de tributos ou contribuições previdenciárias, FGTS ou nenhuma outra.

PARÁGRAFO QUINTO – A escolha entre o vale refeição ou alimentação será feita pela maioria simples
dos trabalhadores das Empresas;

Auxílio Transporte

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CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - VALE-TRANSPORTE

Desde que solicitado, por escrito, pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art. 7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87, as Empresas fornecerá a seu exclusivo critério, vale-
transporte ou a importância correspondente em espécie, nesse caso não será incorporado ao salário ou
remuneração para nenhum efeito legal, a todos os seus empregados, exclusivamente para os seus
deslocamentos residência - trabalho e vice-versa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os deslocamentos diários para prestação de serviço nas escalas previstas
no presente Acordo Coletivo, de uma cidade para outra, numa mesma região geográfica, ficam as Empresas
obrigadas a custear o transporte ou oferecer transporte próprio, respeitando as condições constantes no caput
desta Cláusula. Em nenhuma hipótese ficará as Empresas obrigadas a custear transporte de uma cidade
para outra nos casos em que o empregado alterar seu endereço residencial daquele informado quando de
sua admissão nas Empresas, ou quando este der motivos para ser transferido ou afastado do posto de
serviço, após apuração e comunicação ao Sindicato, salvo se por interesse das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO – As EMPRESAS deverão entregar todos os vales transportes, estabelecidos


nesta cláusula, sempre dentro de 30 (trinta) dias e em prazo suficiente que garanta o direito do recebimento
do benefício antes do dia do trabalho do empregado, a fim de que esse não fique sem o vale-transporte para
o seu deslocamento de casa para o trabalho e vice versa.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica recomendado que as Empresas deverão entregar todos os vales-
transportes de uma única vez, preferencialmente no dia 30 (trinta) de cada mês.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - ASSISTÊNCIA MÉDICA

Ficam as Empresas obrigadas a contratar plano de assistência médica – plano de saúde ou seguro de saúde
- com direito a exames médicos e assistência hospitalar para os vigilantes integrantes da guarnição de carro
forte em efetiva atividade, e até dois dependentes (esposa ou companheira de acordo com a lei, e/ou filho).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS descontarão mensalmente do salário do empregado até 15%


(quinze por cento) referente ao plano do titular e até 80% (oitenta por cento) referente ao plano de cada
dependente.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Caso queira incluir mais dependentes que o estabelecido no caput, o empregado
arcará com 100% (cem por cento) do valor do plano referente aos dependentes adicionais.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os dependentes terão direito a até quatro consultas médicas anuais, não
cumulativas.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

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Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênio com empresa de Plano de Assistência Odontológica para
atendimento de seus empregados, cujo custo será inteiramente arcado pelo empregado, o qual quando da
adesão ao plano autoriza o desconto em folha de pagamento.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para as Empresas que ainda não possuam esse benefício, deverão providenciar a
celebração do convênio estabelecido no caput desta cláusula no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da data de assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AUXÍLIO FUNERAL

As EMPRESAS obrigam-se a conceder reembolso a título de auxilio funeral no caso de falecimento do


empregado, em valor único equivalente a R$ 902,70 (novecentos e dois reais e setenta centavos) a ser pago
ao seu dependente e, na falta deste, ao sucessor.

PARÁGRAFO ÚNICO – No caso de falecimento de cônjuge ou companheira (o) legalmente reconhecida (o),
genitores e filhos de qualquer natureza dos empregados, as Empresas providenciarão o seu funeral, quando
solicitada, no mesmo valor que o do vigilante, cujas despesas serão consideradas como adiantamento salarial
a ser descontado em folha de pagamento em 05 (cinco) parcelas mensais ou o saldo remanescente de uma
só vez no recibo de Rescisão de Contrato de Trabalho, se for o caso.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - SEGURO DE VIDA

As EMPRESAS se obrigam a contratar proteção do seguro contra morte natural, acidental ou invalidez
permanente acidental, nos termos da Lei nº 7.102/83, com base nos valores abaixo:

MORTE NATURAL até 26 vezes o último piso salarial

MORTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

INVALIDEZ PERMANENTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

PARÁGRAFO ÚNICO – Ficam as Empresas obrigadas a enviar cópia das respectivas apólices ao
SINDICATO, até 60 (sessenta) dias após o registro do presente Acordo Coletivo de Trabalho no Ministério
do Trabalho e Emprego.

Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DIA DO VIGILANTE

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Fica convencionado o dia 20 de junho, como Dia do Vigilante.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - CONVÊNIOS FARMÁCIA, LIVRARIA, ÓTICA, FUNERÁRIA, CASAS


MAT. P/ CONSTRUÇÃO

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênios com farmácias, livrarias, óticas, funerárias, casas de
materiais para construção, para atendimento de seus empregados, cujo valor de compra fica limitado a 30%
(trinta por cento) do piso salarial que será descontado em folha no mês da compra.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Na estrita hipótese dos estabelecimentos comerciais parcelarem as compras


efetuadas pelos empregados, as Empresas descontarão dos mesmos nas mesmas condições que lhes forem
cobradas.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Ressalva-se que o valor desse crédito e sua concessão não podem ser
cumulativos com qualquer adiantamento salarial anteriormente concedido, inclusive empréstimos
consignados em folha, salvo o auxilio funeral.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO PECUNIÁRIO

Fica facultado ao empregado a converter 1/3 (um terço) de suas férias em trabalho que será remunerado com
base na remuneração do mês das respectivas férias desde que haja concordância formal das Empresas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AUXÍLIO FILHO EXCEPCIONAL

Ficam as Empresas obrigadas a pagar mensalmente aos seus empregados que tenham filho excepcional,
devidamente comprovado por médico especialista, a título de reembolso de despesas, auxílio no valor de R$
100,00 (cem reais) por cada filho nessa condição.

PARÁGRAFO ÚNICO – Fica convencionado que o auxilio estabelecido nesta cláusula, não tem natureza
salarial para nenhum efeito legal trabalhista ou previdenciário e não será incorporado ao salário para nenhum
efeito legal, tendo natureza indenizatória, para fins de reembolso de despesas com filhos excepcionais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ADVOGADO/ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Ficam as Empresas obrigadas a prestar assistência jurídica/advogado aos seus empregados, sem ônus,
sempre que, no exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses das Empresas incidirem
na prática de ato que os levem a responder a qualquer ação penal e cível, quando comprovado, desde que
o ato praticado não seja doloso.

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Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Normas para Admissão/Contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - REGISTRO EM CTPS

As EMPRESAS são obrigadas a registrar na CTPS a função do vigilante de carro-forte, sendo proibido o
uso da expressão vigia ou qualquer outra contrária a Lei nº 7.102/83.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HOMOLOGAÇÃO NO SINDICATO

As homologações das rescisões de contrato de trabalho dos empregados com mais de um ano de serviço
deverão ser efetuadas no SINDICATO, nos prazos fixados na Lei nº 7.855/89, até 10 (dez) dias após a
dispensa na hipótese de aviso prévio indenizado e no primeiro dia útil seguinte ao término de aviso prévio,
quando este for trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS responderão pela multa prevista na CLT, acrescida de multa
acessória de mais 0,033% (zero, vírgula zero trinta e três por cento) ao dia se descumprir o prazo fixado no
caput desta cláusula, revertida em favor do empregado prejudicado, salvo se for comprovada a culpa deste
pelo atraso, observado sempre o disposto no art. 920 do Código Civil, isto é, de que o valor da cominação
imposta em cláusula penal não será superior ao da obrigação principal.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando o empregado não comparecer para a homologação da rescisão ou


quando este recusar-se a receber os valores constantes da rescisão contratual deverá o SINDICATO
fornecer, ao representante das Empresas, uma declaração confirmando a sua presença e a recusa do
recebimento por parte do empregado demitido com o devido motivo, de modo a resguardá-la de
responsabilidades futuras, desde que fique comprovado que o empregado foi previamente avisado e apôs o
seu “ciente” no documento correspondente.

PARÁGRAFO TERCEIRO – No comunicado de dispensa ou aviso prévio, as Empresas farão constar o dia
do término do aviso prévio, a data, hora e endereço onde o empregado deverá se apresentar para o
recebimento das suas verbas rescisórias e/ou salariais.

PARÁGRAFO QUARTO – Quando o empregado for dispensado por justa causa a homologação se dará se
o termo rescisório estiver acompanhado da relação dos fatos que motivaram a dispensa.

PARÁGRAFO QUINTO – A assistência ao pagamento das verbas rescisórias nos casos a que se refere o
parágrafo quarto da presente cláusula será prestada pelo SINDFORTE-BA gerando, portanto quitação
somente sobre as parcelas pagas ao demitido.

PARÁGRAFO SEXTO – O SINDICATO obriga-se a fornecer às EMPRESAS integrantes deste acordo


coletivo de trabalho até o dia 15 do mês subsequente, relativo ao mês anterior, relatório contendo os dados
dos empregados que tiveram homologadas as rescisões contratuais naquele Sindicato, composto de: nome
da Empresa, nome do empregado, data de admissão, demissão e de homologação, motivo da dispensa e as
ressalvas que por ventura tenha sido feita.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE TRABALHO REGIDO PELA LEI Nº 9.601 DE 21/01/1998

Fica convencionado que a celebração de qualquer contrato desta natureza ocorrerá através de negociação
conjunta, envolvendo o Sindicato Laboral e a Empresa de Transporte de Valores, legalmente constituída,
interessada na celebração.

PARÁGRAFO ÚNICO - O descumprimento do disposto nesta cláusula implicará na nulidade de pleno


direito do contrato previsto na Lei n.º 9.601 de 21/01/1998.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Políticas de Manutenção do Emprego

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - BANCO DE EMPREGOS

Quando do processo de admissão, ficam as Empresas recomendadas a priorizar, atendidas as


especificações do processo seletivo, os profissionais cadastrados pelo Banco de Emprego dos Sindicatos.

Estabilidade Acidentados/Portadores Doença Profissional

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ESTABILIDADE DO ACIDENTADO

Fica garantida a estabilidade de 01 (um) ano, de emprego ou salário, após o retorno ao serviço do
empregado acidentado, que apresente sequelas ou tenha reduzida a capacidade laborativa, em
conformidade com a legislação em vigor.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ESTABILIDADE DO PRÉ-APOSENTADO

Fica garantida a estabilidade de 02 (dois) anos do empregado que conte 24 (vinte e quatro) meses para sua
aposentadoria proporcional, desde que seja formalmente comunicado pelo empregado, salvo em caso de
demissão por justa causa, por perda de contrato pela Empresa, ou quando o empregado já estiver cumprindo
o aviso prévio quando da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a lei de aposentadoria seja modificada, existindo apenas a aposentadoria
integral, essa passará a ser a base da estabilidade.

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Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Compensação de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados será de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, já inclusos os repousos
semanais remunerados, permitido às EMPRESAS a compensação mensal da jornada conforme preceitua o
artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica expressamente admitida a compensação de jornada no regime 12 x 36


(doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), já estando quitada nessa jornada o intervalo
intrajornada para refeição, descanso e descanso remunerado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a admissão da compensação de jornada, prevista nesta cláusula, ficam as
Empresas recomendadas a contratar empregados com experiência comprovada.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica convencionado que somente serão remuneradas como horas extras aquelas
efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais de efetivo trabalho,
quer seja na escala 12 x 36 ou em qualquer outra escala de serviço que venha ser aplicada para o trabalhador.

Férias e Licenças

Remuneração de Férias

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - PRÊMIO DE FÉRIAS

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados, por ocasião da concessão das férias, um prêmio/gratificação
de 50% (cinquenta por cento), calculado sobre o seu piso salarial, acrescido dos adicionais de periculosidade,
noturno e a média das horas extras do período aquisitivo, em substituição ao terço constitucional de férias,
desde que no período aquisitivo não tenha faltado injustificadamente, por mais de 05 (cinco) vezes.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - AR CONDICIONADO EM CARROS FORTES

Ficam as Empresas recomendadas a não utilizar veículos de transporte de valores – Carro Forte sem que
os mesmos estejam equipados com ar condicionado ou outro equipamento climatizador.

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PARAGRAFO ÚNICO – As EMPRESAS deverão apresentar ao Sindicato Laboral o cronograma de


instalação de ar condicionado nos carros fortes.

Equipamentos de Segurança

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - TREINAMENTO/CURSO

O treinamento ou curso, ministrado aos beneficiários do presente instrumento coletivo, em atendimento a


Lei nº 7.102/83, será proporcionado pelas Empresas e não importará em ônus para o empregado.

PARÁGRAFO ÚNICO – Verificado, quando da Rescisão de Contrato, que a reciclagem a que o vigilante é
obrigado, por lei, a fazer a cada dois anos encontra-se vencida, deve as Empresas enviá-lo para fazer o
Curso de Reciclagem sob suas expensas, numa das Escolas autorizadas a funcionar pelo Ministério da
Justiça, ou pagar ao vigilante o valor equivalente da reciclagem cobrado pelas escolas de formação, a título
de indenização.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a realizar, mensalmente, revisão e manutenção de armas e munições


utilizadas no serviço de guarda de valores. E recomendada a realizar programa de melhorias da qualidade
de armamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - COLETE A PROVA DE BALA

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer Colete a Prova de Balas, Nível II-A, em conformidade com as
especificações técnicas da Portaria do Ministério da Justiça n.º 1.264/95 a todos os integrantes das
guarnições de transportes de valores, como condição indispensável para o exercício profissional.

Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - FARDAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuita e semestralmente 02 (dois) uniformes compostos de


calça, camisa, sapato ou bota, quepe e cinto, desde que seja necessário.

PARÁGRAFO ÚNICO – O fardamento fornecido pelas Empresas é para uso exclusivo em serviço,
respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilização indevida do mesmo.

Primeiros Socorros

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Fica as Empresas recomendada a manter em suas sedes, bases e tesourarias materiais de primeiros
socorros.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS

As EMPRESAS assegurarão o acesso dos dirigentes sindicais às suas instalações desde que nos períodos
de funcionamento, para exercer suas atividades sindicais, limitado a dois diretores simultaneamente e
desde que seja programado com antecedência mínima de 24 horas.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DIRETOR SINDICAL

Fica assegurado a liberação pelas Empresas, de até 01(um) diretor sindical, sem prejuízo do salário e
demais vantagens, excetuando-se horas extras, enquanto perdurar a liberação.

Acesso a Informações da Empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - QUADRO DE AVISOS

As EMPRESAS manterão em suas dependências, em local de fácil acesso, quadro de avisos, para
divulgação de toda atividade sindical, pertinente a atividade.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As EMPRESAS efetuarão o desconto das mensalidades no percentual de 1% (um por cento), fixado pelo
Estatuto e Assembleia Geral do SINDFORTE-BA, de cada empregado sindicalizado, na folha de

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pagamento, comprometendo-se a repassar o valor correspondente para conta corrente do sindicato, até 05
(cinco) dias úteis após o pagamento do salário dos empregados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - TAXA ASSISTENCIAL

As EMPRESAS ficam obrigadas a efetuar o desconto mensalmente, no percentual de 1,5% (um e meio por
cento), do salário de todos os seus empregados beneficiados com o presente Acordo Coletivo de Trabalho,
a título de Taxa Assistencial, em conformidade com a decisão da Assembleia Geral dos Trabalhadores em
Empresas de Transportes de Valores do Estado da Bahia, realizadas na empresa Brinks Segurança e
Transporte de Valores no dia 10 de dezembro de 2014, na empresa Preserve Segurança e Transporte de
Valores no dia 11 de dezembro de 2014 e na empresa Prosegur Brasil S/A Transporte de Valores e Segurança
no dia 12 de dezembro de 2014, repassando para o SINDICATO Laboral o montante recolhido, até o 10º dia
útil do mês subsequente ao do desconto.

PARÁGRAFO ÚNICO – Caso o empregado se oponha ao desconto estabelecido nesta cláusula, este deverá
entregar pessoalmente requerimento escrito de próprio punho com sua manifestação, em até 10 (dez) dias
corridos após a assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho, ao SINDICATO.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - FORNECIMENTO DE RELAÇÃO MENSAL DOS


EMPREGADOS

As EMPRESAS fornecerão ao SINDICATO, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis de cada mês, relação
nominal de todos os funcionários, contendo remuneração, descontos e contribuições sindicais.

Disposições Gerais

Regras para a Negociação

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - PREVALÊNCIA DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO

Considerando que o presente Acordo Coletivo de Trabalho reflete a peculiaridade dos interesses dos
empregados das Empresas, será ele a única norma coletiva aplicável para disciplinar as condições de
reajuste de salário e trabalho no âmbito das partes acordantes, somente podendo ser modificadas por termos
aditivos celebrados entre as partes signatárias, não se aplicando o disposto no artigo 620, da Consolidação
das Leis do Trabalho, mesmo na vigência de convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa mais
favorável, quando prevalecerá o pactuado no presente instrumento.

PARÁGRAFO ÚNICO – Compromete-se o SINDICATO a não celebrar nenhum instrumento coletivo de


trabalho, em especial, convenção coletiva de trabalho, com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada
do Estado da Bahia – SINDESP/BA, abrangendo em parte ou totalmente ou período de vigência do presente
Acordo Coletivo de Trabalho, envolvendo a categoria dos empregados das Empresas.

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Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DO ACORDO COLETIVO DE


TRABALHO

A violação das regras estabelecidas neste Acordo Coletivo de Trabalho sujeitará o infrator ao pagamento de
uma multa única correspondente a 10% (dez por cento) do salário-base.

PARÁGRAFO ÚNICO - A multa só será devida se as Empresas comunicadas do descumprimento de


qualquer das cláusulas do presente instrumento coletivo não reparar o seu erro, dentro do prazo concedido
pelo Sindicato Laboral.

GILBERTO DA SILVA SANTOS


Tesoureiro
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

EDSON DA SILVA FREITAS


Presidente
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

ADRIANO SANTOS E SILVA


Vice-Presidente
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

LUIZ ROBERTO MESSIAS RAMOS


Gerente
PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL E SEGURANCA

DANUSA DA SILVA SANTOS


Gerente
BRINK'S SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

WILSON SALLES DAMAZIO


Gerente
PRESERVE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492672900000078717169?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492672900000078717169
20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 194

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2019/2019

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: BA000152/2019


DATA DE REGISTRO NO MTE: 13/03/2019
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR011474/2019
NÚMERO DO PROCESSO: 46204.002570/2019-67
DATA DO PROTOCOLO: 12/03/2019

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA, CNPJ n. 01.372.819/0001-42,
neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GILBERTO DA SILVA SANTOS e por seu Tesoureiro,
Sr(a). EDSON DA SILVA FREITAS e por seu Vice-Presidente, Sr(a). ADRIANO SANTOS E SILVA;

PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL E SEGURANCA, CNPJ n. 17.428.731/0169-96,


neste ato representado(a) por seu Gerente, Sr(a). WAGNER JOSE LOPES PEINADO ;

BRINK'S SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, CNPJ n. 60.860.087/0196-22, neste ato


representado(a) por seu Gerente, Sr(a). RONALDO DE MELLO DA SILVA ;

PRESERVE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, CNPJ n. 11.179.264/0002-51, neste ato


representado(a) por seu Gerente, Sr(a). WILSON SALLES DAMAZIO;

TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA., CNPJ n. 09.262.608/0006-73, neste ato


representado(a) por seu Procurador, Sr(a). LARISSA DA SILVA MENDES e por seu Gerente, Sr(a).
EDUARDO RODRIGUES DA SILVA;

celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2019 a
31 de dezembro de 2019 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s)
categoria(s) Empregados em Empresas de Carro Forte e Transportes de Valores , com abrangência
territorial em BA.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 01/01/2019, as EMPRESAS concederão reajuste no piso salarial da categoria dos Vigilantes de
Carro Forte, auxiliares de tesouraria, empregados das empresas de transporte de valores, aumento
salarial de 3,43% (três virgula quarenta e três por cento) sobre o piso praticado em dezembro/2018,
quitando-se totalmente todas as cláusulas das Convenções e Acordos Coletivos anteriores.

PARAGRÁFO PRIMEIRO - O reajuste, no percentual estabelecido nesta cláusula, incidirá sobre os valores
dos pisos salariais fixados para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2018, sendo que, com a
aplicação do reajuste acordado no presente Acordo Coletivo, a partir de 01 de janeiro de 2019
corresponderão aos seguintes valores:

Vigilante Condutor de Carro Forte R$2.315,56

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Vigilante Fiel R$2.046,91


Vigilante Escoteiro R$1.610,92
Auxiliar de Tesouraria R$1.121,75

PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se como Auxiliar de Tesouraria os empregados que executam


exclusivamente serviços com manuseio de valores e documentos na tesouraria das Empresas, bem como
o pessoal do Caixa Forte.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Para os demais empregados que trabalhem para as Empresas, inclusive
Vigilante Escoteiro, Fiel e Motorista que recebem salário superior ao estabelecido na presente cláusula,
será aplicado o mesmo reajuste fixado pelo caput desta cláusula, respeitados os pisos mínimos constantes
no parágrafo primeiro desta cláusula, devidamente reajustados.

PARÁGRAFO QUARTO – O SINDICATO declara para todos os fins de direito que até a presente data,
nada há a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de política salarial do governo, planos de
estabilização econômica ou convenções coletivas, e/ou acordos coletivos anteriores.

PARÁGRAFO QUINTO – O reajuste previsto nesta cláusula será aplicado a todos os empregados com
salário base até R$3.016,87 (três mil e dezesseis reais e oitenta e sete centavos) e aos trabalhadores com
salário superior a R$3.016,87 (três mil e dezesseis reais e oitenta e sete centavos)fica garantido o reajuste
pelo INPC.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - FORMA E COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Ficam as EMPRESAS recomendadas a fazerem o pagamento de seus empregados dentro do horário


administrativo, mediante recibos de pagamento contendo o nome das Empresas e especificando data de
admissão, valores discriminados, vantagens e descontos. Ficam, também, recomendado que o pagamento
de toda remuneração não deverá ser efetivado em moedas divisionárias inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – É obrigação das EMPRESAS efetuarem o pagamento dos salários em moeda
corrente nacional, sempre que o mesmo se realizar em dias de sexta–feira ou vésperas de feriados, após as
doze horas, ressalvando o depósito em conta corrente bancária do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que as EMPRESAS poderão efetuar, dentro do prazo
legal, o pagamento dos salários, férias, 13º salário e demais verbas salariais e indenizatórias dos seus
empregados através de depósito em conta corrente em nome do mesmo, servindo o comprovante de
depósito como prova de pagamento da verba para todos os efeitos legais

CLÁUSULA QUINTA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que venham a substituir outro de salário mais elevado,
quando acontecer a substituição, independentemente da quantidade de dias trabalhados, de acordo com a
Súmula 159 TST.

PARAGRAFO ÚNICO: Este pagamento de Salário Substituição está limitado aos Vigilantes de Carro Forte

SALÁRIO PRODUÇÃO OU TAREFA

CLÁUSULA SEXTA - DIÁRIAS DE VIAGEM

As EMPRESAS pagarão a título de diárias de viagens (alimentação e hospedagem), toda vez que o
empregado deslocar-se para outras cidades a serviço com permanência prevista acima de 24 (vinte e
quatro) horas, a importância de R$110,00 (cento e dez reais) por dia de viagem, para o custeio das suas
despesas com alimentação e hospedagem, ou essas despesas serão arcadas diretamente
pelas EMPRESAS, caso em que, as empresas não precisarão pagar o valor da diária acima citada por dia
de viagem.

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OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA SÉTIMA - DESPESAS DE DESLOCAMENTO

Aos empregados que necessitem deslocar de uma Cidade para outra, por um período mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para fins de fazer a homologação da sua rescisão do contrato de trabalho,
as EMPRESAS arcarão com as despesas relativas ao transporte, alimentação e hospedagem.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

As EMPRESAS adiantarão aos seus empregados, a título de 13º salário, até o 5º dia útil do mês de julho,
quando por ele solicitado, por escrito, com até 30 (trinta) dias de antecedência, o valor correspondente
a 50% (cinquenta por cento) de sua remuneração, sendo que, na falta de solicitação, observar-se-á o que
determina a lei.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
hora normal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que quando houver o labor nos dias de folga do
trabalhador que coincida com os dias de domingos e feriados, esse dia será remunerado em dobro na forma
da legislação em vigor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica convencionado que somente serão remunerados como horas extras
àquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho realizado entre às 22 (vinte e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte e
somente neste período, será remunerado com o adicional equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor
da hora diurna.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte das Empresas, em efetiva atividade, receberão
mensalmente, a partir de 1º de janeiro de 2019 e durante o prazo de vigência deste acordo coletivo de
trabalho, a importância correspondente a 30% (trinta por cento), a título de PERICULOSIDADE.

PARÁGRAFO ÚNICO – O referido Adicional de Periculosidade não é cumulativo com qualquer fator da
mesma natureza.

OUTROS ADICIONAIS

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE BOA PERMANÊNCIA

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte, os auxiliares de tesouraria e caixa-forte


das Empresas, em efetiva atividade que, completar um ano de efetivo serviço sem cometer falta, receberão
mensalmente, a partir de 01 de janeiro de 2019 a importância correspondente a 2,5% (dois e meio por
cento) do respectivo piso salarial fixado no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira do presente instrumento
coletivo, a título de Adicional de Boa Permanência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica convencionado que o direito ao adicional é adquirido quando o empregado
completar 1 (um) ano de efetivo serviço sem cometer falta, justificada ou não, e que sua percepção ocorrerá
durante os meses subsequentes e enquanto perdurar a relação de emprego, sem a ocorrência de falta
justificada, exceto em casos de faltas justificadas decorrentes de acidente de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O empregado, após adquirir o direito ao adicional, se vier a cometer falta
justificada ou não, perderá esse direito a partir da data da falta. Para readquirir o direito a percepção do
referido adicional, este terá que completar 4 (quatro) meses de efetivo serviço, sem cometer falta justificada
ou não, contados do retorno da falta cometida, regra que será aplicada durante a relação de emprego, após
a conquista do benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica convencionado que o adicional estabelecido no caput desta clausula, não
terá o seu pagamento interrompido quando o empregado cometer falta, decorrente de acidente acontecido
em seu local de trabalho, mediante a apresentação de atestado médico.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - HORA NOTURA REDUZIDA

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que trabalharem no horário compreendido entre as 22 (vinte
e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte, a título de hora noturna reduzida, a
importância equivalente a 50% do valor de 01 (uma) hora normal acrescida do adicional noturno, por cada
noite de efetivo trabalho, como compensação pela redução do horário noturno previsto no parágrafo 1º do
art. 73 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DIA DO VIGILANTE

Fica convencionado o dia 20 de junho, como Dia do Vigilante.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CONVÊNIOS COM FARMÁCIA, LIVRARIA, ÓTICA, FUNERÁRIA E


CASAS DE MATERIAIS PAR

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênios com farmácias, livrarias, óticas, funerárias, casas de
materiais para construção, para atendimento de seus empregados, cujo valor de compra fica limitado a 30%
(trinta por cento) do piso salarial e que será descontado em folha no mês da compra, mediante autorização
expressa do funcionário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Na estrita hipótese dos estabelecimentos comerciais parcelarem as compras


efetuadas pelos empregados, as Empresas descontarão dos mesmos nas mesmas condições que lhes
forem cobradas.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Ressalva-se que o valor desse crédito e sua concessão não podem ser
cumulativos com qualquer adiantamento salarial anteriormente concedido, inclusive empréstimos
consignados em folha, salvo o auxilio funeral.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 198
As EMPRESAS fornecerão Auxílio Alimentação aos seus funcionários na forma de vale refeição ou vale
alimentação, no valor unitário de R$30,00 (trinta reais), por dia efetivamente trabalhado, de acordo com a
escala de serviço, ou a importância correspondente em espécie, que nesse caso não será incorporado ao
salário ou remuneração para nenhum efeito legal. Valor este que vigorará a partir de 01/01/2019 e não será
considerado nem incorporado ao salário a nenhum título.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para custeio do beneficio previsto no caput desta cláusula, haverá desconto no
salário de cada empregado beneficiário, de acordo com o previsto em Lei, até o limite de 10% do valor do
presente benefício.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a concessão do beneficio do Auxilio Alimentação, fica convencionado que
os empregados terão um intervalo diário intrajornadas entre trinta minutos e duas horas,
independentemente de registro ou pré-anotação, porque se trata de trabalho externo, que não será
computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do ponto diário, a não ser
em caso de horas extras.

PARÁGRAFO TERCEIRO – O intervalo diário, de que trata o parágrafo anterior, será flexível a fim de
compatibilizar-se com a necessidade do serviço.

PARÁGRAFO QUARTO – Sendo feito o pagamento do auxilio alimentação em espécie deverá


as Empresas fazer constar no contra cheque do empregado a rubrica sob o título Auxilio Alimentação
seguida do valor total do fornecimento e uma rubrica especifica referente ao desconto previsto no parágrafo
primeiro da presente cláusula. Esse benefício não se incorporará ao salário ou a remuneração para nenhum
efeito legal, nem servirá de base para recolhimento de tributos ou contribuições previdenciárias, FGTS ou
nenhuma outra.

PARÁGRAFO QUINTO – A escolha entre o vale refeição ou alimentação será feita pela maioria simples dos
trabalhadores das Empresas.

PARÁGRAFO SEXTO – Não haverá desconto de Vale Refeição, quando for concedida folga ao empregado,
por iniciativa da empresa em dias de trabalho da sua escala de serviço, nos termos do parágrafo terceiro da
cláusula trigésima primeira.

PARÁGRAFO SÉTIMO – Não haverá desconto de Vale Refeição quando o empregado se apresentar para
o trabalho, na sua escala de serviço, independentemente do tempo que permanecer na empresa, nos
termos do parágrafo terceiro da cláusula trigésima primeira.

PARÁGRAFO OITAVO- Exclusivamente aos empregados das guarnições de carro forte (Vigilantes condutor
de Carro Forte, Vigilante Fiel e Vigilante Escoteiro), que venham a ter iniciada a concessão de suas férias
após esta data, que não tiveram faltas (de qualquer tipo/natureza), mesmo que justificadas ou abonadas, no
período aquisitivo das férias, serão concedidos 20 (vinte) vales refeição ou alimentação no período das
férias, respeitada a proporcionalidade prevista no Artigo 130 da CLT e observado o previsto no parágrafo
terceiro desta cláusula.

PARÁGRAFO NONO: Para fins de apuração da quantidade de tíquetes refeição ou alimentação no período
de férias, serão descontados 3 (três) vales refeição ou alimentação por falta (de qualquer tipo/natureza),
mesmo que justificadas ou abonadas, durante o período aquisitivo das férias. Portanto, caso o empregado
tenha 7 (sete) ou mais faltas durante o período aquisitivo perderá o direito ao recebimento deste benefício.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - VALE-TRANSPORTE

Desde que solicitado, por escrito, pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art. 7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87, as Empresas fornecerá a seu exclusivo critério, vale-
transporte ou a importância correspondente em espécie, nesse caso não será incorporado ao salário ou
remuneração para nenhum efeito legal, a todos os seus empregados, exclusivamente para os seus
deslocamentos residência - trabalho e vice-versa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os deslocamentos diários para prestação de serviço nas escalas previstas
no presente Acordo Coletivo, de uma cidade para outra, numa mesma região geográfica, ficam
as Empresas obrigadas a custear o transporte ou oferecer transporte próprio, respeitando as condições
constantes no caput desta Cláusula. Em nenhuma hipótese ficarão as Empresas obrigadas a custear
transporte de uma cidade para outra nos casos em que o empregado alterar seu endereço residencial

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daquele informado quando de sua admissão nas Empresas, ou quando este der motivos para ser
transferido ou afastado do posto de serviço, após apuração e comunicação ao Sindicato, salvo se por
interesse das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO – As EMPRESAS deverão entregar todos os vales transportes, estabelecidos


nesta cláusula, sempre dentro de 30 (trinta) dias e em prazo suficiente que garanta o direito do recebimento
do benefício antes do dia do trabalho do empregado, a fim de que esse não fique sem o vale-transporte
para o seu deslocamento de casa para o trabalho e vice versa.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica recomendado que as Empresas deverão entregar todos os vales-
transportes de uma única vez, preferencialmente no dia 30 (trinta) de cada mês

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA MÉDICA

Ficam as Empresas obrigadas a contratar plano de assistência médica – plano de saúde ou seguro de
saúde - com direito a exames médicos e assistência hospitalar para os vigilantes integrantes da guarnição
de carro forte em efetiva atividade, e até dois dependentes (esposa ou companheira de acordo com a lei,
e/ou filho).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS descontarão mensalmente do salário do empregado até 15%


(quinze por cento) referente ao plano do titular e até 80% (oitenta por cento) referente ao plano de cada
dependente.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Caso queira incluir mais dependentes que o estabelecido no caput, o
empregado arcará com 100% (cem por cento) do valor do plano referente aos dependentes adicionais.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os dependentes terão direito a até quatro consultas médicas anuais, não
cumulativas.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUXÍLIO FUNERAL

As EMPRESAS obrigam-se a conceder reembolso a título de auxilio funeral no caso de falecimento do


empregado, em valor único equivalente a R$1.134,72 (mil cento e trinta e quatro reais e setenta e dois
centavos) a ser pago ao seu dependente e, na falta deste, ao sucessor.

PARÁGRAFO ÚNICO – No caso de falecimento de cônjuge ou companheira (o) legalmente reconhecida


(o), genitores e filhos de qualquer natureza dos empregados, as Empresas providenciarão o seu funeral,
quando solicitada, no mesmo valor que o do vigilante, cujas despesas serão consideradas como
adiantamento salarial a ser descontado em folha de pagamento em 05 (cinco) parcelas mensais ou o saldo
remanescente de uma só vez no recibo de Rescisão de Contrato de Trabalho, se for o caso.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - SEGURO DE VIDA

As EMPRESAS se obrigam a contratar proteção do seguro contra morte natural, acidental ou invalidez
permanente acidental, nos termos da Lei nº 7.102/83, com base nos valores abaixo:

MORTE NATURAL até 26 vezes o último piso salarial

MORTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

INVALIDEZ PERMANENTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

PARÁGRAFO ÚNICO – Ficam as Empresas obrigadas a enviar cópia das respectivas apólices
ao SINDICATO, até 60 (sessenta) dias após o registro do presente Acordo Coletivo de Trabalho no
Ministério do Trabalho e Emprego.

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OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ABONO PECUNIÁRIO

Fica facultado ao empregado a converter 1/3 (um terço) de suas férias em trabalho que será remunerado
com base na remuneração do mês das respectivas férias desde que haja concordância formal
das Empresas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AUXÍLIO FILHO EXCEPCIONAL

Ficam as Empresas obrigadas a pagar mensalmente aos seus empregados que tenham filho excepcional,
devidamente comprovado por médico especialista, a título de reembolso de despesas, auxílio no valor
de R$125,70 (cento e vinte e cinco reais e setenta centavos) para cada filho nessa condição.

PARÁGRAFO ÚNICO – Fica convencionado que o auxílio estabelecido nesta cláusula, não tem natureza
salarial para nenhum efeito legal trabalhista ou previdenciário e não será incorporado ao salário para
nenhum efeito legal, tendo natureza indenizatória, para fins de reembolso de despesas com filhos
excepcionais.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênio com empresa de Plano de Assistência Odontológica para
atendimento de seus empregados, cujo custo será inteiramente arcado pelo empregado, o qual quando da
adesão ao plano autoriza o desconto em folha de pagamento.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para as Empresas que ainda não possuam esse benefício, deverão providenciar a
celebração do convênio estabelecido no caput desta cláusula no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da data de assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ADVOGADO/ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Ficam as Empresas obrigadas a prestar assistência jurídica/advogado aos seus empregados, sem ônus,
sempre que, no exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses das Empresas incidirem
na prática de ato que os levem a responder a qualquer ação penal e cível, quando comprovado, desde que
o ato praticado não seja doloso.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - REGISTRO EM CTPS

As EMPRESAS são obrigadas a registrar na CTPS a função do vigilante de carro-forte, sendo proibido o
uso da expressão vigia ou qualquer outra contrária a Lei nº 7.102/83.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HOMOLOGAÇÃO NO SINDICATO


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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 201

As homologações das rescisões de contrato de trabalho dos empregados sindicalizados com mais de um
ano de serviço deverão ser efetuadas no SINDICATO, nos prazos fixados na Lei nº 7.855/89, até 10 (dez)
dias após a dispensa na hipótese de aviso prévio indenizado e no primeiro dia útil seguinte ao término de
aviso prévio, quando este for trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS responderão pela multa prevista na CLT, acrescida de multa
acessória de mais 0,033% (zero, vírgula zero trinta e três por cento) ao dia se descumprir o prazo fixado
no caput desta cláusula, revertida em favor do empregado prejudicado, salvo se for comprovada a culpa
deste pelo atraso, observado sempre o disposto no art. 920 do Código Civil, isto é, de que o valor da
cominação imposta em cláusula penal não será superior ao da obrigação principal.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando o empregado não comparecer para a homologação da rescisão ou


quando este recusar-se a receber os valores constantes da rescisão contratual deverá
o SINDICATO fornecer, ao representante das Empresas, uma declaração confirmando a sua presença e a
recusa do recebimento por parte do empregado demitido com o devido motivo, de modo a resguardá-la de
responsabilidades futuras, desde que fique comprovado que o empregado foi previamente avisado e apôs o
seu “ciente” no documento correspondente.

PARÁGRAFO TERCEIRO – No comunicado de dispensa ou aviso prévio, as Empresas farão constar o dia
do término do aviso prévio, a data, hora e endereço onde o empregado deverá se apresentar para o
recebimento das suas verbas rescisórias e/ou salariais.

PARÁGRAFO QUARTO – Quando o empregado for dispensado por justa causa a homologação se dará se
o termo rescisório estiver acompanhado da relação dos fatos que motivaram a dispensa.

