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ILUSTRÍSSIMO SENHOR SUPERINTENDENTE MUNICIPAL DE TRANSPORTE E

TRÂNSITO DE XXXXXX/XX
REQUERENTE, XXXXXX, brasileiro, PROFISSÃ O: XXXXXX, solteiro, portador da Carteira de
Identidade nº XXXXXX, inscrito no CPF sob o nº XXXXXXX, CNH nº XXXXXXX, residente e
domiciliado na XXXXXXXXXX, nº XXXXX, XXXXX, XXXXX, CEP. XXXXXX, XXXXX; vem à
presença de Vossa Senhoria interpor o presente RECURSO DE DEFESA PRÉVIA contra
aplicaçã o de penalidade por suposta infraçã o de trâ nsito, pelos motivos que passa a expor:
DOS FATOS
1. Prefacialmente, cumpre anotar, que o REQUERENTE é proprietá rio do veículo
XXXXXXXX, placa XXXXXX, cor XXXXXX, chassi XXXXXXX, Có digo Renavam XXXXXX,
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo nº XXXXXXXX, conforme indicado no
auto de infraçã o, documento em anexo.
2. Ao que se vislumbra, na data de XXXXXXX, à s XXXX horas, no local Av.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, foi o REQUERENTE autuado, em razã o de ter transitado com
seu veículo em divisó ria de pista de rolamento e marcas de canalizaçã o, de acordo com a
Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997 que Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

No seu Art. 193 - Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES


Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas,
refú gios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento,
acostamentos, marcas de canalizaçã o, gramados e jardins pú blicos:
Infraçã o - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes).
Todavia; a infraçã o de trâ nsito do artigo 193 é a mais extensa do CTB, englobando o ato de
transitar com o veículo em diversos locais; por este motivo, para fins de autuaçã o (e
aplicaçã o da multa de trâ nsito), existem 8 có digos de enquadramento distintos (conforme
Portaria do Departamento Nacional de Trâ nsito n. 03/16), com procedimentos de
fiscalizaçã o determinados pela Resoluçã o do Conselho Nacional de Trâ nsito n. 371/10
(Manual Brasileiro de Fiscalizaçã o de Trâ nsito – Volume I), como segue:
5819-6 (marcas de canalizaçã o)
As MARCAS DE CANALIZAÇÃ O, também chamadas de “zebradas”, orientam os fluxos de
trá fego em uma via, direcionando a circulaçã o de veículos e regulamentando as á reas de
pavimento nã o utilizá veis.
3. Entretanto, necessá rio se faz considerar o fato de que REQUERENTE estava parado no
sinal que dá acesso à Avenida XXXXXX – sinal esse que fica localizado no retorno da
Avenida XXXXXXX – e logo que o sinal abriu e o REQUERENTE partiu com seu carro, esse
mesmo carro, apresentou problemas técnico – como falta de força, falta de desempenho e
possibilidade de pane e parada total do veículo – esse fato fez com que o REQUERENTE
ACIONASSE A SINALIZAÇÃO DE ALERTA DO CARRO E COM O PISCA INDICANDO
DEMOSTROU PARA OS OUTROS CONDUTORES QUE ENTRARIA NO POSTO BR QUE
FICA ALI AO LADO PARA SÓ ASSIM TENTAR SOLUCIONAR O PROBLEMA DO CARRO
OU MESMO LIGAR PARA ASISTÊNCIA TÉCNICA. O REQUERENTE, ENTÃO, TRANSITOU
PELA MARCA DE CANALIZAÇÃO – COMO DEMOSTRA O CÓDIGO DA INFRAÇÃO [5819-
6] APENAS PARA CHEGAR ATÉ O POSTO E AVERIGUAR O PROBLEMA MECÂNICO
DEMOSTRADO POR SEU CARRO. O FATO É QUE O REQUERENTE NÃ O PODERIA ENTRAR
RAPIDAMENTE NO POSTO, POIS OUTROS CARROS PARADOS ALI EM UM RELATIVO
ENGARRAFAMENTO CAUSADO PELO TRÂ NSITO INTENSO NO LOCAL E NA HORA NÃ O
DAVAM MARGEM A ESSA POSSIBILIDADE, FICANDO ENTÃ O O REQUERENTE
APROXIMADAMENTE UM MINUTO ESPERANDO, ATÉ O MOMENTO EM QUE UM DOS
CARROS PARADOS NO TRÂ NSITO – PERCEBENDO O CARRO DO REQUERENTE EM
DESORDEM MECÂ NICA – DEIXOU ELE ADENTRAR NO POSTO. FAÇO UMA RESSALVA PARA
O FATO DE QUE O REQUERENTE NÃ O PREJUDICOU O TRÁ FEGO EM MOMENTO NENHUM,
NEM MESMO DEIXOU O CARRO PARAR COMPLETAMENTE NO MEIO DA AVENIDA O QUE
CAUSARIA SIM UM TRANSTORNO IMENSO.

