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Plano de Trânsito

Rev.: 01 – 20/03/2023
Responsável Técnico: Alexander Nero, Matrícula: 4000646 Área: Ger. Segurança do Trabalho
Público-alvo: Operadores de Equipamentos Móveis e condutores de veículos leves MCR e de contratadas
Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( X ) NÃO

Resultado esperado:
Disciplina na condução e operação de veículos e equipamentos de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento do trânsito dentro da MCR.

1. OBJETIVO
Disciplinar o acesso e tráfego de veículos automotores leves e equipamentos móveis, de forma a
compatibilizar todo o trânsito de veículos e pedestres nas vias e áreas internas, buscando
permanentemente a preservação da integridade física e da saúde dos trabalhadores, além da melhoria
contínua do ambiente de trabalho.

2. APLICAÇÃO
Este documento aplica-se para todos os operadores de equipamentos móveis e condutores de veículos
automotores leves MCR e suas contratadas para trafegar em suas unidades.

3. REFERÊNCIAS

• NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

• Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

• NRM - Normas Regulamentadoras de Mineração

• ANTT 5232 Transporte Terrestre de Produtos Perigosos

• Resolução nº 727/18 CONTRAN

• Lei Nº 9503 de 23/09/1997

4. DEFINIÇÕES
Antena de sinalização com bandeirola: Haste com bandeira composto por fitas refletivas em formato “x”
em ambas as faces, de altura mínima de 3 metros da parte superior ao solo.

Área controlada: São áreas operacionais onde o trânsito de veículos possui pouca interferência com praça
de carga e descarga de equipamentos móveis. (Vide Anexo 3 - Considerações das Minas, que trata das
particularidades entre os sites).

Área restrita: Áreas de lavra onde se torna necessário o controle de acesso de veículos, equipamentos e
pessoas, onde o trânsito de veículos sofre interferência com a operação de equipamentos móveis, tal como
em áreas de manobras e praças de carregamento, dentre outros cenários oriundos de uma área de lavra.
(Vide Anexo 3 - Considerações das Minas, que trata das particularidades entre os sites).
Plano de Trânsito

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❖Quem pode conduzir/operar nestes locais: empregado MCR e de empresa contratada, autorizados e
treinados no Plano de Trânsito, que realizaram reconhecimento da respectiva área (Anexo 7), aprovados
em teste prático (Anexo 7) para condução de veículos e caminhões rodoviários e autorizados no Anexo 1
portando credencial de tráfego.

Área de manobra: local restrito e sinalizado destinado à manobra de veículos ou equipamentos móveis.

Área de Lavra: áreas, tais como praças de deposição de estéril, áreas de manobras e circulação de
equipamentos de mina, praças de carregamento e descarregamento, perfuração e desmonte
mecânico/detonação.

Área de Mina: Toda área operacional destinada a mineração com interação entre equipamentos de
mineração.

Avaliação prática: teste prático aplicado pelos Instrutores/ Orientadores de mina para avaliar a capacidade
para transitar nas áreas das unidades, conforme Anexo 7 deste procedimento.

Avaliação teórica: teste teórico aplicado após o treinamento do Plano de Trânsito (na etapa de formação).

Berma: É a superfície compreendida entre o pé da bancada superior e a crista da bancada inferior.

Bombona: Sinalizador e limitador de tráfego nas cores laranja e branca, podendo ser utilizada para
sinalizar estradas em manutenção, para restrição de entrada em áreas de manobra, cuidado com cabo
elétrico no solo, cerco para detonação, área delimitada para detonação e operação de equipamentos
móveis.

Cabos de alimentação: condutores de energia elétrica revestidos com malhas e borrachas para
alimentação de equipamentos elétricos (Ex: escavadeira, perfuratriz).

Calço: Acessório devidamente dimensionado para estabilizar a roda do veículo/equipamento durante o


momento em que está parado.

Carga com dimensões excedentes: cargas encarretadas que apresentem excesso frontal e/ou lateral e/ou
traseiro.

Cargas Indivisíveis: é a carga unitária, representada por uma única peça estrutural ou por um conjunto de
peças fixadas por rebitagem, solda ou outro processo, para fins de utilização direta como peça acabada, ou
ainda, materiais implementos, partes estruturais, máquinas ou parte de máquinas e equipamentos, cujas
dimensões e/ou peso excedem os limites fixados pelo Contran. O transporte desse tipo de carga requer,
geralmente, a utilização de veículos especiais e projeto específico de transporte com base em legislação.

Cerco de área para a detonação: operação realizada com a finalidade de impedir o acesso à área de
influência da detonação.

Credencial de Autorização de Tráfego: documento que formaliza a autorização para conduzir veículos
automotores e/ou operar equipamentos móveis.

Crista: é o ponto superior de um talude.

Equipamentos e/ou veículos lentos: aqueles que durante o deslocamento não atingem a metade da
velocidade máxima permitida pela via.

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Equipamentos de grande porte: equipamentos com tara igual ou superior a 45 toneladas.

Equipamentos móveis de superfície: motonivelador, escrêiper, retroescavadeira, escavadeira, pá


carregadeira, trator, empilhadeira de garfo, manipulador de pneus, caminhão fora de estrada e outros
caminhões, perfuratriz, mini carregadeira, dentre outros (lista não exaustiva).

Estradas em manutenção: são vias de acesso em recuperação com necessidade de sinalização.

Leiras: Pilha alongada de secção triangular ou trapezoidal, construída geralmente ao longo de cristas de
bancos ou delimitando acessos de equipamentos para garantir a segurança das operações e trafegabilidade
de equipamentos na mina. As leiras devem possuir altura mínima correspondente a metade do diâmetro do
maior pneu de veículo ou equipamento que trafega pela via.

Plano de Manutenção: Documentos em que são registradas todas as informações relevantes sobre um
veículo e as análises da sua performance. Isso implica estabelecer uma periodicidade para que o veículo
seja vistoriado. São anotados também: a frequência com que a manutenção deve ocorrer, o veículo e o seu
tipo, os materiais e peças que foram trocados ou sofreram algum tipo de alteração e o nome do responsável
por fazer esse trabalho.

Ponto cego: pontos não visíveis pelo operador de equipamento móvel, em relação à área externa do
equipamento.