PARÁGRAFO QUINTO – A assistência ao pagamento das verbas rescisórias nos casos a que se refere o
parágrafo quarto da presente cláusula será prestada pelo SINDFORTE-BA gerando, portanto, quitação
somente sobre as parcelas pagas ao demitido.

PARÁGRAFO SEXTO – O SINDICATO obriga-se a fornecer às EMPRESAS integrantes deste acordo


coletivo de trabalho até o dia 15 do mês subsequente, relativo ao mês anterior, relatório contendo os dados
dos empregados que tiveram homologadas as rescisões contratuais naquele Sindicato, composto de: nome
da Empresa, nome do empregado, data de admissão, demissão e de homologação, motivo da dispensa e
as ressalvas que porventura tenha sido feita

PARÁGRAFO SÉTIMO – A presente clausula somente poderá ser renovada em normas coletivas
posteriores por mútuo acordo, não se aplicando a ela o conceito de preexistência em caso de Dissídio
Coletivo, ficando desde já acordado que, neste caso, aplicar-se-á o disposto no artigo 477, da CLT, com
redação alterada pela Lei n° 13.467/2017.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE TRABALHO REGIDO PELA LEI Nº 9.601 DE


21/01/1998

Fica convencionado que a celebração de qualquer contrato desta natureza ocorrerá através de negociação
conjunta, envolvendo o Sindicato Laboral e a Empresa de Transporte de Valores, legalmente constituída,
interessada na celebração.

PARÁGRAFO ÚNICO - O descumprimento do disposto nesta cláusula implicará na nulidade de pleno direito
do contrato previsto na Lei n.º 9.601 de 21/01/1998.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - BANCO DE EMPREGOS

Quando do processo de admissão, ficam as Empresas recomendadas a priorizar, atendidas as


especificações do processo seletivo, os profissionais cadastrados pelo Banco de Emprego das partes.

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 202

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT, que deve ser aplicado em
relação às funções que demandem formação profissional, difere do curso de formação de vigilante a que
alude a Lei nº 7.102/82, em seu art. 16, IV, requisito essencial para o exercício da atividade de segurança,
não se confundindo com a mencionada habilitação profissional obtida por meio de curso técnico de nível
médio, prevista nas normas que tratam da aprendizagem, e também por força de lei, o curso de formação
de vigilante somente pode ser autorizado pela Polícia Federal, portanto no cálculo da contratação de
aprendizes devem ser excluídos da base de cálculo os vigilantes, armados e/ou desarmados.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CONTRATAÇÃO DE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA HABILITADO OU


REABILITADO

Considerando que o vigilante transporte de valores, tem a função legal de inibir ou proibir ação delituosa
com o uso de armas de fogo ou branca, e inclusive desarmado, sendo treinado para defesa pessoal, de
patrimônio, de pessoas necessitando, assim, estar em plenitude física e mental, o cumprimento do art. 93
da Lei nº 8.213/91 e arts. 136 a 141 do Decreto 3.048/99, com relação a admissão de pessoa portadora de
deficiência física habilitada ou reabilitada, tomará como parâmetro, a exemplo do que ocorre na contratação
de policiais (Art. 37, VIII/CF), o dimensionamento relativo ao pessoal da administração, ressalvado o
comparecimento de profissionais atendendo a publicação da empresa, que comprove ter curso de formação
de vigilante com extensão em transporte de valores, e que porte Certificado Individual de Reabilitação ou
Habilitação expedido pelo INSS, que indique expressamente que está capacitado profissionalmente para
exercer a função de vigilante em transporte de valores (art. 140 e 141 do Decreto nº 3048/99). Fica
facultado a empresa submeter antes à Polícia Federal, conforme Lei 7.102/83 e Portaria/DPF 387/2006, e
não se aplicará o aproveitamento em outras funções, porque a maior parcela de seus empregados são
vigilantes em transporte de valores.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considerando que as atividades de prestação de serviço são prestadas na sede do
tomador de serviço, impossibilitando assim, que a empresa prestadora de serviço propicie condições
adequadas de trabalho para os portadores de deficiência física habilitada ou reabilitada, o parâmetro para
incidência do percentual legal será, o dimensionamento relativo ao pessoal da administração.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE DO ACIDENTADO

Fica garantida a estabilidade de 01 (um) ano, de emprego ou salário, após o retorno ao serviço do
empregado acidentado, que apresente sequelas ou tenha reduzida a capacidade laborativa, em
conformidade com a legislação em vigor.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE DO PRÉ-APOSENTANDO

Fica garantida a estabilidade de 02 (dois) anos do empregado que conte 24 (vinte e quatro) meses para sua
aposentadoria proporcional, desde que o beneficiário se manifeste por escrito com a prova do tempo de
serviço por extrato emitido pelo INSS, nos 30 (trinta) dias imediatamente anteriores à aquisição da
estabilidade, salvo em caso de demissão por justa causa, por perda de contrato pela Empresa, ou quando
o empregado já estiver cumprindo o aviso prévio quando da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a lei de aposentadoria seja modificada, existindo apenas a aposentadoria
integral, essa passará a ser a base da estabilidade.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


Ã
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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 203

COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados será de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, já inclusos os
repousos semanais remunerados, permitido às EMPRESAS a compensação mensal da jornada conforme
preceitua o artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica expressamente admitida a compensação de jornada no regime 12 x 36


(doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), já estando quitada nessa jornada o intervalo
intrajornada para refeição, descanso e descanso remunerado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a admissão da compensação de jornada, prevista nesta cláusula, ficam
as Empresas recomendadas a contratar empregados com experiência comprovada.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica convencionado que somente serão remuneradas como horas extras
aquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais de efetivo
trabalho, quer seja na escala 12 x 36 ou em qualquer outra escala de serviço que venha ser aplicada para o
trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO – Os empregados terão um intervalo diário intrajornada entre trinta minutos e duas
horas, que não será computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do
ponto diário, a não ser em caso de horas extras.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DO CONTROLE DE REGISTRO DE PONTO

Para fins de fechamento do ponto, apuração e pagamento das horas extraordinárias e noturnas, as
empresas poderão optar pelo fechamento da folha em data anterior ao último dia do mês sem que isso
implique em atraso de pagamento previsto no Art. 459 §1º da CLT.

Parágrafo Primeiro - No caso de a empresa optar pelo fechamento do ponto, em data anterior ao último dia
do mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes em valores atualizados pelo salário do mês do
efetivo pagamento.

Parágrafo Segundo - O controle de registro de ponto poderá ser feito através de qualquer meio de registro,
inclusive eletrônico / digital, aplicativos de celular, documento físico, ou qualquer outro meio que melhor
satisfazer a viabilidade operacional do empregador, conforme art. 1º da Portaria 373/2011 do Ministério do
Trabalho.

FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PRÊMIO DE FÉRIAS

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados, por ocasião da concessão das férias, um
prêmio/gratificação de 50% (cinquenta por cento), calculado sobre o seu piso salarial, acrescido dos
adicionais de periculosidade, noturno e a média das horas extras do período aquisitivo, em substituição ao
terço constitucional de férias, desde que no período aquisitivo não tenha faltado injustificadamente, por mais
de 05 (cinco) vezes.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - AR CONDICIONADO EM CARROS FORTES

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 204
Ficam as Empresas recomendadas a não utilizar veículos de transporte de valores – Carro Forte sem que
os mesmos estejam equipados com ar condicionado ou outro equipamento climatizador.

PARÁGRAFO ÚNICO – As EMPRESAS deverão apresentar ao Sindicato Laboral o cronograma de


instalação de ar condicionado nos carros fortes.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - TREINAMENTO/CURSO

O treinamento ou curso, ministrado aos beneficiários do presente instrumento coletivo, em atendimento a


Lei nº 7.102/83, será proporcionado pelas Empresas e não importará em ônus para o empregado.

PARÁGRAFO ÚNICO – Verificado, quando da Rescisão de Contrato, que a reciclagem a que o vigilante é
obrigado, por lei, a fazer a cada dois anos encontra-se vencida, deve as Empresas enviá-lo para fazer o
Curso de Reciclagem sob suas expensas, numa das Escolas autorizadas a funcionar pelo Ministério da
Justiça, ou pagar ao vigilante o valor equivalente da reciclagem cobrado pelas escolas de formação, a título
de indenização.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a realizar, mensalmente, revisão e manutenção de armas e munições


utilizadas no serviço de guarda de valores. E recomendada a realizar programa de melhorias da qualidade
de armamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - COLETE A PROVA DE BALA

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer Colete a Prova de Balas, Nível II-A, em conformidade com as
especificações técnicas da Portaria do Ministério da Justiça n.º 1.264/95 a todos os integrantes das
guarnições de transportes de valores, como condição indispensável para o exercício profissional.

UNIFORME

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FARDAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuita e semestralmente 02 (dois) uniformes compostos de


calça, camisa, sapato ou bota, quepe e cinto, desde que seja necessário.

PARÁGRAFO ÚNICO – O fardamento fornecido pelas Empresas é para uso exclusivo em serviço,
respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilização indevida do mesmo.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Fica as Empresas recomendada a manter em suas sedes, bases e tesourarias materiais de primeiros
socorros.

RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 205

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS

As EMPRESAS assegurarão o acesso dos dirigentes sindicais às suas instalações desde que nos períodos
de funcionamento, para exercer suas atividades sindicais, limitado a dois diretores simultaneamente e
desde que seja programado com antecedência mínima de 24 horas

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DIRETOR SINDICAL

Fica assegurado a liberação pelas Empresas, de até 01(um) diretor sindical, sem prejuízo do salário e
demais vantagens, excetuando-se horas extras, enquanto perdurar a liberação.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - QUADRO DE AVISO

As EMPRESAS manterão em suas dependências, em local de fácil acesso, quadro de avisos, para
divulgação de toda atividade sindical, pertinente a atividade.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As empresas ficam obrigadas a descontar na folha de pagamento mensal, mediante prévia e expressa
autorização, a mensalidade associativa dos empregados sindicalizados correspondentes a 1% (um por
cento) fixado pelo Estatuto e Assembleia Geral do SINDFORTE-BA de seus vencimentos (salários) através
de desconto em folha de pagamento, o qual se obriga a recolher por via bancária em favor do Sindicato
Profissional, até 05 (cinco) dias úteis após o pagamento do salário dos empregados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - TAXA ASSISTENCIAL

As EMPRESAS ficam obrigadas a efetuar o desconto mensalmente, no percentual de 1,5% (um e meio por
cento), do salário de todos os seus empregados beneficiados com o presente Acordo Coletivo de Trabalho,
a título de Taxa Assistencial, em conformidade com a decisão da Assembleia Geral dos Trabalhadores,
realizada no dia 22 de Fevereiro de 2019, em Empresas de Transportes de Valores do Estado da Bahia,
realizadas na empresa Brinks Segurança e Transporte de Valores, na empresa Preserve Segurança e
Transporte de Valores no dia, na empresa Prosegur Brasil S/A Transporte de Valores e Segurança e na
empresa TBForte Segurança e Transporte de Valores Ltda, repassando para o SINDICATO Laboral o
montante recolhido, até o 10º dia útil do mês subsequente ao do desconto.

PARÁGRAFO ÚNICO – Conforme o Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo SINDFORTE-BA com
o Ministério Público do Trabalho será garantido ao empregado não sindicalizado o direito de oposição ao
desconto da contribuição, a qualquer tempo, a ser protocolado, pessoalmente na Entidade Sindical Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - FORNECIMENTO DE RELAÇÃO MENSAL DOS


EMPREGADOS

As EMPRESAS fornecerão ao SINDICATO, desde que previamente solicitado pelo Sindicato, o prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis de cada mês, relação nominal de todos os funcionários, contendo
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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 206
remuneração, descontos e contribuições sindicais,

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - PREVALÊNCIA DO ACORDO COLETIVO DE TRABALHO

Considerando que o presente Acordo Coletivo de Trabalho reflete a peculiaridade dos interesses dos
empregados das Empresas, será ele a única norma coletiva aplicável para disciplinar as condições de
reajuste de salário e trabalho no âmbito das partes acordantes, somente podendo ser modificadas por
termos aditivos celebrados entre as partes signatárias, não se aplicando o disposto no artigo 620, da
Consolidação das Leis do Trabalho, mesmo na vigência de convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa mais favorável, quando prevalecerá o pactuado no presente instrumento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Compromete-se o SINDICATO a não celebrar nenhum instrumento coletivo de


trabalho, em especial, convenção coletiva de trabalho, com o Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado da Bahia – SINDESP/BA, abrangendo em parte ou totalmente ou período de vigência do
presente Acordo Coletivo de Trabalho, envolvendo a categoria dos empregados das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO Fica convencionado que quaisquer instrumentos coletivos firmados pelo
SINDFORTE com quaisquer das empresas do ramo de transporte de valores, incluindo nestes Acordos
Coletivos de Trabalho e seus Termos Aditivos, que estabelecerem condições sociais e econômicas
divergentes das pré-estabelecidas neste Acordo Coletivo de Trabalho deverão contar com a participação
na negociação e anuência expressa do Sindicato Patronal, bem como observar o disposto no parágrafo 3°
da Cláusula Quinquagésima Sétima desta CCT.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O SINDFORTE se obriga a estender a todas as demais empresas do setor de


transporte de valores de sua base territorial, as cláusulas sociais ou econômicas fixadas em acordo coletivo
de trabalho firmado individualmente com empresas do segmento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DAS CONQUISTAS E CONCESSÕES

As entidades convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, houveram concessões
mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e restrições expressos nas diversas cláusulas, não
devem ser vistos isoladamente, e sim como insertos na integralidade do pactuado, respeito ao costume e,
principalmente, da busca da possibilidade de manutenção e geração de empregos, bem como de se
viabilizar a atividade econômica (art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal).

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DO ACORDO COLETIVO DE


TRABALHO

A violação das regras estabelecidas neste Acordo Coletivo de Trabalho sujeitará o infrator ao pagamento de
uma multa única correspondente a 10% (dez por cento) do salário-base.

PARÁGRAFO ÚNICO - A multa só será devida se as Empresas comunicadas do descumprimento de


qualquer das cláusulas do presente instrumento coletivo não reparar o seu erro, dentro do prazo concedido
pelo Sindicato Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 207
Fica mantida a Comissão de Conciliação Prévia prevista do artigo 625-A da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, conforme a redação dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes
Titulares e Suplentes, indicados pelas Empresas supramencionadas e representantes dos trabalhadores,
com o objetivo de tentar a conciliação de conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da
categoria profissional representada pelo SINDFORTE-BA - SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE
VALORES DO EST DA BAHIA e os integrantes da categoria econômica representantes das empresas de
Transporte de Valores que assinam o presente acordo .

Parágrafo Primeiro: A CCP - Comissão de Conciliação Prévia funcionará em sede a ser definida pelas
partes, que fornecerá toda a estrutura administrativa e assessoria jurídica à CCP - Comissão de Conciliação
Prévia.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecida a inaplicabilidade do artigo 625-B §1ºda CLT em relação aos
membros da comissão de conciliação prévia, ressalvados os direitos inerentes aos cargos dos diretores do
sindicato laboral que a compuserem.

Parágrafo Terceiro: A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria da
Comissão de Conciliação Prévia, que designará, na mesma oportunidade, dia e hora da sessão de tentativa
de conciliação, entregando recibo ao demandante, devendo a sessão de tentativa de conciliação realizar-
se-á no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do ingresso de demanda.

Parágrafo Quarto: Para custeio e manutenção das despesas administrativas da Comissão de Conciliação
Prévia, será cobrada uma taxa administrativa, exclusivamente da empresa na condição de demandada ou
demandante.

a) A Comissão de Conciliação Prévia notificará a empresa pelo meio de notificação postal com AR, ou
pessoal mediante recibo, com o mínimo de cinco dias de antecedência à realização da audiência de
tentativa de conciliação, devendo constar dos autos cópia dessa notificação.

b) Da notificação constará, necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de


conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá comparecer pessoalmente ou ser
representado por preposto com poderes específicos para transigir e firmar o termo de conciliação.

c) Não sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da demanda
ou não tendo a empresa demandada sido notificada da sessão com cinco dias de antecedência, a
secretaria da Comissão de Conciliação Prévia fornecerá as partes declaração da impossibilidade de
conciliação, com descrição do objeto da demanda.

d) Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou laboral, da CCP -
Comissão de Conciliação Prévia, presentes na ocasião, firmarão declaração acerca do fato, com descrição
do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação, entregando cópia ao interessado,
em seguida será expedido à mesma, boleto de cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo
Quarto desta Cláusula, correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pela Comissão de
Conciliação Prévia na tentativa de conciliação.

e) Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da demanda será arquivado sem a


expedição da declaração de frustração, podendo o Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo.

f) Aberta a sessão de conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes sobre as vantagens da


conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória da demanda.

g) Não prosperando a conciliação, será fornecida ao trabalhador e ao empregador, ou seu representante,


declaração da tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos membros da
CCP - Comissão de Conciliação Prévia, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.

h) Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e
pelos membros da CCP - Comissão de Conciliação Prévia presentes à sessão, fornecendo-se uma via para
cada parte interessada.

Parágrafo Quinto: O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E,
da CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000.

Parágrafo Sexto: Os representantes que integram a Comissões de Conciliação, deverão ser membros da
Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas por estas contratada.

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 208

GILBERTO DA SILVA SANTOS


PRESIDENTE
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

EDSON DA SILVA FREITAS


TESOUREIRO
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

ADRIANO SANTOS E SILVA


VICE-PRESIDENTE
SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE VALORES DO EST DA BAHIA

WAGNER JOSE LOPES PEINADO


GERENTE
PROSEGUR BRASIL S/A - TRANSPORTADORA DE VAL E SEGURANCA

RONALDO DE MELLO DA SILVA


GERENTE
BRINK'S SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

WILSON SALLES DAMAZIO


GERENTE
PRESERVE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA

LARISSA DA SILVA MENDES


PROCURADOR
TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

EDUARDO RODRIGUES DA SILVA


GERENTE
TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

ANEXOS
ANEXO I - ATA PROSEGUR

Anexo (PDF)

ANEXO II - ATA BRINKS

Anexo (PDF)

ANEXO III - ATA PRESERVE

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20/03/2019 Mediador - Extrato Acordo Coletivo Fls.: 209
Anexo (PDF)

ANEXO IV - ATA TB FORTE

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 210

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2021/2021

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: BA000163/2021


DATA DE REGISTRO NO MTE: 15/03/2021
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR010614/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 13625.100454/2021-17
DATA DO PROTOCOLO: 11/03/2021

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE -


SINDEVALORES, CNPJ n. 14.598.284/0001-74, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a).
WAGNER JOSE LOPES PEINADO;

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES


DO ESTADO DA BAHIA SINDFORTE, CNPJ n. 01.372.819/0001-42, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). GILBERTO DA SILVA SANTOS e por seu Tesoureiro, Sr(a). EDSON DA SILVA FREITAS
e por seu Vice-Presidente, Sr(a). ADRIANO SANTOS E SILVA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2021 a 31 de dezembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados em Empresas de


Carro Forte e Transportes de Valores , com abrangência territorial em BA.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 01/03/2021, as EMPRESAS concederão reajuste no piso salarial da categoria dos Vigilantes de
Carro Forte, auxiliares de tesouraria, empregados das empresas de transporte de valores, aumento
salarial de 3 % (três por cento) sobre o piso praticado em dezembro/2020, quitando-se totalmente todas as
cláusulas das Convenções e Acordos Coletivos anteriores.

PARAGRÁFO PRIMEIRO - O reajuste, no percentual estabelecido nesta cláusula, incidirá sobre os valores
dos pisos salariais fixados para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2020, sendo que, com a
aplicação do reajuste acordado na presente Convenção Coletiva, a partir de 01 de março de 2021
corresponderão aos seguintes valores:

Vigilante Condutor de Carro Forte R$2.491,88


Vigilante Fiel R$2.202,77
Vigilante Escoteiro R$1.733,58
Auxiliar de Tesouraria R$1.207,16

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?nrSolicitacao=MR010614/2021 1/16

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - c8a5e2e
15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 211

PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se como Auxiliar de Tesouraria os empregados que executam


exclusivamente serviços com manuseio de valores e documentos na tesouraria das Empresas, bem como
o pessoal do Caixa Forte.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Para os demais empregados que trabalhem para as Empresas, inclusive
Vigilante Escoteiro, Fiel e Motorista que recebem salário superior ao estabelecido na presente cláusula,
será aplicado o mesmo reajuste fixado pelo caput desta cláusula, respeitados os pisos mínimos constantes
no parágrafo primeiro desta cláusula, devidamente reajustados.

PARÁGRAFO QUARTO – O SINDICATO declara para todos os fins de direito que até a presente data,
nada há a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de política salarial do governo, planos de
estabilização econômica ou convenções coletivas, e/ou acordos coletivos anteriores.

PARÁGRAFO QUINTO – O reajuste previsto nesta cláusula será aplicado a todos os empregados com
salário base até R$3.343,99 (três mil trezentos e quarenta e três reais e noventa e nove centavos).Haverá
livre negociação direta entre as Empresas e os empregados para os trabalhadores com salário superior a
R$3.343,99 (três mil trezentos e quarenta e três reais e noventa e nove centavos).

PARÁGRAFO SEXTO -Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a 1º
de março de 2021, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - FORMA E COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Ficam as EMPRESAS recomendadas a fazerem o pagamento de seus empregados dentro do horário


administrativo, mediante recibos de pagamento contendo o nome das Empresas e especificando data de
admissão, valores discriminados, vantagens e descontos. Ficam, também, recomendado que o pagamento
de toda remuneração não deverá ser efetivado em moedas divisionárias inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – É obrigação das EMPRESAS efetuarem o pagamento dos salários em moeda
corrente nacional, sempre que o mesmo se realizar em dias de sexta–feira ou vésperas de feriados, após as
doze horas, ressalvando o depósito em conta corrente bancária do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que as EMPRESAS poderão efetuar, dentro do prazo
legal, o pagamento dos salários, férias, 13º salário e demais verbas salariais e indenizatórias dos seus
empregados através de depósito em conta corrente em nome do mesmo, servindo o comprovante de
depósito como prova de pagamento da verba para todos os efeitos legais

CLÁUSULA QUINTA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que venham a substituir outro de salário mais elevado,
quando acontecer a substituição, independentemente da quantidade de dias trabalhados, de acordo com a
Súmula 159 TST.

PARAGRAFO ÚNICO: Este pagamento de Salário Substituição está limitado aos Vigilantes de Carro Forte

SALÁRIO PRODUÇÃO OU TAREFA

CLÁUSULA SEXTA - DIÁRIAS DE VIAGEM

As EMPRESAS pagarão a título de diárias de viagens (alimentação e hospedagem), toda vez que o
empregado deslocar-se para outras cidades a serviço com permanência prevista acima de 24 (vinte e
quatro) horas, a importância de R$118,38 (cento e dezoito reais e trinta e oito centavos) por dia de viagem,
para o custeio das suas despesas com alimentação e hospedagem, ou essas despesas serão arcadas

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diretamente pelas EMPRESAS, caso em que, as empresas não precisarão pagar o valor da diária acima
citada por dia de viagem.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a 1º
de março de 2021, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA SÉTIMA - DESPESAS DE DESLOCAMENTO

Aos empregados que necessitem deslocar de uma Cidade para outra, por um período mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para fins de fazer a homologação da sua rescisão do contrato de trabalho,
as EMPRESAS arcarão com as despesas relativas ao transporte, alimentação e hospedagem.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

As EMPRESAS adiantarão aos seus empregados, a título de 13º salário, até o 5º dia útil do mês de julho,
quando por ele solicitado, por escrito, com até 30 (trinta) dias de antecedência, o valor correspondente
a 50% (cinquenta por cento) de sua remuneração, sendo que, na falta de solicitação, observar-se-á o que
determina a lei.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
hora normal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que quando houver o labor nos dias de folga do
trabalhador que coincida com os dias de domingos e feriados, esse dia será remunerado em dobro na forma
da legislação em vigor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica convencionado que somente serão remunerados como horas extras
àquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho realizado entre às 22 (vinte e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte e
somente neste período, será remunerado com o adicional equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor
da hora diurna.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte das Empresas, em efetiva atividade, receberão
mensalmente, a partir de 1º de março de 2021 e durante o prazo de vigência desta convenção coletiva de
trabalho, a importância correspondente a 30% (trinta por cento), a título de PERICULOSIDADE.
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PARÁGRAFO ÚNICO – O referido Adicional de Periculosidade não é cumulativo com qualquer fator da
mesma natureza.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE BOA PERMANÊNCIA

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte, os auxiliares de tesouraria e caixa-forte


das Empresas, em efetiva atividade que, completar um ano de efetivo serviço sem cometer falta, receberão
mensalmente, a partir de 01 de março de 2021 a importância correspondente a 2,5% (dois e meio por
cento) do respectivo piso salarial fixado no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira do presente instrumento
coletivo, a título de Adicional de Boa Permanência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica convencionado que o direito ao adicional é adquirido quando o empregado
completar 1 (um) ano de efetivo serviço sem cometer falta, justificada ou não, e que sua percepção ocorrerá
durante os meses subsequentes e enquanto perdurar a relação de emprego, sem a ocorrência de falta
justificada, exceto em casos de faltas justificadas decorrentes de acidente de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O empregado, após adquirir o direito ao adicional, se vier a cometer falta
justificada ou não, perderá esse direito a partir da data da falta. Para readquirir o direito a percepção do
referido adicional, este terá que completar 4 (quatro) meses de efetivo serviço, sem cometer falta justificada
ou não, contados do retorno da falta cometida, regra que será aplicada durante a relação de emprego, após
a conquista do benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica convencionado que o adicional estabelecido no caput desta clausula, não
terá o seu pagamento interrompido quando o empregado cometer falta, decorrente de acidente acontecido
em seu local de trabalho, mediante a apresentação de atestado médico.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - HORA NOTURNA REDUZIDA

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que trabalharem no horário compreendido entre as 22 (vinte
e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte, a título de hora noturna reduzida, a
importância equivalente a 50% do valor de 01 (uma) hora normal acrescida do adicional noturno, por cada
noite de efetivo trabalho, como compensação pela redução do horário noturno previsto no parágrafo 1º do
art. 73 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DIA DO VIGILANTE

Fica convencionado o dia 20 de junho, como Dia do Vigilante.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CONVÊNIOS COM FARMÁCIA, LIVRARIA, ÓTICA, FUNERÁRIA E


CASAS DE MATERIAIS PAR

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênios com farmácias, livrarias, óticas, funerárias, casas de
materiais para construção, para atendimento de seus empregados, cujo valor de compra fica limitado a 30%
(trinta por cento) do piso salarial e que será descontado em folha no mês da compra, mediante autorização
expressa do funcionário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Na estrita hipótese dos estabelecimentos comerciais parcelarem as compras


efetuadas pelos empregados, as Empresas descontarão dos mesmos nas mesmas condições que lhes
forem cobradas.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Ressalva-se que o valor desse crédito e sua concessão não podem ser
cumulativos com qualquer adiantamento salarial anteriormente concedido, inclusive empréstimos
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consignados em folha, salvo o auxílio funeral.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

As EMPRESAS fornecerão Auxílio Alimentação aos seus funcionários na forma de vale refeição ou vale
alimentação, no valor unitário de R$32,28 (trinta e dois reais e vinte e oito centavos), por dia efetivamente
trabalhado, de acordo com a escala de serviço, ou a importância correspondente em espécie, que nesse
caso não será incorporado ao salário ou remuneração para nenhum efeito legal. Valor este que vigorará a
partir de 01/03/2021e não será considerado nem incorporado ao salário a nenhum título.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para custeio do benefício previsto no caput desta cláusula, haverá desconto no
salário de cada empregado beneficiário, de acordo com o previsto em Lei, até o limite de 10% do valor do
presente benefício.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a concessão do beneficio do Auxilio Alimentação, fica convencionado que
os empregados terão um intervalo diário intrajornadas entre trinta minutos e duas horas,
independentemente de registro ou pré-anotação, porque se trata de trabalho externo, que não será
computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do ponto diário, a não ser
em caso de horas extras.

PARÁGRAFO TERCEIRO – O intervalo diário, de que trata o parágrafo anterior, será flexível a fim de
compatibilizar-se com a necessidade do serviço.

PARÁGRAFO QUARTO – Sendo feito o pagamento do auxílio alimentação em espécie deverá


as Empresas fazer constar no contra cheque do empregado a rubrica sob o título Auxilio Alimentação
seguida do valor total do fornecimento e uma rubrica especifica referente ao desconto previsto no parágrafo
primeiro da presente cláusula. Esse benefício não se incorporará ao salário ou a remuneração para nenhum
efeito legal, nem servirá de base para recolhimento de tributos ou contribuições previdenciárias, FGTS ou
nenhuma outra.

PARÁGRAFO QUINTO – A escolha entre o vale refeição ou alimentação será feita pela maioria simples dos
trabalhadores das Empresas.

PARÁGRAFO SEXTO – Não haverá desconto de Vale Refeição, quando for concedida folga ao empregado,
por iniciativa da empresa em dias de trabalho da sua escala de serviço, nos termos do parágrafo terceiro da
cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO – Não haverá desconto de Vale Refeição quando o empregado se apresentar para
o trabalho, na sua escala de serviço, independentemente do tempo que permanecer na empresa, nos
termos do parágrafo terceiro da cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho

PARÁGRAFO OITAVO- Exclusivamente aos empregados das guarnições de carro forte (Vigilantes condutor
de Carro Forte, Vigilante Fiel e Vigilante Escoteiro), que venham a ter iniciada a concessão de suas férias
após esta data, que não tiveram faltas (de qualquer tipo/natureza), mesmo que justificadas ou abonadas, no
período aquisitivo das férias, serão concedidos 20 (vinte) vales refeição ou alimentação no período das
férias, respeitada a proporcionalidade prevista no Artigo 130 da CLT e observado o previsto no parágrafo
terceiro desta cláusula.

PARÁGRAFO NONO: Para fins de apuração da quantidade de tíquetes refeição ou alimentação no período
de férias, serão descontados 3 (três) vales refeição ou alimentação por falta (de qualquer tipo/natureza),
mesmo que justificadas ou abonadas, durante o período aquisitivo das férias. Portanto, caso o empregado
tenha 7 (sete) ou mais faltas durante o período aquisitivo perderá o direito ao recebimento deste benefício.

PARÁGRAFO DÉCIMO - Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a
1º de março de 2021, qualquer que seja a cláusula da presente norma

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - ´VALE TRANSPORTE

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 215

Desde que solicitado, por escrito, pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art. 7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87, as Empresas fornecerá a seu exclusivo critério, vale-
transporte ou a importância correspondente em espécie, nesse caso não será incorporado ao salário ou
remuneração para nenhum efeito legal, a todos os seus empregados, exclusivamente para os seus
deslocamentos residência - trabalho e vice-versa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os deslocamentos diários para prestação de serviço nas escalas previstas
no presente Acordo Coletivo, de uma cidade para outra, numa mesma região geográfica, ficam
as Empresas obrigadas a custear o transporte ou oferecer transporte próprio, respeitando as condições
constantes no caput desta Cláusula. Em nenhuma hipótese ficarão as Empresas obrigadas a custear
transporte de uma cidade para outra nos casos em que o empregado alterar seu endereço residencial
daquele informado quando de sua admissão nas Empresas, ou quando este der motivos para ser
transferido ou afastado do posto de serviço, após apuração e comunicação ao Sindicato, salvo se por
interesse das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO – As EMPRESAS deverão entregar todos os vales transportes, estabelecidos


nesta cláusula, sempre dentro de 30 (trinta) dias e em prazo suficiente que garanta o direito do recebimento
do benefício antes do dia do trabalho do empregado, a fim de que esse não fique sem o vale-transporte
para o seu deslocamento de casa para o trabalho e vice versa.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica recomendado que as Empresas deverão entregar todos os vales-
transportes de uma única vez, preferencialmente no dia 30 (trinta) de cada mês

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA MÉDICA

Ficam as Empresas obrigadas a contratar plano de assistência médica – plano de saúde ou seguro de
saúde - com direito a exames médicos e assistência hospitalar para os vigilantes integrantes da guarnição
de carro forte em efetiva atividade, e até dois dependentes (esposa ou companheira de acordo com a lei,
e/ou filho).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS descontarão mensalmente do salário do empregado até 15%


(quinze por cento) referente ao plano do titular e até 80% (oitenta por cento) referente ao plano de cada
dependente.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Caso queira incluir mais dependentes que o estabelecido no caput, o
empregado arcará com 100% (cem por cento) do valor do plano referente aos dependentes adicionais.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os dependentes terão direito a até quatro consultas médicas anuais, não
cumulativas.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUXÍLIO FUNERAL

As EMPRESAS obrigam-se a conceder reembolso a título de auxilio funeral no caso de falecimento do


empregado, a partir de 01.03.2021, em valor único equivalente a R$1.221,12 (mil duzentos e vinte e um
reais e doze centavos) a ser pago ao seu dependente e, na falta deste, ao sucessor.

PARÁGRAFO ÚNICO – No caso de falecimento de cônjuge ou companheira (o) legalmente reconhecida


(o), genitores e filhos de qualquer natureza dos empregados, as Empresas providenciarão o seu funeral,
quando solicitada, no mesmo valor que o do vigilante, cujas despesas serão consideradas como
adiantamento salarial a ser descontado em folha de pagamento em 05 (cinco) parcelas mensais ou o saldo
remanescente de uma só vez no recibo de Rescisão de Contrato de Trabalho, se for o caso.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - SEGURO DE VIDA

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 216

As EMPRESAS se obrigam a contratar proteção do seguro contra morte natural, acidental ou invalidez
permanente acidental, nos termos da Lei nº 7.102/83, com base nos valores abaixo:

MORTE NATURAL até 26 vezes o último piso salarial

MORTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

INVALIDEZ PERMANENTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

PARÁGRAFO ÚNICO – Ficam as Empresas obrigadas a enviar cópia das respectivas apólices
ao SINDICATO, até 60 (sessenta) dias após o registro do presente Acordo Coletivo de Trabalho no
Ministério do Trabalho e Emprego.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ABONO PECUNIÁRIO

Fica facultado ao empregado a converter 1/3 (um terço) de suas férias em trabalho que será remunerado
com base na remuneração do mês das respectivas férias desde que haja concordância formal
das Empresas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AUXÍLIO FILHO EXCEPCIONAL

Ficam as Empresas obrigadas a pagar mensalmente aos seus empregados que tenham filho excepcional,
devidamente comprovado por médico especialista, a título de reembolso de despesas, a partir de
01.03.2021, auxílio no valor de R$135,27 (cento e trinta e cinco reais e vinte e sete centavos) para cada
filho nessa condição.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que o auxílio estabelecido nesta cláusula, não tem
natureza salarial para nenhum efeito legal trabalhista ou previdenciário e não será incorporado ao salário
para nenhum efeito legal, tendo natureza indenizatória, para fins de reembolso de despesas com filhos
excepcionais.

PARÁGRAFO SEGUNDO- Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior
a 1º de março de 2021, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênio com empresa de Plano de Assistência Odontológica para
atendimento de seus empregados, cujo custo será inteiramente arcado pelo empregado, o qual quando da
adesão ao plano autoriza o desconto em folha de pagamento.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para as Empresas que ainda não possuam esse benefício, deverão providenciar a
celebração do convênio estabelecido no caput desta cláusula no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da data de assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ADVOGADO/ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Ficam as Empresas obrigadas a prestar assistência jurídica/advogado aos seus empregados, sem ônus,
sempre que, no exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses das Empresas incidirem
na prática de ato que os levem a responder a qualquer ação penal e cível, quando comprovado, desde que
o ato praticado não seja doloso.

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CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - REGISTRO EM CTPS

As EMPRESAS são obrigadas a registrar na CTPS a função do vigilante de carro-forte, sendo proibido o
uso da expressão vigia ou qualquer outra contrária a Lei nº 7.102/83.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - HOMOLOGAÇÃO NO SINDICATO

As homologações das rescisões de contrato de trabalho dos empregados sindicalizados com mais de um
ano de serviço deverão ser efetuadas no SINDICATO, nos prazos fixados na Lei nº 7.855/89, até 10 (dez)
dias após a dispensa na hipótese de aviso prévio indenizado e no primeiro dia útil seguinte ao término de
aviso prévio, quando este for trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS responderão pela multa prevista na CLT, acrescida de multa
acessória de mais 0,033% (zero, vírgula zero trinta e três por cento) ao dia se descumprir o prazo fixado
no caput desta cláusula, revertida em favor do empregado prejudicado, salvo se for comprovada a culpa
deste pelo atraso, observado sempre o disposto no art. 920 do Código Civil, isto é, de que o valor da
cominação imposta em cláusula penal não será superior ao da obrigação principal.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando o empregado não comparecer para a homologação da rescisão ou


quando este recusar-se a receber os valores constantes da rescisão contratual deverá
o SINDICATO fornecer, ao representante das Empresas, uma declaração confirmando a sua presença e a
recusa do recebimento por parte do empregado demitido com o devido motivo, de modo a resguardá-la de
responsabilidades futuras, desde que fique comprovado que o empregado foi previamente avisado e apôs o
seu “ciente” no documento correspondente.

PARÁGRAFO TERCEIRO – No comunicado de dispensa ou aviso prévio, as Empresas farão constar o dia
do término do aviso prévio, a data, hora e endereço onde o empregado deverá se apresentar para o
recebimento das suas verbas rescisórias e/ou salariais.

PARÁGRAFO QUARTO – Quando o empregado for dispensado por justa causa a homologação se dará se
o termo rescisório estiver acompanhado da relação dos fatos que motivaram a dispensa.

PARÁGRAFO QUINTO – A assistência ao pagamento das verbas rescisórias nos casos a que se refere o
parágrafo quarto da presente cláusula será prestada pelo SINDFORTE-BA gerando, portanto, quitação
somente sobre as parcelas pagas ao demitido.

