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REVISÃO PM-AL

LEGISLAÇÃO PERTINENTE A PM-AL

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LEGISLAÇÃO PERTINENTE A PM-AL - PARTE 02 06. A homologação de sentença estrangeira no Brasil,


nos casos em que a aplicação da lei brasileira produza
na espécie as mesmas consequências, independe de
01. O princípio da legalidade é parâmetro fixador do
pedido da parte interessada, a fim de obrigar o
conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os
condenado a reparar o dano.
tipos penais de tal natureza somente podem ser criados
por meio de lei em sentido estrito. CERTO - ERRADO
CERTO - ERRADO
07. A lei penal brasileira será aplicada aos crimes
cometidos no território nacional ainda que praticados a
02. A extra-atividade da lei penal constitui exceção à
bordo de aeronaves estrangeiras de propriedade
regra geral de aplicação da lei vigente à época dos fatos.
privada em voo no espaço aéreo correspondente, sem
CERTO - ERRADO prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional.

03. No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a CERTO - ERRADO
regra é a aplicação da lei apenas durante o seu período
de vigência; a exceção é a extraatividade da lei penal
08. A lei penal brasileira será aplicada a crime cometido
mais benéfica, que comporta duas espécies: a
contra a administração pública por servidor público em
retroatividade e a ultra-atividade.
serviço, ainda que seja praticado no estrangeiro.
CERTO - ERRADO
CERTO - ERRADO

04. Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a


09. Ocorre erro de tipo quando o agente se equivoca
aplicação do princípio da insignificância no direito penal
escusavelmente sobre a licitude do fato, determinando
está condicionada ao atendimento, concomitante, dos
a lei que, nesse caso, o agente fique isento de pena.
seguintes requisitos: primariedade do agente, valor do
objeto material da infração inferior a um salário CERTO - ERRADO
mínimo, não contribuição da vítima para a deflagração
da ação criminosa, ausência de violência ou grave
ameaça à pessoa. 10. A responsabilidade penal da pessoa jurídica,
indiscutível na jurisprudência, não exclui a
CERTO - ERRADO
responsabilidade de pessoa física, autora, coautora ou
partícipe do mesmo fato delituoso, o que caracteriza o
sistema paralelo de imputação ou da dupla imputação.
05. Considere que Manoel, penalmente imputável,
tenha sequestrado uma criança com o intuito de CERTO - ERRADO
receber certa quantia como resgate. Um mês depois,
estando a vítima ainda em cativeiro, nova lei entrou em
vigor, prevendo pena mais severa para o delito. Nessa 11. Suponha que Leôncio tenha praticado crime de
situação, a lei mais gravosa não incidirá sobre a conduta estelionato na vigência de lei penal na qual fosse
de Manoel. prevista, para esse crime, pena mínima de dois anos.
Suponha, ainda, que, no transcorrer do processo, no
CERTO - ERRADO
momento da prolação da sentença, tenha entrado em
vigor nova lei penal, mais gravosa, na qual fosse
estabelecida a duplicação da pena mínima prevista para
o referido crime. Nesse caso, é correto afirmar que
ocorrerá a ultratividade da lei penal.
CERTO - ERRADO