Profissional legalmente habilitado: É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador


previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe e que atenda aos requisitos da
MCR.

Rampa de escape: São prolongamentos da estrada projetados para reduzir, por meio de resistência ao
rolamento (areia, cascalho e pedregulhos), desaceleração gravitacional (subida) ou ambas, a velocidade de
veículos em descidas acentuadas.

Reconhecimento das áreas: período de capacitação/ ambientação/ treinamento nas áreas onde o
empregado almeja conduzir / operar, devendo ser registrado no Anexo 7 deste procedimento.

Sistema Auxiliar de Freio Secundário: É um sistema hidráulico que trabalha juntamente com a caixa de
marchas e funciona em conjunto com o freio motor e os de serviço, tornando a frenagem mais eficiente e
oferecendo mais segurança ao veículo / equipamento.

Telemetria / Rastreador: tecnologia sem fio de transmissão e recepção de dados que tem a finalidade de
monitorar, e identificar remotamente, a velocidade aplicada, locais de circulação de equipamentos móveis e
veículos leves.

Veículo Batedor: veículo automotor (exceto ônibus e micro-ônibus) e/ou caminhão rodoviário, conduzido /
operado por condutor credenciado e/ou responsável pelo acompanhamento e sinalização da movimentação
de equipamentos / veículos, durante a locomoção em condições especiais, ou de veículos e equipamentos
lentos.

Veículos automotores leves: automóveis, veículos utilitários esportivos, pick-ups, minivans, vans, micro-
ônibus, ônibus (veículo de uso contínuo seja ele próprio ou alugado).

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Veículo Dedicado: veículo de uso contínuo nas vias públicas ou de propriedade da empresa, incluindo
áreas de mineração subterrânea e de superfície.

Vias operacionais: estradas, acessos e vias de trânsito inseridas nas áreas operacionais de propriedade
da empresa.

5. Premissas
O atendimento aos requisitos deste procedimento não sobrepõe outros requisitos previstos nas legislações
locais, de modo que deve ser adotado como premissa básica o pleno atendimento à legislação local.

Em caso de conflito, deve-se optar por aquele que é mais restritivo no aspecto de saúde e segurança.

Os requisitos deste procedimento devem ser parte integrante das medidas de controle estabelecidas dentro
do gerenciamento de riscos da área.

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6. Capacitação
6.1 Todos os condutores de veículo e operadores de equipamentos móveis MCR e suas contratadas
deverão ser treinados neste procedimento. Os empregados que conduzem veículos e operam
equipamentos móveis em mais de uma unidade da MCR, deverão também ser treinados no Anexo 3 -
Considerações das Minas.

6.2 Todos os operadores de equipamentos móveis MCR devem ser capacitados pelos respectivos
Instrutores/orientadores de equipamentos móveis, através de treinamento assistido e que proporcione ao
operador conhecer as características do equipamento e seu funcionamento geral, incluindo de seus
comandos e demais acessórios, além de particularidades e formas de operação.

6.3 Todos os operadores de equipamentos móveis devem receber treinamento na operação de sistemas
automáticos e/ou manuais de detecção e supressão de incêndios, técnicas de abandono e acionamento
do plano de emergência, caso operem equipamentos móveis que possuam tais sistemas.

6.4 Os operadores de equipamentos móveis devem possuir certificação válida para cada tipo de
equipamento incluindo carga horária, conteúdo programático, instituição que recebeu o treinamento e
assinatura do instrutor.

6.5 O treinamento deverá ser realizado com o Instrutor dentro da cabine, desde que:

a) Equipamento com dispositivos adequados para que o Instrutor tenha onde fixar suas mãos,
favorecendo sua condição de equilíbrio dentro do equipamento.

b) Atividade realizada em local restrito – provido de leiras e sem trânsito de quaisquer outros
equipamentos e/ou veículo automotor; praças de escavadeiras fora de operação; durante o dia e em
condições climáticas favoráveis (sem chuva, neblina, poeiras em grande concentração).

Observação: Na fase de treinamento, o treinando deverá portar a placa informativa com a


descrição EM TREINAMENTO fixada na parte externa do equipamento e visível a distância segura
(40 metros).

6.6 O treinamento neste procedimento será ofertado/ministrado pela equipe de Segurança do Trabalho /
MCR e instrutores/orientadores operacionais (MCR) com carga horaria mínima de 2 horas para novos
condutores.

6.7 A carga horária dos treinamentos de reconhecimento de área para área restrita e controlada,
deve atender ao disposto no Anexo 3 – Considerações de Minas que trata das particularidades entre
unidades da MCR, devendo o treinamento ser registrado no Anexo 7.

6.8 O treinando não pode conduzir o veículo ou operar equipamento durante o reconhecimento das
áreas restritas e controladas.

6.9 O teste prático para equipamentos móveis aplica-se somente para os operadores de caminhões
rodoviários.

6.10 Os participantes submetidos à avaliação teoria e prática, deverão obter aprovação mínima de 80%
nestas etapas de treinamento.

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6.11 O treinamento de reconhecimento de área pode ser realizado por empregado MCR ou contratado
devidamente credenciado e conhecedor da referida área; abordando os seguintes itens: vias de circulação
de veículos/equipamentos móveis; sinalização; áreas de manobra; trânsito de pessoas; impedimentos;
dentre outras situações e as medidas de controle aplicáveis às demais mencionadas. Sua realização deve
ser comprovada através de registro com lúcida citação do trajeto ao qual o treinando foi devendo ser
cadastrado no Anexo 7 e anexado ao Anexo 1 para posterior liberação do processo de emissão da
Credencial de Autorização de Tráfego.

6.12 Para empregados treinados no procedimento e que necessitam conduzir veículos e/ou operar
equipamentos móveis em áreas restritas / controladas em um site da MCR, porém, diferente da qual já se
encontra autorizado, estes devem realizar o reconhecimento das áreas (Anexo 7) com a emissão e
validação do Anexo 1 pelas áreas responsáveis.

6.13 Ocorrendo a mudança de uma contratada e por consequência a necessidade da continuidade


daqueles condutores de veículos automotores e/ou operadores de equipamentos móveis já credenciados,
para fornecimento de uma nova credencial será necessária a emissão do Anexo 1 referente à nova
contratada. A emissão da nova credencial somente poderá ocorrer através da apresentação da antiga
credencial, e da evidência da participação no treinamento teórico do procedimento (em lista de
treinamento). Não sendo evidenciada a participação no treinamento o empregado deverá ser submetido a
outro treinamento, sendo esta participação evidenciada em registro de treinamento e anexada ao novo
Anexo 1.

