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cópia do RG;
carteira nacional de habilitação;
documento do veículo;
notificação da penalidade (multa);
original do CRLV (Certificado de Registro e licenciamento do
Veículo. Não confundir com o CRV que deve ficar sempre
guardado);
outros eventuais documentos que venham a comprovar o
que está sendo alegado no apelo.
Se o veículo for de propriedade de pessoa jurídica é
obrigatório anexar uma comprovação da existência legal da
pessoa jurídica. Quando o recorrente estiver representando
o proprietário, é necessário apresentar uma procuração
dando poderes para o pedido de recurso. A procuração
deve conter firma reconhecida em cartório.
Quando o notificado é o proprietário do veículo na data da infração, mas
discorda da penalidade imposta. O usuário também pode pedir o
cancelamento da multa se a notificação for expedida mais de 30 dias após
a data da infração, ou se houver erro nos dados descritos na notificação,
tais como marca e cor do veículo. Se a Junta Administrativa de Recurso de
Infrações (Jari) do órgão autuador não julgar o recurso também em 30
dias, o usuário tem o direito de pedir o efeito suspensivo da multa, para
fins de vistoria. A data da expedição está registrada no verso da
notificação e a da infração, no interior.
Atenciosamente,
__________________________
(seu nome)
__________________________
(assinatura)
(data)
Um erro clássico das pessoas com problema identico ao seu é que tentam a todo custo provar
onde estavam, se esquecendo que devem provar onde o veículo estava.
O raciocínio do julgador é simples: o veículo estava emprestado a uma outra pessoa que
cometeu a infração. Por isso seus recursos foram indeferidos.
A primeira atitude numa situação dessas é solicitar uma cópia do Auto de Infração. Podem ter
ocorrido duas situações: erro de anotação da placa pelo Agente ou erro do funcionario no
momento de inserir os dados no sistema.
Se houve um desses erros, os dados do veículo (placa, marca e espécie) anotados no Auto de
Infração provavelmente não serão os mesmos do veículo que recebeu a autuação.
Caso os dados coincidam, ai sim tente obter provas de onde o veículo estava. Se não
conseguir, só lhe resta optar por avaliar o Auto de Infração em busca de erros/lacunas de
preenchimento para poder embasar a defesa em algo sustentável e que possa lhe trazer o
devido êxito ao recurso.
Não há como lhe fornecer um "modelo" pois recursos de multa devem ser elaborados caso a
caso, de acordo com as circunstâncias apresentadas. Aliás, cuidado com modelinhos gerados
por programas de computador e outras fórmulas milagrosas e infalíveis.
Atenciosamente,
Fernando.
Recursos e restrições
Quando o proprietário tiver certeza de que o carro flagrado não é seu, deve
suspeitar da clonagem, procurar a polícia e começar a levantar documentos e
testemunhos que assegurem que ele não esteve lá. As provas e o próprio
Boletim de Ocorrência vão embasar a defesa prévia à própria autoridade de
trânsito e os recursos à Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) e
ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran), se necessário. De acordo com
decisão da Justiça, a multa só deve ser paga após o resultado final.
Mesmo que a multa seja municipal, o proprietário deve procurar o Detran. Se
constatada a clonagem do veículo, o órgão faz a troca das placas do veículo
regular. Já no caso de a infração ter sido cometida quando o carro estava no
estacionamento ou na oficina, dificilmente a defesa será aceita.
Oficinas podem testar os automóveis na rua, mas devem usar uma placa
especial. “É bem provável que a infração tenha ocorrido, mas no uso indevido do
veículo por outros. O que o dono pode fazer é entrar na Justiça contra o
estabelecimento”, orienta o advogado. Nesse caso, é necessário guardar os
comprovantes do horário de entrada e saída. Eles constituirão prova essencial.
Fonte: Portal do Jornal Gazeta do Povo
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO
ATO DO PRESIDENTE
CONSIDERANDO que, nos termos do disposto no § 4º, do art. 280, do Código de Trânsito
Brasileiro, compete a autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua
jurisdição, designar agentes para lavrar autos de infração; e
RESOLVE:
Art. 1º - Designar como Agentes para lavrar autos de infração de competência do Estado,
em todo o território do Município de Macaé, nos termos das disposições estatuídas pela
Legislação e Normas de Trânsito e pela Resolução CONTRAN nº 066/98, do Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN), os Servidores Municipais constantes do Anexo I, que
desta Portaria fica fazendo parte integrante e complementar, designados pelo Ofício nº
147/2006-DA, de 15 de julho de 2006, da Macaé Trânsito e Transporte.
Art. 4º - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas todas
as disposições em contrário.
Nome, estado civil, profissão, RG. SSP/SP, CPF/MF nº , CNH registro nº (doc. 1), residente e
domiciliado à Rua nº , apto. – CEP, Bairro, São Paulo - SP, vem, mui respeitosamente, à
presença de Vossa Senhoria, por seu advogado que esta subscreve (doc. 1a), interpor o
presente Recurso Administrativo em face do Auto de Infração e Imposição de Penalidade nº
(doc.2), levando-se em consideração os fatos e fundamentos de direitos a seguir expostos:
DOS FATOS
A recorrente é proprietária do veículo placas/UF , ano , chassi , cor , consoante comprova cópia
do CRLV anexa (doc. 3) .
Segundo consta do AIIP supramencionado o recorrente, supostamente, infringira disposição
constante do artigo , inciso , alínea " do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97), quando
trafegava pela Rua, no dd/mm/aa, às hs e __min.
I) PRELIIMINAR
DOS VÍCIOS DE FORMA
2) De mais a mais, a prevalecer a versão dos fatos descritos no referido Auto de Infração,
verificar-se-á outra ilegalidade ainda mais grave, na medida em que neste caso concreto,
houve total inversão do ônus da prova, demonstrada pela ofensa ao princípio constitucional da
presunção de inocência (artigo 5º, inciso LVII da CF/88), ou seja, ao invés desse Departamento
provar a existência da infração, (o que de fato não ocorreu), o recorrente tem que lançar mão
do presente recurso para provar sua inocência.
Portanto, verificada existência de vícios de forma insanáveis, posto que ferem disposições
constitucionais e infraconstitucionais elementares, não há outra solução, senão a declaração
de nulidade de pleno direito do referido AIIP com seu conseqüente arquivamento, tendo seu
registro julgado insubsistente nos termos do art. 281, parágrafo único, inciso I da Lei 9503/97
(CTB).
II) MÉRITO
DA INEXISTÊNCIA DE CONDUTA TÍPICA
1) Com respeito à alegada infração, tratou-se, com certeza, de um equívoco por parte da
autoridade que lavrou o referido AIIP, vez que neste dia não circulava pela região constante no
mesmo e, tampouco, carregava consigo seu celular. Portanto, afigura-se materialmente
impossível a ocorrência do fato descrito no auto em questão, o qual só pode ser devido, a
nosso ver, ou por falha visual do agente ou equívoco do mesmo ao anotar a placa do veículo
infrator. Como Vossa. Senhoria bem o sabe, para a configuração de uma infração são
requisitos básicos a materialidade e autoria, conforme preceitua a mais balizada doutrina
vigente. Ausentes tais condições o ato é nulo de pleno direito não surtindo quaisquer efeitos
jurídicos.
2) Caso não se leve em consideração a verdade dos fatos que ora se expõe, estar-se-á
perpetrando uma enorme injustiça, vez que se estará punindo a um inocente (a recorrente) e
deixando impune ao condutor que efetivamente cometeu a infração.
3) Ora, restou evidente que não havendo comprovante a acompanhar o referido auto o
mesmo é nulo de pleno direito, pois há completa ausência de materialidade a dar suporte à
suposta infração, posto que o veículo infrator deve ter sido outro condutor com outro veículo.
Havendo um simples equívoco com relação ao registro do número da placa do veículo, a
recorrente está evidentemente defendendo-se de algo que não cometeu.
Diante do exposto, requer que Vossa Senhoria, tomando conhecimento das razões ora
expendidas, principalmente dos vícios insanáveis que o Auto Infração apresenta,
PRELIMINARMENTE determine seu arquivamento, julgando insubsistente o seu registro, nos
termos do artigo 281, § único, inciso I, do CTB. Quanto ao MÉRITO não lhe deve restar outra
sorte, pelo que postula pelo provimento do presente recurso cancelando-se a imposição da
multa pecuniária e os demais efeitos dela decorrentes.
Contando com o alto discernimento jurídico e o elevado senso de justiça que certamente
norteiam as decisões de Vossa Senhoria.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Auto
Para ter valor, o auto de infração tem que conter todos os dados mencionados no artigo
280 do CTB: tipificação da infração; local, data e hora do cometimento da infração;
caracteres da placa de identificação do veículo, marca e espécie e outros elementos
julgados necessários à sua identificação; prontuário do condutor, sempre que possível;
identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprove a infração; assinatura do infrator, sempre que possível.
I - tipificação da infração;