Sinalização Temporária Nas Vias

Dono de obra: PES -STVIA
ETAR POENTE DE MANGUALDE E Ver 1

EMISSÁRIO
Entidade Executante Procedimentos Específicos de Data:20/07/2016
Segurança – Sinalização Via Pública
1 PLANOS DE SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA NA VIA PÚBLICA
Sempre que duração ou o impacto das intervenções o justifiquem (como, por exemplo,
nos desvios / condicionamentos provisórios de trânsito), ou sempre que a Fiscalização
ou o Coordenador de Segurança o considerem necessário, deve ser preparado um Plano
de Sinalização Temporária na via Pública específico para o caso, definindo a
sinalização necessária para garantir a segurança nos trabalhos a realizar.
Estes Planos de Sinalização Temporária na Via Pública serão sempre sujeitos a
aprovação prévia da Fiscalização, com uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias
úteis da data de implementação, de modo a poder obter atempadamente o acordo das
entidades policiais (PSP) ou (GNR-BT) e autárquica (CM) e nacional (Estradas de
Portugal - EP), nos termos definidos no Caderno de Encargos. Deste modo, qualquer
intervenção da obra com impacto sobre a circulação em via pública de veículos ou de
peões, deverá ser objeto de autorização explícita da Fiscalização e conhecimento /
aprovação pelas autoridades locais (PSP/GNR-BT, CM e EP).
A Entidade Executante terá de garantir que no âmbito dos desvios provisórios de
trânsito, os equipamentos de segurança utilizados deverão estar sempre em ordem, de
acordo com o projeto e a legislação em vigor, e para isso deverá fazer todas as
diligências necessárias.
Objetivo
A sinalização temporária destina-se a prevenir os utentes da existência de obras ou
obstáculos ocasionais na via pública e a transmitir as obrigações, restrições ou
proibições especiais que temporariamente lhes são impostas.
A sinalização temporária deve ser efetuada com recurso a sinais verticais e luminosos,
bem como a marcas rodoviárias e a dispositivos complementares.
Âmbito de Aplicação
As obras e obstáculos na via pública devem ser convenientemente sinalizados, tendo em
vista prevenir os utentes das condições especiais de circulação impostas na zona
regulada pela sinalização temporária.
Sempre que a duração prevista das obras seja superior a 30 dias ou, independentemente
da duração, a respetiva natureza e extensão o justifiquem, deve ser elaborado projeto da
sinalização temporária a implementar na via.
Sempre que o entenda necessário, face à localização, extensão ou natureza das obras, a
Entidade Oficial Responsável pela Via pode solicitar às autoridades competentes que
lhe seja remetido o projeto de sinalização temporária.
EMISSÁRIO
A sinalização temporária deve ser retirada após a conclusão da obra ou a remoção do

obstáculo ocasional, restituindo-se a via às normais condições de circulação.
Os Planos de Sinalização Temporária na Via Pública devem ser elaborados tendo em
conta as condicionantes do local e o previsto na legislação e regulamentos aplicáveis,
nomeadamente:
 Decreto Regulamentar nº 22-A/98, de 1 de Outubro - Regulamento de
Sinalização do Trânsito. Com a nova redação, dada pelo Decreto Regulamentar
n.º 41/2002, de 20 de Agosto.
 Manual de Sinalização Temporária da ex-JAE;
Para demarcação e de guiamento das vias de trânsito deverão ser utilizados,

preferencialmente as barreiras de guiamento amovíveis e mini balizadores
refletorizados.
Sempre que haja eliminação de uma, ou mais, via(s) de trânsito ou a criação de
desvios de trânsito, a sinalização da demarcação e guiamento do trânsito da(s) via(s)
eliminada(s) deverá ser apoiada por recurso a sinalização luminosa intermitente, vulgo
sequenciais.
- A separação das vias de trânsito de veículos das zonas de trabalho deverá ser feita
com perfis rígidos, tipo “New Jersey” alternados com perfis móveis de plástico.
- A sinalização horizontal temporária deverá ser efetuada, preferencialmente, com
recurso a fita adesiva amarela associada a marcadores refletorizados.
Modo operatório
Princípios da sinalização temporária

Na aplicação da sinalização temporária, quer devido a intervenções necessárias a efetuar
na via ou pela criação de obstáculos ocasionais, dever-se-á ter em conta os seguintes
princípios:
 Adaptação – Ter em conta as caraterísticas da via, a natureza e duração da
intervenção, a importância, a visibilidade, o tráfego.
 Coerência – Verificar se a sinalização permanente não contradiz a sinalização
temporária, e se esta, entre si, não é contraditória.
 Valorização – Se é credível, e se é justificável.
 Leitura – Se é fácil leitura e não se encontra muito concentrada.
 Enquadramento prévio – Ter em conta as condições existentes.
TIPO DE VIA AUTO-ESTRADA, VIA RÁPIDA, ESTRADA,