6.14 Não é permitido aos estagiários e jovens aprendizes conduzir veículos e operar equipamentos
móveis.

6.15 Todo treinamento previsto no Quadro 2 - Requisitos para Condutor de Veículos Automotores e
Operador de Equipamentos Móveis, deve ser devidamente registrado, mantendo-se as evidências. O
candidato que for reprovado por 02 (duas) vezes, seja na avaliação teórica ou avaliação prática deste
procedimento, deverá ser avaliado pelo gestor imediato sobre sua aptidão e a necessidade de sua
capacitação.

6.16 São permitidas caronas, desde que autorizadas pelo líder imediato e respeitando o número de
assentos disponíveis e com disponibilização de cinto de segurança para todos os ocupantes.

6.17 A validade do treinamento neste plano de trânsito será de 02 anos, salvo quando da revisão deste,
com necessidade de treinamento.

7. Documentação:
7.1 Os veículos devem ter documentação (licença/registro) conforme previsto na legislação local.

7.2 O condutor de veículos/equipamentos móveis deve possuir a carteira nacional de habilitação válida
de acordo com a legislação vigente e requisitos interno MCR.

7.3 As empresas contratadas deverão possuir Inventário de Veículos Leves, Equipamentos Móveis e
Condutores devidamente preenchidos e atualizados conforme Anexo 8 deste procedimento.

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7.4 As gerencias MCR que possuem inventários com informações equivalentes ao Anexo 8 ficam isentas
do preenchimento.

7.5 Quando estiverem conduzindo veículos/ equipamentos móveis, os condutores devem portar a
credencial de autorização de tráfego dentro da validade.

7.6 Para emissão da credencial de tráfego, seguir o fluxograma Anexo 2 deste procedimento.

7.7 Os condutores de veículos/equipamentos móveis liberados para trafegar em áreas restritas possuem
liberação para acessar áreas controladas.

Quadro 01 – CNH por tipo de equipamento

Tipo de equipamento Categoria Mínima


Mini carregadeira, empilhadeira e retroescavadeira.
B
EQUIPAMENTOS MÓVEIS: Caminhão fora de estrada Motoniveladora;
escrêiper; escavadeira; pá carregadeira; trator; empilhadeira; manipulador de
C
pneus; Perfuratriz (equipamento tripulado); equipamentos que excedam 3500 Kg.

CAMINHÃO RODOVIÁRIO (caçamba, tanque-pipa, guindaste, guindauto, etc.);


C
CAMINHÃO RODOVIÁRIO ARTICULADO (Bitrem, tanque-comboio, prancha);
E

ATENÇÃO!
A condução de caminhão rodoviário com implementos acoplados, tal como caçamba, guindauto
e, se enquadrar na categoria de “caminhão rodoviário”. Para operacionalização dos implementos
acoplados, o operador deve ser devidamente capacitado.

Nota 1: Art. 144 do CTB


O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à movimentação
de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação só
podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias mínima C, D ou E.
7.8 Observações complementares:

a) A credencial de autorização de tráfego tem sua validade vinculada ao vencimento da CNH, ASO e
treinamentos específicos. Conforme Anexo 6 Credencial de Autorização de Tráfego e Atividades;

b) O prazo limite para atualização dos dados na credencial referente a CNH acompanha o estabelecido
na legislação de trânsito vigente.

8. Requisitos Gerais e Regras de Circulação


8.1 É condição determinante para obter a “Credencial de Autorização de Tráfego” para condução de
veículos e operação de equipamentos móveis:

a) Possuir CNH com no mínimo 02 (dois) anos de habilitação;

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b) Possuir treinamento teórico e prático deste procedimento;

Cumprir os requisitos da Quadro 2 - Requisitos para Condutor de Veículos Automotores e Operador


de Equipamentos Móveis.

c) Ser autorizado mediante o Anexo 1 pelo gerente ou seu designado formalmente da área restrita.

Quadro 2 – Requisitos para condutores de veículos e operadores de equipamentos móveis


Plano de Avaliação Reconhecimento Conhecimento no Credencial
Especificação Trânsito prática de área uso tração 4x4 de tráfego

Operador de equipamentos móveis – em


área restrita
X X* X X
Operador de equipamentos móveis – em
área controlada X X* X X

Condutor de veículos Leves - em área


restrita
X X X X X

Condutor de veículos leves - em área


controlada
X X X X

(*) Fica dispensado da Avaliação Prática os operadores de equipamentos móveis das Gerencias de
Operação/ Infraestrutura de Mina, devendo constar no processo de tutoria do operador.

ATENÇÃO:
Todo empregado que acessar área de Barragem deverá ser treinado no Plano de Ação de Emergência em
Barragem de Mineração - PAEBM.

8.2 Não é obrigatório portar a CNH original quando estiver conduzindo veículos ou equipamentos móveis
dentro do horário de trabalho nas áreas internas da MCR, visto que a Credencial de Autorização de
Tráfego já contempla a validade da mesma para aqueles formalmente credenciados.

Nota 2: Será permitida a apresentação e utilização da CNH Digital nas dependências da MCR
Conforme Resolução nº 727/18 do CONTRAN.

8.3 Todo Anexo 1 juntamente com Anexo 7 deve ser entregue ao Suporte Operacional que atende a
gerência envolvida para arquivamento. Com exceção as empresas contratadas que devem manter o
gerenciamento do mesmo no prontuário do empregado. Para atualização da credencial de tráfego não
será necessário a emissão de novo Anexo 1 desde que a área de autorização de tráfego permaneça a
mesma (desde que evidenciado o anexo 1 inicial).

8.4 O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes.

8.5 Os operadores de equipamentos móveis devem verificar as condições de utilização da saída de


emergência dos equipamentos antes da operação, garantido o abandono seguro em casos de
emergência.

8.6 O Tráfego de veículos e operação de equipamentos móveis em área externa devem seguir a
legislação aplicável (Código de Trânsito Brasileiro).