4. Resta saber se o “Agente Autuador” [designado na notificaçã o do auto de infraçã o


[xxxxxxxxx] observou e fiscalizou bem toda a situaçã o, analisou, ponderou, questionou ou
mesmo parou para ver toda a açã o em andamento para que só assim entã o multar o carro
em questã o. Onde no auto de infraçã o demonstra a referida açã o legitimadora da pena que
disciplina o texto normativo, nã o é assentada essa questã o. De fato, entã o, se uma situaçã o
for apresentada ao “Agente Autuador” que saia da estrita limitaçã o fundamental e
normativa ele também será indiscriminadamente e sem ponderaçã o prévia multado?
Percebesse inú meras opçõ es de abordagem que poderiam ser feitas – UMA DELAS
INCLUSIVE AJUDANDO O REQUERENTE COM SEU CARRO - o Agente entã o escolhe apenas
multar. Lembrando que a funçã o principal do Có digo de Trâ nsito Brasileiro para seus
usuá rios e fiscalizadores é a educaçã o no trâ nsito. Como foi atingida essa educaçã o no
trâ nsito com a aplicaçã o seca e indiscriminada da multa?
5. Ademais, nã o fosse suficiente a justificativa explanada, revela-se de suma importâ ncia
completar, que o REQUERENTE parou o veículo no local indicado, por motivo de entrada
no posto de abastecimento para restabelecer a condiçã o normal de uso do carro e
averiguar uma visível limitaçã o mecâ nica do carro, nã o deixando de forma nenhuma o
carro parado no meio da Avenida e também, de forma nenhuma, atrapalhou o trâ nsito que
seguia. Queria apenas adentrar no posto de abastecimento. De forma alguma o agente
analisou com discricionariedade total a questã o.
6. A autoridade de trâ nsito, no seu dever de fiscalizar, acabou não cumprindo as
formalidades necessárias e indispensáveis para revestir de legalidade o seu poder
de polícia, viciando, assim, o seu ato administrativo de nulidade absoluta. Os
motoristas nã o podem ficar à mercê da acusaçã o de cometer infraçõ es sem que seja
seguido e praticado o rito procedimental instituído para a fiscalizaçã o e autuaçã o sob pena
de que sejam cometidas injustiças legais.
DO DIREITO

1. Neste ínterim, necessá rio atentar-se para as disposiçõ es do Có digo de Trâ nsito
Brasileiro, e para o Manual Brasileiro de Fiscalizaçã o de Trâ nsito no que é pertinente à s
condiçõ es da sinalizaçã o:
"Art. 193 - Capítulo XV - DAS INFRAÇÕES [CTB]
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios,
ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas
de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade - multa (três
vezes).
*Todavia; a infração de trânsito do artigo 193 é a mais extensa do CTB, englobando o
ato de transitar com o veículo em diversos locais; por este motivo, para fins de
autuação (e aplicação da multa de trânsito), existem 8 códigos de enquadramento
distintos (conforme Portaria do Departamento Nacional de Trânsito n. 03/16), com
procedimentos de fiscalização determinados pela Resolução do Conselho Nacional de
Trânsito n. 371/10 (Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – Volume I), como
segue:
5819-6 (marcas de canalização)
As MARCAS DE CANALIZAÇÃO, também chamadas de “zebradas”, orientam os fluxos de
tráfego em uma via, direcionando a circulação de veículos e regulamentando as áreas de
pavimento não utilizáveis.

RESOLUÇÃO CONTRAN 371/2010 – Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito Volume I:


Competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de
trânsito e rodoviários
Art. 193 Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas,
refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos,
marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima; Penalidade -
multa (três vezes).