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12. Pela analogia, meio de interpretação extensiva, 18. Considere que um estuprador, no momento da
busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei consumação do delito, tenha sido agredido pela vítima
obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, que antes tentara subjugar. A vítima, então, de posse
apenas a analogia in bonam partem. de uma faca, fere e imobiliza o agressor, mas, pensando
ainda estar sob o influxo do ataque, prossegue na
CERTO - ERRADO
reação, infligindo-lhe graves ferimentos. Nessa situação,
não é cabível ao estuprador invocar legítima defesa em
13. No Código Penal (CP), é adotada a teoria da relação à vítima da tentativa de estupro, porquanto
ubiquidade, segundo a qual tanto o momento da ação aquele que deu causa aos acontecimentos não pode
quanto o do resultado são relevantes para a definição valer-se da excludente, mesmo contra o excesso.
do momento do crime. CERTO - ERRADO
CERTO - ERRADO
19. A culpa inconsciente distingue-se da culpa
14. Considere a seguinte situação hipotética. Joaquim, consciente no que diz respeito à previsão do resultado:
plenamente capaz, desferiu diversos golpes de facão na culpa consciente, o agente, embora prevendo o
contra Manoel, com o intuito de matá-lo, mas este, resultado, acredita sinceramente que pode evitá-lo; na
tendo sido socorrido e levado ao hospital, sobreviveu. culpa inconsciente, o resultado, embora previsível, não
Nessa situação hipotética, Joaquim responderá pela foi previsto pelo agente.
prática de homicídio tentado, com pena reduzida CERTO - ERRADO
levando-se em conta a sanção prevista para o homicídio
consumado.
20. O agente policial, ao submeter o preso aos
CERTO - ERRADO
procedimentos estabelecidos na lei, como, por
exemplo, à identificação datiloscópica, quando
15. Considere que João, maior e capaz, após ser autorizada, e ao reconhecimento de pessoas e de
agredido fisicamente por um desconhecido, também coisas, no curso do inquérito policial, encontra-se
maior e capaz, comece a bater, moderadamente, na amparado pelo exercício regular de direito,
cabeça do agressor com um guarda - chuva e continue respondendo criminalmente nos casos de excesso
desferindo nele vários golpes, mesmo estando o doloso ou culposo.
desconhecido desacordado. Nessa situação hipotética, CERTO - ERRADO
João incorre em excesso intensivo.
CERTO - ERRADO
21. Em relação às excludentes de ilicitude, na hipótese
de legítima defesa, o agente deve agir nos limites do
16. Ocorre legítima defesa sucessiva, na hipótese de que é estritamente necessário para evitar injusta
legítima defesa real contra legítima defesa putativa. agressão a direito próprio ou de terceiro.

CERTO - ERRADO CERTO - ERRADO

17. Para a caracterização do crime culposo, a culpa


consciente se equipara à culpa inconsciente ou comum.
CERTO - ERRADO

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22. Com base no direito penal brasileiro, julgue os itens 27. Considere a seguinte situação hipotética. Um
a seguir. Considere a seguinte situação hipotética. Júlio, atirador de elite, divisando a vítima junto ao criminoso,
com intenção de matar Maria, disparou tiros de confia na sua pontaria e, embora prevendo que poderia
revólver em sua direção. Socorrida, Maria foi conduzida, atingir referida pessoa, e acreditando atingir o alvo,
com vida, de ambulância, ao hospital; entretanto, no desfere tiro que, por erro, atinge a vítima. A situação
trajeto, o veículo foi abalroado pelo caminhão de José, descrita acima configura hipótese de culpa consciente.
que ultrapassara um sinal vermelho, tendo Maria
CERTO - ERRADO
falecido em razão do acidente. Nessa situação, Júlio
deverá responder por tentativa de homicídio e José, por
homicídio culposo. 28. Considere que um boxeador profissional, durante
CERTO - ERRADO uma luta normal, desenvolvida dentro dos limites das
regras esportivas, cause ferimentos que resultem na
morte do adversário. Nessa situação, o boxeador deverá
23. A responsabilidade penal do agente nas hipóteses responder por homicídio doloso, com atenuação de
de excesso doloso ou culposo aplica-se a todas as eventual pena, em face das circunstâncias do evento
seguintes causas de excludentes de ilicitude previstas morte.
no CP: estado de necessidade, legítima defesa, estrito
CERTO - ERRADO
cumprimento de dever legal ou exercício regular de
direito.
CERTO - ERRADO 29. O agente que mata alguém, sob o domínio de
violenta emoção, logo após injusta provocação da
vítima, está legalmente acobertado pela excludente da
24. O exaurimento de um crime pressupõe a ocorrência legítima defesa.
de sua consumação.
CERTO - ERRADO
CERTO - ERRADO

30. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta


25. A coação física irresistível afasta a tipicidade, de pena; e, se evitável, poderá diminuí-la, de um sexto a
excluindo o crime. um terço. Tal modalidade de erro, segundo a doutrina
penal brasileira, pode ser classificada adequadamente
CERTO - ERRADO
como erro de tipo e pode, em circunstâncias
excepcionais, excluir a culpabilidade pela prática da
26. Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, conduta.
pretendendo matar Bruno, desferiu contra este um CERTO - ERRADO
disparo de arma de fogo, atingindo-o em região letal.
Bruno foi imediatamente socorrido e levado ao hospital.
No segundo dia de internação, Bruno morreu queimado
em decorrência de um incêndio que assolou o
nosocômio. Nessa situação, ocorreu uma causa
relativamente independente, de forma que Alberto
deve responder somente pelos atos praticados antes do
desastre ocorrido, ou seja, lesão corporal.
CERTO - ERRADO