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8.7 É proibido o transporte de pessoas que não possuam ligação direta ou indireta com a MCR (carona) e
empregado MCR pegar carona com empresas prestadoras de serviço pós portaria. Empregados devem
usar o transporte fornecido pela empresa.

8.8 É proibida a utilização de TV/DVD, som com fones de ouvido e telefone celular (incluindo fones de
ouvido e recursos viva voz) durante operação de equipamentos móveis e condução de veículos leves
(utilização: manusear o aparelho, olhando para tela, digitando, colocando próximo ao ouvido ou boca ou
com o uso de fones de ouvido; conduzir: Estar ao volante operando o veículo ou equipamento em
movimento mesmo em marcha ré ou qualquer manobra).

8.9 Todos os veículos leves e equipamentos móveis devem ser estacionados de ré, em locais
permitidos e devidamente sinalizados por tipo, garantindo uma segregação efetiva de acordo com o porte
de equipamento/veículo. Nas áreas desprovidas de estacionamento sinalizado, os condutores e
operadores deverão parar/estacionar em local seguro, mantendo-se o pisca-alerta ligado quando
estiverem em locais com fluxo de veículos e equipamentos móveis.

8.10 Para mudanças de faixas nos rádios, os condutores de veículos leves e operadores de
equipamentos móveis, só poderão realizar com os mesmos parados; com exceção aos rádios com faixas
sequenciais onde o condutor/ operador não exceda 2 segundos para mudança de faixa.

8.11 O pedestre tem preferência, e quando o mesmo estiver atravessando a via o condutor/operador
deverá parar o veículo/equipamento e aguardar a sua travessia.

8.12 Devem ser instaladas barreiras físicas ou dispositivos de proteção (tais como, lombadas, cancelas
ou luzes ativadas pelos pedestres em caminhos seguros, vias, acessos, dentre outros) que segreguem ao
máximo as interfaces entre pessoas e veículos automotores onde houver risco significativo de contato
entre veículos e pessoas

8.13 O visitante, cliente, fornecedor ou autoridade que não conhece o site deverá ser acompanhado por
alguém da área responsável por sua liberação. Compete a este responsável instruir os prestadores de
serviços sobre as condições de segurança para trânsito seguro nas dependências interna da MCR.

8.14 Não é permitido fumar dentro de veículos e equipamentos móveis.

8.15 Não é permitido utilizar equipamentos móveis e veículos leves para atividades as quais o mesmo
não foi projetado.

8.16 É obrigatório realizar a inspeção pré-uso nos veículos leves/equipamentos móveis por parte dos
condutores/operadores antes da utilização destes conforme Anexo 4. As inspeções pré-uso em
equipamentos de içamento de carga devem seguir o check list do procedimento local.

Nota 3: As inspeções pré-uso em veículos e equipamentos móveis poderão ser realizadas


através de sistemas eletrônicos (Ex. Despacho, Forms, etc.).

8.17 Antes da entrada de veículos e equipamentos móveis em área restrita os condutores/ operadores
devem:

a) Solicitar autorização via rádio de comunicação ao Supervisor/ Técnico responsável pela área.

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b) Inteirar-se com a equipe de desmonte sobre os locais e horário de detonação/desmonte, cumprindo
os procedimentos aplicáveis para trabalhos em áreas de influência.

8.18 Os condutores e operadores que trafegam em áreas restritas, quando ausentes por período superior
a 15 (quinze) dias consecutivos, devem receber orientações que incluam as condições atuais de operação
da mina, sobre: as vias de circulação; mudança de leiaute; existência de obras em andamento; além de
outras julgadas como importante pela sua liderança e, também, participar de novo reconhecimento de área
(Anexo 7). Este treinamento deve ser registrado e sua carga horária deve ser compatível com o Anexo 3 –
Considerações da Minas. Esta regra não se aplica as áreas controladas.

8.19 Os condutores de veículos e operadores de equipamentos móveis que realizam atividades em áreas
restritas/controladas, quando ausentes por período igual ou superior a 90 (noventa) dias consecutivos,
terão suas credenciais canceladas e deverão realizar novo processo de capacitação neste procedimento;
devendo participar novamente de todos os treinamentos previsto neste procedimento, conforme a Quadro
2 – Requisitos para Condutores de Veículos e Operadores de Equipamentos Móveis e particularidades
definidas no Anexo 3. Um novo Anexo 1 deve ser emitido, validado e posteriormente encaminhado ao
Suporte Operacional que atende à gerência.

8.20 O empregado que irá conduzir veículo com tração 4x4 em área restrita deverá ter conhecimento da
utilização deste sistema, competindo àquele que realizará o treinamento prático a verificação de tal
conhecimento.

8.21 Caso o condutor/operador se envolva (causador) em acidente durante a condução de veículo ou


operação de equipamento móvel disponibilizados pela empresa, caberá ao líder imediato e/ou gerente de
área uma avaliação prévia dos fatos constatados deliberando formalmente (e-mail) quando houver a
retenção da credencial de tráfego com suporte da Segurança do Trabalho local.

Nota: Em se tratando de eventos pessoais e eventos de alto potencial a credencial deverá ser retida até a
conclusão da análise.

8.22 Reportar para a liderança MCR quaisquer danos, avarias, colisões e acidentes.

8.23 Não é permitida a circulação de veículo particular em área controlada e restrita

8.24 Nas trocas de turno/revezamento, o veículo de apoio deverá parar a 30 metros do equipamento
quando o mesmo estiver em operação. Aguardando o desligamento do mesmo para fazer a aproximação
de forma segura.

8.25 É proibido aos veículos e equipamentos:

a) Estacionar: na área sinalizada de manobra de equipamentos móveis para carga e descarga; em área
demarcada para perfuração e carregamento de furos com explosivos (desmonte); a uma distância
menor de 10 metros dos painéis elétricos e das torres de alta tensão; à direita e atrás dos
equipamentos de mina (salvo quando o mesmo está em manutenção).

b) Parar e estacionar: Sob transportadores de correia; a menos de 05 metros da crista de banco e de


taludes sem proteção (Ex.: leiras ou barreira física); a direita; lateralmente a menos da metade da
largura do maior equipamento existente na mina; em áreas restritas (lavra), a menos de 50 m do
início/término de uma curva; sob redes elétricas.

