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O auto de infração em epígrafe não foi emitido dentro do prazo de 30 (trinta) dias da data da infração, o
que torna o mesmo inteiramente insubsistente, imperando-se seu imediato arquivamento conforme determina o art.
281, parágrafo único, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro:
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente
I - se considerado inconsistente ou irregular ou se no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a
notificação da autuação.
No caso específico, a conduta supostamente praticada não condiz com a conduta tipificada no
artigo vinculado na notificação. O veículo não estava estacionado no local e hora da infração, o
condutor apenas fez uma parada por alguns instantes, o que por si só não pode gerar a
infração ora imputada.
Percebe-se, que o Auto de Infração foi preenchido por equívoco na interpretação da ação
do condutor do veículo, o qual deve ter entendido que o veículo estava estacionado,
quando estava apenas fazendo uma parada rápida, já que toda faixa de estacionando da
via estava ocupada.
Esse auto foi notificado por videomonitoramento, entao em recente decisão do tribunal
de justiça, foi reconhecido a a nulidade de autuação de trânsito.
Pelo codigo de trânsito brasileiro quando o agente emite uma autuação, ele deve ser
lavrada na presença do condutor,ao inves disso, a infração foi registrada por um aparelho
eletrtrônico, que nao é a prova de erros,
Foi determinado a infração nessa situação de nula devido a falta de abordagem e
parada do infrator, como exige a lei.
É importante salientar que o Requerente sempre tentou ao máximo seguir todas as normas de
trânsito, dessa forma, não merece prosperar um ato que claramente não infringiu nenhuma
norma.
Finalidade arrecadatória
Para que se possa de fato alcançar essa finalidade educativa, não basta que sejam aplicadas
autuações de forma discricionária. É de suma importância que os órgãos tenham critérios para
verificar de fato se as autuações estão cumprindo com seu papel ou tornando-se meramente
um fundo para arrecadação de valores aos entes da administração pública.
A situação presente se enquadra exatamente nesses casos, visto que jamais houve a intenção
de descumprir norma de trânsito e causar qualquer perigo aos demais cidadãos. Sendo assim,
a manutenção da presente imputação somente confirmará o descrédito apontado ao sistema
de trânsito pela mídia e cidadãos em geral, o que não espero.
A presente autuação de trânsito foi lavrada sem qualquer meio probatório. Em que pese a
presunção de veracidade de que gozam os atos administrativos, há de se relativizar e analisar
o caso concreto, principalmente quando resta impossível produzir prova em sentido contrário.
O Pacto de São José da Costa Rica, internalizado por meio do Decreto nº 678/92, ao qual foi
concedido pelo Supremo Tribunal Federal o status de norma supra legal, descreve que “toda
pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for
legalmente comprovada sua culpa”.
Deste modo, em atenção aos princípios do devido processo legal e da ampla defesa,
constantes no art. 5º, incisos LIV e LV, da Constituição Federal, é necessário que o órgão
apresente comprovação hábil e irrefutável da prática do delito, sob pena de impossibilitar a
minha defesa, visto que nada restaria senão minha palavra contra a do agente.
Resta saber se o orgão Autuador, observou e fiscalizou bem toda a situação, analisou,
ponderou, questionou ou mesmo parou para ver toda a ação em andamento para que só
assim então multar meu veículo.
O Agente então escolhe apenas multar. Lembrando que a função principal do Código de
Trânsito Brasileiro para seus usuários e fiscalizadores é a educação no trânsito.
Com o fim de evitar que uma autuação unilateral e discricionária seja aplicada, solicito que esta
seja revista, sendo o auto de infração arquivado.
A Constituição Federal do Brasil de 1988, em seu art. 5º, incisos LIV e LV, estabelece que
“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” e que “aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
Assim, não podem os condutores serem punidos antes que suas razões sejam analisadas em
todas as instâncias, sob pena de afronta aos princípios do contraditório e ampla defesa. De
igual forma, o Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, dispõe no art. 25 da Resolução nº
723/2018 que “No curso do processo administrativo de que trata esta Resolução não incidirá
nenhuma restrição no prontuário do infrator [...]”.
Deste modo, não há como esperar postura diversa, sendo necessária a aplicação do efeito
suspensivo, o que venho requerer.
Dos Pedidos
Requer ainda seja concedido o efeito suspensivo no caso do recurso não ter sido julgado em
até 30 (trinta) dias da data de seu protocolo em conformidade com o parágrafo terceiro do
artigo 285 também do Código de Trânsito Brasileiro.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA
DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO - DENATRAN
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