PARÁGRAFO SEXTO – O SINDICATO obriga-se a fornecer às EMPRESAS integrantes deste acordo


coletivo de trabalho até o dia 15 do mês subsequente, relativo ao mês anterior, relatório contendo os dados
dos empregados que tiveram homologadas as rescisões contratuais naquele Sindicato, composto de: nome
da Empresa, nome do empregado, data de admissão, demissão e de homologação, motivo da dispensa e
as ressalvas que porventura tenha sido feita

PARÁGRAFO SÉTIMO – A presente clausula somente poderá ser renovada em normas coletivas
posteriores por mútuo acordo, não se aplicando a ela o conceito de preexistência em caso de Dissídio
Coletivo, ficando desde já acordado que, neste caso, aplicar-se-á o disposto no artigo 477, da CLT, com
redação alterada pela Lei n° 13.467/2017.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATO DE TRABALHO REGIDO PELA LEI Nº 9.601 DE


21/01/1998

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Fica convencionado que a celebração de qualquer contrato desta natureza ocorrerá através de negociação
conjunta, envolvendo o Sindicato Laboral e a Empresa de Transporte de Valores, legalmente constituída,
interessada na celebração.

PARÁGRAFO ÚNICO - O descumprimento do disposto nesta cláusula implicará na nulidade de pleno direito
do contrato previsto na Lei n.º 9.601 de 21/01/1998.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - BANCO DE EMPREGOS

Quando do processo de admissão, ficam as Empresas recomendadas a priorizar, atendidas as


especificações do processo seletivo, os profissionais cadastrados pelo Banco de Emprego dos Sindicatos.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ESTABILIDADE DO ACIDENTADO

Fica garantida a estabilidade de 01 (um) ano, de emprego ou salário, após o retorno ao serviço do
empregado acidentado, que apresente sequelas ou tenha reduzida a capacidade laborativa, em
conformidade com a legislação em vigor.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ESTABILIDADE DO PRÉ-APOSENTADO

Fica garantida a estabilidade de 02 (dois) anos do empregado que conte 24 (vinte e quatro) meses para sua
aposentadoria proporcional, desde que o beneficiário se manifeste por escrito com a prova do tempo de
serviço por extrato emitido pelo INSS, nos 30 (trinta) dias imediatamente anteriores à aquisição da
estabilidade, salvo em caso de demissão por justa causa, por perda de contrato pela Empresa, ou quando
o empregado já estiver cumprindo o aviso prévio quando da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a lei de aposentadoria seja modificada, existindo apenas a aposentadoria
integral, essa passará a ser a base da estabilidade.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados será de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, já inclusos os
repousos semanais remunerados, permitido às EMPRESAS a compensação mensal da jornada conforme
preceitua o artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica expressamente admitida a compensação de jornada no regime 12 x 36


(doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), já estando quitada nessa jornada o intervalo
intrajornada para refeição, descanso e descanso remunerado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a admissão da compensação de jornada, prevista nesta cláusula, ficam
as Empresas recomendadas a contratar empregados com experiência comprovada.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica convencionado que somente serão remuneradas como horas extras
aquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais de efetivo
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trabalho, quer seja na escala 12 x 36 ou em qualquer outra escala de serviço que venha ser aplicada para o
trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO – Os empregados terão um intervalo diário intrajornada entre trinta minutos e duas
horas, que não será computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do
ponto diário, a não ser em caso de horas extras.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO CONTROLE DE REGISTRO DE PONTO

Para fins de fechamento do ponto, apuração e pagamento das horas extraordinárias e noturnas, as
empresas poderão optar pelo fechamento da folha em data anterior ao último dia do mês sem que isso
implique em atraso de pagamento previsto no Art. 459 §1º da CLT.

Parágrafo Primeiro - No caso de a empresa optar pelo fechamento do ponto, em data anterior ao último dia
do mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes em valores atualizados pelo salário do mês do
efetivo pagamento.

Parágrafo Segundo - O controle de registro de ponto poderá ser feito através de qualquer meio de registro,
inclusive eletrônico / digital, aplicativos de celular, documento físico, ou qualquer outro meio que melhor
satisfazer a viabilidade operacional do empregador, conforme art. 1º da Portaria 373/2011 do Ministério do
Trabalho.

FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - PRÊMIO DE FÉRIAS

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados, por ocasião da concessão das férias, um
prêmio/gratificação de 50% (cinquenta por cento), calculado sobre o seu piso salarial, acrescido dos
adicionais de periculosidade, noturno e a média das horas extras do período aquisitivo, em substituição ao
terço constitucional de férias, desde que no período aquisitivo não tenha faltado injustificadamente, por mais
de 05 (cinco) vezes.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - AR CONDICIONADO EM CARROS FORTES

Ficam as Empresas recomendadas a não utilizar veículos de transporte de valores – Carro Forte sem que
os mesmos estejam equipados com ar condicionado ou outro equipamento climatizador.

PARÁGRAFO ÚNICO – As EMPRESAS deverão apresentar ao Sindicato Laboral o cronograma de


instalação de ar condicionado nos carros fortes.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 220

Ficam as Empresas obrigadas a realizar, mensalmente, revisão e manutenção de armas e munições


utilizadas no serviço de guarda de valores. E recomendada a realizar programa de melhorias da qualidade
de armamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - COLETE A PROVA DE BALA

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer Colete a Prova de Balas, Nível II-A, em conformidade com as
especificações técnicas da Portaria do Ministério da Justiça n.º 1.264/95 a todos os integrantes das
guarnições de transportes de valores, como condição indispensável para o exercício profissional.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - TREINAMENTO/CURSO

O treinamento ou curso, ministrado aos beneficiários do presente instrumento coletivo, em atendimento a


Lei nº 7.102/83, será proporcionado pelas Empresas e não importará em ônus para o empregado.

PARÁGRAFO ÚNICO – Verificado, quando da Rescisão de Contrato, que a reciclagem a que o vigilante é
obrigado, por lei, a fazer a cada dois anos encontra-se vencida, deve as Empresas enviá-lo para fazer o
Curso de Reciclagem sob suas expensas, numa das Escolas autorizadas a funcionar pelo Ministério da
Justiça, ou pagar ao vigilante o valor equivalente da reciclagem cobrado pelas escolas de formação, a título
de indenização.

UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - FARDAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuita e semestralmente 02 (dois) uniformes compostos de


calça, camisa, sapato ou bota, quepe e cinto, desde que seja necessário.

PARÁGRAFO ÚNICO – O fardamento fornecido pelas Empresas é para uso exclusivo em serviço,
respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilização indevida do mesmo.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Ficam as Empresas recomendadas a manter em suas sedes, bases e tesourarias, materiais de primeiros
socorros.

RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS

As EMPRESAS assegurarão o acesso dos dirigentes sindicais às suas instalações desde que nos períodos
de funcionamento, para exercer suas atividades sindicais, limitado a dois diretores simultaneamente e
desde que seja programado com antecedência mínima de 24 horas

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 221

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DIRETOR SINDICAL

Fica assegurado a liberação pelas Empresas, de até 01(um) diretor sindical, sem prejuízo do salário e
demais vantagens, excetuando-se horas extras, enquanto perdurar a liberação.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - QUADRO DE AVISO

As EMPRESAS manterão em suas dependências, em local de fácil acesso, quadro de avisos, para
divulgação de toda atividade sindical, pertinente a atividade.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As EMPRESAS efetuarão o desconto das mensalidades no percentual de 1% (um por cento), fixado pelo
Estatuto e Assembleia Geral do SINDFORTE-BA, de cada empregado sindicalizado, na folha de
pagamento, comprometendo-se a repassar o valor correspondente para conta corrente do sindicato, até 05
(cinco) dias úteis após o pagamento do salário dos empregados

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - TAXA ASSISTENCIAL

As EMPRESAS ficam obrigadas a efetuar o desconto mensalmente, no percentual de 1,5% (um e meio por
cento), do salário de todos os seus empregados beneficiados com o presente Acordo Coletivo de Trabalho,
a título de Taxa Assistencial, em conformidade com a decisão da Assembleia Geral dos Trabalhadores em
Empresas de Transportes de Valores do Estado da Bahia, realizada no dia 04 de novembro de 2020,
repassando para o SINDICATO Laboral o montante recolhido, até o 10º dia útil do mês subsequente ao do
desconto.

PARÁGRAFO ÚNICO – Conforme o Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo SINDFORTE-BA com
o Ministério Público do Trabalho será garantido ao empregado não sindicalizado o direito de oposição ao
desconto da contribuição, a qualquer tempo, a ser protocolado, pessoalmente na Entidade Sindical Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - FORNECIMENTO DE RELAÇÃO MENSAL DOS


EMPREGADOS

As EMPRESAS fornecerão ao SINDICATO, desde que previamente solicitado pelo Sindicato, o prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis de cada mês, relação nominal de todos os funcionários, contendo
remuneração, descontos e contribuições sindicais,

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 222

O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT, que deve ser aplicado em
relação às funções que demandem formação profissional, difere do curso de formação de vigilante a que
alude a Lei nº 7.102/82, em seu art. 16, IV, requisito essencial para o exercício da atividade de segurança,
não se confundindo com a mencionada habilitação profissional obtida por meio de curso técnico de nível
médio, prevista nas normas que tratam da aprendizagem, e também por força de lei, o curso de formação
de vigilante somente pode ser autorizado pela Polícia Federal, portanto no cálculo da contratação de
aprendizes devem ser excluídos da base de cálculo os vigilantes, armados e/ou desarmados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATAÇÃO DE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA


HABILITADO OU REABILITADO

Considerando que o vigilante transporte de valores, tem a função legal de inibir ou proibir ação delituosa
com o uso de armas de fogo ou branca, e inclusive desarmado, sendo treinado para defesa pessoal, de
patrimônio, de pessoas necessitando, assim, estar em plenitude física e mental, o cumprimento do art. 93
da Lei nº 8.213/91 e arts. 136 a 141 do Decreto 3.048/99, com relação a admissão de pessoa portadora de
deficiência física habilitada ou reabilitada, tomará como parâmetro, a exemplo do que ocorre na contratação
de policiais (Art. 37, VIII/CF), o dimensionamento relativo ao pessoal da administração, ressalvado o
comparecimento de profissionais atendendo a publicação da empresa, que comprove ter curso de formação
de vigilante com extensão em transporte de valores, e que porte Certificado Individual de Reabilitação ou
Habilitação expedido pelo INSS, que indique expressamente que está capacitado profissionalmente para
exercer a função de vigilante em transporte de valores (art. 140 e 141 do Decreto nº 3048/99). Fica
facultado a empresa submeter antes à Polícia Federal, conforme Lei 7.102/83 e Portaria/DPF 387/2006, e
não se aplicará o aproveitamento em outras funções, porque a maior parcela de seus empregados são
vigilantes em transporte de valores.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considerando que as atividades de prestação de serviço são prestadas na sede do
tomador de serviço, impossibilitando assim, que a empresa prestadora de serviço propicie condições
adequadas de trabalho para os portadores de deficiência física habilitada ou reabilitada, o parâmetro para
incidência do percentual legal será, o dimensionamento relativo ao pessoal da administração.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - PREVALÊNCIA DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Considerando que a presente Convenção Coletiva de Trabalho reflete a peculiaridade dos interesses dos
empregados das Empresas, será ele a única norma coletiva aplicável para disciplinar as condições de
reajuste de salário e trabalho no âmbito das partes acordantes, somente podendo ser modificadas por
termos aditivos celebrados entre as partes signatárias, não se aplicando o disposto no artigo 620, da
Consolidação das Leis do Trabalho, mesmo na vigência de convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa mais favorável, quando prevalecerá o pactuado no presente instrumento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Compromete-se o SINDICATO a não celebrar nenhum instrumento coletivo de


trabalho, em especial, convenção coletiva de trabalho, com o Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado da Bahia – SINDESP/BA, abrangendo em parte ou totalmente ou período de vigência da
presente Convenção Coletiva de Trabalho, envolvendo a categoria dos empregados das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO Fica convencionado que quaisquer instrumentos coletivos firmados pelo
SINDFORTE com quaisquer das empresas do ramo de transporte de valores, incluindo nestes Acordos
Coletivos de Trabalho e seus Termos Aditivos, que estabelecerem condições sociais e econômicas
divergentes das pré-estabelecidas nesta Convenção Coletiva deverão contar com a participação na
negociação e anuência expressa do Sindicato Patronal.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O SINDFORTE se obriga a estender a todas as demais empresas do setor de


transporte de valores de sua base territorial, as cláusulas sociais ou econômicas fixadas em acordo coletivo
de trabalho firmado individualmente com empresas do segmento.
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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DAS CONQUISTAS E CONCESSÕES

As entidades convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, houveram concessões
mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e restrições expressos nas diversas cláusulas, não
devem ser vistos isoladamente, e sim como insertos na integralidade do pactuado, respeito ao costume e,
principalmente, da busca da possibilidade de manutenção e geração de empregos, bem como de se
viabilizar a atividade econômica (art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal).

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE


TRABALHO

A violação das regras estabelecidas nesta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO sujeitará o infrator ao
pagamento de uma multa única correspondente a 10% (dez por cento) do salário-base.

PARÁGRAFO ÚNICO - A multa só será devida se as Empresas comunicadas do descumprimento de


qualquer das cláusulas do presente instrumento coletivo não reparar o seu erro, dentro do prazo concedido
pelo Sindicato Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica mantida a Comissão de Conciliação Prévia prevista do artigo 625-A da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, conforme a redação dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes
Titulares e Suplentes, indicados pelas Empresas supramencionadas e representantes dos trabalhadores,
com o objetivo de tentar a conciliação de conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da
categoria profissional representada pelo SINDFORTE-BA - SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE
VALORES DO EST DA BAHIA e os integrantes da categoria econômica representantes das empresas de
Transporte de Valores que assinam A presente Convenção.

Parágrafo Primeiro: A CCP - Comissão de Conciliação Prévia funcionará em sede a ser definida pelas
partes, que fornecerá toda a estrutura administrativa e assessoria jurídica à CCP - Comissão de Conciliação
Prévia.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecida a inaplicabilidade do artigo 625-B §1ºda CLT em relação aos
membros da comissão de conciliação prévia, ressalvados os direitos inerentes aos cargos dos diretores do
sindicato laboral que a compuserem.

Parágrafo Terceiro: A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria da
Comissão de Conciliação Prévia, que designará, na mesma oportunidade, dia e hora da sessão de tentativa
de conciliação, entregando recibo ao demandante, devendo a sessão de tentativa de conciliação realizar-
se-á no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do ingresso de demanda.

Parágrafo Quarto: Para custeio e manutenção das despesas administrativas da Comissão de Conciliação
Prévia, será cobrada uma taxa administrativa, exclusivamente da empresa na condição de demandada ou
demandante.

a) A Comissão de Conciliação Prévia notificará a empresa pelo meio de notificação postal com AR, ou
pessoal mediante recibo, com o mínimo de cinco dias de antecedência à realização da audiência de
tentativa de conciliação, devendo constar dos autos cópia dessa notificação.

b) Da notificação constará, necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de


conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá comparecer pessoalmente ou ser
representado por preposto com poderes específicos para transigir e firmar o termo de conciliação.

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15/03/2021 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 224

c) Não sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da demanda
ou não tendo a empresa demandada sido notificada da sessão com cinco dias de antecedência, a
secretaria da Comissão de Conciliação Prévia fornecerá as partes declaração da impossibilidade de
conciliação, com descrição do objeto da demanda.

d) Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou laboral, da CCP -
Comissão de Conciliação Prévia, presentes na ocasião, firmarão declaração acerca do fato, com descrição
do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação, entregando cópia ao interessado,
em seguida será expedido à mesma, boleto de cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo
Quarto desta Cláusula, correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pela Comissão de
Conciliação Prévia na tentativa de conciliação.

e) Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da demanda será arquivado sem a


expedição da declaração de frustração, podendo o Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo.

f) Aberta a sessão de conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes sobre as vantagens da


conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória da demanda.

g) Não prosperando a conciliação, será fornecida ao trabalhador e ao empregador, ou seu representante,


declaração da tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos membros da
CCP - Comissão de Conciliação Prévia, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.

h) Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e
pelos membros da CCP - Comissão de Conciliação Prévia presentes à sessão, fornecendo-se uma via para
cada parte interessada.

Parágrafo Quinto: O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E,
da CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000.

Parágrafo Sexto: Os representantes que integram a Comissões de Conciliação, deverão ser membros da
Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas por estas contratada.

WAGNER JOSE LOPES PEINADO


PRESIDENTE
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE -
SINDEVALORES

GILBERTO DA SILVA SANTOS


PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

EDSON DA SILVA FREITAS


TESOUREIRO
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

ADRIANO SANTOS E SILVA


VICE-PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

ANEXOS

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ANEXO I - ATA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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18/11/2022 15:12 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 226

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2022/2022

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: BA000677/2022


DATA DE REGISTRO NO MTE: 17/11/2022
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR056338/2022
NÚMERO DO PROCESSO: 13625.103407/2022-14
DATA DO PROTOCOLO: 31/10/2022

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE -


SINDEVALORES BA/SE, CNPJ n. 14.598.284/0001-74, neste ato representado(a) por seu ;

SINDVIG SINDICATO DOS VIGILANTES DO EXTREMO SUL DA BAHIA, CNPJ n. 10.791.773/0001-97,


neste ato representado(a) por seu ;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 02 de maio de 2022
a 31 de dezembro de 2022 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos Vigilantes e empregados em
empresas de segurança, nas empresas de vigilância, nas empresas de transporte de valores, nas
empresas de prevenção e combate a incêndio, e nas empresas de cursos de formação de vigilantes
e seguranças, desenvolvendo suas atividades profissionais de acordo com a Lei nº 7.102 de
20/06/1983, alterada pelas Leis Nº 8.863, de 28/03/1994 e lei nº 9.017, de 30/03/1995, regulamentada
pelo Decreto-Lei n°89.056, de 24/11/1983, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n° 1.592,
de 10/08/1995, e Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF, de 10/11/2012, com abrangência territorial em
Alcobaça/BA, Belmonte/BA, Caravelas/BA, Eunápolis/BA, Guaratinga/BA, Ibirapuã/BA, Itabela/BA,
Itagimirim/BA, Itamaraju/BA, Itanhém/BA, Itapebi/BA, Jucuruçu/BA, Lajedão/BA, Medeiros Neto/BA,
Mucuri/BA, Nova Viçosa/BA, Porto Seguro/BA, Prado/BA, Santa Cruz Cabrália/BA, Teixeira de
Freitas/BA e Vereda/BA.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - CONSIDERANDOS

Considerando que a entidade sindical laboral - SINDVIG teve seu registro sindical efetivado em 02.05.2022;

Considerando que esta entidade passou a representar, a partir desta data, a categoria profissional de
transporte de valores em alguns municípios do Extremo Sul do Estado da Bahia;

Considerando que até 02 de Maio de 2022, todos empregados eram representados por outro sindicato
laboral - SINDFORTE BAHIA, com abrangência estadual, e foi celebrado instrumento coletivo com esta
entidade, onde a data base da referida convenção coletiva foi estabelecida em 01º de janeiro;

Considerando que as partes, tanto patronal como laboral tem interesse em manter a data base em Janeiro,
celebram as partes a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, mantendo inalteradas as
condições de trabalho previstas no instrumento coletivo assinado com o SINDFORTE BAHIA, em Janeiro
de 2022.
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18/11/2022 15:12 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 227

CLÁUSULA QUARTA - PISO SALARIAL

Fica mantido o reajuste praticado a partir de Janeiro de 2022, aos empregados da categoria dos Vigilantes
de Carro Forte, auxiliares de tesouraria, empregados das empresas de transporte de valores, quitando-se
totalmente todas as cláusulas das Convenções e Acordos Coletivos anteriores.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Ficam mantidos os valores dos pisos salariais fixados com seguintes valores:

Vigilante Condutor de Carro Forte R$2.691,23


Vigilante Fiel R$2.378,99
Vigilante Escolteiro R$1.872,27
Auxiliar de Tesouraria R$1.303,73

PARÁGRAFO SEGUNDO: Entende-se como Auxiliar de Tesouraria os empregados que executam


exclusivamente serviços com manuseio de valores e documentos na tesouraria das Empresas, bem como
o pessoal do Caixa Forte.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Para os demais empregados que trabalhem para as Empresas, inclusive
Vigilante Escolteiro, Fiel e Motorista que recebem salário superior ao estabelecido na presente cláusula, fica
mantido o reajuste aplicado, respeitados os pisos mínimos constantes no parágrafo primeiro desta cláusula.

PARÁGRAFO QUARTO: O SINDICATO declara para todos os fins de direito que a partir de 02 de Maio de
2022, até a presente data, nada há a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de política salarial do
governo, planos de estabilização econômica ou convenções coletivas, e/ou acordos coletivos anteriores.

PARÁGRAFO QUINTO: Fica mantida a livre negociação direta entre as Empresas e os empregados para
os trabalhadores com salário superior a R$3.611,51 (três mil seiscentos e onze reais e cinquenta e um
centavos)

PARÁGRAFO SEXTO: Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a
02 de Maio de 2022, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUINTA - FORMA E COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Ficam as EMPRESAS recomendadas a fazerem o pagamento de seus empregados dentro do horário


administrativo, mediante recibos de pagamento contendo o nome das Empresas e especificando data de
admissão, valores discriminados, vantagens e descontos. Ficam, também, recomendado que o pagamento
de toda remuneração não deverá ser efetivado em moedas divisionárias inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO: É obrigação das EMPRESAS efetuarem o pagamento dos salários em moeda
corrente nacional, sempre que o mesmo se realizar em dias de sexta–feira ou vésperas de feriados, após as
doze horas, ressalvando o depósito em conta corrente bancária do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica convencionado que as EMPRESAS poderão efetuar, dentro do prazo legal,
o pagamento dos salários, férias, 13º salário e demais verbas salariais e indenizatórias dos seus
empregados através de depósito em conta corrente em nome do mesmo, servindo o comprovante de
depósito como prova de pagamento da verba para todos os efeitos legais.

CLÁUSULA SEXTA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

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Em caso de substituição eventual, o substituto receberá, proporcional a quantidade de dias trabalhados e


enquanto perdurar a substituição, um valor correspondente à diferença entre o seu salário e o do
substituído.

PARAGRAFO ÚNICO: Este valor não se integrará ao salário do substituto para nenhum fim e efeito e fica
limitado aos Vigilantes de Carro Forte.

SALÁRIO PRODUÇÃO OU TAREFA

CLÁUSULA SÉTIMA - DIÁRIAS DE VIAGEM

Fica mantido o pagamento, à título de diárias de viagens (alimentação e hospedagem), toda vez que o
empregado deslocar-se para outras cidades a serviço com permanência prevista acima de 24 (vinte e
quatro) horas, a importância de R$127,85 (cento e vinte e sete reais e oitenta e cinco centavos) por dia de
viagem, para o custeio das suas despesas com alimentação e hospedagem, ou essas despesas serão
arcadas diretamente pelas EMPRESAS, caso em que, as empresas não precisarão pagar o valor da diária
acima citada por dia de viagem.

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a 02
de Maio de 2022, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA OITAVA - DESPESAS DE DESLOCAMENTO

Aos empregados que necessitem deslocar de uma Cidade para outra, por um período mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para fins de fazer a homologação da sua rescisão do contrato de trabalho,
as EMPRESAS arcarão com as despesas relativas ao transporte, alimentação e hospedagem.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA NONA - ADIANTAMENTO DO DÉCIMO 13º SALÁRIO

As EMPRESAS adiantarão aos seus empregados, a título de 13º salário, até o 5º dia útil do mês de julho,
quando por ele solicitado, por escrito, com até 30 (trinta) dias de antecedência, o valor correspondente
a 50% (cinquenta por cento) de sua remuneração, sendo que, na falta de solicitação, observar-se-á o que
determina a lei.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA DÉCIMA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
hora normal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica convencionado que quando houver o labor nos dias de folga do trabalhador
que coincida com os dias de domingos e feriados, esse dia será remunerado em dobro na forma da
legislação em vigor.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica convencionado que somente serão remunerados como horas extras
àquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais.

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ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho realizado entre às 22 (vinte e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte e
somente neste período, será remunerado com o adicional equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor
da hora diurna.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte das Empresas, em efetiva atividade, receberão
mensalmente, durante o prazo de vigência desta convenção coletiva de trabalho, a importância
correspondente a 30% (trinta por cento), a título de PERICULOSIDADE.

PARÁGRAFO ÚNICO : O referido Adicional de Periculosidade não é cumulativo com qualquer fator da
mesma natureza.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL DE BOA PERMANÊNCIA

Fica mantido a todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte, os auxiliares de tesouraria e


caixa-forte das Empresas, em efetiva atividade que, completarem um ano de efetivo serviço sem cometer
falta, o recebimento mensal, a partir de 02 de Maio de 2022, de importância correspondente a 2,5% (dois e
meio por cento) do respectivo piso salarial fixado no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira do presente
instrumento coletivo, a título de Adicional de Boa Permanência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica convencionado que o direito ao adicional é adquirido quando o empregado
completar 1 (um) ano de efetivo serviço sem cometer falta, justificada ou não, e que sua percepção ocorrerá
durante os meses subsequentes e enquanto perdurar a relação de emprego, sem a ocorrência de falta
justificada, exceto em casos de faltas justificadas decorrentes de acidente de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O empregado, após adquirir o direito ao adicional, se vier a cometer falta
justificada ou não, perderá esse direito a partir da data da falta. Para readquirir o direito a percepção do
referido adicional, este terá que completar 4 (quatro) meses de efetivo serviço, sem cometer falta justificada
ou não, contados do retorno da falta cometida, regra que será aplicada durante a relação de emprego, após
a conquista do benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO : Fica convencionado que o adicional estabelecido no caput desta clausula, não
terá o seu pagamento interrompido quando o empregado cometer falta, decorrente de acidente acontecido
em seu local de trabalho, mediante a apresentação de atestado médico.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - HORA NOTURNA REDUZIDA

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que trabalharem no horário compreendido entre as 22 (vinte
e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte, a título de hora noturna reduzida, a
importância equivalente a 50% do valor de 01 (uma) hora normal acrescida do adicional noturno, por cada
noite de efetivo trabalho, como compensação pela redução do horário noturno previsto no parágrafo 1º do
art. 73 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DIA DO VIGILANTE

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Fica convencionado o dia 20 de junho, como Dia do Vigilante.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - CONVÊNIOS COM FARMÁCIA, LIVRARIA, ÓTICA, FUNERÁRIA E


CASAS DE MATERIAIS PAR

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênios com farmácias, livrarias, óticas, funerárias, casas de
materiais para construção, para atendimento de seus empregados, cujo valor de compra fica limitado a 30%
(trinta por cento) do piso salarial e que será descontado em folha no mês da compra, mediante autorização
expressa do funcionário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na estrita hipótese de os estabelecimentos comerciais parcelarem as compras


efetuadas pelos empregados, as Empresas descontarão dos mesmos nas mesmas condições que lhes
forem cobradas.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Ressalva-se que o valor desse crédito e sua concessão não podem ser
cumulativos com qualquer adiantamento salarial anteriormente concedido, inclusive empréstimos
consignados em folha, salvo o auxílio funeral.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

Fica mantido aos seus funcionários, na forma de vale refeição ou vale alimentação, o valor unitário de
R$34,86 (trinta e quatro reais e oitenta e seis centavos), por dia efetivamente trabalhado, de acordo com a
escala de serviço, ou a importância correspondente em espécie, que nesse caso não será incorporado ao
salário ou remuneração para nenhum efeito legal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Para custeio do benefício previsto no caput desta cláusula, haverá desconto no
salário de cada empregado beneficiário, de acordo com o previsto em Lei, até o limite de 10% do valor do
presente benefício.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Com a concessão do benefício do Auxílio Alimentação, fica convencionado que
os empregados terão um intervalo diário intrajornadas entre trinta minutos e duas horas,
independentemente de registro ou pré-anotação, porque se trata de trabalho externo, que não será
computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do ponto diário, a não ser
em caso de horas extras.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O intervalo diário, de que trata o parágrafo anterior, será flexível a fim de
compatibilizar-se com a necessidade do serviço.

PARÁGRAFO QUARTO – Sendo feito o pagamento do auxílio alimentação em espécie deverão


as Empresas fazer constar no contra cheque do empregado a rubrica sob o título Auxílio Alimentação
seguida do valor total do fornecimento e uma rubrica especifica referente ao desconto previsto no parágrafo
primeiro da presente cláusula. Esse benefício não se incorporará ao salário ou a remuneração para nenhum
efeito legal, nem servirá de base para recolhimento de tributos ou contribuições previdenciárias, FGTS ou
nenhuma outra.

PARÁGRAFO QUINTO: A escolha entre o vale refeição ou alimentação será feita pela maioria simples dos
trabalhadores das Empresas.

PARÁGRAFO SEXTO: Não haverá desconto de Vale Refeição, quando for concedida folga ao empregado,
por iniciativa da empresa em dias de trabalho da sua escala de serviço, nos termos do parágrafo terceiro da
cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO : Não haverá desconto de Vale Refeição quando o empregado se apresentar para o
trabalho, na sua escala de serviço, independentemente do tempo que permanecer na empresa, nos termos
do parágrafo terceiro da cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho

PARÁGRAFO OITAVO: Exclusivamente aos empregados das guarnições de carro forte (Vigilantes condutor
de Carro Forte, Vigilante Fiel e Vigilante Escoteiro), que venham a ter iniciada a concessão de suas férias
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após esta data, que não tiveram faltas (de qualquer tipo/natureza), mesmo que justificadas ou abonadas, no
período aquisitivo das férias, serão concedidos 20 (vinte) vales refeição ou alimentação no período das
férias, respeitada a proporcionalidade prevista no Artigo 130 da CLT e observado o previsto no parágrafo
terceiro desta cláusula.

PARÁGRAFO NONO: Para fins de apuração da quantidade de tíquetes refeição ou alimentação no período
de férias, serão descontados 3 (três) vales refeição ou alimentação por falta (de qualquer tipo/natureza),
mesmo que justificadas ou abonadas, durante o período aquisitivo das férias. Portanto, caso o empregado
tenha 7 (sete) ou mais faltas durante o período aquisitivo perderá o direito ao recebimento deste benefício.

PARÁGRAFO DÉCIMO: Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior a
02 de Maio de 2022, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - VALE-TRANSPORTE

Desde que solicitado, por escrito, pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art. 7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87, as Empresas fornecerá a seu exclusivo critério, vale-
transporte ou a importância correspondente em espécie, nesse caso não será incorporado ao salário ou
remuneração para nenhum efeito legal, a todos os seus empregados, exclusivamente para os seus
deslocamentos residência - trabalho e vice-versa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Para os deslocamentos diários para prestação de serviço nas escalas previstas
no presente Acordo Coletivo, de uma cidade para outra, numa mesma região geográfica, ficam
as Empresas obrigadas a custear o transporte ou oferecer transporte próprio, respeitando as condições
constantes no caput desta Cláusula. Em nenhuma hipótese ficarão as Empresas obrigadas a custear
transporte de uma cidade para outra nos casos em que o empregado alterar seu endereço residencial
daquele informado quando de sua admissão nas Empresas, ou quando este der motivos para ser
transferido ou afastado do posto de serviço, após apuração e comunicação ao Sindicato, salvo se por
interesse das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO: As EMPRESAS deverão entregar todos os vales transportes, estabelecidos


nesta cláusula, sempre dentro de 30 (trinta) dias e em prazo suficiente que garanta o direito do recebimento
do benefício antes do dia do trabalho do empregado, a fim de que esse não fique sem o vale-transporte
para o seu deslocamento de casa para o trabalho e vice versa.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica recomendado que as Empresas deverão entregar todos os vales-
transportes de uma única vez, preferencialmente no dia 30 (trinta) de cada mês.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - ASSISTÊNCIA MÉDICA

Fica mantido pelas Empresas a contratação de plano de assistência médica – plano de saúde ou seguro de
saúde - com direito a exames médicos e assistência hospitalar para os vigilantes integrantes da guarnição
de carro forte em efetiva atividade, e até dois dependentes (esposa ou companheira de acordo com a lei,
e/ou filho).

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As EMPRESAS descontarão mensalmente do salário do empregado até 15%


(quinze por cento) referente ao plano do titular e até 80% (oitenta por cento) referente ao plano de cada
dependente.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Caso queira incluir mais dependentes que o estabelecido no caput, o
empregado arcará com 100% (cem por cento) do valor do plano referente aos dependentes adicionais.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Os dependentes terão direito a até quatro consultas médicas anuais, não
cumulativas.

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
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CLÁUSULA VIGÉSIMA - AUXÍLIO FUNERAL

Fica mantido pelas EMPRESAS a concessão de reembolso a título de auxilio funeral no caso de
falecimento do empregado, a partir de 02.05.2022, em valor único equivalente a R$1.318,81 (mil trezentos e
dezoito reais e oitenta e um centavos) a ser pago ao seu dependente e, na falta deste, ao sucessor.

PARÁGRAFO ÚNICO : No caso de falecimento de cônjuge ou companheira (o) legalmente reconhecida (o),
genitores e filhos de qualquer natureza dos empregados, as Empresas providenciarão o seu funeral,
quando solicitada, no mesmo valor que o do vigilante, cujas despesas serão consideradas como
adiantamento salarial a ser descontado em folha de pagamento em 05 (cinco) parcelas mensais ou o saldo
remanescente de uma só vez no recibo de Rescisão de Contrato de Trabalho, se for o caso.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - SEGURO DE VIDA

As EMPRESAS se obrigam a contratar proteção do seguro contra morte natural, acidental ou invalidez
permanente acidental, nos termos da Lei nº 7.102/83, com base nos valores abaixo:

MORTE NATURAL até 26 vezes o último piso salarial

MORTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

INVALIDEZ PERMANENTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

PARÁGRAFO ÚNICO: Ficam as Empresas obrigadas a enviar cópia das respectivas apólices
ao SINDICATO, até 60 (sessenta) dias após o registro da presente Convenção Coletiva de Trabalho no
Ministério do Trabalho e Emprego.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ABONO PECUNIÁRIO

Fica facultado ao empregado a converter 1/3 (um terço) de suas férias em trabalho que será remunerado
com base na remuneração do mês das respectivas férias desde que haja concordância formal
das Empresas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AUXÍLIO FILHO EXCEPCIONAL

Ficam mantido pelas Empresas a obrigação em pagar mensalmente aos seus empregados que tenham
filho excepcional, devidamente comprovado por médico especialista, a título de reembolso de despesas, a
partir de 02.05.2022, auxílio no valor de R$146,09 (cento e quarenta e seis reais e nove centavos) para
cada filho nessa condição.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica convencionado que o auxílio estabelecido nesta cláusula, não tem natureza
salarial para nenhum efeito legal trabalhista ou previdenciário e não será incorporado ao salário para
nenhum efeito legal, tendo natureza indenizatória, para fins de reembolso de despesas com filhos
excepcionais.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica ajustado que nada será devido a título de pagamento de retroativo anterior
a 02 de Maio de 2022, qualquer que seja a cláusula da presente norma.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

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Fica mantido pelas Empresas a obrigação em firmar convênio com empresa de Plano de Assistência
Odontológica para atendimento de seus empregados, cujo custo será inteiramente arcado pelo empregado,
o qual quando da adesão ao plano autoriza o desconto em folha de pagamento.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para as Empresas que ainda não possuam esse benefício, deverão providenciar a
celebração do convênio estabelecido no caput desta cláusula no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da data de assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ADVOGADO/ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Ficam as Empresas obrigadas a prestar assistência jurídica/advogado aos seus empregados, sem ônus,
sempre que, no exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses das Empresas incidirem
na prática de ato que os levem a responder a qualquer ação penal e cível, quando comprovado, desde que
o ato praticado não seja doloso.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - REGISTRO EM CTPS

As EMPRESAS são obrigadas a registrar na CTPS a função do vigilante de carro-forte, sendo proibido o
uso da expressão vigia ou qualquer outra contrária a Lei nº 7.102/83.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - HOMOLOGAÇÃO NO SINDICATO

As rescisões de Contrato de Trabalho dos empregados sindicalizados ao SINDVIG BA, que tenham mais de
um ano de trabalho na empresa, serão homologadas na entidade laboral convenente onde este possuir
base sindical própria, nos prazos fixados na Lei nº 7.855/89, até 10 (dez) dias após a dispensa na hipótese
de aviso prévio indenizado e no primeiro dia útil seguinte ao término de aviso prévio, quando este for
trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As EMPRESAS responderão pela multa prevista na CLT, acrescida de multa
acessória de mais 0,033% (zero, vírgula zero trinta e três por cento) ao dia se descumprir o prazo fixado
no caput desta cláusula, revertida em favor do empregado prejudicado, salvo se for comprovada a culpa
deste pelo atraso, observado sempre o disposto no art. 920 do Código Civil, isto é, de que o valor da
cominação imposta em cláusula penal não será superior ao da obrigação principal.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Nos demais casos, a homologação poderá ser feita na sede da própria empresa,
facultado ao Sindicato Laboral acompanhar as rescisões contratuais, podendo, para tanto, comparecer na
sede das empresas, representado por 01 (um) diretor.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Caso o empregado lotado fora das bases do sindicato manifeste interesse em
homologar na sede do sindicato laboral, arcará com as despesas necessárias ao deslocamento.

PARÁGRAFO QUARTO: No comunicado de dispensa ou aviso prévio, as Empresas farão constar o dia do
término do aviso prévio, a data, hora e endereço onde o empregado deverá se apresentar para o
recebimento das suas verbas rescisórias e/ou salariais.

PARÁGRAFO QUINTO: A presente clausula somente poderá ser renovada em normas coletivas
posteriores por mútuo acordo, não se aplicando a ela o conceito de preexistência em caso de Dissídio
Coletivo.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CONTRATO DE TRABALHO REGIDO PELA LEI Nº 9.601 DE


21/01/1998

Fica convencionado que a celebração de qualquer contrato desta natureza ocorrerá através de negociação
conjunta, envolvendo o Sindicato Laboral e a Empresa de Transporte de Valores, legalmente constituída,
interessada na celebração.