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Exceção: Para as equipes de manutenção quando os equipamentos móveis estiverem bloqueados e
seus implementos baixados ao nível do solo. Esta condição deverá constar na Análise de Risco da Tarefa.

Nota 4: Nos momentos de revezamento e trocas de turno, atividades de orientações técnicas,


inspeções e demais onde haja a necessidade de parada dos veículos e equipamentos nas
frentes de trabalho, é obrigatória a existência e utilização de estacionamento.

8.26 Toda e qualquer atividade com Equipamentos Móveis próximos a rede elétrica suspensa não
isoladas a uma distância inferior a 6,0 metros deve ser precedida de uma análise e acompanhada de um
profissional habilitado de Elétrica e Técnico de Operação de Mina, que devem possuir rádio de
comunicação bidirecional com o operador do equipamento. Fica proibido executar atividades com
Equipamentos Móveis próximos a rede elétrica energizadas suspensa não isoladas a uma distância
inferior a 3,0 metros, conforme NBR 5422.

8.27 Em caso de pane nos equipamentos móveis e/ou veículos leves, o condutor deverá comunicar ao
responsável pela área, sinalizar o local e avaliar a condição de risco do local.

8.28 Antes da entrega técnica e após a manutenção os equipamentos móveis devem ser submetidos a
testes operacionais, incluindo testes de freios conforme especificações dos fabricantes.

8.29 As Manobras em marcha ré são limitadas à distância máxima de 10 metros, acima desta distância é
obrigatório a presença de pelo menos 01 sinaleiro, exceto em área de carga e de descarga com
sinalização fixa.

9. Requisitos para Veículos e Equipamentos


9.1 Os requisitos para veículos leves e equipamentos móveis devem seguir o previsto no Anexo 10 -
Requisito para Veículos Leves e Equipamentos.

9.2 O transporte de carga em carroceria de veículo automotor, somente deve ser realizado com a mesma
acomodada e afixada de modo que não coloque em perigo as pessoas (Ex.: cinta tipo catraca e telas), não
cause danos a propriedades, não prejudique a visibilidade, dentre outros. Bagagem em banco traseiro
deve ser acomodada e fixada de modo a garantir a segurança dos ocupantes.

9.3 Os equipamentos móveis (caminhões) devem utilizar dispositivos de amarração, como cintas têxteis,
correntes ou cabos de aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o
peso da carga, bem como dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes,
calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração
adequados e em número suficiente. Exceto para cargas de minério a granel, que são distribuídas
uniformemente. O processo de amarração de carga deve seguir as premissas da Resolução do Contran
Nº 552 DE 17/09/2015.

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9.4 Os rádios de comunicação bidirecional dos equipamentos e veículos leves deverão estar sintonizados
na faixa de comunicação da área que estão trafegando, a fim de manter comunicação com os veículos e
equipamentos que ali trafegam.

9.5 Não é permitida a utilização de películas automotivas (escuras, coloridas ou espelhadas) em veículos
e equipamentos. Exceção para Vans, Microônibus e ônibus nas janelas dos passageiros.

9.6 Para a segurança pessoal, todos os vidros dos veículos e equipamentos, devem permanecer
fechados ao trafegar em áreas restritas.

9.7 Ocorrendo situações de falta de sinal que impeça uma comunicação efetiva via rádio, todos os
veículos e equipamentos atuantes na área restrita, devem ser paralisados em local seguro e com o pisca-
alerta ligado quando estiverem em locais com fluxo de veículos e equipamentos móveis.

9.8 Todos os veículos e equipamentos de empresas contratadas devem passar por uma inspeção de
atendimento aos Requisito para Veículos Leves e Equipamentos antes da sua mobilização.

9.9 Não é permitido o uso de equipamentos móveis tripulados sem cabine.

9.10 Quando o equipamento móvel não estiver listado no anexo 10, a implementação deste no processo
deve ser precedida da elaboração de laudo técnico do fabricante ou de profissional legalmente habilitado,
atestando que os controles existentes são eficazes contra incidentes, cabendo aplicação de gestão de
mudanças.

Observação: O equipamento denominado de “plataforma elevatória” está incluso no escopo da NR35


e, respectivamente, do procedimento sobre Trabalho em Altura.

9.11 Os equipamentos móveis devem ter identificação por TAG conforme Anexo 5 (Caminhão
rodoviário), visível pelas laterais, frente e traseira do equipamento a uma distância mínima 40 metros.
Faixa refletiva deve ser utilizada nos equipamentos móveis. Exceção as caçambas dos caminhões
basculantes que transportam minério devido a sujidade.

9.12 Na área de lavra os veículos leves devem possuir identificação por TAG visível a distância segura
nas laterais, traseira, item fundamental para comunicação e identificação nas áreas restritas, conforme
Anexo 5.

9.13 Os equipamentos móveis devem possuir sinalização de capacidade máxima de carga e tara;

9.14 O desatolamento de equipamentos móveis deve seguir ao procedimento. O desatolamentos e


reboque de veículos leve deve seguir com uso de rebocadores, prancha ou uso de barra fixa tipo cambão
(Anotação de Responsabilidade Técnico – ART).

9.15 O transporte de carretinhas ou torres de iluminação acoplados no engate dos veículos e


equipamentos, só podem ser transportadas com sistema de iluminação traseira funcional (Ex.: setas, luzes
de freio, farolete e ré) e com dispositivos de segurança contra desacoplamento – uso de batedor caso o
item não possa ser atendido. (Não aplicável a TPGC)

9.16 Os faróis devem ser mantidos acesos durante todo o turno de trabalho. Os sistemas automáticos de
detecção e supressão de incêndios em equipamentos móveis, devem estar em perfeito estado de
funcionamento e disponíveis para uso.

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9.17 Os veículos devem ter dispositivos de sinalização (por exemplo, triângulo refletivo) para o caso de
panes.

9.18 A Gestão de Telemetria_Sonolência e Fadiga devem ser tratadas conforme procedimento


específico.

9.19 Deverão ser instalados calços nos pneus dos equipamentos móveis sobre rodas, vans, micro-ônibus
e ônibus, sempre quando os mesmos estiverem estacionados. Dispensa-se a utilização de calços quando
o equipamento estiver patolado, ou com o implemento abaixado no nível do solo de modo a impedir sua
movimentação ou quando o estacionamento possuir calço fixo.