EMISSÁRIO
RUA.
Caraterísticas da • N.º de faixas e de vias de rodagem • Existência de
via barreiras de segurança • Sinalização permanente
existente • Largura das bermas, existência de
passeios
O tráfego • Velocidade permitida e velocidade apercebida •
Volume de tráfego e sua variação horária
Tipo de utentes • Transportes públicos, veículos pesados e ligeiros
• Veículos de duas rodas • Peões
Visibilidade/ • Visibilidade diurna • Visibilidade noturna e

Iluminação existência de iluminação artificial • Visibilidade
com condições atmosféricas adversas
Condicionalismo • Condições do pavimento • Mobiliário Urbano •
s existentes Paragens de transportes públicos • Estacionamento
• Circulação de peões • Vegetação limítrofe •
Painéis informativos / publicidade
Prazo da • Curto prazo (poucos dias) • Médio prazo (até 30

intervenção dias) • Longo prazo (mais de 30 dias)
Ocupação da via • Nenhuma • Parcial • Total
Trabalhos • Saída / entrada de veículos na obra • Movimento

temporários de máquinas • Movimento de operários
Cuidados durante a intervenção

Durante a execução dos trabalhos que obrigam ao condicionamento do trânsito,
regulado pela sinalização rodoviária temporária, devem ser tidas em conta as seguintes
disposições:
- São proibidas a paragem e o estacionamento de veículos na zona regulada pela
sinalização temporária.
- Em casos de paragem forçada, o veículo deve ser removido o mais rapidamente
possível; sempre que tal não se verifique, a entidade responsável pela sinalização deve
proceder à remoção do veículo para local adequado, sendo da responsabilidade do
EMISSÁRIO
proprietário do veículo, as despesas decorrentes da remoção (DR n.º 22-A/98 de 01 de

Outubro).
- Excetuam-se do disposto anterior, os veículos em serviço na obra e os transportes
coletivos de passageiros, quando utilizam os respetivos locais de paragem.
- O pessoal que labora na zona regulada pela sinalização temporária deve utilizar
vestuário de alta visibilidade.
- Todos os veículos que operam na zona regulada pela sinalização temporária
devem ser sinalizados com placas refletoras e com um ou dois faróis de cor
amarela de acordo com as características previstas nos n.º 20 e 22 da portaria n.º 851
/94 de 22 de Setembro (Artigo 93º - 6 – Dispositivos complementares – do Decreto
Regulamentar n.º 22-A/98 de 1 de Outubro).
Tipos de sinalização temporária

A sinalização temporária é classificada do seguinte modo:
a) Sinalização de aproximação:
- Pré-sinalização
- Avançada
- Intermédia
b) Sinalização de posição
c) Sinalização final
EMISSÁRIO
A seguir apresenta-se um esquema representativo.
IMPLEMENTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO NAS VIAS PÚBLICAS
Pré-sinalização
Deve ser utilizada sempre que haja necessidade de fazer desvio de circulação ou
mudança de via de trânsito ou sempre que a natureza ou a importância de um obstáculo
ocasional ou a zona de trabalho o exijam
- A pré-sinalização é feita com os sinais de indicação (TD)
- De noite é obrigatória a colocação, nos vértices superiores do primeiro sinal, de um
dispositivo luminoso de cor amarela (ET8 ou ET9) de luz intermitente, devendo o seu
funcionamento estar sincronizado, e a sua fonte de alimentação ser autónoma da rede de
iluminação pública.
EMISSÁRIO
Sinalização avançada
Após a pré-sinalização deve ser colocada a sinalização avançada, que é dispensada
apenas nos casos em que as obras e obstáculos ocasionais, pela sua natureza e extensão,
não impliquem condicionamento de trânsito e possam ser identificados com segurança
através da sinalização de posição.
- A materialização da sinalização avançada deve ser feita com recurso aos sinais de
perigo (A), sendo sempre obrigatória a colocação do sinal AT1
- De noite, e sempre que a visibilidade seja insuficiente, é obrigatória a colocação, nos
vértices do primeiro sinal, de um dispositivo luminoso de cor amarela (ET8 ou ET9), de
luz intermitente, devendo o seu funcionamento estar sincronizado, e a sua fonte de
alimentação ser autónoma da rede de iluminação pública.
Sinalização intermédia
Sempre que as condições da via ou a natureza das obras e obstáculos imponham o
recurso à limitação de velocidade, proibição de ultrapassar ou outras proibições, deve
utilizar-se a sinalização intermédia, precedendo a sinalização de posição.
- A materialização desta sinalização deve ser feita com recurso aos sinais de proibição
(BT) ou de cedência de passagem.
- Quando haja lugar ao estabelecimento de limites de velocidade, deve ser estabelecida
limitação degressiva e escalonada, de forma que a diferença entre os limites máximos de
velocidade sucessiva seja de 20 km/h.
- A proibição de ultrapassar deve ser associada a uma limitação de velocidade e ser
aplicada sempre que:
- Exista um estreitamento da faixa de rodagem;
- Seja suprimida uma via de trânsito à circulação;
- Exista desvio de circulação.
Sinalização de posição
Sempre que hajam quaisquer obras ou obstáculos ocasionais na via pública deve
utilizar-se a
sinalização de posição, que deve delimitar convenientemente o obstáculo ou a zona de
obras, bem como as suas imediações, por forma bem definida, nas direções paralela e
perpendicular ao eixo da via.
- A materialização desta sinalização deve ser feita com recurso aos sinais de obrigação
(CT) e aos dispositivos complementares (ET).
- Sempre que a intensidade do trânsito, as características da via, a natureza, importância
e duração do obstáculo ou zona de obras o exijam, o estreitamento da faixa de rodagem
EMISSÁRIO
ou os desvios de circulação devem ser precedidos de uma marcação rodoviária