- Constatação: Passível sem abordagem

- Quando Autuar: [cód. 5819-1 ao 5819-6]


- Quando Não Autuar:
1] PARA ADENTAR E SAIR DE LOTES LINDEIROS, INCLUSIVE POSTOS DE
ABASTECIMENTO, MESMO QUE NÃO ABASTEÇA.
2] Conduzir bicicletas sobre passeios não permitidos, utilizar enquadramento
específico: 744-71
3] Retorno passando sobre calçada ou passeio, utilizar enquadramento específico:
601-71

- Campo Observação:
1] Obrigatório descrever a situação observada.
2] Se possível descrever o trecho percorrido. No caso de transitar sobre
calçada/passeio de praça, utilizar ponto de referência. ”

2. Ora, o fato é que o preceito hermenêutico e positivo demostra que é de imprescindível


observaçã o por parte do ó rgã o julgador analisar o caso concreto sempre de acordo com a
discricionariedade e aná lise abrangente e ampla do fato. O fato aqui é sempre variante se
conectado com a norma jurídica; já a norma essa tem que ser interpretada para depois ser
aplicada, nã o apenas aplicar a puniçã o de forma robó tica. O modo como foi aplicada a
puniçã o é muito unilateral e nã o alcança o princípio norteador da norma geral e das
normas espacial relacionadas ao trâ nsito, que é a educaçã o acima de tudo, o que, por nã o
seguir esses preceitos, configura suficiente motivo para que se proceda ao arquivamento
deste processo.
3. Dentro do exigido pelas normas especificas que asseguram o exercício pleno e total da
norma, o CONTRAN publicou resoluçõ es que visam estabelecer critérios e padronizar a
utilizaçã o e sinalizaçã o destes espaços pú blicos ou privados.

4. Com a publicaçã o da Resoluçã o 371/2010 o CONTRAN definiu e regulamentou as á reas


de abordagem e toda a padronizaçã o que o Agente Autuador tem que ter como regra para
aplicaçã o da norma; Regra essa que de acordo com a resoluçã o do CONTRAN nã o foi
seguida estritamente e legalmente pelo Agente.
“- Quando Não Autuar:
1] PARA ADENTAR E SAIR DE LOTES LINDEIROS, INCLUSIVE POSTOS DE
ABASTECIMENTO, MESMO QUE NÃO ABASTEÇA. ”
5. Percebe-se que o pró prio CONTRAN já pensou e ponderou sobre a utilizaçã o e
padronizaçã o da aplicaçã o da norma pelos Agentes, padronizaçã o essa que tem que ser
ABSOLUTAMENTE SEGUIDA.
6. A resoluçã o 371/2010 do CONTRAN disciplina e estabelece critérios para a aplicaçã o
coerente e abalizada da multa. A norma ainda estabelece uma condiçã o para nã o autuaçã o;
condiçã o essa que foi exatamente o que aconteceu no caso concreto. De fato, é fá cil
observar uma falta de componentes que legitimam a multa, o que faz dela um ato nulo.
Talvez o Agente Autuador em sua infinita sabedoria e discricionariedade total sobre tudo
“interpretou” que o REQUERENTE tenha tentado fazer um retorno passando pelas marcas
de canalizaçã o, entretanto isso teria que ser enquadrado em um có digo especifico, como
mostra a citada resoluçã o 371/2010.
7. É obvio que todas as condiçõ es legais e jurisprudenciais foram seguidas pelo
condutor/proprietá rio do veículo e que uma observaçã o mais apurada da norma no caso
concreto sedimenta o conceito apresentado aqui. O REQUERENTE estava em legitima
atuaçã o, enquadrado em resoluçã o do CONTRAN e procurou a todo momento agir seguindo
a norma vigente. Como pode ser observado em inú meras Jurisprudências:
“TJ-SP - Apelação APL 40026683720138260577 SP 4002668-37.2013.8.26.0577 (TJ-SP)
Data de publicação: 20/08/2015
Ementa: AÇÃO ANULATÓRIA – Condutora de veículo autuada por trafegar sobre o passeio
público, com ofensa ao art . 193, do Código de Trânsito Brasileiro – Propalada
irregularidade na autuação de infração de trânsito cometida que não se sustenta –
Descabimento - Art . 280, do Código de Trânsito Brasileiro cumprido rigorosamente pelo
agente de trânsito – Presunção de veracidade e legitimidade do ato administração não
ilidida no caso – Improcedência da ação mantida – Recurso da autora não provido
TRF-5 - AC Apelação Civel AC 151077220114058100 (TRF-5)
Data de publicação: 16/08/2013
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. MULTA POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA NÃO COMPROVADA. ÔNUS DA PROVA. 1. Cabe ao autor o ônus da prova quanto
ao fato constitutivo de seu direito, nos termos do art . 333 , I , do CPC . 2. Hipótese em que o
demandante foi multado por infração de trânsito, em razão de transitar no acostamento (art
. 193 do Código de Trânsito Brasileiro ), não restando comprovada a alegada situação de
emergência. 3. Apelação desprovida.
Encontrado em: UNÂNIME Terceira Turma 16/08/2013 - 16/8/2013 LEG-***** CTB-97
Código de Trânsito Brasileiro LEG...-FED LEI- 9503 ANO-1997 ART -193 ***** CPC -73
Código de Processo Civil LEG-FED LEI- 5869 ANO-1973 ART