9.20 Veículos de emergência (Ambulância) devidamente identificados por dispositivos como luz de
emergência sobre o teto, além de sirene, podem ter cor diferenciada de acordo com o Anexo 10.

9.21 Veículos não devem fazer uso de luz giroscópica a partir da portaria em deslocamento para área
externa, sendo recomendável que a bandeira de alta visibilidade seja rebaixada.

9.22 As inspeções e manutenções em veículos da MCR e Contratadas devem ser gerenciadas através
de sistemas próprios, e seguir irrestritamente as recomendações do manual do fabricante e/ou definições
da área especialista.

9.23 Não é permitido transportar passageiros acima da capacidade do veículo e/ou realizar adaptações
sem aprovação da inspeção de segurança veicular do INMETRO.

9.24 Todos os equipamentos móveis devem ter seus implementos de movimentação de terra baixados
ao nível do piso, o freio de estacionamento acionado, seu motor desligado e a chave retirada antes que o
operador saia da direção do mesmo.

9.25 Os veículos para atendimento a emergência, desmonte através de explosivos, Caminhão prancha,
Caminhão Comboio e guindauto em operação, em função de necessidade operacional, não
necessariamente precisam ser desligados e ter sua chave retirada da ignição. Esta condição deve estar
prevista em procedimento operacional validado pelo gestor e/ou análise de risco estabelecendo os
controles a serem adotados para gerenciamento da condição perigosa.

10. Acesso a praças de carga e descarga (área de manobra)


10.1 Equipamentos não envolvidos diretamente na operação de carregamento e descarregamento (Ex.:
trator de pneu, caminhão pipa, etc.) e veículos leves, com necessidade de adentrar nas áreas de
manobras em operação, deverão solicitar autorização de entrada, via rádio, ao operador do equipamento
responsável pela área. O operador do equipamento responsável pela área, autorizará o acesso via rádio,
após: término da operação (carga/descarga); saída dos equipamentos da área de manobra e após apoiar
a concha/implementos ao solo;

10.2 O operador da máquina de carga é o responsável pela praça de carga (Ex.: carregadeiras,
escavadeiras); bem como em áreas de descarga (Ex.: pilhas de deposição de estéreis, pilhas de produto),
o responsável pela área será o operador dos equipamentos auxiliares (Ex.: tratores);

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10.3 Equipamentos envolvidos na operação, somente poderão adentrar à área de manobra se NÃO
houver veículo leve, equipamentos de apoio ou pessoas no interior da praça;

10.4 Todas as praças devem ser sinalizadas e as áreas de descarga acrescidas de iluminação para
operação noturna;

10.5 Durante a manutenção da praça, o caminhão deverá permanecer fora da mesma;

10.6 Em caso de pouca visibilidade (por exemplo: neblina, poeira em excesso, chuva intensa), não é
permitido realizar adiantamento de manobra.

11. Trocas de pneus


11.1 Seguir as orientações do manual do veículo/ equipamento;

11.2 Após a troca de pneus em equipamentos móveis / micro-ônibus e ônibus os mesmos deverão
passar por procedimento de torqueamento adequado;

11.3 É obrigatório manipuladores de pneus (Tire Handlers) para manusear pneus com diâmetro externo
igual ou maior que 1350 mm.

Nota 5: A troca de pneus em equipamentos móveis, micro-ônibus e ônibus devem ser realizadas
por equipe especializada.

12. Ultrapassagem

Ultrapassagem: É quando temos um veículo/equipamento em movimento a nossa frente e temos que


aplicar uma velocidade acima da qual ele transita para passarmos por ele atingindo a contramão de
direção.

12.1 São permitidas ultrapassagens entre veículos e equipamentos e vice-versa nas áreas, desde que
autorizado pelo operador atendendo os requisitos abaixo:

a) Sinalização horizontal e/ou vertical;

b) Condição da via (largura/espaçamento);

c) Condição de visibilidade.

Em área externa para liberação da ultrapassagem deve-se considerar os requisitos citados acima.

12.2 Ultrapassagem entre veículos/equipamentos:

a) Só será permitida com autorização do operador via rádio de comunicação (quando aplicável),
acionar a seta (indicação de sentido à direita) e realizar sinal gestual com a mão (quando aplicável);

b) Deverá ser realizada somente em locais que ofereçam boas condições de visibilidade e
segurança;

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c) Somente o condutor/operador solicitante poderá passar pelo veículo/equipamento não sendo
permitido carona na autorização, exceto veículo batedor e veículo escoltado;

d) Ao passar por equipamentos móveis em mesmo sentido de direção, deve-se manter distância
lateral segura dos mesmos;

e) Não é permitida em cruzamentos, curvas vertical e horizontal, entradas e saídas de bancos,


locais com estreitamento de pistas e pelo lado direito de equipamentos (ponto cego);

f) No caso de caminhão pipa as passagens só poderão ocorrer após desligamento do sistema de


aspersão do equipamento.

13. Passagem de veículos/equipamentos em Passagens de nível (PN)


Antes da transposição da passagem de nível deve-se:

a) Obedecer a sinalização gráfica existente (PARE, OLHE, ESCUTE);

b) Parar em local seguro, fora do gabarito, posicionando o veículo de forma a ter ampla visão de
ambos os lados da via ferroviária, preferencialmente perpendicular à via férrea;

c) Com os vidros baixos, olhe para os dois lados das vias de circulação;

d) Desligar o som do veículo para ouvir a buzina do trem;

e) Verificar se há visibilidade suficiente, caso contrário não prossiga;

f) Em PN’s com duas ou mais linhas, aguarde a completa passagem do trem e liberação do campo de
visão de todas as linhas: trens podem circular em qualquer linha ou sentido;

g) Ao ouvir a buzina do trem ou identificar a aproximação no sentido da PN, não tentar atravessar.
Aguarde em local seguro a passagem do trem;

h) Não trocar marchas sobre a plataforma da via.

14. Limites Máximo de velocidade


Os limites de velocidade máxima para equipamentos móveis e veículos leves nas áreas internas deverão
seguir o quadro abaixo e ou balizamento do sistema de telemetria:

Veículos/equipamentos/locais Velocidades Máximas

Veículos leves 60 km/h


Equipamentos móveis 60 km/h
Equipamentos de infraestrutura: carregadeiras, retroescavadeiras e mini
30 km/h
carregadeiras.
Motoniveladora 40km/h

Trevos e cruzamentos de vias restritas e controladas 30 km/h

Veículos leves e equipamentos em bermas de barragens/ taludes 20 km/h

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Quadro 3 – limites de velocidades máximas nas áreas internas da MCR – atentar para as particularidades
locais e sinalização viária.