PARÁGRAFO ÚNICO: O descumprimento do disposto nesta cláusula implicará na nulidade de pleno direito
do contrato previsto na Lei n.º 9.601 de 21/01/1998.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - BANCO DE EMPREGOS

Quando do processo de admissão, ficam as Empresas recomendadas a priorizar, atendidas as


especificações do processo seletivo, os profissionais cadastrados pelo Banco de Emprego dos Sindicatos.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ESTABILIDADE DO ACIDENTADO

Fica garantida a estabilidade de 01 (um) ano, de emprego ou salário, após o retorno ao serviço do
empregado acidentado, que apresente sequelas ou tenha reduzida a capacidade laborativa, em
conformidade com a legislação em vigor.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE DO PRÉ-APOSENTANDO

Fica garantida a estabilidade de 02 (dois) anos do empregado que conte 24 (vinte e quatro) meses para sua
aposentadoria proporcional, desde que o beneficiário se manifeste por escrito com a prova do tempo de
serviço por extrato emitido pelo INSS, nos 30 (trinta) dias imediatamente anteriores à aquisição da
estabilidade, salvo em caso de demissão por justa causa, por perda de contrato pela Empresa, ou quando
o empregado já estiver cumprindo o aviso prévio quando da assinatura deste Acordo Coletivo de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a lei de aposentadoria seja modificada, existindo apenas a aposentadoria
integral, essa passará a ser a base da estabilidade.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


COMPENSAÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados será de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, já inclusos os
repousos semanais remunerados, permitido às EMPRESAS a compensação mensal da jornada conforme
preceitua o artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO : Fica expressamente admitida a compensação de jornada no regime 12 x 36


(doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), já estando quitada nessa jornada o intervalo

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intrajornada para refeição, descanso e descanso remunerado.

PARÁGRAFO SEGUNDO : Com a admissão da compensação de jornada, prevista nesta cláusula, ficam
as Empresas recomendadas a contratar empregados com experiência comprovada.

PARÁGRAFO TERCEIRO : Fica convencionado que somente serão remuneradas como horas extras
aquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais de efetivo
trabalho, quer seja na escala 12 x 36 ou em qualquer outra escala de serviço que venha ser aplicada para o
trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO : Os empregados terão um intervalo diário intrajornada entre trinta minutos e duas
horas, que não será computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do
ponto diário, a não ser em caso de horas extras.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DO CONTROLE DE REGISTRO DE PONTO

Para fins de fechamento do ponto, apuração e pagamento das horas extraordinárias e noturnas, as
empresas poderão optar pelo fechamento da folha em data anterior ao último dia do mês sem que isso
implique em atraso de pagamento previsto no Art. 459 §1º da CLT.

Parágrafo Primeiro : No caso de a empresa optar pelo fechamento do ponto, em data anterior ao último dia
do mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes em valores atualizados pelo salário do mês do
efetivo pagamento.

Parágrafo Segundo : O controle de registro de ponto poderá ser feito através de qualquer meio de registro,
inclusive eletrônico / digital, aplicativos de celular, documento físico, ou qualquer outro meio que melhor
satisfazer a viabilidade operacional do empregador, conforme art. 1º da Portaria 373/2011 do Ministério do
Trabalho.

FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - PRÉMIO DE FÉRIAS

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados, por ocasião da concessão das férias, um
prêmio/gratificação de 50% (cinquenta por cento), calculado sobre o seu piso salarial, acrescido dos
adicionais de periculosidade, noturno e a média das horas extras do período aquisitivo, em substituição ao
terço constitucional de férias, desde que no período aquisitivo não tenha faltado injustificadamente, por mais
de 05 (cinco) vezes.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - AR CONDICIONADO EM CARROS FORTES

Ficam as Empresas recomendadas a não utilizar veículos de transporte de valores – Carro Forte sem que
os mesmos estejam equipados com ar condicionado ou outro equipamento climatizador.

PARÁGRAFO ÚNICO – As EMPRESAS deverão apresentar ao Sindicato Laboral o cronograma de


instalação de ar condicionado nos carros fortes.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO


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Ficam as Empresas obrigadas a realizar, mensalmente, revisão e manutenção de armas e munições


utilizadas no serviço de guarda de valores. E recomendada a realizar programa de melhorias da qualidade
de armamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - COLETE A PROVA DE BALA

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer Colete a Prova de Balas, Nível II-A, em conformidade com as
especificações técnicas da Portaria do Ministério da Justiça n.º 1.264/95 a todos os integrantes das
guarnições de transportes de valores, como condição indispensável para o exercício profissional.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - TREINAMENTO/CURSO

O treinamento ou curso, ministrado aos beneficiários do presente instrumento coletivo, em atendimento a


Lei nº 7.102/83, será proporcionado pelas Empresas e não importará em ônus para o empregado.

PARÁGRAFO ÚNICO : Verificado, quando da Rescisão de Contrato, que a reciclagem a que o vigilante é
obrigado, por lei, a fazer a cada dois anos encontra-se vencida, deve as Empresas enviá-lo para fazer o
Curso de Reciclagem sob suas expensas, numa das Escolas autorizadas a funcionar pelo Ministério da
Justiça, ou pagar ao vigilante o valor equivalente da reciclagem cobrado pelas escolas de formação, a título
de indenização.

UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - FARDAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuita e semestralmente 02 (dois) uniformes compostos de


calça, camisa, sapato ou bota, quepe e cinto, desde que seja necessário.

PARÁGRAFO ÚNICO: O fardamento fornecido pelas Empresas é para uso exclusivo em serviço,
respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilização indevida do mesmo.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Ficam as Empresas recomendadas a manter em suas sedes, bases e tesourarias, materiais de primeiros
socorros.

RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS

As EMPRESAS assegurarão o acesso dos dirigentes sindicais às suas instalações desde que nos períodos
de funcionamento, para exercer suas atividades sindicais, limitado a dois diretores simultaneamente e
desde que seja programado com antecedência mínima de 24 horas

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LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DIRETOR SINDICAL

Fica assegurado a liberação pelas Empresas, de até 01(um) diretor sindical, sem prejuízo do salário e
demais vantagens, excetuando-se horas extras, enquanto perdurar a liberação.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - QUADRO DE AVISOS

As EMPRESAS manterão em suas dependências, em local de fácil acesso, quadro de avisos, para
divulgação de toda atividade sindical, pertinente a atividade.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As EMPRESAS efetuarão o desconto das mensalidades no percentual de 2 % (dois por cento), fixado pelo
Estatuto e Assembleia Geral do SINDVIG, de cada empregado sindicalizado, na folha de pagamento,
comprometendo-se a repassar o valor correspondente para conta corrente do sindicato, até 05 (cinco) dias
úteis após o pagamento do salário dos empregados.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considerando a recente representação por parte do sindicato, o SINDVIG deverá
encaminhar as empresas o rol de associados/sindicalizados com, no mínimo, 10 (dez) dias de antecedência
do fechamento da folha, para a devida efetivação do referido desconto.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - TAXA ASSISTENCIAL

Considerando a recente representação dos empregados pela entidade sindical e que a categoria era regida
por instrumento coletivo diverso, o desconto da presente Taxa Assistencial pelas EMPRESAS, dependerá
de realização de assembleia, formalizada em ata, a fim de possibilitar que as EMPRESAS possam
efetuar tal desconto mensalmente.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – O SINDICATO reconhece que sua representação é recente, vigente desde 02
de Maio de 2022, e que somente após a assinatura do presente instrumento e cumpridas as formalidades
legais, passará a ser credora em relação a quaisquer contribuições que venham a ser estabelecidas neste
ou em outros instrumentos.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O SINDICATO emitirá certidão de regularidade sindical em favor


das EMPRESAS, afirmando não haver débitos existentes em relação ao Imposto Sindical ou outras
contribuições anteriores a assinatura deste acordo.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - FORNECIMENTO DE RELAÇÃO MENSAL DOS EMPREGADOS

As EMPRESAS fornecerão ao SINDICATO, desde que previamente solicitado pelo Sindicato, no prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis de cada mês, relação nominal de todos os funcionários, contendo
remuneração, descontos e contribuições sindicais.

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OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT, que deve ser aplicado em
relação às funções que demandem formação profissional, difere do curso de formação de vigilante a que
alude a Lei nº 7.102/82, em seu art. 16, IV, requisito essencial para o exercício da atividade de segurança,
não se confundindo com a mencionada habilitação profissional obtida por meio de curso técnico de nível
médio, prevista nas normas que tratam da aprendizagem, e também por força de lei, o curso de formação
de vigilante somente pode ser autorizado pela Polícia Federal, portanto no cálculo da contratação de
aprendizes devem ser excluídos da base de cálculo os vigilantes, armados e/ou desarmados.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - CONTRATAÇÃO DE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA


HABILITADO OU REABILITADO

Considerando que o vigilante transporte de valores, tem a função legal de inibir ou proibir ação delituosa
com o uso de armas de fogo ou branca, e inclusive desarmado, sendo treinado para defesa pessoal, de
patrimônio, de pessoas necessitando, assim, estar em plenitude física e mental, o cumprimento do art. 93
da Lei nº 8.213/91 e arts. 136 a 141 do Decreto 3.048/99, com relação a admissão de pessoa portadora de
deficiência física habilitada ou reabilitada, tomará como parâmetro, a exemplo do que ocorre na contratação
de policiais (Art. 37, VIII/CF), o dimensionamento relativo ao pessoal da administração, ressalvado o
comparecimento de profissionais atendendo a publicação da empresa, que comprove ter curso de formação
de vigilante com extensão em transporte de valores, e que porte Certificado Individual de Reabilitação ou
Habilitação expedido pelo INSS, que indique expressamente que está capacitado profissionalmente para
exercer a função de vigilante em transporte de valores (art. 140 e 141 do Decreto nº 3048/99). Fica
facultado a empresa submeter antes à Polícia Federal, conforme Lei 7.102/83 e Portaria/DPF 387/2006, e
não se aplicará o aproveitamento em outras funções, porque a maior parcela de seus empregados são
vigilantes em transporte de valores.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considerando que as atividades de prestação de serviço são prestadas na sede do
tomador de serviço, impossibilitando assim, que a empresa prestadora de serviço propicie condições
adequadas de trabalho para os portadores de deficiência física habilitada ou reabilitada, o parâmetro para
incidência do percentual legal será, o dimensionamento relativo ao pessoal da administração.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - PREVALÊNCIA DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Considerando que a presente Convenção Coletiva de Trabalho reflete a peculiaridade dos interesses dos
empregados das Empresas, será ele a única norma coletiva aplicável para disciplinar as condições de
reajuste de salário e trabalho no âmbito das partes acordantes, somente podendo ser modificadas por
termos aditivos celebrados entre as partes signatárias, não se aplicando o disposto no artigo 620, da
Consolidação das Leis do Trabalho, mesmo na vigência de convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa mais favorável, quando prevalecerá o pactuado no presente instrumento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Compromete-se o SINDICATO a não celebrar nenhum instrumento coletivo de


trabalho, em especial, convenção coletiva de trabalho, com o Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado da Bahia – SINDESP/BA, abrangendo em parte ou totalmente ou período de vigência da
presente Convenção Coletiva de Trabalho, envolvendo a categoria dos empregados das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica convencionado que quaisquer instrumentos coletivos firmados pelo
SINDVIG com quaisquer das empresas do ramo de transporte de valores, incluindo nestes Acordos
Coletivos de Trabalho e seus Termos Aditivos, que estabelecerem condições sociais e econômicas
divergentes das pré-estabelecidas nesta Convenção Coletiva deverão contar com a participação na
negociação e anuência expressa do Sindicato Patronal.
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PARÁGRAFO TERCEIRO: O SINDVIG se obriga a estender a todas as demais empresas do setor de


transporte de valores de sua base territorial, as cláusulas sociais ou econômicas fixadas em acordo coletivo
de trabalho firmado individualmente com empresas do segmento.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DAS CONQUISTAS E CONCESSÕES

As entidades convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, houve concessões
mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e restrições expressos nas diversas cláusulas, não
devem ser vistos isoladamente, e sim como insertos na integralidade do pactuado, respeito ao costume e,
principalmente, da busca da possibilidade de manutenção e geração de empregos, bem como de se
viabilizar a atividade econômica (art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal).

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO


COLETIVA DE TRABALHO

A violação das regras estabelecidas nesta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO sujeitará o infrator ao
pagamento de uma multa única correspondente a 10% (dez por cento) do salário-base.

PARÁGRAFO ÚNICO - A multa só será devida se as Empresas comunicadas do descumprimento de


qualquer das cláusulas do presente instrumento coletivo não reparar o seu erro, dentro do prazo concedido
pelo Sindicato Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica mantida a Comissão de Conciliação Prévia prevista do artigo 625-A da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, conforme a redação dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes
Titulares e Suplentes, indicados pelas Empresas supramencionadas e representantes dos trabalhadores,
com o objetivo de tentar a conciliação de conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da
categoria profissional representada pelo SINDVIG-BA - e os integrantes da categoria econômica
representantes das empresas de Transporte de Valores que assinam A presente Convenção.

Parágrafo Primeiro: A CCP - Comissão de Conciliação Prévia funcionará em sede a ser definida pelas
partes, que fornecerá toda a estrutura administrativa e assessoria jurídica à CCP - Comissão de Conciliação
Prévia.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecida a inaplicabilidade do artigo 625-B §1ºda CLT em relação aos
membros da comissão de conciliação prévia, ressalvados os direitos inerentes aos cargos dos diretores do
sindicato laboral que a compuserem.

Parágrafo Terceiro: A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria da
Comissão de Conciliação Prévia, que designará, na mesma oportunidade, dia e hora da sessão de tentativa
de conciliação, entregando recibo ao demandante, devendo a sessão de tentativa de conciliação realizar-
se-á no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do ingresso de demanda.

Parágrafo Quarto: Para custeio e manutenção das despesas administrativas da Comissão de Conciliação
Prévia, será cobrada uma taxa administrativa, exclusivamente da empresa na condição de demandada ou
demandante.

a) A Comissão de Conciliação Prévia notificará a empresa pelo meio de notificação postal com AR, ou
pessoal mediante recibo, com o mínimo de cinco dias de antecedência à realização da audiência de
tentativa de conciliação, devendo constar dos autos cópia dessa notificação.

b) Da notificação constará, necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de


conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá comparecer pessoalmente ou ser
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representado por preposto com poderes específicos para transigir e firmar o termo de conciliação.

c) Não sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da demanda
ou não tendo a empresa demandada sido notificada da sessão com cinco dias de antecedência, a
secretaria da Comissão de Conciliação Prévia fornecerá as partes declaração da impossibilidade de
conciliação, com descrição do objeto da demanda.

d) Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou laboral, da CCP -
Comissão de Conciliação Prévia, presentes na ocasião, firmarão declaração acerca do fato, com descrição
do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação, entregando cópia ao interessado,
em seguida será expedido à mesma, boleto de cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo
Quarto desta Cláusula, correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pela Comissão de
Conciliação Prévia na tentativa de conciliação.

e) Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da demanda será arquivado sem a


expedição da declaração de frustração, podendo o Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo.

f) Aberta a sessão de conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes sobre as vantagens da


conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória da demanda.

g) Não prosperando a conciliação, será fornecida ao trabalhador e ao empregador, ou seu representante,


declaração da tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos membros da
CCP - Comissão de Conciliação Prévia, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.

h) Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e
pelos membros da CCP - Comissão de Conciliação Prévia presentes à sessão, fornecendo-se uma via para
cada parte interessada.

Parágrafo Quinto: O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E,
da CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000.

Parágrafo Sexto: Os representantes que integram a Comissões de Conciliação, deverão ser membros da
Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas por estas contratada.

WAGNER JOSE LOPES PEINADO


PRESIDENTE
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE -
SINDEVALORES BA/SE

CARLOS GOMES DA SILVA


PRESIDENTE
SINDVIG SINDICATO DOS VIGILANTES DO EXTREMO SUL DA BAHIA

ANEXOS
ANEXO I - ATA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2023/2024

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: BA000121/2023


DATA DE REGISTRO NO MTE: 06/03/2023
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR008995/2023
NÚMERO DO PROCESSO: 13625.100486/2023-84
DATA DO PROTOCOLO: 01/03/2023

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES


DO ESTADO DA BAHIA SINDFORTE, CNPJ n. 01.372.819/0001-42, neste ato representado(a) por seu
Presidente, Sr(a). GILBERTO DA SILVA SANTOS e por seu Tesoureiro, Sr(a). EDSON DA SILVA FREITAS e
por seu Vice-Presidente, Sr(a). ADRIANO SANTOS E SILVA;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE -


SINDEVALORES BA/SE, CNPJ n. 14.598.284/0001-74, neste ato representado(a) por seu Presidente,
Sr(a). WAGNER JOSE LOPES PEINADO;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2023 a 31 de dezembro de 2024 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados em Empresas de


Carro Forte e Transportes de Valores. EXCETO a Categoria Empregados em Empresas de
Transportes de Valores, nos municípios de Alcobaça, Belmonte, Caravelas, Eunápolis, Guaratinga,
Ibirapuã, Itabela, Itagimirim, Itamaraju, Itanhém, Itapebi, Jucuruçu, Lajedão, Medeiros Neto, Mucuri,
Nova Viçosa, Porto Seguro, Prado, Santa Cruz Cabrália, Teixeira de Freitas e Vereda, no Estado da
Bahia/BA, com abrangência territorial em BA.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de 01/01/2023, as EMPRESAS concederão reajuste no piso salarial da categoria dos Vigilantes de
Carro Forte, auxiliares de tesouraria, empregados das empresas de transporte de valores, aumento
salarial de 5,93 % (cinco virgula noventa e três por cento ) sobre o piso praticado em dezembro/2022,
quitando-se totalmente todas as cláusulas das Convenções e Acordos Coletivos anteriores.

PARAGRÁFO PRIMEIRO - O reajuste, no percentual estabelecido nesta cláusula, incidirá sobre os valores
dos pisos salariais fixados para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022, sendo que, com a
aplicação do reajuste acordado na presente Convenção Coletiva, a partir de 01 de janeiro de 2023
corresponderão aos seguintes valores:

Vigilante Condutor de Carro Forte R$ 2.850,82


Vigilante Fiel R$ 2.520,06
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Vigilante Escoteiro R$ 1.983,30


Auxiliar de Tesouraria R$ 1.381,04

PARÁGRAFO SEGUNDO – Entende-se como Auxiliar de Tesouraria os empregados que executam


exclusivamente serviços com manuseio de valores e documentos na tesouraria das Empresas, bem como
o pessoal do Caixa Forte.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Para os demais empregados que trabalhem para as Empresas, inclusive
Vigilante Escoteiro, Fiel e Motorista que recebem salário superior ao estabelecido na presente cláusula,
será aplicado o mesmo reajuste fixado pelo caput desta cláusula, respeitados os pisos mínimos constantes
no parágrafo primeiro desta cláusula, devidamente reajustados.

PARÁGRAFO QUARTO – O SINDICATO declara para todos os fins de direito que até a presente data,
nada há a reclamar em termos de perdas salariais oriundas de política salarial do governo, planos de
estabilização econômica ou convenções coletivas, e/ou acordos coletivos anteriores.

PARÁGRAFO QUINTO – O reajuste previsto nesta cláusula será aplicado a todos os empregados com
salário base até R$3.825,67(três mil oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e sete centavos).Haverá
livre negociação direta entre as Empresas e os empregados para os trabalhadores com salário superior a
R$3.825,67(três mil oitocentos e vinte e cinco reais e sessenta e sete centavos)

PARÁGRAFO SEXTO - A partir de 01 de janeiro de 2024, os sala´rios sera~o novamente reajustados com
aplicac¸a~o integral do INPC (i´ndice nacional de prec¸os ao consumidor) acumulado entre de 01 de janeiro
de 2023 a 31 de dezembro de 2023.

PARÁGRAFO SÉTIMO: As diferenças referentes a janeiro de 2023 e fevereiro de 2023 serão pagas na
folha de pagamento do mês de março/2023, desde que a presente Convenção Coletiva de Trabalho esteja
registrada no Ministério de Trabalho e Emprego

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - FORMA E COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Ficam as EMPRESAS recomendadas a fazerem o pagamento de seus empregados dentro do horário


administrativo, mediante recibos de pagamento contendo o nome das Empresas e especificando data de
admissão, valores discriminados, vantagens e descontos. Ficam, também, recomendado que o pagamento
de toda remuneração não deverá ser efetivado em moedas divisionárias inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – É obrigação das EMPRESAS efetuarem o pagamento dos salários em moeda
corrente nacional, sempre que o mesmo se realizar em dias de sexta–feira ou vésperas de feriados, após as
doze horas, ressalvando o depósito em conta corrente bancária do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Fica convencionado que as EMPRESAS poderão efetuar, dentro do prazo
legal, o pagamento dos salários, férias, 13º salário e demais verbas salariais e indenizatórias dos seus
empregados através de depósito em conta corrente em nome do mesmo, servindo o comprovante de
depósito como prova de pagamento da verba para todos os efeitos legais

CLÁUSULA QUINTA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Em caso de substituição eventual, o substituto receberá, proporcional a quantidade de dias trabalhados e


enquanto perdurar a substituição, um valor correspondente à diferença entre o seu salário e o do
substituído.

PARAGRAFO ÚNICO – Este valor não se integrará ao salário do substituto para nenhum fim e efeito e fica
limitado aos Vigilantes de Carro Forte.

SALÁRIO PRODUÇÃO OU TAREFA


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CLÁUSULA SEXTA - DIÁRIAS DE VIAGEM

As EMPRESAS pagarão a título de diárias de viagens (alimentação e hospedagem), toda vez que o
empregado deslocar-se para outras cidades a serviço com permanência prevista acima de 24 (vinte e
quatro) horas, a importância de R$135,43(cento e trinta e cinco reais e quarenta e três centavos) por dia de
viagem, para o custeio das suas despesas com alimentação e hospedagem, ou essas despesas serão
arcadas diretamente pelas EMPRESAS, caso em que, as empresas não precisarão pagar o valor da diária
acima citada por dia de viagem.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As diferenças referentes a janeiro de 2023 e fevereiro de 2023 serão pagas.na
folha de pagamento do mês de março/2023, desde que a presente Convenção Coletiva de Trabalho esteja
registrada no Ministério de Trabalho e Emprego.

PARÁGRAFO SEGUNDO- A partir de 01 de janeiro de 2024, as diárias sera~o novamente reajustadas com
aplicac¸a~o integral do INPC (i´ndice nacional de prec¸os ao consumidor) acumulado entre de 01 de janeiro
de 2023 a 31 de dezembro de 2023.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA SÉTIMA - DESPESAS DE DESLOCAMENTO

Aos empregados que necessitem deslocar de uma Cidade para outra, por um período mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para fins de fazer a homologação da sua rescisão do contrato de trabalho,
as EMPRESAS arcarão com as despesas relativas ao transporte, alimentação e hospedagem.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


13º SALÁRIO

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DO DÉCIMO 13º SALÁRIO

As EMPRESAS adiantarão aos seus empregados, a título de 13º salário, até o 5º dia útil do mês de julho,
quando por ele solicitado, por escrito, com até 30 (trinta) dias de antecedência, o valor correspondente
a 50% (cinquenta por cento) de sua remuneração, sendo que, na falta de solicitação, observar-se-á o que
determina a lei.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
hora normal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que quando houver o labor nos dias de folga do
trabalhador que coincida com os dias de domingos e feriados, esse dia será remunerado em dobro na forma
da legislação em vigor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica convencionado que somente serão remunerados como horas extras
àquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais.

ADICIONAL NOTURNO

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CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL NOTURNO

O trabalho realizado entre às 22 (vinte e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte e
somente neste período, será remunerado com o adicional equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor
da hora diurna.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte das Empresas, em efetiva atividade, receberão
mensalmente, a partir de 1º de janeiro de 2023 e durante o prazo de vigência desta convenção coletiva de
trabalho, a importância correspondente a 30% (trinta por cento), a título de PERICULOSIDADE.

PARÁGRAFO ÚNICO – O referido Adicional de Periculosidade não é cumulativo com qualquer fator da
mesma natureza.

OUTROS ADICIONAIS

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ADICIONAL DE BOA PERMANÊNCIA

Todos os vigilantes integrantes da guarnição de carro-forte, os auxiliares de tesouraria e caixa-forte


das Empresas, em efetiva atividade que, completar um ano de efetivo serviço sem cometer falta, receberão
mensalmente, a partir de 01 de janeiro de 2023 a importância correspondente a 2,5% (dois e meio por
cento) do respectivo piso salarial fixado no parágrafo primeiro da Cláusula Terceira do presente instrumento
coletivo, a título de Adicional de Boa Permanência.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica convencionado que o direito ao adicional é adquirido quando o empregado
completar 1 (um) ano de efetivo serviço sem cometer falta, justificada ou não, e que sua percepção ocorrerá
durante os meses subsequentes e enquanto perdurar a relação de emprego, sem a ocorrência de falta
justificada, exceto em casos de faltas justificadas decorrentes de acidente de trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O empregado, após adquirir o direito ao adicional, se vier a cometer falta
justificada ou não, perderá esse direito a partir da data da falta. Para readquirir o direito a percepção do
referido adicional, este terá que completar 4 (quatro) meses de efetivo serviço, sem cometer falta justificada
ou não, contados do retorno da falta cometida, regra que será aplicada durante a relação de emprego, após
a conquista do benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica convencionado que o adicional estabelecido no caput desta clausula, não
terá o seu pagamento interrompido quando o empregado cometer falta, decorrente de acidente acontecido
em seu local de trabalho, mediante a apresentação de atestado médico.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - HORA NOTURNA REDUZIDA

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados que trabalharem no horário compreendido entre as 22 (vinte
e duas) horas de um dia e às 5 (cinco) horas do dia seguinte, a título de hora noturna reduzida, a
importância equivalente a 50% do valor de 01 (uma) hora normal acrescida do adicional noturno, por cada
noite de efetivo trabalho, como compensação pela redução do horário noturno previsto no parágrafo 1º do
art. 73 da CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DIA DO VIGILANTE

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Fica convencionado o dia 20 de junho, como Dia do Vigilante.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CONVÊNIOS COM FARMÁCIA, LIVRARIA, ÓTICA, FUNERÁRIA E


CASAS DE MATERIAIS PAR

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênios com farmácias, livrarias, óticas, funerárias, casas de
materiais para construção, para atendimento de seus empregados, cujo valor de compra fica limitado a 30%
(trinta por cento) do piso salarial e que será descontado em folha no mês da compra, mediante autorização
expressa do funcionário.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Na estrita hipótese dos estabelecimentos comerciais parcelarem as compras


efetuadas pelos empregados, as Empresas descontarão dos mesmos nas mesmas condições que lhes
forem cobradas.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Ressalva-se que o valor desse crédito e sua concessão não podem ser
cumulativos com qualquer adiantamento salarial anteriormente concedido, inclusive empréstimos
consignados em folha, salvo o auxilio funeral.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

As EMPRESAS fornecerão Auxílio Alimentação aos seus funcionários na forma de vale refeição ou vale
alimentação, no valor unitário de R$36,93(trinta e seis reais e noventa e três centavos), por dia
efetivamente trabalhado, de acordo com a escala de serviço, ou a importância correspondente em espécie,
que nesse caso não será incorporado ao salário ou remuneração para nenhum efeito legal. Valor este que
vigorará a partir de 01/01/2023 e não será considerado nem incorporado ao salário a nenhum título.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para custeio do benefício previsto no caput desta cláusula, haverá desconto no
salário de cada empregado beneficiário, de acordo com o previsto em Lei, até o limite de 10% do valor do
presente benefício.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a concessão do beneficio do Auxilio Alimentação, fica convencionado que
os empregados terão um intervalo diário intrajornadas entre trinta minutos e duas horas,
independentemente de registro ou pré-anotação, porque se trata de trabalho externo, que não será
computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do ponto diário, a não ser
em caso de horas extras.

PARÁGRAFO TERCEIRO – O intervalo diário, de que trata o parágrafo anterior, será flexível a fim de
compatibilizar-se com a necessidade do serviço.

PARÁGRAFO QUARTO – Sendo feito o pagamento do auxílio alimentação em espécie deverá


as Empresas fazer constar no contra cheque do empregado a rubrica sob o título Auxilio Alimentação
seguida do valor total do fornecimento e uma rubrica especifica referente ao desconto previsto no parágrafo
primeiro da presente cláusula. Esse benefício não se incorporará ao salário ou a remuneração para nenhum
efeito legal, nem servirá de base para recolhimento de tributos ou contribuições previdenciárias, FGTS ou
nenhuma outra.

PARÁGRAFO QUINTO – A escolha entre o vale refeição ou alimentação será feita pela maioria simples dos
trabalhadores das Empresas.

PARÁGRAFO SEXTO – Não haverá desconto de Vale Refeição, quando for concedida folga ao empregado,
por iniciativa da empresa em dias de trabalho da sua escala de serviço, nos termos do parágrafo terceiro da
cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho.

PARÁGRAFO SÉTIMO – Não haverá desconto de Vale Refeição quando o empregado se apresentar para
o trabalho, na sua escala de serviço, independentemente do tempo que permanecer na empresa, nos
termos do parágrafo terceiro da cláusula trigésima primeira- Jornada de Trabalho

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PARÁGRAFO OITAVO- Exclusivamente aos empregados das guarnições de carro forte (Vigilantes condutor
de Carro Forte, Vigilante Fiel e Vigilante Escoteiro), que venham a ter iniciada a concessão de suas férias
após esta data, que não tiveram faltas (de qualquer tipo/natureza), mesmo que justificadas ou abonadas, no
período aquisitivo das férias, serão concedidos 20 (vinte) vales refeição ou alimentação no período das
férias, respeitada a proporcionalidade prevista no Artigo 130 da CLT e observado o previsto no parágrafo
terceiro desta cláusula.

PARÁGRAFO NONO: Para fins de apuração da quantidade de tíquetes refeição ou alimentação no período
de férias, serão descontados 3 (três) vales refeição ou alimentação por falta (de qualquer tipo/natureza),
mesmo que justificadas ou abonadas, durante o período aquisitivo das férias. Portanto, caso o empregado
tenha 7 (sete) ou mais faltas durante o período aquisitivo perderá o direito ao recebimento deste benefício.

PARÁGRAFO DÉCIMO – As diferenças referentes a janeiro de 2023 e fevereiro de 2023 serão pagas.na
folha de pagamento do mês de março/2023, desde que a presente Convenção Coletiva de Trabalho esteja
registrada no Ministério de Trabalho e Emprego.

PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO - A partir de 01 de janeiro de 2024, o valor referente ao tíquete refeição
será novamente reajustado com aplicac¸a~o integral do INPC (i´ndice nacional de prec¸os ao consumidor)
acumulado entre de 01 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - VALE-TRANSPORTE

Desde que solicitado, por escrito, pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art. 7º do Decreto
nº 95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87, as Empresas fornecerá a seu exclusivo critério, vale-
transporte ou a importância correspondente em espécie, nesse caso não será incorporado ao salário ou
remuneração para nenhum efeito legal, a todos os seus empregados, exclusivamente para os seus
deslocamentos residência - trabalho e vice-versa.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os deslocamentos diários para prestação de serviço nas escalas previstas
no presente Acordo Coletivo, de uma cidade para outra, numa mesma região geográfica, ficam
as Empresas obrigadas a custear o transporte ou oferecer transporte próprio, respeitando as condições
constantes no caput desta Cláusula. Em nenhuma hipótese ficarão as Empresas obrigadas a custear
transporte de uma cidade para outra nos casos em que o empregado alterar seu endereço residencial
daquele informado quando de sua admissão nas Empresas, ou quando este der motivos para ser
transferido ou afastado do posto de serviço, após apuração e comunicação ao Sindicato, salvo se por
interesse das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO – As EMPRESAS deverão entregar todos os vales transportes, estabelecidos


nesta cláusula, sempre dentro de 30 (trinta) dias e em prazo suficiente que garanta o direito do recebimento
do benefício antes do dia do trabalho do empregado, a fim de que esse não fique sem o vale-transporte
para o seu deslocamento de casa para o trabalho e vice versa.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Fica recomendado que as Empresas deverão entregar todos os vales-
transportes de uma única vez, preferencialmente no dia 30 (trinta) de cada mês

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - ASSISTÊNCIA MÉDICA

Ficam as Empresas obrigadas a contratar plano de assistência médica – plano de saúde ou seguro de
saúde - com direito a exames médicos e assistência hospitalar para os vigilantes integrantes da guarnição
de carro forte em efetiva atividade, e até dois dependentes (esposa ou companheira de acordo com a lei,
e/ou filho).

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS descontarão mensalmente do salário do empregado até 15%


(quinze por cento) referente ao plano do titular e até 80% (oitenta por cento) referente ao plano de cada
dependente.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Caso queira incluir mais dependentes que o estabelecido no caput, o
empregado arcará com 100% (cem por cento) do valor do plano referente aos dependentes adicionais.

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PARÁGRAFO TERCEIRO – Os dependentes terão direito a até quatro consultas médicas anuais, não
cumulativas.

PARÁGRAFO QUARTO - Quando ocorrer afastamento pelo INSS o empregado deverá manifestar perante
a empresa o seu interesse em dar continuidade ao plano de saúde, bem como apresentar documento
comprobatório do afastamento. Neste caso, o empregado deverá mensalmente ressarcir ao empregador o
valor correspondente a sua cota parte no custeio do plano, considerando que não receberá mais salários via
folha de pagamento. Na inércia do empregado em pagar o que lhe cabe do plano, no prazo de 90 (noventa)
dias após a suspensão do contrato de trabalho e desde que o empregado não tenha comunicado ao
empregador sobre o fato do INSS não haver iniciado o pagamento do benefício, o Empregador poderá
efetuar o cancelamento do plano e descontar o importe correspondente em eventuais salários posteriores
ou em ato rescisório (TRCT);

AUXÍLIO MORTE/FUNERAL

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUXÍLIO FUNERAL

As EMPRESAS obrigam-se a conceder reembolso a título de auxilio funeral no caso de falecimento do


empregado, a partir de 01.01.2023, em valor único equivalente a R$1.397,02 (mil trezentos e noventa e
sete reais e dois centavos) a ser pago ao seu dependente e, na falta deste, ao sucessor.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – No caso de falecimento de cônjuge ou companheira (o) legalmente


reconhecida (o), genitores e filhos de qualquer natureza dos empregados, as Empresas providenciarão o
seu funeral, quando solicitada, no mesmo valor que o do vigilante, cujas despesas serão consideradas
como adiantamento salarial a ser descontado em folha de pagamento em 05 (cinco) parcelas mensais ou o
saldo remanescente de uma só vez no recibo de Rescisão de Contrato de Trabalho, se for o caso.

PARÁGRAFO SEGUNDO - A partir de 01 de janeiro de 2024, o valor referente ao auxílio funeral será
novamente reajustado com aplicac¸a~o integral do INPC (i´ndice nacional de prec¸os ao consumidor)
acumulado entre de 01 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA VIGÉSIMA - SEGURO DE VIDA

As EMPRESAS se obrigam a contratar proteção do seguro contra morte natural, acidental ou invalidez
permanente acidental, nos termos da Lei nº 7.102/83, com base nos valores abaixo:

MORTE NATURAL até 26 vezes o último piso salarial

MORTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

INVALIDEZ PERMANENTE ACIDENTAL até 52 vezes o último piso salarial

PARÁGRAFO ÚNICO – Ficam as Empresas obrigadas a enviar cópia das respectivas apólices
ao SINDICATO, até 60 (sessenta) dias após o registro da presente Convenção Coletiva de Trabalho no
Ministério do Trabalho e Emprego.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ABONO PECUNIÁRIO

Fica facultado ao empregado a converter 1/3 (um terço) de suas férias em trabalho que será remunerado
com base na remuneração do mês das respectivas férias desde que haja concordância formal
das Empresas.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - AUXÍLIO FILHO EXCEPCIONAL

Ficam as Empresas obrigadas a pagar mensalmente aos seus empregados que tenham filho excepcional,
devidamente comprovado por médico especialista, a título de reembolso de despesas, a partir de
01.01.2022, auxílio no valor de R$154,75(cento e cinquenta e quatro reais e setenta e cinco centavos)
para cada filho nessa condição.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica convencionado que o auxílio estabelecido nesta cláusula, não tem
natureza salarial para nenhum efeito legal trabalhista ou previdenciário e não será incorporado ao salário
para nenhum efeito legal, tendo natureza indenizatória, para fins de reembolso de despesas com filhos
excepcionais.

PARÁGRAFO SEGUNDO- A partir de 01 de janeiro de 2024, o valor referente ao auxílio filho excepcional
será novamente reajustado com aplicac¸a~o integral do INPC (i´ndice nacional de prec¸os ao consumidor)
acumulado entre de 01 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONVÊNIO PARA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA

Ficam as Empresas obrigadas a firmar convênio com empresa de Plano de Assistência Odontológica para
atendimento de seus empregados, cujo custo será inteiramente arcado pelo empregado, o qual quando da
adesão ao plano autoriza o desconto em folha de pagamento.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para as Empresas que ainda não possuam esse benefício, deverão providenciar a
celebração do convênio estabelecido no caput desta cláusula no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias,
contados da data de assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ADVOGADO/ASSISTÊNCIA JURÍDICA

Ficam as Empresas obrigadas a prestar assistência jurídica/advogado aos seus empregados, sem ônus,
sempre que, no exercício de suas funções e em defesa dos legítimos interesses das Empresas incidirem
na prática de ato que os levem a responder a qualquer ação penal e cível, quando comprovado, desde que
o ato praticado não seja doloso.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - REGISTRO EM CTPS

As EMPRESAS são obrigadas a registrar na CTPS a função do vigilante de carro-forte, sendo proibido o
uso da expressão vigia ou qualquer outra contrária a Lei nº 7.102/83.