adequada.
- Sempre que exista um estreitamento da faixa de rodagem ou desvio de circulação
devem empregar-se dispositivos complementares. Salvo outra disposição definida
contratualmente ou pela entidade licenciadora, a via de rodagem mínima é:
Só ligeiros Pesados e ligeiros

2,3 m 2,9 m
- Quando haja necessidade de utilizar marcas rodoviárias, no caso de estreitamentos da

faixa de rodagem, a linha de transição entre a faixa reduzida não deve ter obliquidade
superior a 10 %, devendo ser este o alinhamento para a colocação de dispositivos
complementares.
Sinalização final
Logo que seja possível o regresso às condições normais de circulação, deve utilizar-se a
sinalização final.
- A materialização desta sinalização deve ser feita com recurso aos sinais de fim de
proibição anteriormente imposta, bem como ao sinal BT 12
Seguidamente apresenta-se um quadro resumo da sinalização temporária.

EMISSÁRIO
EMISSÁRIO
Implantação da sinalização
Salvo na pré-sinalização, a distância mínima entre dois sinais ou dois grupos de sinais
sucessivos é determinada em função do limite máximo de velocidade estabelecido, nos
termos seguintes:
Velocidade Distância entre

estabelecida sinais
V < 60 km/h 50 m
60 < V < 80 km/h 100 m
80 < V < 100 km/h 150 m
V > 100 km/h 250 m
Obs.: Não se aplica na colocação de sinais delimitação de velocidade degressiva.

Dentro das localidades a distância pode ser reduzida até ao limite máximo
de 30 metros.
A colocação da sinalização deve obedecer aos seguintes princípios:
O primeiro sinal da sinalização avançada deve ser colocado à seguinte distância da zona
de obra ou obstáculo ocasional:
Tipo de via Auto- Outras vias públicas Outras vias públicas

estrada (fora das (dentro das localidades)
localidades)
Distância 600 m 400 m 400 m
Mínimo
150 m 30 m
permitido
O primeiro sinal de limitação de velocidade deve ser colocado à seguinte distância da

zona de obra ou obstáculo ocasional
A sinalização de posição deve ser colocada na proximidade imediata da zona de perigo

e balizá-la convenientemente.
A sinalização final deve ser colocada à distância de 100 m após a zona de obras ou de
obstáculos ocasionais.
Não devem ser agrupados mais de dois sinais sobre o mesmo suporte ou lado a lado.
EMISSÁRIO
Situação V H
Dentro das localidades ou quando colocado sobre vias destinadas a
≥ 2,2 m ≥ 0,5 m
peões
Fora das localidades = 1,5 m ≥ 2,2 m
Obs.: Nas situações em que a sinalização é colocada sobre a via, a altura V ≥ 5,5 m
Colocação da sinalização
Na montagem e desmontagem da sinalização, deve-se ter em conta os seguintes
princípios:
A sinalização deverá ser coerente em qualquer altura. Durante as operações de
montagem e desmontagem da sinalização temporária, esta não poderá ficar em
contradição com a sinalização permanente existente.
A permanência das pessoas nas zonas de circulação deverá ser mínima. Ao executar
estas operações, dever-se-á organizar o trabalho de modo a evitar esta situação, ou
reduzi-la ao menor tempo possível.
A instalação da sinalização deverá ser executada pela ordem em que os automobilistas a
vão encontrar: primeiro a pré-sinalização, a seguir a avançada, a intermédia, a de
posição e a final. Caso não seja possível montar a sinalização de uma só vez, deverão os
sinais ser colocados no local sem estarem visíveis para os automobilistas (tapando-os) e
após toda concluída, torna-los visíveis.
A desmontagem da sinalização é executada pela ordem inversa àquela que foi montada.
EMISSÁRIO
Regras especiais
Circulação alternada
Quando a circulação nos dois sentidos só se possa fazer alternadamente, os

