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PLACA: RYF-2E36
RENAVAM:01325601869
RENAULT/ KWID ZEN 2
Primeiro: Os agentes de trânsito, quer seja por inexperiência quer seja por
desconhecimento da legislação de trânsito, vêm constantemente invertendo
o procedimento a ser adotado, da regra para com a exceção. Isso porque,
quando da suposta flagrância de direção por ultrapassar sobre linha
dupla/simples amarela continua, os agentes de trânsito, em sua grande
maioria, vêm lavrando Auto de Infração de Trânsito, sem ao menos abordar
o condutor “infrator” ou esgotar todos os recursos a fim de deter sua
continuidade infracional. Lavra-se o Auto de Infração de Trânsito, sem
abordagem do condutor infrator – como se fosse a regra –, com a simplória
justificativa de que teria se evadido do local ou a abordagem tornara
impossibilidade de realizar, passando ao condutor, quando for surpreendido
posteriormente da notificação de infração, para fazer prova negativa – ônus
repudiado pelo Direito Brasileiro.
INOPORTUNIDADE DA NOTIFICAÇÃO
NOTIFICAÇÃO INVÁLIDA
Certo é que a notificação como algo realizável, deve ser buscada, deve ser
intentada, até mesmo para que o agente da autoridade de trânsito, ser
humano que é e, portanto, falível eventualmente em seus intentos, possa ter
elementos suficientes para a reavaliação de seus juízos. Além disso
oportuniza-se, através da notificação em flagrante, um exercício mais
amplo da atividade de fiscalização de trânsito quando, em busca de dados
para o mais completo preenchimento do auto de infração de trânsito, tem-se
acesso a dados do condutor constante da CNH e situação de licenciamento
do veículo. Assim pode se verificar se o condutor preenche os requisitos
legais para a condução do veículo e se o veículo encontra-se sob adequadas
condições de manutenção e licenciamento sendo permitido o seu rodar.
Claro fica portanto a inexigibilidade, para a validade do auto de infração, a
notificação em flagrante. Ocorre que à notificação o legislador também
atribui o a condição “sempre que possível”.
No âmbito administrativo, a notificação do incipiente código, constituiu-se
em matéria de considerável questionamento, razão pela qual, sua inserção
no contexto é de presença imprescindível.
Preliminarmente, torna-se conveniente, para que se possa estudar o assunto,
uma definição precisa no âmbito administrativo, da palavra "notificação"
em matéria de trânsito. Nesse ensejo, poder-se-ia defini-la como:
"É o conhecimento que se dá, por escrito, a um infrator, pela não
observância a qualquer preceito do CTB, a legislação complementar ou as
resoluções do CONTRAN, que lhe foi aplicada uma penalidade
administrativa pecuniária ou restritiva de direito".
O art. 282, "caput", do CTB, prescreve que:
DOS PEDIDOS: