Você está na página 1de 2

MULTA POR INFRAÇÃO DO ARTIGO 192 DO

C.T.B (DEIXAR DE GUARDAR DISTÂNCIA DE


SEGURANÇA/LATERAL E FRONTAL)
Alega não ter cometido à infração, tendo em vista que o veículo que
estava a sua frente estava transitando dando seta para direita.
EDITE CONFORME AS SUAS NECESSIDADES.

ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JARI DO (órgão de trânsito


responsável pela multa) DO MUNICÍPIO DE

Eu (qualificação, endereço, Bairro, Cep, Estado, RG, CPF) venho


respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, com fundamento na Lei nº
9.503/97, interpor o presente recurso contra a aplicação de penalidade por
suposta infração de trânsito, conforme notificação anexa, o que faz da seguinte
forma.

O REQUERENTE: acima qualificado como Condutor abaixo assinado, tem a


alegar em sua defesa que foi autuado pela infração de trânsito acima
especificada.

O Auto de Infração foi aplicado à revelia e injustamente, tendo em vista que na


realidade, não cometi a infração. O artigo 192 Inciso I do CTB define que:

Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lat/frontal entre se veiculo e


demais a bordo de pista.
Há que se considerar que na ocasião, o veículo que transitava à minha frente,
era um veículo lento e transitava na faixa da esquerda, estando inclusive com a
seta ligada, sinalizando para a direita.

Tomando todas as devidas precauções, verifiquei tal veículo não estava


realizando nenhuma manobra de ultrapassagem, mesmo porque a faixa da
direita onde este requerente transitava estava totalmente livre.

Ora, estabelecidas todas as condições de segurança para a ultrapassagem e


verificando que o veículo que ia adiante, insistia com a sua sinalização para a
direita, utilizei-me da ressalva e a manobra foi executada normalmente.
Portanto, não houve pelo implicar no cometimento de infração de trânsito.
Ademais, como poderia o Agente de Trânsito, saber ou medir a distância
correta de guardar segurança; se não utilizou nenhum instrumento de medição
para constatar tal fato? Absurdo! Incompreensível! Inconsistente!

Finalmente, considerando que a Administração, segundo a Carta Magna de


1988, deve orientar seus atos pela legalidade e moralidade e os atos que
contiverem erros de responsabilidade da Administração devem ser corrigidos
até “ex-officio”; vem requerer de V Sª que encaminhe ao órgão julgador,
para apreciação, solicitando o CANCELAMENTO ou a RECLASSIFICAÇÃO
do valor cobrado ilegalmente pela multa ou penalidade, como medida de
JUSTIÇA.

Ante o exposto, requer o cancelamento da penalidade imposta com a


consequente revogação dos pontos de meu prontuário, protestando ainda pela
produção de provas por todos os meios admitidos em direito e cabíveis à
espécie, em especial a pericial e testemunhal.

Termos em que,
Pede deferimento.

Cidade, DIA de MÊS de ANO.

Assinatura

Você também pode gostar