ESTÁGIO/APRENDIZAGEM

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES

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O percentual de aprendizagem de no mínimo 5%, previsto no art. 429 da CLT, que deve ser aplicado em
relação às funções que demandem formação profissional, difere do curso de formação de vigilante a que
alude a Lei nº 7.102/82, em seu art. 16, IV, requisito essencial para o exercício da atividade de segurança,
não se confundindo com a mencionada habilitação profissional obtida por meio de curso técnico de nível
médio, prevista nas normas que tratam da aprendizagem, e também por força de lei, o curso de formação
de vigilante somente pode ser autorizado pela Polícia Federal, portanto no cálculo da contratação de
aprendizes devem ser excluídos da base de cálculo os vigilantes, armados e/ou desarmados.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRATAÇÃO DE PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA


HABILITADO OU REABILITADO

Considerando que o vigilante transporte de valores, tem a função legal de inibir ou proibir ação delituosa
com o uso de armas de fogo ou branca, e inclusive desarmado, sendo treinado para defesa pessoal, de
patrimônio, de pessoas necessitando, assim, estar em plenitude física e mental, o cumprimento do art. 93
da Lei nº 8.213/91 e arts. 136 a 141 do Decreto 3.048/99, com relação a admissão de pessoa portadora de
deficiência física habilitada ou reabilitada, tomará como parâmetro, a exemplo do que ocorre na contratação
de policiais (Art. 37, VIII/CF), o dimensionamento relativo ao pessoal da administração, ressalvado o
comparecimento de profissionais atendendo a publicação da empresa, que comprove ter curso de formação
de vigilante com extensão em transporte de valores, e que porte Certificado Individual de Reabilitação ou
Habilitação expedido pelo INSS, que indique expressamente que está capacitado profissionalmente para
exercer a função de vigilante em transporte de valores (art. 140 e 141 do Decreto nº 3048/99). Fica
facultado a empresa submeter antes à Polícia Federal, conforme Lei 7.102/83 e Portaria/DPF 387/2006, e
não se aplicará o aproveitamento em outras funções, porque a maior parcela de seus empregados são
vigilantes em transporte de valores.

PARÁGRAFO ÚNICO: Considerando que as atividades de prestação de serviço são prestadas na sede do
tomador de serviço, impossibilitando assim, que a empresa prestadora de serviço propicie condições
adequadas de trabalho para os portadores de deficiência física habilitada ou reabilitada, o parâmetro para
incidência do percentual legal será, o dimensionamento relativo ao pessoal da administração.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - HOMOLOGAÇÃO NO SINDICATO

As rescisões de Contrato de Trabalho dos empregados sindicalizados ao SINDFORT BA, que tenham mais
de um ano de trabalho na empresa, serão homologadas na entidade laboral convenente onde este possuir
base sindical própria, nos prazos fixados na Lei nº 7.855/89, até 10 (dez) dias após a dispensa na hipótese
de aviso prévio indenizado e no primeiro dia útil seguinte ao término de aviso prévio, quando este for
trabalhado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As EMPRESAS responderão pela multa prevista na CLT, acrescida de multa
acessória de mais 0,033% (zero, vírgula zero trinta e três por cento) ao dia se descumprir o prazo fixado
no caput desta cláusula, revertida em favor do empregado prejudicado, salvo se for comprovada a culpa
deste pelo atraso, observado sempre o disposto no art. 920 do Código Civil, isto é, de que o valor da
cominação imposta em cláusula penal não será superior ao da obrigação principal.

PARÁGRAFO SEGUNDO- Nos demais casos, a homologação poderá ser feita na sede da própria
empresa, facultado ao Sindicato Laboral acompanhar as rescisões contratuais, podendo, para tanto,
comparecer na sede das empresas, representado por 01 (um) diretor.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Caso o empregado lotado fora das bases do sindicato manifeste interesse em
homologar na sede do sindicato laboral, arcará com as despesas necessárias ao deslocamento.

PARÁGRAFO QUARTO – No comunicado de dispensa ou aviso prévio, as Empresas farão constar o dia do
término do aviso prévio, a data, hora e endereço onde o empregado deverá se apresentar para o
recebimento das suas verbas rescisórias e/ou salariais.

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PARÁGRAFO QUINTO – A presente clausula somente poderá ser renovada em normas coletivas
posteriores por mútuo acordo, não se aplicando a ela o conceito de preexistência em caso de Dissídio
Coletivo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CONTRATO DE TRABALHO REGIDO PELA LEI Nº 9.601 DE 21/01/1998

Fica convencionado que a celebração de qualquer contrato desta natureza ocorrerá através de negociação
conjunta, envolvendo o Sindicato Laboral e a Empresa de Transporte de Valores, legalmente constituída,
interessada na celebração.

PARÁGRAFO ÚNICO - O descumprimento do disposto nesta cláusula implicará na nulidade de pleno direito
do contrato previsto na Lei n.º 9.601 de 21/01/1998.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - BANCO DE EMPREGOS

Quando do processo de admissão, ficam as Empresas recomendadas a priorizar, atendidas as


especificações do processo seletivo, os profissionais cadastrados pelo Banco de Emprego dos Sindicatos.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE DO ACIDENTADO

Fica garantida a estabilidade de 01 (um) ano, de emprego ou salário, após o retorno ao serviço do
empregado acidentado, que apresente sequelas ou tenha reduzida a capacidade laborativa, em
conformidade com a legislação em vigor.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE DO PRÉ-APOSENTANDO

Fica garantida a estabilidade de 02 (dois) anos do empregado que conte 24 (vinte e quatro) meses para sua
aposentadoria proporcional, desde que o beneficiário se manifeste por escrito com a prova do tempo de
serviço por extrato emitido pelo INSS, nos 30 (trinta) dias imediatamente anteriores à aquisição da
estabilidade, salvo em caso de demissão por justa causa, por perda de contrato pela Empresa, ou quando
o empregado já estiver cumprindo o aviso prévio quando da assinatura desta Convenção Coletiva de
Trabalho.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Caso a lei de aposentadoria seja modificada, existindo apenas a aposentadoria
integral, essa passará a ser a base da estabilidade.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A estabilidade será de 24 (vinte e quatro) meses após a apresentação do


documento pelo funcionário, independentemente da concessão ou não do benefício, sendo findada após
esse período.

PARÁGRAFO TERCEIRO – A estabilidade somente poderá ser requerida uma única vez pelo empregado.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


COMPENSAÇÃO DE JORNADA

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - JORNADA DE TRABALHO

A jornada de trabalho dos empregados será de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, já inclusos os
repousos semanais remunerados, permitido às EMPRESAS a compensação mensal da jornada conforme
preceitua o artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Fica expressamente admitida a compensação de jornada no regime 12 x 36


(doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso), já estando quitada nessa jornada o intervalo
intrajornada para refeição, descanso e descanso remunerado.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Com a admissão da compensação de jornada, prevista nesta cláusula, ficam
as Empresas recomendadas a contratar empregados com experiência comprovada.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica convencionado que somente serão remuneradas como horas extras
aquelas efetivamente trabalhadas que excederem a 192 (cento e noventa e duas) horas mensais de efetivo
trabalho, quer seja na escala 12 x 36 ou em qualquer outra escala de serviço que venha ser aplicada para o
trabalhador.

PARÁGRAFO QUARTO – Os empregados terão um intervalo diário intrajornada entre trinta minutos e duas
horas, que não será computado em jornada diária de trabalho, ficando dispensado de obrigatoriedade do
ponto diário, a não ser em caso de horas extras.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DO CONTROLE DE REGISTRO DE PONTO

Para fins de fechamento do ponto, apuração e pagamento das horas extraordinárias e noturnas, as
empresas poderão optar pelo fechamento da folha em data anterior ao último dia do mês sem que isso
implique em atraso de pagamento previsto no Art. 459 §1º da CLT.

Parágrafo Primeiro - No caso de a empresa optar pelo fechamento do ponto, em data anterior ao último dia
do mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes em valores atualizados pelo salário do mês do
efetivo pagamento.

Parágrafo Segundo - O controle de registro de ponto poderá ser feito através de qualquer meio de registro,
inclusive eletrônico / digital, aplicativos de celular, documento físico, ou qualquer outro meio que melhor
satisfazer a viabilidade operacional do empregador, conforme art. 1º da Portaria 373/2011 do Ministério do
Trabalho.

FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PRÊMIO DE FÉRIAS

As EMPRESAS pagarão aos seus empregados, por ocasião da concessão das férias, um
prêmio/gratificação de 50% (cinquenta por cento), calculado sobre o seu piso salarial, acrescido dos
adicionais de periculosidade, noturno e a média das horas extras do período aquisitivo, em substituição ao
terço constitucional de férias, desde que no período aquisitivo não tenha faltado injustificadamente, por mais
de 05 (cinco) vezes.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - AR CONDICIONADO EM CARROS FORTES

Ficam as Empresas recomendadas a não utilizar veículos de transporte de valores – Carro Forte sem que
os mesmos estejam equipados com ar condicionado ou outro equipamento climatizador.

PARÁGRAFO ÚNICO – As EMPRESAS deverão apresentar ao Sindicato Laboral o cronograma de


instalação de ar condicionado nos carros fortes.

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - TREINAMENTO/CURSO

O treinamento ou curso, ministrado aos beneficiários do presente instrumento coletivo, em atendimento a


Lei nº 7.102/83, será proporcionado pelas Empresas e não importará em ônus para o empregado.

PARÁGRAFO ÚNICO – Verificado, quando da Rescisão de Contrato, que a reciclagem a que o vigilante é
obrigado, por lei, a fazer a cada dois anos encontra-se vencida, deve as Empresas enviá-lo para fazer o
Curso de Reciclagem sob suas expensas, numa das Escolas autorizadas a funcionar pelo Ministério da
Justiça, ou pagar ao vigilante o valor equivalente da reciclagem cobrado pelas escolas de formação, a título
de indenização.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a realizar, mensalmente, revisão e manutenção de armas e munições


utilizadas no serviço de guarda de valores. E recomendada a realizar programa de melhorias da qualidade
de armamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - COLETE A PROVA DE BALA

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer Colete a Prova de Balas, Nível II-A, em conformidade com as
especificações técnicas da Portaria do Ministério da Justiça n.º 1.264/95 a todos os integrantes das
guarnições de transportes de valores, como condição indispensável para o exercício profissional.

UNIFORME

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - FARDAMENTO

Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuita e semestralmente 02 (dois) uniformes compostos de


calça, camisa, sapato ou bota, quepe e cinto, desde que seja necessário.

PARÁGRAFO ÚNICO – O fardamento fornecido pelas Empresas é para uso exclusivo em serviço,
respondendo o empregado pelos danos e/ou extravio resultantes da utilização indevida do mesmo.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - MATERIAL DE PRIMEIROS SOCORROS

Ficam as Empresas recomendadas a manter em suas sedes, bases e tesourarias, materiais de primeiros
socorros.

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RELAÇÕES SINDICAIS
REPRESENTANTE SINDICAL

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS

As EMPRESAS assegurarão o acesso dos dirigentes sindicais às suas instalações desde que nos períodos
de funcionamento, para exercer suas atividades sindicais, limitado a dois diretores simultaneamente e
desde que seja programado com antecedência mínima de 24 horas

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DIRETOR SINDICAL

Fica assegurado a liberação pelas Empresas, de até 01(um) diretor sindical, sem prejuízo do salário e
demais vantagens, excetuando-se horas extras, enquanto perdurar a liberação.

ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - QUADRO DE AVISOS

As EMPRESAS manterão em suas dependências, em local de fácil acesso, quadro de avisos, para
divulgação de toda atividade sindical, pertinente a atividade.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As EMPRESAS efetuarão o desconto das mensalidades no percentual de 1% (um por cento), fixado pelo
Estatuto e Assembleia Geral do SINDFORTE-BA, de cada empregado sindicalizado, na folha de
pagamento, comprometendo-se a repassar o valor correspondente para conta corrente do sindicato, até 05
(cinco) dias úteis após o pagamento do salário dos empregados

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - TAXA ASSISTENCIAL

As EMPRESAS ficam obrigadas a efetuar o desconto mensalmente, no percentual de 1,5% (um e meio por
cento), do salário de todos os seus empregados beneficiados com o presente Acordo Coletivo de Trabalho,
a título de Taxa Assistencial, em conformidade com a decisão da Assembleia Geral dos Trabalhadores em
Empresas de Transportes de Valores do Estado da Bahia, realizada no dia 18 de outubro de 2022, conforme
edital publicado no jornal Correio da Bahia, edição do dia 21 de setembro de 2022, pagina 04, repassando
para o SINDICATO Laboral o montante recolhido, até o 10º dia útil do mês subsequente ao do desconto.

PARÁGRAFO ÚNICO – Conforme o Termo de Ajustamento de Conduta firmado pelo SINDFORTE-BA com
o Ministério Público do Trabalho será garantido ao empregado não sindicalizado o direito de oposição ao
desconto da contribuição, a qualquer tempo, a ser protocolado, pessoalmente na Entidade Sindical Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - FORNECIMENTO DE RELAÇÃO MENSAL DOS


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06/03/2023, 14:37 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 254

EMPREGADOS

As EMPRESAS fornecerão ao SINDICATO, desde que previamente solicitado pelo Sindicato, o prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis de cada mês, relação nominal de todos os funcionários, contendo
remuneração, descontos e contribuições sindicais,

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - PREVALÊNCIA DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

Considerando que a presente Convenção Coletiva de Trabalho reflete a peculiaridade dos interesses dos
empregados das Empresas, será ele a única norma coletiva aplicável para disciplinar as condições de
reajuste de salário e trabalho no âmbito das partes acordantes, somente podendo ser modificadas por
termos aditivos celebrados entre as partes signatárias, não se aplicando o disposto no artigo 620, da
Consolidação das Leis do Trabalho, mesmo na vigência de convenção coletiva de trabalho ou sentença
normativa mais favorável, quando prevalecerá o pactuado no presente instrumento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Compromete-se o SINDICATO a não celebrar nenhum instrumento coletivo de


trabalho, em especial, convenção coletiva de trabalho, com o Sindicato das Empresas de Segurança
Privada do Estado da Bahia – SINDESP/BA, abrangendo em parte ou totalmente ou período de vigência da
presente Convenção Coletiva de Trabalho, envolvendo a categoria dos empregados das Empresas.

PARÁGRAFO SEGUNDO Fica convencionado que quaisquer instrumentos coletivos firmados pelo
SINDFORTE com quaisquer das empresas do ramo de transporte de valores, incluindo nestes Acordos
Coletivos de Trabalho e seus Termos Aditivos, que estabelecerem condições sociais e econômicas
divergentes das pré-estabelecidas nesta Convenção Coletiva deverão contar com a participação na
negociação e anuência expressa do Sindicato Patronal.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O SINDFORTE se obriga a estender a todas as demais empresas do setor de


transporte de valores de sua base territorial, as cláusulas sociais ou econômicas fixadas em acordo coletivo
de trabalho firmado individualmente com empresas do segmento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DAS CONQUISTAS E CONCESSÕES

As entidades convenentes declaram, que na negociação coletiva ora formalizada, houveram concessões
mútuas, razão pela qual os direitos e deveres, benefícios e restrições expressos nas diversas cláusulas, não
devem ser vistos isoladamente, e sim como insertos na integralidade do pactuado, respeito ao costume e,
principalmente, da busca da possibilidade de manutenção e geração de empregos, bem como de se
viabilizar a atividade econômica (art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal).

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVAS DE


TRABALHO

A violação das regras estabelecidas nesta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO sujeitará o infrator ao
pagamento de uma multa única correspondente a 10% (dez por cento) do salário-base.

PARÁGRAFO ÚNICO - A multa só será devida se as Empresas comunicadas do descumprimento de


qualquer das cláusulas do presente instrumento coletivo não reparar o seu erro, dentro do prazo concedido
pelo Sindicato Laboral.

OUTRAS DISPOSIÇÕES
www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?nrSolicitacao=MR008995/2023 14/16

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - c8a5e2e
06/03/2023, 14:37 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 255

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Fica mantida a Comissão de Conciliação Prévia prevista do artigo 625-A da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, conforme a redação dada pela Lei nº.9.958, de 12/01/2000, composta de representantes
Titulares e Suplentes, indicados pelas Empresas supramencionadas e representantes dos trabalhadores,
com o objetivo de tentar a conciliação de conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da
categoria profissional representada pelo SINDFORTE-BA - SIND DOS EMP EM EMP DE TRANS DE
VALORES DO EST DA BAHIA e os integrantes da categoria econômica representantes das empresas de
Transporte de Valores que assinam a presente Convenção.

Parágrafo Primeiro: A CCP - Comissão de Conciliação Prévia funcionará em sede a ser definida pelas
partes, que fornecerá toda a estrutura administrativa e assessoria jurídica à CCP - Comissão de Conciliação
Prévia.

Parágrafo Segundo: Fica estabelecida a inaplicabilidade do artigo 625-B §1ºda CLT em relação aos
membros da comissão de conciliação prévia, ressalvados os direitos inerentes aos cargos dos diretores do
sindicato laboral que a compuserem.

Parágrafo Terceiro: A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria da
Comissão de Conciliação Prévia, que designará, na mesma oportunidade, dia e hora da sessão de tentativa
de conciliação, entregando recibo ao demandante, devendo a sessão de tentativa de conciliação realizar-
se-á no prazo máximo de 10 (dez) dias a contar do ingresso de demanda.

Parágrafo Quarto: Para custeio e manutenção das despesas administrativas da Comissão de Conciliação
Prévia, será cobrada uma taxa administrativa, exclusivamente da empresa na condição de demandada ou
demandante.

a) A Comissão de Conciliação Prévia notificará a empresa pelo meio de notificação postal com AR, ou
pessoal mediante recibo, com o mínimo de cinco dias de antecedência à realização da audiência de
tentativa de conciliação, devendo constar dos autos cópia dessa notificação.

b) Da notificação constará, necessariamente, o nome do demandante, o local, a data e a hora da sessão de


conciliação, bem como a comunicação de que o demandado deverá comparecer pessoalmente ou ser
representado por preposto com poderes específicos para transigir e firmar o termo de conciliação.

c) Não sendo possível realizar a audiência de conciliação nos dez dias seguintes à formulação da demanda
ou não tendo a empresa demandada sido notificada da sessão com cinco dias de antecedência, a
secretaria da Comissão de Conciliação Prévia fornecerá as partes declaração da impossibilidade de
conciliação, com descrição do objeto da demanda.

d) Caso a empresa não compareça à sessão de Conciliação, o conciliador patronal ou laboral, da CCP -
Comissão de Conciliação Prévia, presentes na ocasião, firmarão declaração acerca do fato, com descrição
do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliação, entregando cópia ao interessado,
em seguida será expedido à mesma, boleto de cobrança no valor convencionado nos termos do Parágrafo
Quarto desta Cláusula, correspondente ao ressarcimento das despesas efetuadas pela Comissão de
Conciliação Prévia na tentativa de conciliação.

e) Em caso de não comparecimento do Demandante o procedimento da demanda será arquivado sem a


expedição da declaração de frustração, podendo o Demandante renovar a demanda com o mesmo objetivo.

f) Aberta a sessão de conciliação, os conciliadores esclarecerão as partes presentes sobre as vantagens da


conciliação e usarão os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória da demanda.

g) Não prosperando a conciliação, será fornecida ao trabalhador e ao empregador, ou seu representante,


declaração da tentativa conciliatória frustrada com descrição de seu objeto, firmada pelos membros da
CCP - Comissão de Conciliação Prévia, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.

h) Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e
pelos membros da CCP - Comissão de Conciliação Prévia presentes à sessão, fornecendo-se uma via para
cada parte interessada.

Parágrafo Quinto: O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral,
exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas, de acordo com o parágrafo único do artigo 625-E,
www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?nrSolicitacao=MR008995/2023 15/16

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - c8a5e2e
06/03/2023, 14:37 Mediador - Extrato Convenção Coletiva Fls.: 256

da CLT, com redação dada pela Lei n º. 9.958, de 12/01/2000.

Parágrafo Sexto: Os representantes que integram a Comissões de Conciliação, deverão ser membros da
Diretoria das Entidades Sindicais, ou pessoas por estas contratada.

GILBERTO DA SILVA SANTOS


PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

EDSON DA SILVA FREITAS


TESOUREIRO
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

ADRIANO SANTOS E SILVA


VICE-PRESIDENTE
SINDICATO DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CARRO FORTE E TRANSPORTE DE VALORES DO ESTADO DA
BAHIA SINDFORTE

WAGNER JOSE LOPES PEINADO


PRESIDENTE
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE VALORES DOS ESTADOS DA BAHIA E SERGIPE - SINDEVALORES
BA/SE

ANEXOS
ANEXO I - ATA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?nrSolicitacao=MR008995/2023 16/16

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 25/04/2023 17:34:46 - c8a5e2e
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042515492754500000078717174?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042515492754500000078717174
Fls.: 257

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª Vara do Trabalho de Itabuna
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES
LTDA.

ATA DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL

Em 26 de abril de 2023, na sala de sessões da MM. 3ª Vara do


Trabalho de Itabuna, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho JOÃO
BATISTA SALES SOUZA, presente na sala de audiências do fórum, realizou-se
audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito Ordinário número 0000072-
87.2023.5.05.0463, supramencionada.

Às 09:39 horas, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte autora MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS,


pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). EDSON CAETANO DE
IGLESSIAS, OAB 9037/BA.

Presente a parte ré TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE


VALORES LTDA., representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) João Felipe Fagundes
Paixão, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). DANIELA SANTOS AMARAL,
OAB 59707/BA.

O reclamante e o seu advogado participaram virtualmente da


audiência.

ABERTA A AUDIÊNCIA.

PROPOSTA A CONCILIAÇÃO, NÃO HOUVE ACORDO.

A parte Reclamada ratifica a defesa juntada, acompanhada de


documentos, ficando ciente, neste ato, de que será declarado revel caso se constate
a inveracidade de tal informação. Requerido e deferido prazo à parte autora para se
manifestar sobre a defesa e documentos juntados pela reclamada, até o dia 26/05
/2023, sob pena de preclusão.

Pelo(a) Juiz(a) do Trabalho foi dito ainda que, não havendo acordo
entre as partes, adia a presente AUDIÊNCIA, NA FORMA PRESENCIAL, PARA O DIA 28
/06/2023 ÀS 09:24 HORAS. PARTES CIENTES, inclusive, de que deverão comparecer ao
Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna para depor sob pena de confissão, assim
como as testemunhas que julgar necessárias, conforme limite legal,
independentemente de notificação judicial, sob pena de preclusão. Autoriza-se o

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 26/04/2023 14:28:45 - 0016c79
Fls.: 258

interrogatório da testemunha Rodrigo Silva Oliveira, que reside em Pernambuco, por


via videoconferência, utilizando o seguinte link https://trt5-jus-br.zoom.us/my
/audiencia3vtita ou ID: 438 883 0489. DEVEM FICAR AS PARTES CIENTES QUE
SOMENTE SERÁ ADMITIDO O ADIAMENTO DA PRÓXIMA ASSENTADA MEDIANTE
JUSTIFICATIVA COMPROVADA DA AUSÊNCIA DA PARTE E/OU COMPROVAÇÃO
IMEDIATA DO CONVITE À TESTEMUNHA AUSENTE, INCLUSIVE ATRAVÉS DE
WHATSAPP. Nada mais.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz(a) do Trabalho

Ata redigida por VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA, Secretário(a) de


Audiência.

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 26/04/2023 14:28:45 - 0016c79
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23042611441817900000078753189?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23042611441817900000078753189
Fls.: 259

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

CERTIDÃO

Certifico que, visando a uma melhor organização da pauta de


audiências desta Vara e por determinação do Exmº. Srº. Juiz Titular, a audiência deste
processo foi remanejada para o horário de 09:45 horas da mesma data anteriormente
designada (28/06/2023).

ITABUNA/BA, 22 de maio de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:31:16 - 67cf45a
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052215311497800000079728879?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052215311497800000079728879
Fls.: 260

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

PROCESSO: 0000072-87.2023.5.05.0463

Fica V. Sa. notificada para: Tomar ciência da audiência


PRESENCIAL REMANEJADA para o dia 28/06/2023 às 09:45 horas, devendo as partes
comparecer ao Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna, com endereço à Rua Dr. Érito
Francisco Machado, S/N, Fórum Desembargador Humberto Machado, São Caetano,
Itabuna/BA - CEP: 45607-290, para depor sob pena de confissão, assim como as
testemunhas que julgar necessárias, conforme limite legal, independentemente de
notificação judicial, sob pena de preclusão.

As partes, prepostos e testemunhas deverão se apresentar na


portaria do Fórum trinta minutos antes da hora designada para início da audiência,
quando serão encaminhadas ao local onde aguardarão a convocação para o
interrogatório, observados todos os protocolos de segurança sanitária previstos nas
normas internas do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, bem como aqueles
fixados pelas autoridades sanitárias.

DEVEM FICAR AS PARTES CIENTES QUE SOMENTE SERÁ


ADMITIDO O ADIAMENTO DA PRÓXIMA ASSENTADA MEDIANTE JUSTIFICATIVA
COMPROVADA DA AUSÊNCIA DA PARTE E/OU COMPROVAÇÃO IMEDIATA DO CONVITE À
TESTEMUNHA AUSENTE.

ITABUNA/BA, 22 de maio de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - e8a3069
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052215381937300000079729345?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052215381937300000079729345
Fls.: 261

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

PROCESSO: 0000072-87.2023.5.05.0463

Fica V. Sa. notificada para: Tomar ciência da audiência


PRESENCIAL REMANEJADA para o dia 28/06/2023 às 09:45 horas, devendo as partes
comparecer ao Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna, com endereço à Rua Dr. Érito
Francisco Machado, S/N, Fórum Desembargador Humberto Machado, São Caetano,
Itabuna/BA - CEP: 45607-290, para depor sob pena de confissão, assim como as
testemunhas que julgar necessárias, conforme limite legal, independentemente de
notificação judicial, sob pena de preclusão.

As partes, prepostos e testemunhas deverão se apresentar na


portaria do Fórum trinta minutos antes da hora designada para início da audiência,
quando serão encaminhadas ao local onde aguardarão a convocação para o
interrogatório, observados todos os protocolos de segurança sanitária previstos nas
normas internas do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, bem como aqueles
fixados pelas autoridades sanitárias.

DEVEM FICAR AS PARTES CIENTES QUE SOMENTE SERÁ


ADMITIDO O ADIAMENTO DA PRÓXIMA ASSENTADA MEDIANTE JUSTIFICATIVA
COMPROVADA DA AUSÊNCIA DA PARTE E/OU COMPROVAÇÃO IMEDIATA DO CONVITE À
TESTEMUNHA AUSENTE.

ITABUNA/BA, 22 de maio de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - 8bcda08
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052215381920700000079729344?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052215381920700000079729344
Fls.: 262

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

NOTIFICAÇÃO

TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.


AVENIDA IBICARAI , 4310, NOVA ITABUNA, ITABUNA/BA - CEP: 45611-000

Fica V. Sa. notificada para: Tomar ciência da audiência


PRESENCIAL REMANEJADA para o dia 28/06/2023 às 09:45 horas, devendo as partes
comparecer ao Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna, com endereço à Rua Dr. Érito
Francisco Machado, S/N, Fórum Desembargador Humberto Machado, São Caetano,
Itabuna/BA - CEP: 45607-290, para depor sob pena de confissão, assim como as
testemunhas que julgar necessárias, conforme limite legal, independentemente de
notificação judicial, sob pena de preclusão.

As partes, prepostos e testemunhas deverão se apresentar na


portaria do Fórum trinta minutos antes da hora designada para início da audiência,
quando serão encaminhadas ao local onde aguardarão a convocação para o
interrogatório, observados todos os protocolos de segurança sanitária previstos nas
normas internas do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, bem como aqueles
fixados pelas autoridades sanitárias.

DEVEM FICAR AS PARTES CIENTES QUE SOMENTE SERÁ


ADMITIDO O ADIAMENTO DA PRÓXIMA ASSENTADA MEDIANTE JUSTIFICATIVA
COMPROVADA DA AUSÊNCIA DA PARTE E/OU COMPROVAÇÃO IMEDIATA DO CONVITE À
TESTEMUNHA AUSENTE.

O inteiro teor do processo pode ser acessado pelo site


https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao, digitando o Código Localizador da Certidão
informado no rodapé desta notificação.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE


DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - 37dd33d
Fls.: 263

ITABUNA/BA, 22 de maio de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - 37dd33d
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052215381894200000079729343?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052215381894200000079729343
Fls.: 264

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

NOTIFICAÇÃO

MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS


AVENIDA PRINCESA ISABEL , 1081, SAO CAETANO, ITABUNA/BA - CEP: 45607-123

Fica V. Sa. notificada para: Tomar ciência da audiência


PRESENCIAL REMANEJADA para o dia 28/06/2023 às 09:45 horas, devendo as partes
comparecer ao Fórum da Justiça do Trabalho em Itabuna, com endereço à Rua Dr. Érito
Francisco Machado, S/N, Fórum Desembargador Humberto Machado, São Caetano,
Itabuna/BA - CEP: 45607-290, para depor sob pena de confissão, assim como as
testemunhas que julgar necessárias, conforme limite legal, independentemente de
notificação judicial, sob pena de preclusão.

As partes, prepostos e testemunhas deverão se apresentar na


portaria do Fórum trinta minutos antes da hora designada para início da audiência,
quando serão encaminhadas ao local onde aguardarão a convocação para o
interrogatório, observados todos os protocolos de segurança sanitária previstos nas
normas internas do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, bem como aqueles
fixados pelas autoridades sanitárias.

DEVEM FICAR AS PARTES CIENTES QUE SOMENTE SERÁ


ADMITIDO O ADIAMENTO DA PRÓXIMA ASSENTADA MEDIANTE JUSTIFICATIVA
COMPROVADA DA AUSÊNCIA DA PARTE E/OU COMPROVAÇÃO IMEDIATA DO CONVITE À
TESTEMUNHA AUSENTE.

O inteiro teor do processo pode ser acessado pelo site


https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao, digitando o Código Localizador da Certidão
informado no rodapé desta notificação.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE


DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO CARTA_REGISTRADA).

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - 8a3aa33
Fls.: 265

ITABUNA/BA, 22 de maio de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 22/05/2023 15:38:23 - 8a3aa33
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052215381878100000079729342?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052215381878100000079729342
Fls.: 266

Exmº. Sr. Dr. Juiz da 3ª. Vara do Trabalho de Itabuna:

Por seu advogado sub-firmado, MARCOS


VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, nos autos do Proc. 0000072-87.2023.5.05.0463 movido
contra TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, vem até V. Exa.
manifestar-se sobre os documentos juntados pela Reclamada, o que faz na forma
abaixo:

Preliminarmente vale ressaltar que o


Reclamante era motorista de carro-forte, e desde o momento que saia da base até o
retorno não podia desligar o veículo, ficando o tempo todo funcionando, e como no
veículo só existe um motorista, responsável pelo carro-forte, não podia afastar do
volante do veículo.

Os controles de ponto ficam impugnados,


uma vez que não retratam a verdadeira jornada de trabalho do Reclamante, que é a
informada na inicial, e pelas mesma razões fica impugnada a Ficha de Registro de
Empregado e contrato de trabalho. Vejamos:

O Reclamante só tinha 15 minutos de


intervalo dentro do próprio carro-forte, assim sendo não tinha acesso a registro de
ponto, e a Reclamada lançava nos pontos intervalo de 1 hora, que jamais existiu.

A prova está na precisão matemática dos


intervalos, sempre de 1 hora, não existindo qualquer diferença nem para mais nem
para menos, o que é impossível de acontecer, prova indiscutível da manipulação.
Ressalte-se que os registros de intervalo não eram feitos pelo Reclamante.

O Reclamante trabalhava a jornada indicada


na inicial, e os controles demonstram jornada menor. A Reclamada na maioria das

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 25/05/2023 12:42:43 - 1c7ab27
Fls.: 267

vezes não fornecia o comprovante do registro biométrico, e no final do mês não


permitia qualquer tipo de conferência ou fornecia cópia do registro de ponto para o
Reclamante pudesse fazer a conferência.

Ressalte-se ainda a exigência de chegar uma


hora e trinta minutos antes do início da jornada.

O contrato de trabalho e os acordos de


compensação de jornada de trabalho e de prorrogação da jornada de trabalho ficam
impugnados, eis que nunca foram respeitados pela Reclamada, eis que o Reclamante
sempre cumpriu a jornada de trabalho informada na exordial, e além disso o
Reclamante tinha que chegar uma hora e trinta minutos antes do início da jornada,
conforme lhe era determinado pela Reclamada. Por tais razões também fica
impugnada a ficha de registro de empregado, pois não contém a real jornada de
trabalho do Reclamante, a qual era a indicada na inicial.

Os contracheques ficam impugnados, eis


que não quitam as parcelas pleiteadas na exordia, fazendo quitação apenas de irrisório
número de horas extras e assim mesmo sem as repercussões legais. Ressalte-se ainda
que dos contracheques também não consta pagamento de horas extras decorrentes
da falta do intervalo intrajornada.

Os recibos de férias ficam impugnados, eis


que sobre as férias não houve a repercussão das horas extras que são devidas ao
Reclamante e que estão sendo pleiteadas na inicial.

O TRCT e demais documentos rescisórios


acostados ficam todos impugnados, eis que não quitam as parcelas pleiteadas na
inicial, as quais são todas devidas ao Reclamante.

Quanto às normas coletivas de trabalho


acostadas pela Reclamada, ficam todas impugnadas, pois não eram respeitadas pela
Reclamada, e nem têm o condão de afastar as pretensões do Reclamante.

O Reclamante não tinha acesso a


higienização dos veículos, mas na prática nunca deixou de ter baratas dentro dos
carros-fortes.

Em relação à manutenção dos veículos,


também não tinha acesso como era feita, mas no dia a dia de trabalho sempre
acontecia problemas no ar condicionado dos carros-fortes.

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 25/05/2023 12:42:43 - 1c7ab27
Fls.: 268

Diante do exposto, não assiste razão à


Reclamada, valendo ainda ressaltado que o Reclamante fará prova testemunhal dos
danos morais a que eram submetido durante o vínculo empregatício.

T. em que, j.,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 25-maio-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 25/05/2023 12:42:43 - 1c7ab27
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23052512273864500000079873215?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23052512273864500000079873215
Fls.: 269

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

CERTIDÃO

Certifico que, mediante contato telefônico com o advogado da


reclamada, Dr. Fernando Ramos Assumpção, obtive o endereço da testemunha Rodrigo
Silva Oliveira, qual seja Rua Estrada do Bongi, nº 388, Prado, Recife-PE, CEP: 50.751-070,
a fim de que o mencionado senhor também seja notificado da data da próxima
audiência.

ITABUNA/BA, 06 de junho de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 06/06/2023 15:01:23 - fa6811b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23060615011979200000080312050?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23060615011979200000080312050
Fls.: 270

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

NOTIFICAÇÃO

RODRIGO SILVA OLIVEIRA


ESTRADA DO BONGI , 388, PRADO, BONGI, RECIFE/PE - CEP: 50751-070

Fica V. Sa. notificada para: Comparecer à audiência do dia 28/06


/2023 às 09:45 horas, a ser realizada na sala de audiências da 3ª Vara do Trabalho de
Itabuna, com endereço à Rua Dr. Érito Francisco Machado, S/N, Fórum Desembargador
Humberto Machado, São Caetano, Itabuna/BA - CEP: 45607-290, para prestar
depoimento como testemunha, podendo participar da audiência por via
videoconferência, utilizando o seguinte link: https://trt5-jus-br.zoom.us/my
/audiencia3vtita ou ID: 438 883 0489, na data e horário acima indicados. V. Sa. deverá
comparecer à audiência sob pena de aplicação de multa.

Caso necessite de intérprete em LIBRAS para a audiência, favor


solicitar com antecedência, para evitar o adiamento.

NAO APAGAR NENHUM CARACTERE DESTA LINHA. ESTE DOCUMENTO SERA ENVIADO VIA ECARTA (TIPO
CARTA_REGISTRADA).

ITABUNA/BA, 06 de junho de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 06/06/2023 15:14:06 - c3e205b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23060615140290300000080312880?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23060615140290300000080312880
Fls.: 271

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

CERTIDÃO

Certifico que o reclamante, a reclamada e a testemunha da


reclamada foram devidamente notificados, respectivamente, acerca da audiência em 29
/05/2023, 02/06/2023 e 09/06/2023, conforme informações obtidas no sistema eCarta.

ITABUNA/BA, 28 de junho de 2023.

VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA


Servidor

Assinado eletronicamente por: VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA - Juntado em: 28/06/2023 10:34:52 - 397e12b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23062810343721900000081024807?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23062810343721900000081024807
Fls.: 272

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª Vara do Trabalho de Itabuna
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES
LTDA.

ATA DE AUDIÊNCIA PRESENCIAL

Em 28 de junho de 2023, na sala de sessões da MM. 3ª Vara do


Trabalho de Itabuna, sob a direção do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) do Trabalho ANTONIO
RICARDO DE SOUZA AQUINO, realizou-se audiência relativa à Ação Trabalhista - Rito
Ordinário número 0000072-87.2023.5.05.0463, supramencionada.

Às 10:47 horas, aberta a audiência, foram apregoadas as partes.

Presente a parte autora MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS,


pessoalmente, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). LUILSON GOMES
PINHO, OAB 8906/BA.

Presente a parte ré TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE


VALORES LTDA., representado(a) pelo(a) preposto(a) Sr.(a) João Felipe Fagundes
Paixão, acompanhado(a) de seu(a) advogado(a), Dr(a). DANIELA SANTOS AMARAL,
OAB 59707/BA.

ABERTA A AUDIÊNCIA.

CONCILIAÇÃO REJEITADA.