utilizadores devem ser informados através do sinal TV8 com a inscrição “circulação
alternada”.
A circulação alternada deve ser regulada por sinalização luminosa (semáforos) ou por
operadores utilizando raquetes de sinalização ET1.
De noite, e sempre que a visibilidade seja insuficiente, ou quando não exista

visibilidade entre os limites da zona em que é imposta a circulação alternada, é
obrigatório o uso de sinalização luminosa.
Desvio de itinerário
EMISSÁRIO
Deve ser estabelecido um desvio de itinerário quando um troço de via pública for
vedado ao trânsito, quer abranja um ou dois sentidos, quer todos os veículos, quer certa
categoria de veículos.
Sempre que existam intersecções deve ser efetuada uma pré-sinalização do desvio de
itinerário utilizando-se os sinais TD21.
O desvio de itinerário deve ser sinalizado até que seja possível retomar o itinerário
habitual com os sinais necessários para a indicação. A sinalização a colocar será antes
do nó e deverá compreender um painel de pré-sinalização a 500 m, repetido a 200 m.
Na interceção deve ser colocado o sinal TV4 ou equivalente.
O fim do desvio deve também ficar sinalizado através do sinal.
Circulação de peões
Sempre que exista um obstáculo ocasional ou uma zona de obras que pela sua natureza
possa condicionar o trânsito de peões, deve existir e ser devidamente sinalizado, através
do sinal D7b
um caminho obrigatório para peões, cuja largura mínima corresponderá a 0,65m
para cada 30 peões por minuto.
EMISSÁRIO
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EMISSÁRIO
EMISSÁRIO
EMISSÁRIO
Em seguida serão apresentadas os vários sistemas de sinalização a implementar,

conforme o tipo de trabalho a executar, tendo sempre que ser adaptado ao local de
EMISSÁRIO
execução dos trabalhos e condicionantes de trânsito existentes, viárias e pedonais.

EMISSÁRIO
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A sinalização temporária deve ser retirada após a conclusão da obra ou a remoção do

Para demarcação e de guiamento das vias de trânsito deverão ser utilizados,

Princípios da sinalização temporária

TIPO DE VIA AUTO-ESTRADA, VIA RÁPIDA, ESTRADA,

Visibilidade/ • Visibilidade diurna • Visibilidade noturna e

Prazo da • Curto prazo (poucos dias) • Médio prazo (até 30

Ocupação da via • Nenhuma • Parcial • Total

Trabalhos • Saída / entrada de veículos na obra • Movimento

Cuidados durante a intervenção

proprietário do veículo, as despesas decorrentes da remoção (DR n.º 22-A/98 de 01 de

Tipos de sinalização temporária

A seguir apresenta-se um esquema representativo.

IMPLEMENTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO NAS VIAS PÚBLICAS

ou os desvios de circulação devem ser precedidos de uma marcação rodoviária

Só ligeiros Pesados e ligeiros

- Quando haja necessidade de utilizar marcas rodoviárias, no caso de estreitamentos da

Seguidamente apresenta-se um quadro resumo da sinalização temporária.

Velocidade Distância entre

Obs.: Não se aplica na colocação de sinais delimitação de velocidade degressiva.

Tipo de via Auto- Outras vias públicas Outras vias públicas

O primeiro sinal de limitação de velocidade deve ser colocado à seguinte distância da

A sinalização de posição deve ser colocada na proximidade imediata da zona de perigo

Quando a circulação nos dois sentidos só se possa fazer alternadamente, os

De noite, e sempre que a visibilidade seja insuficiente, ou quando não exista

O fim do desvio deve também ficar sinalizado através do sinal.

Em seguida serão apresentadas os vários sistemas de sinalização a implementar,

execução dos trabalhos e condicionantes de trânsito existentes, viárias e pedonais.

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