Observação: Os limites de velocidade em áreas externas deverão obedecer a sinalização da via ou


balizamento do sistema de telemetria.

Nota 6: Em condições adversas (chuva intensa, cerração, poeira, lama, etc.), o condutor
deverá reduzir a velocidade de acordo com as condições operacionais da via.

15. Interação entre veículos, equipamentos e pedestres


15.1 Todos os equipamentos móveis têm prioridade sobre os veículos automotores, exceto: veículos de
emergência / resgate (ambulância e bombeiro), estando estes em atendimento emergencial;

15.2 Equipamentos auxiliares (Ex.: Motoniveladora, tratores de esteiras/pneus, pá carregadeira,


escavadeira hidráulica, etc.) executando trabalhos de manutenção e/ou conservação nas vias de acesso,
têm prioridade sobre todos os outros equipamentos e veículos automotores;

15.3 Atividades de manutenção/conservação de pista com auxílio de equipamentos móveis, devem ser
sinalizadas.

15.4 Os equipamentos móveis devem realizar manutenção de via na sua mão de direção; exceto quando
o local estiver sinalizado e com outras medidas de controle para gerenciar o risco de colisão entre veículos
e equipamentos e vice-versa (Ex.: pare e siga, desvio de fluxo, etc).

15.5 A distância de seguimento nas áreas restritas é de no mínimo 30 metros, e nas áreas controladas
de no mínimo 15 metros. Em condições adversas como neblina, poeira, chuva forte, declives, curvas e
etc., a distância mínima de segurança deverá ser aumentar para 50 metros;

15.6 Os pedestres deverão utilizar os caminhos destinados a circulação dos mesmos;

15.7 É obrigatório o uso de lanternas individuais no período noturno, colete refletivo e ou uniformes com
faixas refletivas para deslocamento em áreas de operação de equipamentos móveis;

15.8 Durante auxílio para manobras de veículos leve (ônibus e micro-ônibus) e equipamentos móveis, é
obrigatório a utilização de colete refletivo e ou uniformes com faixas refletivas;

15.9 É proibido o deslocamento a pé ao longo das vias de acessos dos equipamentos móveis, com
exceção as atividades essenciais (Ex.: sinalização, auxiliar de mina, topografia de mina, etc.) precedido de
Análise de Risco.

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16. Abastecimento e lubrificação


16.1 A entrada de veículos nos postos de abastecimento deve sempre ser feita sob
orientação/sinalização do responsável pelo posto (abastecedor) ou semáforo.

16.2 Os condutores / devem dirigir ao local destinado para aguardar o abastecimento. É obrigatório que
mantenham a distância mínima de 7,5 metros do bocal de abastecimento / e o abastecedor não deve
realizar o abastecimento / com a presença do condutor dentro da área delimitada.

16.3 O condutor do comboio só pode iniciar o abastecimento após o operador estacionar fora da pista de
rolamento, desligar o motor, sair da cabine e se afastar do veículo no mínimo 7,5 metros do bocal.

16.4 Sinalizar a área e realizar os bloqueios necessários e NÃO REALIZAR o abastecimento com a
presença do operador condutor dentro da área delimitada.

17. Trânsito de Cargas Especiais


17.1 O transporte de explosivos na mina deve ser feito por veículos devidamente apropriados, conforme
regulamentação vigente no Ministério do Exército, além de observadas as recomendações do fabricante
do explosivo.

17.2 Para condução de veículos que transportam produtos perigosos, o condutor deve possuir o
treinamento MOPP – Movimentação de Produtos Perigosos.

17.3 O transporte de cargas indivisíveis deve seguir as diretrizes do código de trânsito brasileiro incluindo
a capacitação do condutor do veículo.

18. Emergências (por exemplo, colisão)


18.1 Todas as ocorrências de acidentes devem ser comunicadas ao serviço de emergência local,
Supervisor/ técnico da área responsável e Segurança do trabalho do site, preservando o ambiente /
cenário (quando não incorrer em risco adicional).

19. Veículo Batedor


19.1 Os veículos batedores, em áreas internas devem trafegar com pisca-alerta ligados. Em área
externa, devem ser atendidos os requisitos de legislação. Em nenhum momento os veículos de
emergência ou batedores podem descumprir as sinalizações de trânsito.

19.2 Todo o trajeto deve ser inspecionado antes do deslocamento para identificar e corrigir as possíveis
interferências (cabos elétricos, fios telefônicos entre outros), assim como deve ser utilizado batedor ou
carro guia.

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19.3 Todas as movimentações devem ser realizadas em faixas de rádios específicas de comunicação,
e caso haja qualquer interrupção na comunicação a atividade deve ser paralisada (quando aplicável).

19.4 A área recebedora do veículo/equipamento é responsável em fazer o batedor em todo percurso de


entrada e saída do site.

19.5 O responsável pela realização do batedor deverá:

a) Definir o (s) trajeto (s) mais seguro.

b) Garantir que os equipamentos estejam apropriados para o trabalho.

c) Conhecer e avaliar os riscos associados para cada etapa de realização da tarefa e os


procedimentos de segurança das áreas.

d) Parar a operação de batedor para dar passagem de trânsito a outros veículos / equipamentos
que trafegam pela via, onde a condição da pista ofereça segurança.

e) Estabelecer comunicação visual deixando claro sua intenção de direção.