Dada a palavra ao(a) advogado(a) da parte reclamante, por este(a) foi


dito que: "o reclamante reconhece como correto o horário que está registrado nos
cartões de ponto, excetuando 01:30h, que era obrigado a chegar na empresa e só
depois desse tempo era feito o registro, no momento já da saída do carro forte. Em
relação ao intervalo intrajornada, também não existe concordância, pois o
reclamante só tinha 15 minutos para alimentação dentro do carro forte e esses
registros eram feitos pela empresa. Assim sendo, a prova de jornada fica limitada a
esses dois aspectos".

INTERROGATÓRIO DO(A) RECLAMANTE. Às perguntas, respondeu que:


"à vista do cartão de Id 7eeb08b, mais especificamente do mês de agosto de 2022,
por amostragem, disse que os horários de entrada registrados nos cartões não
contemplam o período de tempo em que ingressava na empresa, se identificava para
o vigilante e ia para o vestiário; que esse período de tempo era de 01:30h; que
cumpria determinação do supervisor, Rodrigo Silva, para comparecer com essa

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 28/06/2023 13:45:20 - b0940e0
Fls.: 273

antecedência em relação ao seu horário de registro de entrada no ponto para fim de


atender a qualquer eventualidade relacionada à necessidade do serviço; que, após
sair do vestiário, o depoente ficava nas dependências da empresa aguardando o
momento de registrar o seu horário de entrada no ponto, o qual ocorria
imediatamente antes da saída com o veículo da empresa; que os registros de
entrada e de saída no ponto existentes no meio da jornada não eram realizados pelo
depoente; que não sabe quem da empresa realizava os registros de entrada e de
saída existentes no meio da jornada; que os registros de entrada e saída existentes
no ponto no meio da jornada não correspondem à realidade, pois usufruía de
apenas 15 minutos de intervalo dentro do carro, se já cumprida a rota; que, se não
cumprisse a rota da manhã no horário programado, só almoçava na base após o
cumprimento da rota da tarde; que já foi tratado por apelido na empresa pelo
supervisor Rodrigo Silva referido acima; que esse supervisor chamava o depoente
pelos apelidos de "madibu" e "cara de urso"; que os únicos apelidos pelos quais
eram tratados eram esses e era apenas o Sr. Rodrigo referido acima que os utilizava;
que o que sabe sobre o Sr. Rodrigo é apenas o que já informou; que também já
sofreu os seguintes xingamentos por parte do Sr. Rodrigo Silva: "porra, você é
covarde", "igual a você eu acho aqui fora", "você saindo, tem uma fila para entrar em
seu lugar lá fora"; que "madibu" é um personagem de um desenho animado que é
gordão, grandão, bem negro, com beição e com os lábios bem vermelhos; que
tomou conhecimento desse personagem por meio dos colegas que lhe mostraram
pelo celular no vestiário após ser chamado dessa forma pelo Sr. Rodrigo Silva; que
esses são os únicos xingamentos que o depoente se recorda de ter sofrido e eles
foram feitos apenas pelo Sr. Rodrigo Silva; que tomou conhecimento por meio do
vizinho Carlos, da esposa dele e do segurança da padaria que fica em frente à sua
casa, que alguns policiais estavam perguntando a eles sobre a índole do depoente, se
o depoente trabalhava, se o depoente tinha outra mulher, se tinha tomado dinheiro
a agiota e se gostava de festa; que não tomou conhecimento por mais ninguém a
respeito da situação acima e as únicas perguntas que se recorda que foram relatadas
pelas pessoas acima como feitas pelos policiais foram as descritas acima; que não
sabe o nome da esposa do seu vizinho e nem do segurança referido acima e que o
que sabe a respeito do nome do seu vizinho Carlos é o que já informou; que os
relatos feitos por essas pessoas sobre a situação acima ocorriam anualmente; que os
aparelhos de ar condicionado dos carros fortes quebravam frequentemente e não
havia carro reserva; que cerca de metade de seus dias de trabalho foi trabalhada em
carros fortes com aparelhos de ar condicionados quebrados; que já foi submetido a
revistas diariamente em suas marmitas e sacolas por ocasião da sua entrada e saída
da empresa; que havia um procedimento chamado travamento de base na empresa;
que não sabe se esse procedimento acontecia quando havia alguma falha nos
sensores ou se era provocado pela reclamada; que esse procedimento consistia em
os alarmes da base acionarem e as portas desta se trancarem de repente, sem que o
depoente soubesse o que estava acontecendo; que, segundo o Sr. Rodrigo Silva
referido acima, o destravamento da base era feito de forma remota por uma base da
empresa situada em Maceió; que o Sr. Rodrigo Silva referido acima não explicou mais
nada sobre o destravamento; que ninguém mais da empresa explicou ao reclamante
sobre o destravamento; que, se quisesse sair da base por ocasião do travamento, o
depoente não conseguia; que esse travamento durava em média 30 minutos; que

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 28/06/2023 13:45:20 - b0940e0
Fls.: 274

encontrava baratas dentro do carro forte todos os dias; que sentia medo e
insegurança quando transportava valores nos carros fortes sem os pneus blindados;
que já transportou valores em carros não blindados; que os valores transportados
em carros não blindados eram em media até R$20.000,00, segundo o que lhe dizia o
Sr. Rodrigo referido acima; que nunca contou o valor transportado nesses carros,
pois os valores transportados eram feitos por meio de malotes fechados; que o
transporte em carros não blindados eram feitos quase diariamente; que o depoente
não conferia os seus cartões de ponto antes de assinar e que, quando fazia qualquer
outro tipo de questionamento, era respondido com os xingamentos já descritos
anteriormente; que fazia em média vinte paradas num dia de muito movimento e, no
período de baixo movimento, fazia em torno de cinco a dez paradas; que o tempo de
parada era variado a depender do cliente; que, nos dias de muito movimento, havia
proibição para que o depoente comprasse refeições e lanches em lanchonetes; que,
nos dias de baixo movimento, não havia essa proibição, mas o depoente tinha de
levar essa refeição ou lanche para ser consumido no carro nos 15 minutos referidos
anteriormente; que não sabe com que frequência os carros fortes eram lavados".
NADA MAIS DISSE NEM LHE FOI PERGUNTADO.

INTERROGATÓRIO DO(A) PREPOSTO(A) DO(A) RECLAMADO(A): Às


perguntas respondeu que: “à vista do cartão de Id 7eeb08b, mais especificamente do
mês de agosto de 2022, disse que não tem conhecimento se o horário de entrada
registrado nesse documento corresponde à realidade; que não sabe se o primeiro
registro de horário de saída e o segundo registro de horário de entrada diário
existente nesses documentos corresponde à realidade, sabendo apenas que os
registros desses horários é pré-assinalado; que não tem conhecimento se o
reclamante era tratado por apelido ou por xingamentos por alguém da reclamada;
que não tem conhecimento se havia algum tipo de investigação social sobre a vida
do reclamante pela reclamada; que não sabe se os aparelhos de ar condicionado nos
carros em que o reclamante já trabalhou já quebraram; que acontece a revista
impessoal de todos os empregados da empresa, inclusive do reclamante, desde que
o detector de metal acuse o porte de algum objeto de metal pelo empregado; que,
nessa revista impessoal, o empregado tem de mostrar o conteúdo de bolsas e
sacolas, não de marmitas; que a base passa por um procedimento em que os
alarmes são acionados e suas portas são travadas apenas em situações de
emergência ou riscos de segurança, como furtos, roubos ou incêndios; que, nas
situações em que a base passa por esse procedimento, não sabe informar por
quanto ela permanece dessa maneira; que não sabe como se faz para destravar a
base; não sabe se existiam baratas nos carros fortes em que o reclamante trabalhou;
não sabe se o Sr. Rodrigo Silva ficou inimigo do reclamante; que as informações que
prestou sobre os cartões de ponto abrangem os cartões dos outros meses existentes
nos autos; que não sabe se o motor do carro forte permanece ligado todo o tempo
quando sai da base e até quando retorna para a base; que sabe que o reclamante foi
contratado para exercer a função de motorista de carro forte e ele efetivamente foi
contratado para exercer essa função; que não sabe qual era a quantia transportada
nas situações em que o reclamante realizou o transporte em carro diverso do carro
forte". NADA MAIS DISSE NEM LHE FOI PERGUNTADO.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 28/06/2023 13:45:20 - b0940e0
Fls.: 275

A PARTE RECLAMANTE DECLARA NÃO TER PROVA TESTEMUNHAL A


PRODUZIR.

A patrona da reclamada disse que tem interesse em ouvir uma


testemunha, Sr. Rodrigo Silva, que se encontra presente de forma telepresencial.

Dada a palavra ao(a) advogado(a) da parte reclamante, por este(a) foi


dito que: "diante da confissão do preposto que demonstrou conhecimento de todos
os fatos, não existe espaço para a produção de prova testemunha, em razão da
hierarquia das provas. Assim sendo, o depoimento de uma testemunha não pode
contrariar a confissão. O preposto também não soube informar se o Sr. Rodrigo é
inimigo do reclamante, e, na verdade, é por tudo que fez o reclamante sofrer na
relação de emprego. Verifica-se assim que o inimigo não pode prestar depoimento
em juízo. Pede indeferimento da oitiva a testemunha".

Pelo(a) Juiz(a) do Trabalho foi dito que, com base no art. 843, § 1º da
CLT, e nas razões expostas pelo reclamante, indefiro o requerimento.

E, não havendo mais provas, encerra-se a instrução. RAZÕES FINAIS


REITERATIVAS POR AMBAS AS PARTES. PROPOSTAS CONCILIATÓRIAS REJEITADAS.
AUTOS CONCLUSOS PARA JULGAMENTO. Nada mais.

ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO


Juiz(a) do Trabalho

Ata redigida por VANDA SUELY EDUVIRGENS OLIVEIRA DE SOUSA, Secretário(a) de


Audiência.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 28/06/2023 13:45:20 - b0940e0
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23062813240709000000081036155?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23062813240709000000081036155
Fls.: 276

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

SENTENÇA

MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, qualificado na exordial,


ajuizou RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face da TB FORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE
DE VALORES LTDA qualificada na peça acima indicada, narrando os fatos e formulando
os pedidos, juntando documentos. Reclamada juntou contestação com documentos.
Audiência em 26/04/2023, presentes as partes, conciliação rejeitada, adiada. O
reclamante se manifestou sobre a defesa e documentos e junta documentos.
Audiência em 28/06/2023, presentes as partes, conciliação rejeitada. Interrogatório das
partes. As partes declararam não haver outras provas a produzir. Instrução encerrada.
Razões finais reiterativas pelas partes. Autos conclusos para julgamento.

É O RELATÓRIO.

FUNDAMENTAÇÃO

I- GRATUIDADE JUDICIÁRIA

O reclamante declarou não dispor de meios necessários para


custear despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e nada há nos autos
que infirme essa declaração.

Assim, defiro a concessão da gratuidade judiciária, ressaltando


que, na situação descrita acima, a mera declaração é prova suficiente da condição do
reclamante, nos termos dos arts. 99, § 3º, do CPC e 790, §§ 3º e 4º, e 769 da CLT.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 277

II – MÉRITO

II.I- JORNADA DE TRABALHO

Aduz o reclamante que foi admitido em 18/05/2018, na função


de vigilante motorista de carro- forte, laborando até 04/08/2022.

Alega o reclamante que laborava em horários variados, em


média 10 horas por dia, das 08:15 às 19:00 ou das 09:00 às 19:00, por 05 dias na
semana, com 02 folga por semana ou 06 dias com 01 de folga e com intervalo
intrajornada de 15 minutos dentro do carro- forte.

Aponta que a reclamada exigia que o reclamante chegasse à


base 1 hora e 30 minutos antes do horário de trabalho, contudo não registrava no
controle de frequência e não pagava horas extraordinárias.

Requer o pagamento das horas- extraordinárias e intervalo


intrajornada com repercussão no adicional de periculosidade, aviso prévio, FGTS e sua
multa de 40%, férias + 13º. Salários e RSR.

Na defesa a reclamada contesta aludindo que a jornada do


reclamante era em escala 5 x 2, conforme folhas de ponto, com jornada das 8:48min
com 01 hora de intervalo e escala 6 x 1, com jornada 7h20min com 01 hora de intervalo
e que as horas extras eram pagas.

Nega, ainda, que haja determinação de chegada antes, com 1h e


30 minutos de antecedência.

Na manifestação, o reclamante impugnou os cartões de ponto


aludindo que não retratam a realidade da jornada laborada.

Na audiência de Id b0940e0 o reclamante reconheceu os


horários lançados nos cartões de ponto, exceto em relação a 01:30 que era obrigado a
chegar antes na empresa e ao intervalo intrajornada.

Na mesma audiência, quanto à jornada, o preposto da


reclamada confessou presumidamente por desconhecimento dos fatos, nos termos do
§ 1º do art. 843 da CLT, ao declarar em audiência que: “ à vista do cartão de Id 7eeb08b,

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 278

mais especificamente do mês de agosto de 2022, disse que não tem conhecimento se o
horário de entrada registrado nesse documento corresponde à realidade; que não
sabe se o primeiro registro de horário de saída e o segundo registro de horário de
entrada diário existente nesses documentos corresponde à realidade, sabendo apenas
que os registros desses horários é pré-assinalado;” ( Negritos do Juízo)

Diante do exposto DEFIRO EM PARTE o pedido “1” , para


condenar a reclamado a pagar a 01:30 de horas extraordinárias, acrescidas do
adicional de 50%, na forma do art. 7º, XIII, CRFB, com integração ao salário sobre aviso
prévio, 13º salário, férias + 1/3, FGTS + 40%.

As horas extraordinárias devem ser consideradas, de forma não


cumulativa, ou seja, em cada semana, inicialmente, devem ser computadas como tais
as horas superiores à 10ª hora diária até atingido o total de 44 horas trabalhadas na
semana. Após atingido este limite semanal, devem ser contadas como tais apenas as
horas que o excederem, reiniciando-se o procedimento na semana seguinte e assim
sucessivamente.

Por fim, DEFIRO as horas extraordinárias fictas pelo intervalo


intrajornada não concedido acrescidas do adicional de 50%, sem repercussão, nos
termos do art. 71, § 4º, da CLT.

Quanto às diferenças reflexas do repouso semanal remunerado


decorrentes de horas extraordinárias, como o reclamante era mensalista, com base na
previsão expressa existente no art. 7º, § 2º, da Lei nº. 605/49 e, consoante a Súmula nº.
225 do C. TST, a qual, embora se refira apenas a gratificações por tempo de serviço e
produtividade, pagas mensalmente, também serve, mutatis mutandis, como
fundamento para o indeferimento de diferenças reflexas de repouso semanal
remunerado decorrentes de horas extraordinárias calculadas com base no mês, em
virtude da identidade da razão de decidir nas duas situações , inaplicável o art. 7º, a, da
Lei nº. 605/49 e a Súmula n°. 172 do C. TST à situação dos autos, motivo pelo qual
indefiro essa parte do pedido “1”.

II.II INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Postula o reclamante o pagamento de indenização por danos


morais em razão dos xingamentos e apelidos de cara de urso e de madibú, os quais
eram proferidos pelo supervisor, o Sr Rodrigo Silva que sempre o tratava com
grosserias, xingava-o de porra, e achando pouco ainda chamava o Reclamante de

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 279

frouxo, de covarde e ameaçava colocar o mesmo para fora da empresa, e que esse
tratamento humilhava e ofendia o reclamante.

Assevera o reclamante que laborava nos carros- forte sem


funcionamento do ar-condicionado, aludindo que os veículos dispõem de ar-
condicionado, mas estavam frequentemente com defeito, tornando o labor
desconfortável em razão do excesso de calor.

Em relação a revista, alega que tanto na entrada quanto na


saída do serviço era revistado, bem como seu armário particular, marmita, que era
aberta e inspecionada causando desconforto pela constante desconfiança da
reclamada.

Quanto a investigação social, o reclamante postula o pagamento


de indenização por danos morais, alegando que uma vez por ano a reclamada enviava
dois policiais à sua residência, os quais investigavam, junto à vizinha, como era sua vida
particular, conduta com bebidas, jogos de azar, quem eram as pessoas com quem se
relacionava, se tinha dívidas com agiotas, dentro outras perguntas, causando-lhe
constrangimento com os familiares e vizinhos.

Quanto aos travamentos da base, alude o reclamante que com


frequência os portões da base em que laborava travavam por cerca de trinta minutos e
só eram abertos eletronicamente por prepostos da reclamada da base em Maceió.
Assevera que essa prática é semelhante a cárcere privado, pois colocava em risco a
vida do reclamante, além de deixá-lo estressado, nervoso e preocupado, em razão de
não existir saída de emergência.

Informa, ainda, que os carros- fortes em que trabalhava eram


velhos, com mais de 15 anos de uso, sem a higiene necessária e com a presença de
várias baratas e quanto ao estado dos veículos, que os mesmos não possuíam os
pneus blindados, o que facilitava a abordagem dos criminosos para assaltos.

Postula, ainda, indenização por danos morais em razão do


transporte de dinheiro em automóvel alugado e não blindado, onde eram feitas
retiradas de dinheiro enroscados em bancos, farmácias e supermercados com quantias
que variavam de R$ 1.000,00 a R$ 20.000,00.

Na defesa a reclamada impugna todos os pedidos de


indenização por danos morais.

Em audiência, o preposto da reclamada confessou


presumidamente por desconhecimento dos fatos, nos termos do § 1º do art. 843 da
CLT, ao declarar que: “ que não tem conhecimento se o reclamante era tratado por
apelido ou por xingamentos por alguém da reclamada; que não tem conhecimento se

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havia algum tipo de investigação social sobre a vida do reclamante pela reclamada; que
não sabe se os aparelhos de ar condicionado nos carros em que o reclamante já
trabalhou já quebraram; que acontece a revista impessoal de todos os empregados da
empresa, inclusive do reclamante, desde que o detector de metal acuse o porte de
algum objeto de metal pelo empregado; que, nessa revista impessoal, o empregado
tem de mostrar o conteúdo de bolsas e sacolas, não de marmitas;(...) não sabe se
existiam baratas nos carros fortes em que o reclamante trabalhou; não sabe se o Sr.
Rodrigo Silva ficou inimigo do reclamante (…) que não sabe se o motor do carro forte
permanece ligado todo o tempo quando sai da base e até quando retorna para a base;
(…) que não sabe qual era a quantia transportada nas situações em que o reclamante
realizou o transporte em carro diverso do carro forte. “

Assim, nota-se que todas as alegações foram provadas,


conforme depoimento pessoal do preposto do reclamado.

"Dano moral pode ser compreendido como a lesão ou prejuízo


sofridos por uma pessoa em seus bens vitais naturais. Trata-se, pois, da lesão à esfera
extrapatrimonial, assim compreendida como a não econômica ou financeira, mas como
aquela que atinge valores subjetivos como a honra, a dignidade e a dor, sentimentos
estes mensuráveis e aferíveis de forma diferente para cada pessoa.

O dano moral restará configurado sempre que essa esfera de


direitos for atingida de forma clara e plausível. Entretanto, a análise das situações que
podem ensejar a indenização, continua sendo objetiva, utilizando-se como parâmetro
inicial a conduta do homem médio e, dessa forma, não será qualquer alteração de
ânimo que configurará dano moral.

Para o homem (em sentido amplo), depois da vida, o trabalho é


seu bem mais caro, posto que dele decorre a honra, a dignidade e a utilidade que faz
de cada cidadão um contribuinte para uma sociedade pluralista e democrática.
Portanto, sendo este bem de vida atingido, tem-se mitigado os outros valores e, ainda,
se indevidamente este homem for privado de seu trabalho e, como consequência, for
atingido na sua honra e na sua integridade moral, deve ser indenizado."

No caso dos autos o autor relatou que foi atingido em sua


honra, com alguns constrangimentos a que o reclamado fez passar, tais como, laborar
dentro de um carro forte com a ar condicionado quebrado durante várias horas do dia,
sem carro reserva, devassar a sua vida pessoal com investigações através de familiares
e vizinhos, ser humilhado com xingamentos e apelidos pelo Supervisor Rodrigo Silva,
deixá-lo trancado por 30 minutos ou mais, sendo necessário destravamento da base
por alguém de Maceió e, caso não seja possível, pelo inspetor, por meio de uma senha
mestra, causando pânico e estresses, presença de baratas dentro dos carros-fortes.

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O poder diretivo patronal é meramente para gerir seus


negócios, não podendo servir de justificativa para avançar no patrimônio imaterial de
seus empregados, submetendo-os a situações humilhantes.

Dano/ moral, em sentido subjetivo, corresponde à dor


psicológica e imaterial sofrida injustamente por um ser humano. A Constituição Federal
de 1988 avançou consideravelmente em relação à doutrina e jurisprudência
precedente e registrou expressamente a possibilidade de indenização pelo dano moral
cometido, em seu art. 5º, X.

Para a responsabilização empresarial de um dano moral ao seu


empregado se faz necessário, contudo, o preenchimento de requisitos essenciais, quais
sejam: a conduta (em regra culposa), a existência do dano e o nexo causal entre esses
elementos.

Ora, resta patente nestes autos a existência da conduta patronal


acima relatada, e esta in re ipsa perfaz a existência do dano.

Nas palavras de Sérgio Cavalieri Filho1, o dano consiste na "[...]


subtração ou diminuição de um bem jurídico, qualquer que seja a sua natureza, quer
se trate de um bem patrimonial, quer se trate de um bem integrante da própria
personalidade da vítima, como a sua honra, a imagem, a liberdade etc. Em suma, dano
é lesão de um bem jurídico, tanto patrimonial como moral, vindo daí a conhecida
divisão do dano em patrimonial e moral".

Por fim, o nexo causal, ou seja, o encadeamento entre


acontecimentos oriundos da ação humana e os efeitos por ela gerados, está
configurado.

No quadro fático aqui analisado, está clara a relação entre a


ação ilícita do empregador e o dano à moral do reclamante.

Por outro lado, a NR 17 do Ministério do Trabalho determina


que para as condições ambientais de trabalho se manterem salubres o índice de
temperatura efetiva deve permanecer entre 20ºC e 23ºC, temperatura esta que,
durante o dia, em regra, é fora de dúvida que não se consegue atingir na cidade de
Itabuna sem o uso de um ar-condicionado.

Ora, sujeitar seus empregados a permanecer num carro


completamente fechado sem ventilação, onde a temperatura pode atingir níveis
insuportáveis, ainda mais diante do uniforme de vigilante e dos equipamentos usados
(colete à prova de balas), viola a dignidade da pessoa humana do trabalhador.

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Assim, tendo em vista a conduta ilícita da reclamada; a grande


extensão temporal dos danos (tendo em vista o tempo de vínculo), os médios danos
morais decorrentes das lesões ao direito de trabalhar em um meio ambiente de
trabalho razoavelmente saudável e digno; o nexo de causalidade entre as aludidas
condutas e esses danos; a grave culpabilidade da reclamada (evidenciada pela natureza
reprovável de suas condutas, pela condição que tinha de evitá-las ao tempo em que
ocorreram e pela constatação de que, mesmo podendo, nada fizeram para tentar
reparar os males causados ao empregado); a grande capacidade econômica da
reclamada (evidenciada, por exemplo, pelo capital social referido nos seus atos
constitutivos); e, ainda, os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade
(considerando os desgastes de toda ordem impostos a trabalhador já afetado
moralmente para obter o reconhecimento dos seus direitos em Juízo) e a finalidade
pedagógica que deve presidir a atuação do Poder Judiciário, defiro em parte o pedido
para condenar a reclamada a pagar ao reclamante indenização por dano moral, em
relação ao ar-condicionado e presença de baratas nos carros- fortes, no valor de R$
20.000,00.

A respeito da investigação social periódica, esta ficou


caracterizada, como já exposto acima.

Por sua vez, o art. 16, VI, da Lei nº. 7.102/83 determina que o
vigilante, para o exercício da profissão, não deverá ter antecedentes criminais
registrados.

O Decreto nº. 89.056/83, com a redação conferida pelo Decreto


nº. 1.592/95, complementa a aludida Lei prescrevendo que o vigilante, quando no
exercício da atividade de escolta armada, deverá "ter comportamento social e funcional
irrepreensível" (art. 32, § 8º, b).

Apesar disso, não há autorização legal para a reclamada manter


investigação social de seus empregados, violando a privacidade destes.

Assim, considerando os médios danos morais decorrentes das


lesões ao direito à privacidade e com base nas circunstâncias já referidas acima, defiro
em parte o pedido para condenar a reclamada a pagar ao reclamante indenização por
dano moral, no valor de R$ 20.000,00.

Quanto ao procedimento de travamento da base também gerou


médios danos morais decorrentes das lesões ao direito à liberdade, mais
especificamente à liberdade de locomoção.

Embora a empresa reclamada necessite de medidas


excepcionais para resguardar a proteção do patrimônio que lhe foi confiado, o caso

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trazido à baila pode ser encarado como violador da liberdade de locomoção e


dignidade do reclamante, garantido no inciso XV do art. 5º da CF/88, uma vez que ficava
por tormentosos minutos isolado e sem saída de emergência à mercê de todo e
qualquer incidente que porventura ocorresse.

Assim, pela situação de confinamento decorrente do


travamento das portas e com base nas circunstâncias já referidas acima, defiro em
parte o pedido para condenar a reclamada a pagar ao reclamante indenização por
dano moral, no valor de R$ 20.000,00.

Quanto à revista pessoal existente no caso justifica-se,


excepcionalmente, em razão da natureza da função que o reclamante exerce, da área
de segurança, inclusive com porte de armas de fogo e munições, devendo-se ressaltar
também a esse respeito a nova redação da Súmula nº. 22 deste E. TRT.

Assim, indefiro o pedido correspondente.

Quanto à ausência de pneu blindado, a legislação administrativa


específica sobre o tema não prevê qualquer obrigação nesse sentido.

Embora reconheça a possibilidade de incoerência dessa


legislação em razão dessa não exigência, essa incoerência não ficou devidamente
demonstrada nesta ação, pois podem existir outros argumentos, inclusive de natureza
técnica, da área de segurança, que possam justificar a norma administrativa.

Portanto, indefiro o pedido referente a pneus blindados.

Quanto aos juros e atualização monetária, de início, revendo


melhor a decisão do I. STF na ADC nº. 59, após análise mais aprofundada a respeito
depois da finalização do julgamento dos embargos de declaração interpostos em
relação ao acórdão, farei uma digressão abrangente sobre a integralidade da minha
interpretação a respeito dessa decisão para melhor esclarecer o posicionamento a ser
adotado.

Observo que, nessa decisão, foi firmado entendimento de que


os índices de atualização monetária e juros aplicáveis aos débitos trabalhistas devem
ser “os mesmos índices de correção monetária e de juros que vigentes para as
condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a
partir da citação, a incidência da taxa SELIC(art. 406 do Código Civil)”, com os seguintes
esclarecimentos: “Em relação à fase extrajudicial, ou seja, a que antecede o
ajuizamento das ações trabalhistas, deverá ser utilizado como indexador o IPCA-E
acumulado no período de janeiro a dezembro de 2000. A partir de janeiro de 2001,
deverá ser utilizado o IPCA-E mensal (IPCA-15/IBGE) (...). Além dessa indexação, deverão
ser aplicados os juros legais (art. 39, caput, da Lei 8.177, de 1991). Em relação à fase

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judicial, a atualização dos débitos judiciais deve ser efetuada pela taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, considerando que ela incide como
juros moratórios dos tributos federais (arts. 13 da Lei 9.065/95; 84 da Lei 8.981/95; 39, §
4º, da Lei 9.250/95; 61, § 3º, da Lei 9.430/96; e 30 da Lei 10.522/02). A incidência de
juros moratórios com base na variação da taxa SELIC não pode ser cumulada com a
aplicação de outros índices de atualização monetária, cumulação que representaria bis
in idem.” (os grifos e negritos não constam no original).

Todavia, por ocasião do julgamento dos embargos declaratórios,


o I. STF decidiu:

“Decisão: (ED-terceiros) O Tribunal, por unanimidade, não


conheceu dos embargos de declaração opostos pelos amici curiae, rejeitou os
embargos de declaração opostos pela ANAMATRA, mas acolheu, parcialmente, os
embargos de declaração opostos pela AGU, tão somente para sanar o erro material
constante da decisão de julgamento e do resumo do acórdão, de modo a estabelecer a
incidência do IPCA-E na fase pré-judicial e, a partir do ajuizamento da ação, a incidência
da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil), sem conferir efeitos infringentes, nos termos do
voto do Relator. Impedido o Ministro Luiz Fux (Presidente). Plenário, Sessão Virtual de
15.10.2021 a 22.10.2021.” (os grifos e negritos não constam no original)

Por outro lado, como o acórdão do I. STF entendeu que, na


faseextrajudicial, os juros legais do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 deverão ser
aplicados, deveria ter havido determinação no aludido acórdão também para
acréscimo dos juros referidos no § 1º do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 aos juros do caput d
o art. 39 da Lei nº. 8.177/91.

Entretanto, esse não foi o entendimento do I. STF, como se vê


pela análise do dispositivo transcrito acima e do trecho do acórdão que julgou os
embargos de declaração interpostos em relação ao acórdão proferido na ADC nº. 59, in
verbis:

"Voto - MIN. GILMAR

Conforme consta inclusive da ementa do acórdão,


transcrevo trecho do voto sobre a impossibilidade de aplicação conjunta da
SELIC e de juros de mora (art. 39, § 1º, da Lei 8.177/91). Logo, havendo
inconstitucionalidade no caput do art. 39, que adota a TR, também fica
comprometido seu § 1º, sob pena de determinarmos a cumulação de índices de
correção monetária, gerando onerosidade excessiva e enriquecimento sem
causa: “(...) Em relação à fase judicial, a atualização dos débitos judiciais deve
ser efetuada pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia
– SELIC, considerando que ela incide como juros moratórios dos tributos

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federais (arts. 13 da Lei 9.065/95; 84 da Lei 8.981/95; 39, § 4º, da Lei 9.250/95;
61, § 3º, da Lei 9.430/96; e 30 da Lei 10.522/02). A incidência de juros moratórios
com base na variação da taxa SELIC não pode ser cumulada com a aplicação de
outros índices de atualização monetária, cumulação que representaria bis in
idem. (…)”

Observa-se, assim, que, embora “a impossibilidade de aplicação


conjunta da SELIC e de juros de mora” e a “inconstitucionalidade no caput do art. 39” da
Lei 8.177/91 não tenham impedido que o I. STF determinasse a aplicação do caput do
art. 39 da Lei 8.177/91 como juros no acórdão originário, não alterado nessa parte pelo
acórdão que julgou os embargos de declaração, o que se verifica é que o I.STF não
determinou a aplicação do art. 39, § 1º, da Lei 8.177/91 também como juros e sob esses
mesmos fundamentos.

Assim, apesar dos meus entendimentos expostos acima, em


respeito aos termos da decisão proferida pelo I. STF na ADC nº. 59, ressalvo esses meus
entendimentos para aplicar a SELIC a partir do ajuizamento e para aplicar como juros
apenas os componentes da própria SELIC e os do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91.

Isso porque, como os únicos “juros legais” previstos na Lei nº.


8.177/91 que foram objeto de determinação de aplicação no acórdão do I. STF na ADC
59 foram os do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91, em respeito ao efeito vinculante
dessa decisão, não há como se aplicar os juros legais referidos no § 1º do art. 39 da Lei
nº. 8.177/91.

Além disso, o reconhecimento pela decisão do I. STF na ADC 59


de que o caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 impõe a aplicação desse dispositivo como
juros e a não aplicação na aludida decisão dos juros do § 1º do aludido art. 39 implica
reconhecer que, atualmente, o único termo inicial para incidência dos únicos “juros
legais” previstos na Lei nº. 8.177/91 que foram objeto de determinação de aplicação na
decisão do I. STF é o vencimento da obrigação, não mais o ajuizamento, não havendo,
assim, como se aplicar o art. 883 da CLT em relação aos juros do caput do art. 39 da Lei
nº. 8.177/91, por incompatibilidade entre esses dispositivos legais.

Portanto, como se vê pela decisão do I. STF na ADC nº. 59, não


mais prevalece o ajuizamento como termo inicial para incidência dos únicos “juros
legais” previstos na Lei nº. 8.177/91 que foram objeto de determinação de aplicação na
decisão do I. STF.

Além disso, dando continuidade à revisão dos meus


entendimentos sobre essa decisão, após análise mais aprofundada a respeito depois
da publicação do inteiro teor do acórdão, observo que, quanto aos débitos trabalhistas
da Fazenda Pública, em verdade, o I. STF afastou, expressamente, nessa decisão, a

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aplicação dos “mesmos índices de correção monetária e de juros vigentes para as


hipóteses de condenações cíveis em geral (art. 406 do Código Civil)”, nos seguintes
termos: “à exceção das dívidas da Fazenda Pública que possui regramento específico
(art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009), com a exegese
conferida por esta Corte na ADI 4.357, ADI 4.425, ADI 5.348 e no RE 870.947-RG (tema
810)”.

Assim, nos termos dos precedentes judiciais acima referidos,


deve incidir o IPCA-E a partir de 30/06/2009 como índice de atualização monetária para
a Fazenda Pública, como se vê pela decisão a seguir proferida no RE 870.947-RG:

“Decisão: O Tribunal, por maioria e nos termos do voto do


Relator, Ministro Luiz Fux, apreciando o tema 810 da repercussão geral, deu parcial
provimento ao recurso para, confirmando, em parte, o acórdão lavrado pela Quarta
Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, (i) assentar a natureza assistencial da
relação jurídica em exame (caráter não-tributário) e (ii) manter a concessão de
benefício de prestação continuada (Lei nº 8.742/93,art. 20) ao ora recorrido (iii)
atualizado monetariamente segundo o IPCA-E desde a data fixada na sentença e (iv)
fixados os juros moratórios segundo a remuneração da caderneta de poupança, na
forma do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09.
Vencidos, integralmente o Ministro Marco Aurélio, e parcialmente os Ministros Teori
Zavascki, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.”

Por outro lado, a mesma decisão proferida no RE 870947


reconhece expressamente a validade dos juros da poupança para as relações jurídicas
não tributárias, como a trabalhista, ao fixar a tese de repercussão geral 810, como se
vê a seguir:

“Ao final, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, fixou as


seguintes teses, nos termos do voto do Relator: 1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a
redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre
débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados os
mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito tributário,
em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às
condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios
segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional,
permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a
redação dada pela Lei nº 11.960/09; e 2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação
dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização monetária das
condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta
de poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito
de propriedade (CRFB,art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como medida

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adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover os


fins a que se destina. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia. Plenário,
20.9.2017.Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. Presentes à sessão os
Senhores Ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes, Ricardo
Lewandowski, Dias Toffoli, Luiz Fux, Rosa Weber, Roberto Barroso, Edson Fachin e
Alexandre de Moraes.Procuradora-Geral da República, Dra. Raquel Elias Ferreira
Dodge. p/ Doralúcia das Neves Santos Assessora-Chefe do Plenário” (os grifos e
negritos não constam no original)

Por sua vez, quanto aos juros aplicáveis à Fazenda Pública,


observa-se que, no período imediatamente anterior à vigência da MP nº. 2.180-35, de
24 de agosto de 2001, os únicos juros previstos para os débitos trabalhistas de um
modo geral (inclusive para os débitos trabalhistas da Fazenda Pública, à míngua de
disposição legal especial para a Fazenda Pública à época) eram os do § 1º do art. 39 da
Lei nº. 8.177/91 junto com os juros do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91.

Apesar disso e do meu entendimento já exposto acima no


sentido de que deveria ser aplicado o acréscimo dos juros referidos no § 1º do art. 39
da Lei nº. 8.177/91 junto com os juros do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91, como a
decisão proferida pelo I. STF na ADC nº. 59 referiu-se, ao tratar dos juros previstos na
Lei nº. 8.177/91, apenas aos juros do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91, em respeito a
essa decisão, entendo que, no período imediatamente anterior à vigência da MP nº.
2.180-35, de 24 de agosto de 2001, devem ser aplicados aos débitos trabalhistas da
Fazenda Pública os juros do caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91.

Por outro lado, como o termo inicial dos juros previstos no caput
do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 é o vencimento da obrigação, a aplicação desse
dispositivo legal à Fazenda Pública, ainda que somente no período imediatamente
anterior à vigência da MP nº. 2.180-35, de 24 de agosto de 2001 , também repele a
aplicação do art. 883 da CLT, uma vez que este prevê como termo inicial a data do
ajuizamento, como já exposto acima.

Assim, seja em relação às partes privadas em toda a fase


extrajudicial, seja em relação à Fazenda Pública apenas no período imediatamente
anterior à vigência da MP nº. 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, a aplicação dos juros
previstos no caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 implica o abandono do ajuizamento
como termo inicial para o cálculo dessa verba, por incompatibilidade entre esse
dispositivo legal e o art. 883 da CLT, como já exposto acima.

Portanto, como se vê pela decisão do I. STF na ADC nº. 59, não


deve ser considerado o ajuizamento como termo inicial para incidência dos juros
previstos no caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91, seja em relação a débitos da Fazenda
Pública, seja em relação a débitos de partes privadas.

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A diferença em relação aos débitos da Fazenda Pública quanto a


esses juros previstos no caput do art. 39 da Lei nº. 8.177/91 é que eles incidirão apenas
no período imediatamente anterior à vigência da MP nº. 2.180-35, de 24 de agosto de
2001, e apenas para reclamações ajuizadas anteriormente a essa data, pois, para as
reclamações ajuizadas a partir dessa data, passou a existir arcabouço normativo
próprio para a Fazenda Pública que previu juros compatíveis com a previsão apenas do
ajuizamento como seu termo inicial, nos moldes do art. 883 da CLT, e esse arcabouço
normativo é compatível com o quanto decidido na ADC nº. 59 na parte em que
remeteu a atualização monetária e juros das dívidas da Fazenda Pública a “regramento
específico (art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009), com a
exegese conferida por esta Corte na ADI 4.357, ADI 4.425, ADI 5.348 e no RE 870.947-RG
(tema 810)”.