TJ-PE - Embargos de DeclaraçãoED 2840977 PE (TJ-PE)


Data de publicação: 15/05/2015
Ementa: DIREITO PROCESSSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PEDIDO DE
PRONUNCIAMENTO EXPRESSO DA CÂMARA A RESPEITO DA SUPOSTA VIOLAÇÃO AO ART .
193 DO CTB. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ DECIDIDA. A CÂMARA NÃO É FORÇADA A
TRATAR, ESPECIFICAMENTE, TODOS OS ARTIGOS E ARGUMENTOS VENTILADOS PELAS
PARTES. PREQUESTIONAMENTO. INCABÍVEL. INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS. INTELIGÊNCIA DO ART . 535 DO CPC. 1- Contra o acórdão
proferido em Apelação Cível, CTTU- Companhia de Trânsito e Transporte Ltda opôs estes
aclaratórios, alegando, em suma, que houve violação literal ao art . 193 do CTB. Destaca que
o acórdão embargado interpretou, equivocadamente, de forma extensiva a Resolução 679/87
do CONTRAN. Segundo o embargante," o acórdão embargado interpretou a via de passeio de
pedestres como via pública para trânsito de veículos, incorrendo em erro de fato manifesto ".
Diante disso, requer a reforma do julgado, de modo que sejam restabelecidas as disposições
da sentença proferida pelo juízo a quo. 2- Pois bem, apreciando as razões recursais do
embargante verifica-se que este não aponta qualquer vício real no julgado, hábil a justificar a
oposição destes aclaratórios. Alega o embargante apenas que houve interpretação
equivocada do art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro. Ora, o tema suscitado pelo
embargante foi amplamente tratado no acórdão vergastado. Não há que se falar em qualquer
defeito no julgamento da Apelação Cível, a justificar a oposição deste recurso. 3- É de se
destacar que a Câmara não é forçada a tratar, especificamente, de todos os artigos e todos os
argumentos ventilados pelas partes. É pacífica a jurisprudência pátria, no sentido de que o
julgador não está obrigado a rebater, uma a uma, todas as alegações das partes, bastando
que a decisão esteja suficientemente fundamentada, ainda que por fundamentos outros. 4- No
mais, o embargante, na verdade, apenas demonstra o seu inconformismo com o mérito da
decisão, rediscutindo a matéria, o que se mostra...
TJ-PR - 8621665 PR 862166-5 (Acórdão) (TJ-PR)
Data de publicação: 24/07/2012
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO ANULATÓRIA DE LANÇAMENTO FISCAL -
INCONTROVERSA A PRÁTICA DA INFRAÇÃO CONSTANTE NO ART . 193 , DO CÓDIGO DE
TRÂNSITO BRASILEIRO - MULTA DEVIDAMENTE APLICADA ANTE A CONFISSÃO DO AUTOR
- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS - VALOR ARBITRADO (R$ 800,00) QUE ATENDE AS
PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO - INTELIGÊNCIA DO ART . 20 , § 4º , DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL - RECURSO ADESIVO - PEDIDO CONTRAPOSTO FORMULADO NA
CONTESTAÇÃO (ART . 278 , § 1º , DO CPC )- POSSIBILIDADE EM RAZÃO DO NÃO
PROVIMENTO DA PRETENSÃO DO AUTOR - PROCEDIMENTO SUMÁRIO, SENDO QUE O
PEDIDO SE REFERE AOS MESMOS FATOS ALEGADOS NA INICIAL. RECURSO DE APELAÇÃO
CONHECIDO E NEGADO PROVIMENTO. RECURSO ADESIVO CONHECIDO E PROVIDO.

TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL AC 282933 2002.02.01.011321-0 (TRF-2)


Data de publicação: 12/07/2005
Ementa: ADMINISTRATIVO. NOTIFICAÇAO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. NULIDADE.
RECONHECIMENTO. 1-) A comprovação, mediante prova documental e testemunhal, de que o
veículo autuado, no dia e horário da suposta infração, encontrava-se estacionado na garagem
do prédio em que o autor mantém seu escritório, importa em que se reconheça a nulidade da
notificação de infração de trânsito que lhe fora remetida, por suposta infração ao art . 193
do Código de Trânsito Brasileiro . 2-) Presunção de legalidade do ato administrativo
elidida pela prova dos autos. 3-) Apelação e remessa improvidas.
Encontrado em: CaDIGO DE TR¦NSITO BRASILEIRO APELAÇÃO CIVEL AC 282933
2002.02.01.011321-0 (TRF-2) Desembargador
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 40026683720138260577 SP 4002668-
37.2013.8.26.0577
Data de publicação: 20/08/2015
Decisão: se sustenta Descabimento - Art . 280, do Código de Trânsito Brasileirocumprido
rigorosamente.... 193, do Código de Trânsito Brasileiro 1 está revestido de toda
legitimidade e legalidade, não havendo.... Como se pode constatar do art . 280, do Código de
Trânsito Brasileiro, abaixo transcrito, nenhuma...
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 10292512420148260562 SP 1029251-
24.2014.8.26.0562
Data de publicação: 24/10/2015
Decisão: de trânsito. Condução de motocicleta em passarela de pedestres. Ato
infracional previsto no art .193..., do Código de Trânsito Brasileiro - Presunção de
legitimidade e veracidade dos atos administrativos... DE APELAÇÃO AÇÃO ANULATÓRIA
DE ATO ADMINISTRATIVO Apelante multada por infração de trânsitoprevista no art ...
TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 513768620108260224 SP 0051376-
86.2010.8.26.0224
Data de publicação: 12/01/2015
Decisão: , infração prevista no art . 193 do Código de Trânsito Brasileiro (fls. 14).
Apresentou defesa... art . 557, “caput” e par.1-A do Código de Processo Civil, nego
seguimento ao recurso do autor... MALTEZ COMARCA: GUARULHOS DECISÃO Nº 8402
EMENTA PROCESSO Multa Trânsito Licenciamento

TJ-SP - Inteiro Teor. Apelação: APL 60505920128260022 SP 0006050-


59.2012.8.26.0022
Data de publicação: 07/05/2015
Decisão: local na data da infração. Conforme dispõe o art . 193 do Código de Trânsito
Brasileiro: “Art . 193... do assunto a prover” (ob. cit, pág. 454). Nessa esteira, dispõe o Código
de Trânsito Brasileiro... as atribuições previstas nos arts. 21 e 24 da Lei Federal nº 9.503, de
23/9/1997 Código Brasileiro de Trânsito...
TJ-SP - Apelação : APL 9000803642010826
Data de publicação: 10/08/2012
Decisão: de trânsito Condução de motocicleta em passarela de pedestres Ato infracional
previsto no art .193, do Código... - Incidência do art . 333, I, do Código de Processo Civil -
Prevalência da presunção de veracidade... de Trânsito Brasileiro - Presunção de
legitimidade e veracidade dos atos administrativos Alegação...”

8. Ora, nã o outro o caso do REQUERENTE, devendo-se considerar, portanto, improcedente


a infraçã o, eis que a situaçã o subsumir-se à permissiva dos artigos e da legislaçã o especial e
especifica na forma que foi transcrito.
DOS PEDIDOS
I – Diante de tudo quanto foi exposto, vem requerer o cancelamento da penalidade imposta
em razã o de infraçã o de trâ nsito enquadrada no art. 193 CAP XV, uma vez que nã o houve
por parte do REQUERENTE ciência ou intençã o de desfigurar ou de nã o seguir a norma
vigente, ao contrá rio a norma foi seguida completamente.
II – Requer nã o seja computada a perda de pontos no prontuá rio ou, caso já se tenha
procedido ao registro, requer-se a anulaçã o do mesmo.
Termos que
Pede deferimento.
XXXXX – XXXXXX de XXXX.
______________________________
XXXXXXXXX.
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