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31. Um cidadão “A” adquire uma residência situada ao 33. Pedro, esposo ciumento, ao chegar em casa,
lado de uma rede de esgoto, sendo invadida, surpreendeu sua esposa, Maria, na cama com outro
diariamente, no período noturno, pela fresta inferior da homem. Maria, ao ser apanhada em flagrante, ofendeu
porta de sua cozinha, por ratos e camundongos. O verbalmente Pedro, com palavras de baixo calão. Em
sujeito se arma com um pedaço de madeira e, nos dias choque, o marido traído, completamente enraivecido e
que se seguem, sempre por volta das 22h, com as luzes sob domínio de violenta emoção, desferiu dois tiros de
apagadas, obtém sucessivos êxitos na captura e morte revólver, matando Maria e ferindo seu amante. O laudo
desses roedores. Certo dia, na mesma hora de sempre, de exame cadavérico atestou não só o óbito de Maria,
um vizinho do cidadão “A”, no intuito de depositar um mas também que ela estava grávida de dois meses,
convite de casamento nessa residência, passa sua mão circunstância desconhecida por Pedro. Por ter cometido
direita por baixo da porta, a fim de depositar o homicídio logo após injusta provocação da vítima, tendo
envelope, momento em que recebe uma paulada no agido sob domínio de violenta emoção, Pedro estará
dorso do membro, provocando lesão corporal grave. isento de pena.
Com o impacto, o vizinho bem intencionado deu um
CERTO - ERRADO
grito, causando uma reação de espanto no cidadão “A”,
que ato contínuo, ascendeu as luzes da casa e abriu a
porta, constatando que havia confundido a mão do 34. Maria mantém relacionamento clandestino com
infrator com um roedor. A polícia foi chamada, sendo o João. Acreditando estar grávida, procura o seu amigo
fato esclarecido e encerrado na delegacia. O Delegado Pedro, que é auxiliar de enfermagem, e implora para
que recebeu a ocorrência, liberou todos, haja vista ter que ele faça o aborto. Pedro, que já auxiliou diversas
sido evidenciado que o proprietário da residência, cirurgias legais de aborto, acreditando ter condições
cidadão “A”, agiu amparado pela excludente de erro de técnicas de realizar o ato sozinho, atende ao pedido de
tipo. sua amiga, preocupado com a situação pessoal de
CERTO - ERRADO Maria, que não poderia assumir a gravidez por ela
anunciada. Durante a cirurgia, em razão da imperícia de
Pedro, Maria vem a falecer, ficando apurado que, na
32. Adriana, desejando a morte de sua amiga Leda, por verdade, ela não estava grávida. Em razão do fato
vingança, mediante ameaça com uma faca, obrigou-a a narrado, Pedro deverá responder pelo crime de aborto
ingerir chumbinho, substância utilizada para matar tentado com consentimento da gestante qualificado
ratos, a despeito das súplicas da vítima que sabia que a pelo resultado morte.
ingestão daquela substância poderia levá-la a morte.
CERTO - ERRADO
Após a ingestão do veneno, a vítima permaneceu
agonizando por duas horas, vindo a óbito. Logo, Adriana
deve responder pelo crime de homicídio doloso 35. Uma das funções do princípio da legalidade refere-
qualificado por meio cruel. se à proibição de se realizar incriminações vagas e
CERTO - ERRADO indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo
penal incriminador, é obrigatória a existência de
definição precisa da conduta proibida ou imposta,
sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de
tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos.
CERTO - ERRADO

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36. Configura hipótese de crime de homicídio


privilegiado-qualificado o homicídio eutanásico
praticado com emprego de veneno.
CERTO - ERRADO

GABARITO
01. C 11. C 21. C 31. C
02. C 12. E 22. C 32. C
03. C 13. E 23. C 33. E
04. E 14. C 24. C 34. E
05. E 15. E 25. C 35. C
06. E 16. E 26. E 36. C
07. C 17. C 27. C
08. C 18. E 28. E
09. E 19. C 29. E
10. C 20. E 30. E

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