Por outro lado, a aplicação dos juros do caput do art. 39 da Lei


nº. 8.177/91 à Fazenda Pública no período imediatamente anterior à vigência da MP nº.
2.180-35, de 24 de agosto de 2001, e apenas para reclamações ajuizadas anteriormente
a essa data também é compatível com o regramento específico referido no parágrafo
anterior, pelos motivos já expostos acima, motivo pelo qual essa será a única situação e
o único período em que não prevalecerá o ajuizamento como termo inicial dos juros
para esse tipo de parte.

Por sua vez, a partir da vigência da MP nº. 2.180-35, de 24 de


agosto de 2001, devem ser aplicados aos débitos trabalhistas da Fazenda Pública juros
de 6% ao ano, tendo em vista a inclusão do art. 1º-F à Lei nº. 9.494/97 e o quanto
dispõe a esse respeito parte da OJ-TP/OE nº. 07 do C. TST, e, a partir de 30/06/2009,
data de vigência da Lei nº. 11.960/2009, devem ser aplicados a esses débitos
trabalhistas os juros da poupança, nos termos da redação atual do art. 1º-F da Lei nº.
9.494/97, com a redação introduzida pela Lei nº. 11.960/2009, e o quanto dispõe a esse
respeito parte da OJ-TP/OE nº. 07 do C. TST, devendo-se ressaltar que a ADIn 5384
refere-se apenas a atualização monetária, não a juros, e a decisão proferida no RE
870947 reconhece expressamente a validade dos juros da poupança para as relações
jurídicas não tributárias, como a trabalhista.

Por outro lado, como não há qualquer incompatibilidade legal


entre a aplicação dos juros de 6% ao ano e, posteriormente, da poupança e a
consideração do ajuizamento como termo inicial, nos moldes do art. 883 da CLT, e, por
outro lado, o marco temporal para aplicação desses juros é a vigência da MP nº. 2.180-
35, de 24 de agosto de 2001, para as reclamações ajuizadas a partir da vigência da MP
nº. 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, o termo inicial para aplicação dos juros aos
débitos da Fazenda Pública será apenas o ajuizamento.

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Ressalta-se que, de acordo com a exegese adotada pelo I. STF na


ADI 4.357, ADI 4.425, ADI 5.348 e no RE 870.947-RG (tema 810), aos débitos da Fazenda
Pública, inclusive trabalhistas (de acordo com a decisão do I. STF na ADC nº. 59), não se
aplica a SELIC na fase judicial, mas, sim, o IPCA-E como índice de atualização monetária,
tanto na fase extrajudicial como na judicial.

Assim, como não há adoção de indexador que envolva juros e


atualização indissociavelmente na fase judicial, inexiste bis in idem de modo a impedir
que os juros dos débitos trabalhistas da Fazenda Pública incidam nos termos definidos
acima também nas fases extrajudicial e judicial.

Por outro lado, como no dispositivo da aludida decisão, o I. STF “


modulou os efeitos da decisão, ao entendimento de que (i) são reputados válidos e não
ensejarão qualquer rediscussão (na ação em curso ou em nova demanda, incluindo
ação rescisória) todos os pagamentos realizados utilizando a TR (IPCA-E ou qualquer
outro índice), no tempo e modo oportunos (de forma extrajudicial ou judicial, inclusive
depósitos judiciais) e os juros de mora de 1% ao mês” (os grifos e negritos não constam
no original), entendo (com ressalva de meu entendimento pessoal de que a modulação
feita deveria ter respeitado as oportunidades previstas legalmente para rediscussão
desses pagamentos, inclusive por meio de ajuizamento de ação rescisória, e não eleger
esses pagamentos como fatos impeditivos dessa rediscussão) que os índices de
atualização monetária e juros adotados na decisão da ADC nº. 59 são aplicáveis apenas
aos valores ainda devidos, não incidindo, portanto, sobre os valores que já tenham sido
pagos com índices considerados devidos às épocas dos pagamentos, os quais se
reputam válidos com os índices de atualização monetária e juros que tenham sido
adotados à época da realização desses pagamentos, nos termos da modulação exposta
acima.

Portanto, em síntese, devem ser aplicados:

1) aos débitos trabalhistas em geral, “os mesmos índices de


correção monetária e de juros que vigentes para as condenações cíveis em geral, quais
sejam a incidência do IPCA-E na fase pré-judicial” e “a partir do ajuizamento da ação, a
incidência da taxa SELIC (art. 406 do Código Civil)”, com os seguintes esclarecimentos: “
Em relação à fase extrajudicial, ou seja, a que antecede o ajuizamento das ações
trabalhistas, deverá ser utilizado como indexador o IPCA-E acumulado no período de
janeiro a dezembro de 2000. A partir de janeiro de 2001, deverá ser utilizado o IPCA-E
mensal (IPCA-15/IBGE) (...). Além dessa indexação, deverão ser aplicados os juros legais
(art. 39, caput, da Lei 8.177, de 1991);

2) aos débitos trabalhistas da Fazenda Pública:

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 290

2.1) como índice de atualização monetária, IPCA-E a partir de 30


/06/2009;

2.2) como juros:

2.2.1) no período imediatamente anterior a 27/08/2001, data de


vigência da MP nº. 2.180-35, de 24 de agosto de 2001, os juros do caput do art. 39 da
Lei nº. 8.177/91;

2.2.2) a partir de 27/08/2001, data de vigência da MP nº. 2.180-


35, de 24 de agosto de 2001, os juros de 6% ao ano;

2.2.3) a partir de 30/06/2009, os índices de juros da poupança.

Por outro lado, ainda para a Fazenda Pública, a partir de 09/12


/2021, deverá incidir, como atualização monetária e juros de mora, apenas a SELIC, por
força do art. 3º da Emenda Constitucional nº. 113/2021.

Para períodos anteriores aos definidos acima ou para os


períodos anteriores à existência dos índices ou das Leis referidos acima, considerando
a ratio decidendi e a transcendência dos fundamentos determinantes do julgamento
proferido pelo I. STF na ADC nº. 59, inaplicável a TR como índice de atualização
monetária, seja porque esse índice foi reconhecido pelo I. STF como insuficiente para
recompor o poder aquisitivo da moeda, violando, assim, o direito de propriedade, seja
porque o I. STF reconheceu, expressamente, a TR prevista no caput do art. 39 da Lei nº.
8.177/91 como índice de juros, não de atualização monetária.

Pelos mesmos fundamentos expostos no parágrafo anterior, o


art. 879, § 7º, da CLT deve ter sua inconstitucionalidade reconhecida, em razão e nos
termos do julgamento proferido pelo I. STF na ADC nº. 59.

Assim, para os períodos anteriores aos definidos acima ou


para os períodos anteriores à existência dos índices ou das Leis referidos acima,
devem ser aplicados como índices de atualização monetária, os índices previstos no
Manual de Cálculos da Justiça Federal, de acordo com jurisprudência do Ínclito Superior
Tribunal de Justiça a respeito dos índices de correção monetária aplicáveis à liquidação
de débitos judiciais nesses períodos, in verbis:

"Tema: 905 Processo(s): REsp 1.495.146/MG

Relator: Min.Mauro Campbell Marques

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 291

Tese firmada: (…) As condenações judiciais referentes a


servidores e empregados públicos, sujeitam-se aos seguintes encargos: (a (…); correção
monetária: índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal(…)".

Nesse sentido, também foi o próprio acórdão do I. STF que


julgou os embargos declaratórios interpostos em relação ao acórdão proferido na ADC
nº. 59:

“Em relação às supostas omissões quanto aos índices de


correção e juros anteriores à utilização do IPCA-E e da TAXA SELIC, registro que a
questão foi enfrentada pelo acórdão, devendo o julgador se utilizar do Manual de
Orientação de procedimentos para os cálculos na Justiça Federal.” (os grifos e negritos
não constam no original)

Quanto aos juros de períodos anteriores aos períodos de juros


já definidos acima ou para os períodos anteriores à existência dos índices ou das Leis
referidos acima, deve-se aplicar no período imediatamente anterior à vigência do caput
do art. 39 da Lei nº. 8.177/91, os juros de seis por cento ao ano, tais como previstos nos
arts. 1.062 e 1.063 do Código Civil de 1916.

Por outro lado, tendo em vista a especificidade da natureza das


indenizações por dano moral ou material e a constatação, pelo próprio texto da
decisão do I. STF, de que a SELIC abrange juros e atualização monetária, entendo que
apenas quanto a essas indenizações a aplicação da SELIC a partir do ajuizamento não
pode ser feita.

Isso porque, em razão da dita especificidade e como a decisão


do I. STF refere-se à generalidade das verbas, comportando exceções em razão da
natureza especial de determinadas verbas, como exposto na primeira parte da Súmula
nº. 439 do C. TST, a aplicação da SELIC quanto à indenização por dano moral ou
material deve ser feita a partir da data desta decisão, não devendo incidir índice de
atualização na fase pré-judicial.

Quanto aos juros na fase extrajudicial, revendo anterior


interpretação após reflexão mais aprofundada a respeito da decisão do I. STF na ADC
nº. 59 e para assegurar o cumprimento da forma mais fiel e rigorosa possível a essa
decisão e como essa mesma decisão determinou a aplicação dos “juros legais (art. 39,
caput, da Lei 8.177, de 1991)”, passo a entender que, de acordo com esse dispositivo
legal referido nessa própria decisão, tais juros incidem a partir da data do vencimento
da obrigação, data esta que, para as indenizações por dano moral ou material, deverá
ser considerada como sendo a data do início da prática do ato ilícito, nos termos do art.
398 do CC.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 292

Ressalta-se que, em função da referência expressa na decisão


do I. STF na ADC nº. 59 ao "art. 39, caput, da Lei 8.177, de 1991”, sem qualquer ressalva
ao termo inicial previsto nesse específico dispositivo legal, e do silêncio na aludida
decisão quanto à aplicação dos juros do §1º desse mesmo dispositivo legal, para
assegurar o cumprimento da forma mais fiel e rigoroso possível a essa decisão,
entendo, diante desse específico contexto, inaplicável ao caso o art. 405 do CC quanto
aos únicos “juros legais” previstos na Lei nº. 8.177/91 que foram objeto de
determinação de aplicação pela mencionada decisão ("art. 39, caput, da Lei 8.177, de
1991”)

III- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS

Como o grau de zelo do profissional, a natureza e a importância


da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço
foram os mínimos possíveis, dentro de uma escala de razoabilidade, tendo em vista a
extrema simplicidade da demanda, e o lugar de prestação do serviço também não
implica qualquer especialidade que justifique qualquer acréscimo do percentual, à luz
do art. 791-A da CLT, condeno o reclamado a pagar ao(s) patrono(s) da reclamante
honorários advocatícios meramente sucumbenciais de 11% sobre o valor da
condenação que resultar da liquidação da sentença.

Observo o acórdão da decisão proferida recentemente na ADIN


nº. 5766 e, além disso, transcrevo também a seguir, como razão de decidir a respeito
do tema, trecho de acórdão da 1ª Turma deste E. TRT, cuja relatoria coube ao
Excelentíssimo Desembargador Edilton Meireles de Oliveira Santos e que foi proferido,
à unanimidade, no processo de autos 0000110-81.2018.5.05.0461 (ROT):

" O STF, no julgamento da ADI n. 5.766, considerou


inconstitucional apenas a expressão "desde que não tenha obtido em juízo, ainda que
em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa" constante no § 4º do art.
791-A da CLT, com a redação dada pela Lei n. 13.467/17.

Logo, no caso, é aplicável essa regra nos seguintes termos:

§ 4º. Vencido o beneficiário da justiça gratuita, ... as obrigações


decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e
somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 293

Assim, cumpre observar essa regra em relação à eventual


condenação do beneficiário da justiça gratuita nas despesas processuais, inclusive nos
honorários advocatícios."

Assim, condeno o reclamante a pagar honorários advocatícios


meramente sucumbenciais de 11% sobre o proveito econômico obtido (ou seja, sobre
os pedidos e sobre as partes dos pedidos não deferidas, inclusive quantitativas, a
serem apuradas em liquidação) ao(s) patrono(s) do reclamado.

O valor de honorários será devido por grupo de patronos de


uma mesma parte que tenham atuado no feito.

Assim, possuindo alguma parte mais de um patrono que tenha


atuado no feito, esse valor será devido conjuntamente a esses seus patronos, não
sendo devido isoladamente para cada um deles.

IV- DEMAIS DETERMINAÇÕES

Determino que seja efetuado o recolhimento de imposto de


renda sobre o montante dos rendimentos recebidos pelo reclamante, observadas as
hipóteses legais de isenção e as épocas próprias a que se referem tais rendimentos,
consoante o art. 12-A da Lei nº. 7.713/88 e os arts. 26 e 37 da Instrução Normativa da
Receita Federal do Brasil - RFB nº. 1.500/2014, devendo a fonte pagadora proceder à
correspondente retenção, conforme o art. 46 da Lei nº. 8.541/92 e o Provimento nº. 01
/96 da Corregedoria do C. TST, a qual deverá ser comprovada nos autos, no prazo de
15 (quinze) dias após sua realização, nos termos do art. 28 da Lei nº. 10.833/2003, sob
pena de esse recolhimento ser determinado à instituição financeira depositária do
crédito ou então de ser determinada a expedição de ofício ao órgão competente,
motivo pelo qual não há mais qualquer dano ao reclamante com a sistemática atual de
apuração do imposto de renda e tampouco previsão legal para que o reclamado arque
com o imposto de renda do reclamante.

Com relação às contribuições previdenciárias, determino a


incidência sobre as verbas de natureza remuneratória, quais sejam: horas
extraordinárias e diferenças reflexas de 13º salário e de férias não indenizadas, de
acordo com o art. 28 da Lei nº. 8.212/91.

Por outro lado, com base no art. 927, IV, do CPC, aplicável
analógica e sistematicamente, e no art. 489, § 1º, VI, do CPC e Súmula nº. 368, II, do C.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 294

TST, ressalvo meu entendimento de que, por força da incidência do art. 33, § 5º, da Lei
nº. 8.212/91, o empregador deveria responder pela contribuição devida pelo
empregado quando, como no caso dos autos, o desconto e recolhimento não tiverem
sido realizados única e exclusivamente por sua culpa e de que arcaria assim o
empregador com a contribuição do empregado, sem dedução posterior desse
recolhimento do valor devido a este último.

Ressalvo também meu entendimento de que a regra do art. 33,


§ 5º, da Lei nº. 8.212/91 tem como finalidade facilitar a cobrança das contribuições
previdenciárias, ampliando a responsabilização quanto ao seu recolhimento, e, ao
mesmo tempo, desestimular que o empregador deixe de efetuar o pagamento de
remunerações devidas ao empregado, tendo assim nítido caráter pedagógico e
servindo como meio indireto para respeito, observância e efetivação da própria
legislação trabalhista.

Ressalvo ainda meu entendimento de que a exigência no § 3º do


art. 832 da CLT de que conste na sentença o "limite de responsabilidade de cada parte
pelo recolhimento da contribuição previdenciária" não implicaria que se devesse
reconhecer responsabilidade do empregado em situações como a dos autos, pois
nesse mesmo dispositivo há também a expressão "se for o caso", o que significaria que
a previsão nele existente se dirige a outras situações (por exemplo, reclamatórias
plúrimas em que há reconhecimento de diferentes tipos de responsabilidade para
alguns réus).

Assim, com a ressalva de meu entendimento em sentido


contrário exposto acima, aplico ao caso o item II da Súmula nº. 368 do C. TST.

Ressalta-se também, a esse respeito, que o fato gerador dessas


contribuições é o surgimento do débito remuneratório, não a efetiva percepção da
remuneração.

Tanto isso é verdade que o art. 195, I, a, da CRFB refere-se a


folha de salários, ou seja, a salários que já se encontram previstos na contabilidade da
empresa, mas que ainda não foram pagos.

Em atendimento a esse comando constitucional, o art. 22, I, da


Lei nº. 8.212/91 refere-se também a remunerações devidas, ao tratar do fato gerador e
da base de cálculo de tais contribuições.

Observa-se que o art. 43, § 2º, corrobora esse entendimento ao


estabelecer que "considera-se ocorrido o fato gerador das contribuições sociais na data
da prestação do serviço", pois é exatamente nesta data que nasce o débito
remuneratório.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 295

Por outro lado, ficam limitados os valores da condenação aos


valores atribuídos à causa e aos pedidos na data de ajuizamento, sendo cabíveis
apenas a atualização e o acréscimo de juros a esses limites para obtenção dos seus
valores atuais, nos termos do art. 292, VI, do CPC, uma vez que o reclamante atribuiu
valor à causa e o valor da causa é instituto único, regulado em parte na CLT e mais
detalhadamente no CPC e, embora seja facultativa a atribuição desse valor nas causas
de procedimento ordinário no processo do trabalho, optando a parte por atribuir esse
valor na inicial, sujeita-se a todas as consequências decorrentes dessa atribuição, por
aplicação subsidiária do CPC, nos termos do art. 769 da CLT.

Por outro lado, ressalta-se também que não se vislumbrou no


caso qualquer evidência, na inicial, de ausência de correspondência entre esse valor e o
proveito econômico perseguido pelo autor, tendo este Juiz se convencido de que esse
proveito, por ocasião da elaboração da inicial, corresponde ao valor atribuído nesta
última, o que inviabilizou eventual correção de ofício por ocasião da 1ª assentada.

Ressalta-se que, como a decisão a respeito do valor da causa


traz implicações de ordem procedimental e para fins de análise de cabimento de
recurso e para cálculo de custas e de multas processuais, todas matérias de ordem
pública,a interpretação mais adequada da parte final da Súmula nº. 71 do C. TST é a de
que a inalterabilidade ali referida dirige-se apenas ao autor da ação.

Diante da controvérsia instaurada, a quantificação deverá ser


feita com base nos contracheques e fichas financeiras ora existentes nos autos.

Nos meses sem contracheques nos autos, deve ser observada a


remuneração fixa existente no último contracheque anterior ou, na inexistência deste,
a existente na CTPS ou, na inexistência desta, o salário mínimo vigente.

Caso eventual utilização da remuneração fixa existente no


último contracheque anterior implicar, em alguns meses, a utilização de remuneração
inferior ao salário mínimo, deverá prevalecer o salário mínimo vigente nesses meses.

DISPOSITIVO

Em face do exposto, observados os parâmetros estabelecidos na


fundamentação, que integram este dispositivo como se aqui estivessem transcritos,
JULGO PROCEDENTE em parte a postulação do reclamante para condenar o reclamado
a pagar:

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 296

a) 01:30 de horas extraordinárias, acrescidas do adicional de


50%, na forma do art. 7º, XIII, da CRFB, com integração ao salário sobre aviso prévio,
13º salário, férias + 1/3 e FGTS + 40%.;

b) intervalo intrajornada não concedido de 01 hora extra ficta


acrescida do adicional de 50%, sem repercussão;

c) indenização por dano moral, em relação ao ar- condicionado e


presença de baratas nos carros- fortes, no valor de R$ 20.000,00.;

d) indenização por dano moral pela investigação social, no valor


de R$ 20.000,00;

e) indenização por dano moral pelo tratamento humilhante no


valor de R$ 20.000,00;

f) indenização por dano moral pelo confinamento decorrente do


travamento da base no valor de R$ 20.000,00;

g) “os mesmos índices de correção monetária e de juros que


vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na
fase pré-judicial” e “a partir do ajuizamento da ação, a incidência da taxa SELIC (art. 406
do Código Civil)”, com os seguintes esclarecimentos: “ Em relação à fase extrajudicial,
ou seja, a que antecede o ajuizamento das ações trabalhistas, deverá ser utilizado
como indexador o IPCA-E acumulado no período de janeiro a dezembro de 2000. A
partir de janeiro de 2001, deverá ser utilizado o IPCA-E mensal (IPCA-15/IBGE) (...). Além
dessa indexação, deverão ser aplicados os juros legais (art. 39, caput, da Lei 8.177, de
1991);

i) condeno o reclamado a pagar ao(s) patrono(s) da reclamante


honorários advocatícios meramente sucumbenciais de 11% sobre o valor da
condenação que resultar da liquidação da sentença.

Condeno a reclamante a pagar honorários advocatícios


meramente sucumbenciais de 11% sobre o proveito econômico obtido (ou seja, sobre
os pedidos e sobre as partes dos pedidos não deferidas, inclusive quantitativas, a
serem apuradas em liquidação) ao(s) patrono(s) do reclamado.

A liquidação deve ser feita por simples cálculos, à luz dos


documentos ora existentes nos autos.

Custas, pela reclamada, no importe de R$ 3.000,00, decorrentes


do valor de R$ 150.000,00, ora arbitrado à condenação.

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
Fls.: 297

Notifiquem-se as partes.

ITABUNA/BA, 17 de outubro de 2023.

ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:35:33 - 28a3b78
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23083011045869000000083221393?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23083011045869000000083221393
Fls.: 298

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

INTIMAÇÃO

Fica V. Sa. intimado para tomar ciência da Sentença ID 28a3b78 proferida nos autos,
cujo dispositivo consta a seguir:

DISPOSITIVO

Em face do exposto, observados os parâmetros estabelecidos na


fundamentação, que integram este dispositivo como se aqui estivessem transcritos,
JULGO PROCEDENTE em parte a postulação do reclamante para condenar o reclamado
a pagar:

a) 01:30 de horas extraordinárias, acrescidas do adicional de


50%, na forma do art. 7º, XIII, da CRFB, com integração ao salário sobre aviso prévio,
13º salário, férias + 1/3 e FGTS + 40%.;

b) intervalo intrajornada não concedido de 01 hora extra ficta


acrescida do adicional de 50%, sem repercussão;

c) indenização por dano moral, em relação ao ar- condicionado e


presença de baratas nos carros- fortes, no valor de R$ 20.000,00.;

d) indenização por dano moral pela investigação social, no valor


de R$ 20.000,00;

e) indenização por dano moral pelo tratamento humilhante no


valor de R$ 20.000,00;

f) indenização por dano moral pelo confinamento decorrente do


travamento da base no valor de R$ 20.000,00;

g) “os mesmos índices de correção monetária e de juros que


vigentes para as condenações cíveis em geral, quais sejam a incidência do IPCA-E na

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:36:33 - 07e0057
Fls.: 299

fase pré-judicial” e “a partir do ajuizamento da ação, a incidência da taxa SELIC (art. 406
do Código Civil)”, com os seguintes esclarecimentos: “ Em relação à fase extrajudicial,
ou seja, a que antecede o ajuizamento das ações trabalhistas, deverá ser utilizado
como indexador o IPCA-E acumulado no período de janeiro a dezembro de 2000. A
partir de janeiro de 2001, deverá ser utilizado o IPCA-E mensal (IPCA-15/IBGE) (...). Além
dessa indexação, deverão ser aplicados os juros legais (art. 39, caput, da Lei 8.177, de
1991);

i) condeno o reclamado a pagar ao(s) patrono(s) da reclamante


honorários advocatícios meramente sucumbenciais de 11% sobre o valor da
condenação que resultar da liquidação da sentença.

Condeno a reclamante a pagar honorários advocatícios


meramente sucumbenciais de 11% sobre o proveito econômico obtido (ou seja, sobre
os pedidos e sobre as partes dos pedidos não deferidas, inclusive quantitativas, a
serem apuradas em liquidação) ao(s) patrono(s) do reclamado.

A liquidação deve ser feita por simples cálculos, à luz dos


documentos ora existentes nos autos.

Custas, pela reclamada, no importe de R$ 3.000,00, decorrentes


do valor de R$ 150.000,00, ora arbitrado à condenação.

Notifiquem-se as partes.

ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO


Juiz do Trabalho Substituto

Assinado eletronicamente por: ANTONIO RICARDO DE SOUZA AQUINO - Juntado em: 17/10/2023 17:36:33 - 07e0057
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23101717353354800000084864730?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23101717353354800000084864730
Fls.: 300

Exmº. Sr. Dr. Juiz da 3ª. Vara do Trabalho de Itabuna:

Por seu advogado sub-firmado, MARCOS


VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, nos autos do Proc. 0000072-87.2023.5.05.0463 movido
contra TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, inconformado com a
sentença, vem da mesma recorrer para o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho desta
5ª. Região, pelo que vão anexas as razões do RECURSO ORDINÁRIO agora interposto,
pedindo recebimento e subida na forma da lei.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 30-outubro-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

_____________________________________________________

Proc. 0000072-87.2023.5.05.0463

Recurso Ordinário

Recorrente: Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus

Recorrida: TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES


LTDA

Razões do Recorrente

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 30/10/2023 18:07:41 - 538a62d
Fls.: 301

NOBILÍSSIMO TRIBUNAL:

Já está pacificado que o deferimento


parcial do pedido não implica em deferimento de honorários sucumbenciais, assim
sendo, se houve o deferimento parcial das horas extras e das indenizações de danos
morais, não é possível a condenação em honorários sucumbenciais, devendo assim ser
reformada a decisão neste particular. Por cautela:

Em sendo mantida a condenação, o


que não se espera, deve a obrigação ficar suspensa por dois anos, não podendo assim
haver qualquer cobrança no presente feito, em razão do deferimento da gratuidade.

Requer ainda a majoração dos


honorários sucumbenciais do advogado do Recorrente para 15%.

Diante do exposto, requer que seja


dado provimento ao presente recurso, para serem excluídos da condenação os
honorários sucumbenciais deferidos ao patrono da Recorrida, e requer que os
honorários sucumbenciais do patrono do Recorrente sejam majorados para 15%.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 30-outubro-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 30/10/2023 18:07:41 - 538a62d
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23103018065573900000085318483?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23103018065573900000085318483
Fls.: 302

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA - BA

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA., devidamente qualificada nos autos


da reclamação trabalhista em epígrafe que lhe move MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, vem,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seus advogados e procuradores que esta subscrevem, não
se conformando, data maxima venia, com a r. sentença proferida, interpor o presente

RECURSO ORDINÁRIO

com fundamento no artigo 895, I, da Consolidação das Leis do Trabalho, requerendo seu recebimento e regular
processamento na forma da lei.

Com efeito, requer a juntada do comprovante de depósito recursal, no importe de R$ 12.666,00, assim
como das custas processuais, no importe de R$ 3.000,00.

Outrossim, e para que não paire qualquer dúvida a respeito das guias anexadas ao presente recurso, os
signatários declaram sua autenticidade, sob sua responsabilidade pessoal, nos termos do artigo 830 da CLT.

Requer, ainda, a observância, à Resolução nº 203/2016, que edita a Instrução Normativa 39 do TST, em
seu artigo 10 a saber:

“10. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do parágrafo único do art. 932


do CPC, §§ 1º a 4º do art. 938 e §§ 2º e 7º do art. 1007.”

Por fim, requer que todas as notificações, citações e/ou intimações sejam realizadas exclusivamente em
nome do advogado Dr. Fernando Ramos Assumpção, inscrito na OAB/SP sob nº 291.962, com escritório à Rua
Helena, n.º 235, 4º andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050, e-mail
trabalhista@lopespinto.com.br, sob pena de NULIDADE.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 303

Assim, requer que seja deferido o processamento do apelo e determinar a remessa dos autos à instância
ad quem, para que produza os fins e efeitos de Direito.

Nesses termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 31 de outubro de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Fagner Santana de Oliveira


OAB/SP nº 291.962 OAB/SP nº 377.247

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 304

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

RECORRENTE: TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.


RECORRIDO: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
PROCESSO: 0000072-87.2023.5.05.0463
ORIGEM: 3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA

Colenda Turma,
Eméritos Desembargadores!

Não obstante o incontestável saber jurídico do Juízo da 3ª Vara do Trabalho de Itabuna, a r. sentença a
quo proferida merece ser reformada, eis que não foi aplicado o melhor direito à espécie.

Nessa toada, resta inconformada a recorrente com parte da r. sentença proferida, e, por isso, vem por
meio desta recorrer ordinariamente, visando sua reforma, pelos motivos de fato e direito a seguir expostos.

PRELIMINARMENTE

DA TEMPESTIVIDADE DA PRESENTE MEDIDA RECURSAL

Inicialmente, cabe destacar a tempestividade do presente recurso, considerando que a r. sentença foi
disponibilizada no DEJT em 18/10/2023, assim, a decisão foi considerada como publicada no dia 19/10/2023. Com
isso, o prazo recursal começou a fluir no dia útil seguinte e este, no presente caso, iniciou-se em 20/10/2023. Sendo
assim, o prazo recursal se encerrará em 01/11/2023, considerando a suspensão dos prazos processuais no dia
23/10/2023 (Feriado local – Dia do Comerciário), nos termos do Ato TRT5 nº 578/2023.

Desse modo, conforme disposto no artigo 895, I da Consolidação das Leis do Trabalho, é tempestivo o
recurso ordinário protocolado até a referida data.

NULIDADE DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE DEFESA – VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO


CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA

Na audiência de instrução realizada em 13/10/2022 o Juízo de origem indeferiu a oitiva da testemunha


convidada pela recorrente com base na suposta confissão ficta em razão do depoimento do preposto (artigo 843, §1º
da CLT).

No entanto, é cediço que a confissão ficta em relação a matéria sobre a qual o preposto não possui
conhecimento, pode ser afastada pelas provas em sentido contrário, de forma que a decisão que indeferiu a produção

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 305

de prova oral, consistente em depoimento de testemunha que a recorrente pretendia a oitiva em audiência é
manifestamente nula.

Desta forma, restou claro que o indeferimento da oitiva de testemunha causou prejuízo à recorrente, o
que certamente caracteriza violação ao direito à ampla defesa e ao contraditório, ocasionando nítido cerceamento de
defesa.

Ante o exposto, requer seja anulada a sentença, determinando a remessa dos autos à Vara do Trabalho
de origem, para que seja oportunizada a oitiva da testemunha convida pela recorrente, considerando a violação literal
do inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal.

DO MÉRITO

DAS HORAS EXTRAS - ANTECIPAÇÃO DA JORNADA

O Juízo de origem, condenou a recorrente ao pagamento de 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos diários
como horas extras em razão de o recorrido ser obrigado a ingressar no local de trabalho com tal antecedência, sob
fundamento de que o desconhecimento do preposto, em audiência, caracterizou a confissão ficta.

Inicialmente, cumpre mencionar que o tempo informado pelo recorrido é absolutamente inverossímil,
tendo em vista que não foi apresentada razão plausível para que houvesse necessidade de ingresso do obreiro com
antecedência ao local de trabalho, a não ser que sejam realizadas outras atividades não relacionadas ao trabalho
durante o trajeto, como esquentar a comida trazida de casa, atividades recreativas e/ou religiosas com colegas,
realização de atividades de higiene e limpeza, entre outras não ligadas ao labor, de forma que não podem ser
consideradas como tempo à disposição do empregador.

No mais, em relação ao tópico, não se aplica a confissão ficta em decorrência do desconhecimento dos
fatos pelo preposto da recorrente, considerando que não houve questionamento em audiência neste sentido, de forma
que caberia ao recorrido comprovar a suposta obrigatoriedade de que a recorrente exigia a sua chegada com 01h30
de antecedência.

Outrossim, pugna a recorrente pela aplicação do artigo 4º, § 2º da CLT, assim como do §2º do artigo 58
do mesmo diploma legal, ou seja, não deverá ser considerado tempo à disposição da empregadora eventuais minutos
gastos com higiene pessoal e troca de roupa ou uniforme na empresa, assim como o tempo despendido pelo
empregado até a efetiva ocupação do posto de trabalho.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 306

Pelo exposto, a recorrente requer a reforma da decisão em apreço, a fim de que prevalecendo a
jornada contida nos cartões de ponto, seja julgado improcedente o pedido de horas extras, tendo em vista
que o ônus da prova da matéria caberia ao recorrido.

Do exposto, de rigor a reforma da condenação relativa às horas extras e reflexos.

DO INTERVALO INTRAJORNADA

A r. sentença prolatada condenou a recorrente ao pagamento de horas extras pela suposta supressão
do intervalo intrajornada.

No entanto, a r. sentença merece reforma, tendo em vista que a recorrente destaca que acostou aos
autos os cartões de ponto assinados pelo recorrido, onde resta comprovado que este usufruía corretamente do
intervalo para refeição e descanso (ID 7eeb08b).

Cabe, ainda, destacar que a confissão ficta não se aplica ao presente tópico, tendo em vista que o
preposto afirmou que os horários eram pré-assinalados, o que era realizado conforme expressamente autorizada por
lei, nos termos do artigo 74, § 2º, da CLT.

Assim, não restou comprovado nos autos a existência gozo de intervalo para refeição e descanso em
tempo inferior a 1 (uma) horas, ônus que competia ao recorrido, nos termos do artigo 818 da CLT.

Portanto, merece reforma a sentença no particular, de modo que seja extirpada da condenação o
pagamento de horas extras pelo intervalo intrajornada, porque não comprovada a ausência de efetivo gozo.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

A r. sentença prolatada condenou a recorrente ao pagamento de indenização por danos morais sob os
seguintes fundamentos, conforme transcrição abaixo, in verbis:

“c) indenização por dano moral, em relação ao ar-condicionado e presença de


baratas nos carros-fortes, no valor de R$ 20.000,00.;
d) indenização por dano moral pela investigação social, no valor de R$ 20.000,00;
e) indenização por dano moral pelo tratamento humilhante no valor de R$ 20.000,00;
f) indenização por dano moral pelo confinamento decorrente do travamento da base
no valor de R$ 20.000,00”

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 307

Cumpre consignar a irresignação da recorrente em face ao deferimento do pedido de indenização por


danos morais, pois, conforme comprovado, não houve qualquer ilícito praticado pela recorrente.

Quanto à suposta lesão em razão de ausência de funcionamento do equipamento de ar-


condicionado e existência de baratas nos veículos, a r. sentença merece reforma, tendo em vista que a prova pré-
constituída nos autos (ID 3337fcb e a1d25fa) demonstra que a recorrida procedia com a limpeza, dedetização e
manutenção do ar-condicionado dos veículos de forma periódica, de forma que restam prejudicadas as afirmações
falaciosas do recorrido.

Em relação à suposta investigação social, a r. sentença merece reforma, tendo em vista que a alegação
constante da petição inicial de que a recorrente enviada policiais militares para investigar a conduta do obreiro é
carente de plausibilidade. A uma, em razão de a recorrente, pessoa jurídica de direito privado, não possuir qualquer
ingerência sobre a atividade de membros de força de segurança; a duas, em razão de a Polícia Militar sequer ter tal
incumbência, por se tratar de órgão de segurança pública ostensiva e não de investigação. Desta forma, se acaso
houve investigação policial, essa se deu por força do ofício da Corporação, nos termos da legislação competente, e
não por determinação da recorrente.

Sobre a condenação com base no suposto tratamento humilhante, a r. sentença não pode prosperar,
tendo em vista que, conforme demonstrado em sede de contestação, a recorrente possui canal de denúncias para
que os empregados informem eventuais atos inadequados de superiores e/ou colegas. No entanto, não restou
evidenciado nos autos a utilização do referido instrumento, o que prejudica a alegação do recorrido de que a recorrente
tenha concorrido com a supostas ofensas sofridas, de forma que resta afastado o nexo de causalidade entre o suposto
dano e ato realizado pela recorrente.

No mais, as alegações obreiras constantes da exordial são absolutamente fantasiosas, a ponto de lhe
faltarem a verossimilhança, tendo em vista que é inimaginável que um homem adulto médio suporte ofensas reiteradas
que, supostamente lhe causaram danos psíquicos, sem que tome alguma providências para repelir tais atos, que, no
caso, seria o ingresso de ação com pedido de rescisão indireta, o que, estranhamente, não ocorreu.

Por fim, quanto ao suposto confinamento na base, a r. sentença carece de reparos, tendo em vista que
não houve confissão ficta pelo desconhecimento dos fatos pelo preposto em relação ao tópico, tendo informado que
“(...) que a base passa por um procedimento em que os alarmes são acionados e suas portas são travadas apenas
em situações de emergência ou riscos de segurança, como furtos, roubos ou incêndios (...)”

No mais, a causa de pedir, por si só, demonstra que há exagero nas alegações, conforme se verifica da
transcrição abaixo:

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 308

“Inúmeras vezes por mês a base da Reclamada travava seus portões por cerca de
trinta minutos em média, impedindo a saída das pessoas, inclusive do Reclamante,
e só podiam ser abertos eletronicamente através de prepostos da Reclamada
atuando da base da mesma existente em Maceió, caracterizando tal situação
semelhança a de cárcere privado, além de colocar em risco a vida do Reclamante
caso viesse ocorrer algum incêndio, ou se por qualquer motivo pudesse
precisar com urgência de atendimento médico. Tal situação sempre deixou o
Reclamante preocupado, nervoso, estressado, inclusive em razão da frequência com
que acontecia o travamento dos portões da base, a qual não tinha nem tem saída de
emergência, transformando-se semelhantemente a CÁRCERE PRIVADO, pois
privava o Reclamante do direito de ir e vir (...)”

Como pode se observar, as alegações são absolutamente genéricas, causadas em hipóteses como “caso
viesse ocorrer” ou “pudesse precisar”, sem quaisquer alegações fáticas que subsidiem a ocorrência de ato ilícito
praticado pela recorrente. Ademais, é incontroverso dos autos que o recorrido possuía jornada laboral
predominantemente externa, causando estranheza a alegação de existência de cárcere privado constante, tendo em
vista que sua atividade na base era limitada ao início e fim das jornadas.

No mais, caso seja considerado como fato a ocorrência de travamento constante na base, o que se
admite em atenção ao princípio da eventualidade, o tempo de 30 (trinta) minutos infirmado na petição inicial não pode
ser admitido como caracterizador de cárcere privado, sob pena de absoluta desmoralização do instituto.

Portanto, ausentes no caso os requisitos da responsabilidade civil, em especial a existência de ato ilícito,
dano à honra subjetiva do recorrido ou ofensa à sua moral, tendo em vista que a recorrente agiu dentro dos limites de
seu poder diretivo e de fiscalização, razão por que não há que se falar em qualquer condenação a título de danos
morais.

Irretocável o respeito ao artigo 5º, incisos V e X, da Constituição Federal portanto. Nenhuma ofensa
dessa natureza foi perpetrada pela recorrente, já que não há provas no particular. Outrossim, o ônus de comprovar
lesões dessa espécie pertencem ao recorrido (CPC, art. 373, I, CLT, art. 818), do qual não se desincumbiu, já que
não há nos autos qualquer prova nesse sentido.

Sendo assim, merece o pedido em discussão a total improcedência, o que neste ato se requer, devendo
ser reformada a r. sentença para expungir da condenação referida indenização.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 309

Caso não seja essa a solução para a pacificação do conflito em tela, sucessivamente, requer a recorrente
seja rearbitrado o valor das indenizações, para moldes mais razoáveis e consentâneos com a capacidade
econômica de das partes e a vedação do enriquecimento sem causa do recorrido.

Assim, como pedido sucessivo a minoração do quantum indenizatório, tendo em vista que extremamente
elevado o valor a título de indenização por danos morais, afrontando a Constituição Federal e lei infraconstitucional.

Portanto, acaso superada a questão de ser ou não ser devida uma indenização, o que se busca com o
presente recurso é demonstrar que a quantia de R$ 80.000,00 à título de indenização por danos morais é
exorbitante, não atendendo os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

A quantificação do dano moral sofrido por alguém é sempre uma árdua tarefa, pois é impossível que se
estabeleça uma compensação aritmética, ou matematicamente mensurável da dor sofrida. A fixação desta
"compensação" deve levar em conta, ainda, o grau de culpa do empregador, a gravidade dos efeitos do acidente e a
situação econômica das partes.

Pelo exposto, requer que esta Turma Julgadora observe a extensão do dano e demais critérios de fixação
acerca do quantum indenizatório, conforme previsto no artigo 223-G da CLT, que prevê expressamente os valores
que devem ser adotados pelo julgador para arbitramento decorrente de indenização por danos morais, merecendo
reforma neste aspecto, a fim de ser observado no presente feito tal dispositivo.

No mais, ainda esta C. Turma entenda pela condenação decorrente de danos morais ao recorrido, este
deve seguir os parâmetros adotados no presente dispositivo, devendo, ainda, ser definida a natureza da indenização,
como de natureza leve, devendo ser considerado apenas um salário auferido pelo recorrido, e, portanto, não
havendo que se falar em indenização por danos morais no patamar deferido pelo Juízo de origem, eis que totalmente
desassociado à legislação infraconstitucional (artigo 223-G da CLT), bem como em afronta aos princípios da
razoabilidade e proporcionalidade, previstos na Constituição Federal e artigo 944 do Código Civil.

Assim, requer seja observados os princípios de proporcionalidade e razoabilidade para conhecer do


recurso e prover e minorar o quantum indenizatório, caso mantida a condenação imposta Juízo de origem.

CONCLUSÃO

Ante o exposto, a recorrente requer que o presente Recurso Ordinário seja acolhida preliminar de nulidade
e, caso ultrapassada, no mérito, requer que o presente recurso seja totalmente provido para que a ação seja julgada
improcedente.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
Fls.: 310

Por fim, requer que todas as notificações, citações e/ou intimações sejam realizadas exclusivamente em
nome do advogado Dr. Fernando Ramos Assumpção, inscrito na OAB/SP sob nº 291.962, com escritório à Rua
Helena, n.º 235, 4º andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050, e-mail
trabalhista@lopespinto.com.br, sob pena de NULIDADE.

Nesses termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 31 de outubro de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Fagner Santana de Oliveira


OAB/SP nº 291.962 OAB/SP nº 377.247

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 048de2f
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23103111580148400000085347481?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23103111580148400000085347481
Fls.: 311
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 20/10/2023 17:01:25

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO - BA


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Reclamante: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JE


Reclamado: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE
1ª Instância Itabuna - Itabuna 3ª VARA DO TRABAL

Processo: 00000728720235050463 - ID 081420000001642554


Guia com núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao
pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep.Judicial

Texto de Responsabilidade do Depositante: Depósito Recursal


- Recurso Ordinário

00190.00009 02836.585014 15120.256175 8 95400001266600

TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE CNPJ: 09.262.608/0001-69


TRT 5A. REGIAO. BA - PROCESSO: 00000728720235050463 - 02839639000190, 1ª Instância Itabuna - Itabuna 3ª VARA DO TRABAL

TRT 5A. REGIAO. BA - P - 02839639000190

28365850115120256 81420000001642554 20/11/2023 12.666,00 12.666,00

BANCO DO BRASIL S.A. - SETOR PUBLICO RJ

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585014 15120.256175 8 95400001266600

PAGAR PREFERENCIALMENTE NOS CANAIS DE AUTOATENDIMENTO DO BANCO DO BRASIL 20/11/2023

BANCO DO BRASIL S.A. - SETOR PUBLICO RJ 2234 / 99747159-X

20/10/2023 81420000001642554 ND N 20/10/2023 28365850115120256

81420000001642554 17 R$ 12.666,00

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081420000001642554 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

12.666,00

TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE CNPJ: 09.262.608/0001-69


TRT 5A. REGIAO. BA - PROCESSO: 00000728720235050463 - 02839639000190, 1ª Instância Itabuna - Itabuna 3ª VARA DO TRABAL

TRT 5A. REGIAO. BA - P - 02839639000190

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 3d14268
Fls.: 312

PAGAMENTO A FORNECEDORES
Comprovante de Pagamento de Títulos

Emissão 2ª Via

No. compromisso banco No. compromisso cliente Data do Crédito Valor


900186863 26/10/2023 12.666,00

Convênio Data da Solicitação Agência/Conta Corrente


0033-3878-004901432371 26/10/2023 3878 / 000130065368

Nome/Razão Social do Pagador Original CPF/CNPJ do Pagador


TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORE
Original
09.262.608/0001-69

Nome/Razão Social do Beneficiário Original CPF/CNPJ do Beneficiário


BANCO DO BRASIL S.A. . SETOR PUBLICO RJ
Original
00.000.000/4906-95

Nome/Razão Social do Pagador Efetivo CPF/CNPJ do Pagador Efetivo


TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE 09.262.608/0001-69

Instituição Financeira Favorecida


001 - BCO DO BRASIL S A

Código de Barras
00190.00009.02836.585014.15120.256175.8.95400001266600

Valor Nominal Desc. / Abat. Juros Valor a Pagar


12.666,00 0,00 0,00 12.666,00

Tipo de Serviço
Pagamento Fornecedor

Complemento do Tipo de Serviço


MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS

Autenticação Bancária
9EC3D088F70FF9B5D5459CB

Central de Atendimento Santander Empresarial SAC- Atendimento 24h por dia, todos os dias.
4004-2125 (Regiões Metropolitanas) 0800 762 7777
0800-726-2125 (Demais Localidades) 0800 771 0401 (Pessoas com deficiência auditiva ou de fala)
0800 723 5007 (Pessoas com deficiência auditiva ou de fala)
Ouvidoria- Das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira, exceto feriado.
0800 726 0322
0800 771 0301 (Pessoas com deficiência auditiva ou de fala)

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 3d14268
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23103111581882800000085347494?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23103111581882800000085347494
Fls.: 313

Gerado a partir de https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru_novosite/gru_simples_parte2.asp

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 18740-2
Número do Processo
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL 00000728720235050463
Guia de Recolhimento da União Competência
10/2023
GRU Judicial Vencimento
31/10/2023
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTD 09.262.608/0001-69
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5A.REGIAO 080007 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS 3.000,00
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
043.493.325-29
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN7BDC51470551A00E4E0CF8A67E8CE21D] 3.000,00

85840000030-2 00000280187-6 40001012092-6 62608000169-8

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 18740-2
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo\Referência
00000728720235050463
Guia de Recolhimento da União Competência
10/2023
GRU Judicial
Vencimento
31/10/2023
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTD 09.262.608/0001-69
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5A.REGIAO 080007 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (=) Valor do Principal
MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS 3.000,00
CNPJ/CPF do Requerente/Autor: (-) Desconto/Abatimento
043.493.325-29
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte, (+) Juros / Encargos
que deverá, em caso de dúvidas, consultar a Unidade Favorecida dos recursos.

(+) Outros Acréscimos

Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (=) Valor Total
[STN7BDC51470551A00E4E0CF8A67E8CE21D] 3.000,00

85840000030-2 00000280187-6 40001012092-6 62608000169-8

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 87dea68
Fls.: 314

G3372616509742851
26/10/2023 16:55:40
Lista comprovantes - Autorizável

SISBB - SISTEMA DE INFORMACOES BANCO DO BRASIL


26/10/2023 - AUTOATENDIMENTO - 16.55.37
1914301914 SEGUNDA VIA 0043

COMPROVANTE DE PAGAMENTO

CLIENTE: TB FORTE
AGENCIA: 1914-3 CONTA: 5.479-8
================================================
Convenio STN - GRU JUDICIAL
Codigo de Barras 85840000030-2 00000280187-6
40001012092-6 62608000169-8
Data do pagamento 26/10/2023
Valor em Dinheiro 3.000,00
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 3.000,00
------------------------------------------------
DOCUMENTO: 102604
AUTENTICACAO SISBB: 4.5D5.D96.779.E82.760

Transação efetuada com sucesso por: JD896280 GABRIELA DIAS DA SILVA.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 31/10/2023 16:17:47 - 87dea68
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23103111581902200000085347495?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23103111581902200000085347495
Fls.: 315

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

DECISÃO

Vistos etc.

Recebo os recursos interpostos pelas partes em face do


atendimento dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade recursal (preparo,
representação processual e tempestividade). Notifique(m)-se o(a,s) recorrido(a,s) para,
querendo, contrarrazoá-lo, no prazo legal.

Após o decurso do prazo, com ou sem manifestação do(a,s)


recorrido(a,s), encaminhem-se os autos ao e. TRT da 5ª Região.

ITABUNA/BA, 02 de novembro de 2023.

JOAO BATISTA SALES SOUZA


Juiz do Trabalho Titular

Assinado eletronicamente por: JOAO BATISTA SALES SOUZA - Juntado em: 02/11/2023 09:07:29 - aaf30c7
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23110109211724800000085380087?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23110109211724800000085380087
Fls.: 316

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Fica V. Sa. notificada para ciência da Decisão de ID aaf30c7:

“…Recebo os recursos interpostos pelas partes em face do


atendimento dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade recursal (preparo,
representação processual e tempestividade). Notifique(m)-se o(a,s) recorrido(a,s) para,
querendo, contrarrazoá-lo, no prazo legal…”

ITABUNA/BA, 06 de novembro de 2023.

GABRIELLE CRUZ OLIVEIRA


Servidor

Assinado eletronicamente por: GABRIELLE CRUZ OLIVEIRA - Juntado em: 06/11/2023 09:45:45 - a3c790b
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23110609454219700000085457533?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23110609454219700000085457533
Fls.: 317

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
3ª VARA DO TRABALHO DE ITABUNA
ATOrd 0000072-87.2023.5.05.0463
RECLAMANTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS
RECLAMADO: TBFORTE SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA.

Fica V. Sa. notificada para ciência da Decisão de ID aaf30c7:

“…Recebo os recursos interpostos pelas partes em face do


atendimento dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade recursal (preparo,
representação processual e tempestividade). Notifique(m)-se o(a,s) recorrido(a,s) para,
querendo, contrarrazoá-lo, no prazo legal…”

ITABUNA/BA, 06 de novembro de 2023.

GABRIELLE CRUZ OLIVEIRA


Servidor

Assinado eletronicamente por: GABRIELLE CRUZ OLIVEIRA - Juntado em: 06/11/2023 09:45:45 - 1c066de
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23110609454195000000085457532?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23110609454195000000085457532
Fls.: 318

Exmº. Sr. Dr. Juiz da 3ª. Vara do Trabalho de Itabuna:

Por seu advogado sub-firmado, MARCOS VINICIUS


SOBRINHO DE JESUS, ciente do Recurso Ordinário interposto pela TBFORTE
SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, vem até V. Exa. apresentar contra-
razões, que vão anexas, pedindo recebimento e subida na forma da lei.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 07-novembro-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

___________________________________________________________

Proc. 0000072-87.2023.5.05.0463

Recorrente: TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES


LTDA

Recorrido: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS

Contra-razões pelo Recorrido

NOBILÍSSIMO TRIBUNAL:

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 07/11/2023 12:12:16 - cbffc75
Fls.: 319

Não assiste razão à Recorrente. O recurso da


mesma é fruto de mero inconformismo, além de procrastinatório. A sentença merece
reforma, mas isto nos termos do Recurso interposto pelo Reclamante.

Diante do exposto, requer que seja negado


provimento ao recurso da Reclamada.

T. em que,

P. Deferimento.

Itabuna-Ba., 07-novembro-2023

Luilson Gomes Pinho

OAB 8906

Assinado eletronicamente por: LUILSON GOMES PINHO - Juntado em: 07/11/2023 12:12:16 - cbffc75
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23110712040494600000085515571?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23110712040494600000085515571
Fls.: 320

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA MM 3ª VARA TRABALHISTA DE


ITABUNA-BA - TRT 5ª REGIÃO.

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA., devidamente qualificada nos


autos da reclamação trabalhista em epígrafe, que lhe move MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, vem
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por seus advogados e procuradores que a presente
subscrevem, apresentar tempestivamente, com fulcro no artigo 900 da CLT, suas

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

interposto pelo Recorrente, consubstanciado nas razões anexas, o que faz pelas razões de fato e de direito que
seguem em apartado.

Outrossim, requer sejam juntadas aos autos as contrarrazões de recurso anexas, para que
surtam os efeitos legais de direito, requerendo a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da
5ª Região.

Cumpre destacar, que a presente medida recursal é tempestiva, na medida em a Recorrida foi
intimada para apresentar contrarrazões em 07.11.2023 (terça-feira) e o prazo apenas se iniciou em 08.11.2023
(quarta-feira), de modo que, protocolada a presente medida recursal até 17.11.2023 (sexta-feira) resta patente a
tempestividade desta.

Por derradeiro, a Reclamada requer que as futuras intimações sejam


IMPRETERIVELMENTE dirigidas em nome do Dr. FERNANDO RAMOS ASSUMPÇÃO, inscrito na OAB/SP
sob nº 291.962 – CPF 224.627.868-64, com escritório à Rua Helena, n.º 235, 4º andar, na Capital do Estado
de São Paulo, CEP 04552-050, na forma dos artigos 106, II e 272, §2º, ambos do CPC e S. 427 do C. TST,
sob pena de nulidade processual.

Nesses termos, pede e espera deferimento.


São Paulo, 14 de novembro de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Vitória Francisca Nascimento Assunção


OAB/SP Nº 291.962 OAB/SP nº 425.525

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 14/11/2023 11:48:14 - c04dd9d
Fls.: 321

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

Recorrente: Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus


Recorrido: TBForte Segurança e Transporte de Valores LTDA.
Processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Origem: 3ª Vara do Trabalho de Itabuna- BA - TRT 5ª Região.

Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,

Insurge-se o recorrente contra a r. sentença de ID 28a3b78, a qual, no mérito, julgou


parcialmente procedente os pleitos descritos na exordial, pretendendo a reforma da r. sentença e o consequente
deferimento dos pleitos arguidos no Recurso Ordinário.

Entretanto, suas razões são infundadas e desprovidas de qualquer amparo legal, não passando
de meras conjecturas, devendo a r. sentença ser mantida pelos seus próprios fundamentos nos pontos que
pretende reforma o Recorrente.

I – MÉRITO RECURSAL

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O recorrente pretende a reforma da r. sentença quanto à condenação dos honorários


advocatícios em favor da recorrida no percentual de 11% (onze por cento) sobre o valor atribuído à causa na
peça inicial, aduzindo que, o deferimento parcial dos pedidos não caracteriza o direito da reclamada ao
recebimento de honorários.

O artigo 791-A da CLT, instituído pela Lei 13.467/2017, dispõe que os honorários advocatícios
são devidos quando da sucumbência em todas as ações trabalhista – mesmo quando beneficiário da justiça
gratuita – pela parte vencida em favor do advogado da parte vencedora, inclusive em caso de procedência
parcial dos pedidos.

A r. sentença deve ser mantida, em razão do princípio da aplicação da norma mais efetiva. Pelo
princípio da aplicação imediata da alteração da legislação processual aos atos ainda não praticados, positivado
em nosso ordenamento pelo artigo 14 do CPC, bem como que a presente demanda está sendo julgada sob a
égide da Lei 13.467/2017, a qual entrou em vigência em 11/11/2017 e que prevê condenação em honorários
advocatícios sucumbenciais, deve ser aplicada a novel legislação processual.

Ademais, os honorários advocatícios sucumbenciais previstos na CLT, em seu art. 791-A, tratam
de direito processual e não de direito material, logo, não estão resguardados pelo inciso XXXVI do artigo 5º da
2

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 14/11/2023 11:48:14 - c04dd9d
Fls.: 322

Constituição Federal, vez que não se trata de direito material adquirido a aplicação dos honorários de
sucumbência, de modo que, não há que se falar em inaplicabilidade do dispositivo em questão, tampouco em
declaração de inconstitucionalidade deste.

Ademais, pretende o recorrente pela reforma da r. sentença para que seja majorada a
condenação no que tange aos honorários sucumbenciais. Todavia, razão não lhe assiste, eis que os honorários
deferidos levaram em consideração todos os fatos que envolvem a lide.

Assim, requer seja negado provimento ao Recurso em relação aos honorários sucumbenciais.

II - PREQUESTIONAMENTO

Na remota e improvável hipótese de ser dado provimento ao apelo do recorrente, o que se


admite apenas para argumentar, requer, desde já, o recorrido o enfrentamento de todos os dispositivos legais
expressamente ventilados nesta peça, com explicitação de tese específica sobre a matéria, para fins de
prequestionamento, nos termos do entendimento consubstanciado na Súmula 297 do Tribunal Superior do
Trabalho.

III – CONCLUSÃO

Ex positis, que tão bem demonstra o caráter precário dos apelos do recorrente, incapaz de
macular a bem lançada sentença, aguarda o recorrido seja NEGADO PROVIMENTO ao recurso interposto
pelo recorrente, em medida de prestígio ao Direito e à preservação da mais lídima JUSTIÇA!

Por derradeiro, a Reclamada requer que as futuras intimações sejam


IMPRETERIVELMENTE dirigidas em nome do Dr. FERNANDO RAMOS ASSUMPÇÃO, inscrito na OAB/SP
sob nº 291.962 – CPF 224.627.868-64, com escritório à Rua Helena, n.º 235, 4º andar, na Capital do Estado
p São Paulo, CEP 04552-050, na forma dos artigos 106, II e 272, §2º, ambos do CPC e S. 427 do C. TST,
sob pena de nulidade processual.

Nesses termos, pede e espera deferimento.


São Paulo, 14 de novembro de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Vitória Francisca Nascimento Assunção


OAB/SP Nº 291.962 OAB/SP nº 425.525

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 14/11/2023 11:48:14 - c04dd9d
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23111409532450100000085744472?instancia=1
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23111409532450100000085744472
Fls.: 323

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO
PRIMEIRA TURMA
Relatora: DEBORA MARIA LIMA MACHADO
ROT 0000072-87.2023.5.05.0463
RECORRENTE: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS E OUTROS (1)
RECORRIDO: MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS E OUTROS (1)

CERTIDÃO DE TRIAGEM

Certifico que, na forma do art. 12 do Provimento Conjunto GP


/CR n° 05/2014, fiz a conferência dos dados cadastrais deste recurso, confirmando a
regularidade dos seguintes dados:

1 - Verifiquei se a classe do processo está de acordo com o(s)


recurso(s) encaminhado(s) para apreciação do Tribunal;

2 - Verifiquei se as partes do recurso estão nos polos corretos.

3 - Verifiquei a regularidade dos instrumentos procuratórios;

4 - Verifiquei a regularidade da documentação quanto à


individualização, organização e se os mesmos estão legíveis, nos moldes do art. 22 da
Resolução CSJT nº 136/2014, observando-se o quanto disposto no § 4º do art. 203 do
CPC c/c art. 19, §§ 3º e 4º do art. 22 da Resolução nº 136 do CSJT;

5 - Verifiquei se na aba "Segredo ou sigilo" há documentos para


a apreciação do magistrado (Parágrafo único do art. 37 da Resolução CSJT nº 136/2014);

6 - Examinei se há prioridade, e, em caso positivo, procedi à


retificação da autuação após verificar na documentação;

7 - Verifiquei se na aba "Associados" há algum processo


associado, colocando um alerta no processo, em caso positivo;

8 - Na aba "Redistribuições" examinei se este processo foi


redistribuído de outro Órgão Julgador, fazendo a conferência da redistribuição e
conclusão ao(à) Exmº(ª) Desembargador(a) Relator(a), para analisar eventual conflito de
competência;

9 - Verifiquei se não houve distribuição prévia de ação idêntica


(ação originária - art. 286, II, do CPC), que ensejaria eventual prevenção ou distribuição

Assinado eletronicamente por: NATALIA DE FIGUEIREDO SILVA - Juntado em: 17/11/2023 13:50:59 - 1eea31d
Fls.: 324

por dependência, passando os autos à conclusão do(a) Exmº(ª) Desembargador(a)


Relator(a);

10 - Verifiquei se a demanda requer atuação do Ministério


Público do Trabalho como custos legis e, em caso positivo, efetuei o cadastramento do
órgão na aba "Outros Participantes";

Conclusos.

SALVADOR/BA, 17 de novembro de 2023.

NATALIA DE FIGUEIREDO SILVA


Assessor

Assinado eletronicamente por: NATALIA DE FIGUEIREDO SILVA - Juntado em: 17/11/2023 13:50:59 - 1eea31d
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23111713505615200000042121972?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23111713505615200000042121972
Fls.: 325

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DESEMBARGADORA PRESIDENTE DO


EGRÉGIO QUINTO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus, pelo advogado abaixo firmado, nos autos da
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA proposta contra TBFORTE SEGURANÇA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
requerer que todos os atos de comunicação processual dirigidos à parte peticionária nestes autos
sejam feitos, exclusivamente, em nome do advogado Ivan Isaac Ferreira Filho, inscrito na
OAB/BA sob o nº 14.534, sob pena de requerer-se a declaração de nulidade.

Pede deferimento.
Salvador, 7 de dezembro de 2023.

IVAN ISAAC FERREIRA FILHO


OAB/BA 14.534

Assinado eletronicamente por: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO - Juntado em: 07/12/2023 12:00:43 - b7a4863
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23120712003469900000042563337?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23120712003469900000042563337
Fls.: 326

Assinado eletronicamente por: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO - Juntado em: 07/12/2023 12:00:43 - eb4096f
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23120712004248800000042563343?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23120712004248800000042563343
Fls.: 327

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA DESEMBARGADORA RELATORA ANGELICA DE MELLO


FERREIRA DO EGRÉGIO QUINTO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS, nos autos do processo de número em epígrafe, proposta
contra a TBFORTE SEGURANÇA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por intermédio de seus advogados, requerer a juntada de substabelecimento que
segue anexo.

Nestes termos, pede deferimento.


Salvador, 13 de dezembro de 2023.

IVAN ISAAC FERREIRA FILHO


OAB/BA 14.534

SALVADOR - Alameda Salvador, nº 1057, Ed. Salvador Shopping Business, Torre América, recepcao@meloeisaac.com.br
conj. 2103, Caminho das Árvores, CEP 41.820-790
71 3358 5611 • 71 99605 0351 • 75 3024 5611
FEIRA DE SANTANA - Avenida João Durval Carneiro, nº 3665, Ed. Multiplace, 7º andar,
sala 705, Caseb, CEP 44.051-900 www.meloeisaac.com.br

Assinado eletronicamente por: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO - Juntado em: 13/12/2023 13:04:23 - 370a8f1
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23121313035172600000042663793?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23121313035172600000042663793
Fls.: 328

SU B S T AB EL E C I M E NT O

Substabeleço, COM RESERVAS DE IGUAIS, os poderes que me foram conferidos por


MARCOS VINICIUS SOBRINHO DE JESUS no instrumento de mandato inserto nos autos,
a MELLINA ARGOLO MUNIZ FERREIRA, advogada, inscrita na OAB/BA nº 49.090,
com endereço profissional na AV. Durval Carneiro, nº 3665, São João, Ed Multiplace, 7º
andar, sala 705, Caseb – CEP 44.051-900 – Feira de Santana.

Feira de Santana/BA, 13 de
dezembro de 2023.

FEIRA DE SANTANA - Avenida João Durval Carneiro, nº 3665, Ed. Multiplace, 7º andar, recepcao@meloeisaac.com.br
sala 705, Caseb, CEP 44.051-900
71 3358 5611 • 71 99605 0351 • 75 3024 5611
www.meloeisaac.com.br

Assinado eletronicamente por: IVAN ISAAC FERREIRA FILHO - Juntado em: 13/12/2023 13:04:23 - cc5c16a
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23121313042351300000042663803?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23121313042351300000042663803
Fls.: 329

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA CONVOCADA RELATORA ANGELICA DE MELLO


FERREIRA DA 1ª TURMA DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 5ª REGIÃO

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463

Recorrente: TBForte Segurança e Transporte de Valores Ltda


Recorrido: Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus

Desembargadora Relatora: Dra. Relatora Angelica de Mello Ferreira

Julgamento designado para o dia 14/12/2023

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 13/12/2023 15:33:46 - 49b669b
Fls.: 330

MEMORIAL DA RECORRENTE

Processo nº: 0000072-87.2023.5.05.0463

Memorial da recorrente: TBForte Segurança e Transporte de Valores Ltda

Assunto: Condenação ao pagamento de multa por embargos protelatórios e horas extras.

Pendência: Recurso Ordinário interposto pela recorrente TBForte Segurança e Transporte de Valores
Ltda., almejando a reforma da respeitável sentença que julgou a ação parcialmente procedente.

A decisão recorrida: A sentença julgou procedente em parte os pedidos pleiteados pelo recorrido,
condenando a recorrente ao pagamento de horas extras, indenização de intervalo intrajornada e indenização
por danos morais.

Pretensão da recorrente: A reforma da r. sentença que julgou parcialmente procedentes os pedidos


pleiteados pelo recorrente para que seja anulada a sentença pelo cerceamento de defesa ou,
sucessivamente, seja a ação julgada improcedente.

Análise: O Recurso Ordinário interposto pela recorrente merece ser provido pelas seguintes razões:

a) Inicialmente, cumpre mencionar que há nulidade absoluta nos autos, considerando que o Juízo de
origem indeferiu a oitiva da testemunha ouvida pela reclamada, ora recorrente. Assim, não obstante o
desconhecimento dos fatos pelo preposto, a confissão ficta deve ser apreciada em harmonia com
as demais provas dos autos, haja vista a verdade real prevalecer sobre a verdade meramente
presumida. Como se sabe a presunção derivada do desconhecimento dos fatos pela preposta
(CONFISSÃO FICTA) é relativa e pode ceder em face de prova contrária. A confissão que gera
presunção absoluta é a CONFISSÃO REAL, que não ocorreu no caso em tela. Embora caiba ao
juiz a direção do processo (art. 765 da CLT), o indeferimento de oitiva da testemunha apresentada
pela recorrente representa violação do mandamento insculpido no artigo 5º, inciso LV, da
Constituição Federal, pois se trata de prova processualmente admissível.

b) Em relação à jornada, a recorrente foi condenada ao absurdo número de 01h30min diárias em razão
de o recorrido, supostamente, ser obrigado a ingressar com tamanha antecedência ao seu posto de
trabalho. Inicialmente, cumpre mencionar que o tempo alegado na petição inicial, e acolhido pelo
Juízo de origem, além de absolutamente inverossímil, não foi comprovado pelo reclamante, ônus que
lhe cabia nos termos do artigo 818 da CLT, tendo em vista que a condenação tem por base, única e
exclusivamente, a suposta confissão ficta do preposto em razão do desconhecimento dos fatos, o que
não pode ser admitido. Pelo exposto, requer que seja dado provimento ao apelo para extirpar a
condenação da recorrente ao pagamento de 01h30min horas extras por dia.

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Fls.: 331

c) Quanto à condenação ao pagamento de indenização por danos morais em razão da ausência de ar-
condicionado e presença de baratas nos carros fortes, as alegações obreiras são absolutamente
inverossímeis e sequer foram comprovadas pelo obreiro, ônus que lhe competia, não sendo cabível a
comprovação meramente pela confissão ficta do preposto. No mais, a recorrente produziu a prova
pré-constituída nos autos (ID 3337fcb e a1d25fa), demonstrando cabalmente que a empresa procedia
regularmente com a limpeza, dedetização e manutenção do ar-condicionado dos veículos, o que deve
ser considerado pela Turma Julgadora. Assim, requer que seja extirpada a referida condenação.

d) Quanto à condenação ao pagamento de indenização por danos morais em razão da investigação


social, as alegações obreiras são absurdas, beirando a má-fé, e igualmente não foram comprovadas
pelo reclamante, ônus que lhe competia, não sendo cabível a comprovação meramente pela
confissão ficta do preposto. Assim, requer que seja extirpada a referida condenação.

e) Quanto à condenação ao pagamento de indenização por danos morais em razão do tratamento


humilhante, as alegações autorais não foram comprovadas pelo obreiro, ônus que lhe competia, não
sendo cabível a comprovação meramente pela confissão ficta do preposto. Assim, requer que seja
extirpada a referida condenação.

f) Por fim, quanto à condenação ao pagamento de indenização por danos morais em razão do suposto
confinamento, as alegações do reclamante não manifestamente falaciosas, em absoluta má-fé, tendo
em vista que o tempo de 30 (trinta) minutos de travamento da base, que ocorre por medida de
segurança, acaso ocorrido, não tem condão de ofender a honra subjetiva do empregado. No mais, os
supostos travamento sequer foram comprovados pela parte autora, ônus que lhe competia.

g) Para encerrar as alegações, em relação à quantificação dos danos morais, acaso sejam mantidas as
condenações, os valores devem ser rearbitrados para moldes mais razoáveis e consentâneos com a
capacidade econômica de das partes e a vedação do enriquecimento sem causa do recorrido, tnedo
em vista que a quantia de R$ 80.000,00 à título de indenização por danos morais é manifestamente
exorbitante, não atendendo os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Por esta razão,
requer, sucessivamente, que seja dado provimento ao apelo para minorar as indenizações fixadas na
r. sentença de origem.

Conclusão: Dar provimento ao recurso ordinário interposto, a fim de que seja reformada a r. sentença.

São Paulo, 13 de dezembro de 2023.

Fernando Ramos Assumpção Fagner Santana de Oliveira


OAB/SP nº 291.962 OAB/SP nº 377.247

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https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23121313213558500000042664010?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23121313213558500000042664010
Fls.: 332

SUBSTABELECIMENTO

Processo nº 0000072-87.2023.5.05.0463
Reclamante: Marcos Vinicius Sobrinho de Jesus

Substabeleço, com reserva de iguais, os poderes que me foram conferidos por TBFORTE SEGURANÇA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA, inscrita no CNPJ nº 09.262.608/0001-69, nos autos da reclamação trabalhista
em epígrafe, exceto os poderes específicos para confessar, reconhecer procedência do pedido, transigir, renunciar,
desistir, firmar compromissos ou acordos e receber e dar quitação.

OUTORGANTE: LISANDRA FLYNN PETTI, brasileira, inscrita na OAB/SP sob o nº 257.441, integrante da sociedade
de advogados LOPES PINTO, NAGASSE ADVOGADOS ASSOCIADOS, com ato constitutivo registrado na Ordem dos
Advogados do Brasil – Secção de São Paulo, às fls. 347/351 do Livro nº 87 de Registro de Sociedades de Advogados
sob o nº 8232, em 11/05/2004, devidamente inscrita no CNPJ /MF sob o nº 06.314.247/0001-69, com escritório na Rua
Helena, n.º 235, 4ª andar, na Capital do Estado de São Paulo, CEP 04552-050.

OUTORGADOS: KAIALE SANTOS ARAÚJO, brasileira, advogada, inscrita na OAB/BA nº 46.004; recebendo
intimações no mesmo local do outorgante.

São Paulo, 13 de dezembro de 2023.

Assinado eletronicamente por: FERNANDO RAMOS ASSUMPCAO - Juntado em: 13/12/2023 15:33:46 - d79a2dc
https://pje.trt5.jus.br/pjekz/validacao/23121313261356700000042664269?instancia=2
Número do processo: 0000072-87.2023.5.05.0463
Número do documento: 23121313261356700000042664269
SUMÁRIO
Documentos

Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura

ee1aea5 24/02/2023 11:26 Petição Inicial Petição Inicial

6aaa5d6 24/02/2023 11:26 PROCURAÇÃO DE MARCOS Procuração

Declaração de
7622745 24/02/2023 11:26 DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA Hipossuficiência

Carteira de
41ca153 24/02/2023 11:26 CNH DE MARCOS VINICIUS Identidade/Registro
Geral (RG)

2b56099 24/02/2023 11:26 comprovante de residencia de MARCOS VINICIUS SOBRINHO Documento Diverso

7471996 03/03/2023 07:33 Triagem OK Certidão

82482e3 03/03/2023 07:35 Intimação Intimação

5510adf 29/03/2023 15:42 Reclamada Notificada da Audiência Certidão

31a917b 29/03/2023 15:43 Visto em Autoinspeção de 2023 Certidão

Solicitação de
626d2c8 12/04/2023 16:44 Habilitação Habilitação

bd9011b 12/04/2023 16:44 01. Contrato Social Contrato Social

2636086 12/04/2023 16:44 02. Procuração LPN Procuração

Substabelecimento
17cba7a 12/04/2023 16:44 03. Substabelecimento com Reserva de
Poderes

2ee4703 12/04/2023 16:44 05. Procuração para Preposição - 2023 Procuração

8c76411 14/04/2023 12:41 Manifestação do Reclamante Manifestação

2b9f3ce 18/04/2023 17:50 Despacho Despacho

a4a61ca 18/04/2023 17:51 Intimação Intimação

11b1361 20/04/2023 09:00 Manifestação do Reclamante Manifestação

ed0ca71 21/04/2023 21:45 Despacho Despacho

46bf333 21/04/2023 21:46 Intimação Intimação

18a6d99 25/04/2023 17:34 Contestação TBFORTE Contestação

b31f893 25/04/2023 17:34 Doc 01 - Contrato de Trabalho Contrato

Ficha de Registro de
b771b6f 25/04/2023 17:34 Doc 02 - Ficha de Registro Empregado

8f5c1fd 25/04/2023 17:34 Doc 03 - Ordem de Serviço Documento Diverso

Cartão de
7eeb08b 25/04/2023 17:34 Doc 04 - Cartão de Ponto Ponto/Controle de
Frequência

ac13b5c 25/04/2023 17:34 Doc 06 - Férias Recibo de Férias

3337fcb 25/04/2023 17:34 Doc 07 - Higienização CF Documento Diverso

a1d25fa 25/04/2023 17:34 Doc 09 - Manutenção Documento Diverso

Perfil Profissiográfico
e92ee86 25/04/2023 17:34 Doc 09 - PPP Previdenciário (PPP)
Termo de Rescisão de
ef9432c 25/04/2023 17:34 Doc 10 - Rescisão Contrato de Trabalho
(TRCT)

Acordo Coletivo de
36ddec1 25/04/2023 17:34 Doc 11 - ACT Trabalho (ACT)

Convenção Coletiva de
c8a5e2e 25/04/2023 17:34 Doc 12 - CCTs Trabalho (CCT)

0016c79 26/04/2023 14:28 Ata da Audiência Ata da Audiência

67cf45a 22/05/2023 15:31 Audiência Remanejada para o horário de 09:45 horas Certidão

e8a3069 22/05/2023 15:38 Intimação Intimação

8bcda08 22/05/2023 15:38 Intimação Intimação

37dd33d 22/05/2023 15:38 Intimação Intimação

8a3aa33 22/05/2023 15:38 Intimação Intimação

1c7ab27 25/05/2023 12:42 Manifestação do Reclamante Manifestação

fa6811b 06/06/2023 15:01 Certidão Certidão

c3e205b 06/06/2023 15:14 Intimação Intimação

397e12b 28/06/2023 10:34 Partes Notificadas da Audiência Certidão

b0940e0 28/06/2023 13:45 Ata da Audiência Ata da Audiência

28a3b78 17/10/2023 17:35 Sentença Sentença

07e0057 17/10/2023 17:36 Intimação Intimação

538a62d 30/10/2023 18:07 Recurso Ordinário interposto pelo Reclamante Recurso Ordinário

048de2f 31/10/2023 16:17 Recurso Ordinário Recurso Ordinário

Comprovante de
3d14268 31/10/2023 16:17 Comprovante de Depósito Recursal Depósito Recursal

Guia de Recolhimento
87dea68 31/10/2023 16:17 Guia de Recolhimento da União (GRU - custas/emolumentos) da União (GRU -
custas/emolumentos)

aaf30c7 02/11/2023 09:07 Decisão Decisão

a3c790b 06/11/2023 09:45 Intimação Intimação

1c066de 06/11/2023 09:45 Intimação Intimação

cbffc75 07/11/2023 12:12 Contrarrazões ao recurso interposto pela Reclamada Contrarrazões

c04dd9d 14/11/2023 11:48 Contrarrazões TBForte Contrarrazões

1eea31d 17/11/2023 13:50 Certidão (triagem) Certidão

Solicitação de
b7a4863 07/12/2023 12:00 Habilitação Habilitação

Substabelecimento
eb4096f 07/12/2023 12:00 2023-12-06 Substabelecimento 147422 com Reserva de
Poderes

370a8f1 13/12/2023 13:04 Manifestação juntada de Substabelecimento Manifestação

Substabelecimento
cc5c16a 13/12/2023 13:04 Subs Mel148782 com Reserva de
Poderes

Apresentação de
49b669b 13/12/2023 15:33 Apresentação de Memoriais Memoriais

Substabelecimento
d79a2dc 13/12/2023 15:33 Substabelecimento com Reserva de Poderes com Reserva de
Poderes

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