19.6 Critérios Obrigatórios para Batedores:

Uso de Uso de
batedor na batedor na
frente traseira
Condutor Conhecedor da área (autorizado)
Veículo/equipamento não atinja a metade da velocidade estabelecida para a via. x
Veículo/equipamento possua carga/dimensão com excesso traseiro. x
Veículo/equipamento possua carga/dimensão com excesso lateral e/ou dianteiro. x
Equipamento não possua sinalização frontal (farol e seta). x
Equipamento não possua sinalização traseira (seta). x
Condutor Desconhecedor da área
Veículo/equipamento atinja a metade da velocidade estabelecida para a via e não
x
possui carga/dimensão com excesso traseiro, frontal e lateral e possui sinalização.
Veículo/equipamento não atinja a metade da velocidade estabelecida para a via. x x
Veículo/equipamento trafegue em velocidade compatível com a via e sua
x x
carga/dimensão possua excesso traseiro e lateral.
Equipamento não possua sinalização frontal (farol e seta) x
Equipamento não possua sinalização traseira (seta). x x
Quadro 04 – Circulação de equipamentos com veículo batedor

Nota 7: Cada batedor poderá conduzir no máximo dois (02) veículos/equipamentos.

Equipamentos de operação em deslocamento em suas áreas de atuação, são isentos de serem precedidos
de batedor (Ex.: Escavadeira movimentando dentro da mesma mina / instalação);

Os equipamentos móveis próprios: Pá Carregadeira e Retroescavadeira são isentos de serem precedidos


de batedor nas áreas Controladas e Restritas (sob gestão da Operação Mina – Usina MCR);

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20. Requisitos para áreas e vias de trânsito interna


20.1 As vias de trânsito interna devem possuir as seguintes dimensões:

• Duas vezes (2X) maior que a largura do maior veículo utilizado em pistas simples;

• Três vezes (3X) maior que a largura do maior veículo utilizado em pistas duplas.

20.2 Nos locais onde não seja possível atender a este requisito mínimos de largura da via, deverá
possuir sinalizações adequadas e outros meios para evitar colisões entre veículos e equipamentos ou vice
e versa. Em situações adversas de estreitamento decorrente de equipamento/veículo danificado e ou em
manutenção na via, deverá ser adotado no local um sistema de controle de tráfego por “pare e siga” a fim
de garantir a fluidez e a segurança do tráfego.

20.3 Nos locais com risco de quedas de veículos e equipamento móveis, devem possuir meios de
proteção adequados, seja por leiras ou outros dispositivos. Na área restrita deverá ter leira nas laterais das
bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos, devendo ser construídas com altura
mínima correspondente à metade do diâmetro do maior pneu que trafegar pela via em questão.

20.4 Devem ser instaladas rampas de escape para caminhões em acessos com longos trechos de
descida, a fim de permitir a redução da velocidade e a parada segura. Deverá ter sinalização conforme
DNIT

20.5 Em cruzamentos e entradas de bancos, as leiras devem ser rebaixadas em sua altura, limitando-se
ao comprimento máximo de 5 metros, ou seja, reduzir sua altura padrão pela metade com relação ao nível
da pista para facilitar a visualização de veículos e equipamentos móveis.

20.6 As áreas devem possuir estacionamentos de veículos e equipamentos móveis sinalizados por tipo,
garantindo uma segregação efetiva de acordo com o porte do veículo/equipamento.

20.7 As vias de trânsito devem ser adequadas e construídas de forma maximizar a segregação de
veículos/ equipamentos móveis de outros obstáculos, pedestres, edificações e considerar os caminhos a
serem seguidos em casos de emergências.

20.8 Devem ser sinalizados os obstáculos aéreos do tipo: linhas de transmissão, viadutos, pontes,
coberturas de oficinas onde tenha a movimentação de equipamentos móveis.

20.9 Os acessos às controladas e restritas devem ser regulamentados de acordo com as placas de
sinalização de cada área nas cores definidas conforme Anexo 5.

20.10 As vias de acesso as áreas de cargas e descarga das áreas de mina, devem ser sinalizadas antes
do início das operações. Podem ser utilizadas placas indicativas padronizadas, bem como bombonas e/ou
cancelas.

20.11 Os recursos e sinalização a serem utilizados devem obedecer aos padrões estabelecido pela
legislação de trânsito e aos procedimentos internos da Mina.

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20.12 Nos locais de estreitamento de pista, deve ser implementada uma sinalização mais efetiva, tais
como placas indicando o estreitamento, passagem de um só veículo/equipamentos móveis, ou até mesmo
a utilização de sinaleiros, dentre outros.

20.13 Todas as redes elétricas e hidráulicas devem ser devidamente sinalizadas.

20.14 As sinalizações (placas, pontaletes e bombonas) para áreas de operação noturna devem conter
faixas refletivas para melhorar a visibilidade em períodos noturno e em condições adversas.

20.15 O bloqueio das vias deverá ser precedido de planejamento e definição dos recursos necessários
para a boa sinalização do mesmo. Atentar para a manutenção da visibilidade entre os condutores e
operadores, bem como as interferências que poderão surgir após o bloqueio. As medidas de controle
adotadas devem garantir que o usuário da via saiba o motivo do bloqueio e os cuidados a serem
adotados.

21. Comunicação
21.1 REGRAS BÁSICAS DE COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO

21.1.1 É obrigatório ter uma comunicação clara, objetiva e breve, sendo proibida conversa informal,
alarme falso, linguagem obscena, gíria ou brincadeira.

21.1.2 É proibido utilizar os meios de comunicações para fins que não sejam relacionados ao trabalho
específico.

21.1.3 É obrigatório que o empregado comunique ao líder imediato/CCO, sempre que o rádio estiver
apresentando qualquer defeito ou mau funcionamento e acione a manutenção.

21.1.4 É obrigatório que o empregado permaneça com o rádio ligado na frequência de uso
correspondente à faixa predominante do local, com volume na altura adequada para que todas
as chamadas sejam ouvidas/respondidas, conforme normativo.

21.2 EMERGÊNCIA – COMUNICAÇÃO VIA RÁDIO

21.2.1 É obrigatório que toda chamada de emergência tenha prioridade e deve ser usada por qualquer
empregado próprio ou contratado nos seguintes casos: acidente pessoal e/ou operacional;
risco iminente de acidente; incêndio; enxurrada; risco iminente ou danos ocorridos ao meio
ambiente; nas aplicações de emergência voluntária ou involuntária em equipamentos.

22. Considerações finais


Às áreas terão o prazo de 06 meses para capacitação dos condutores/ operadores de equipamentos
móveis neste procedimento publicado.

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Gerentes Gestores /
Gerentes de
de Área Fiscais/ Preposto Instrutores /
Área Restrita Segurança do Suporte Empregado
23 Responsabilidades solicitante
ao novo
ou Líder
Supervisor /
Preposto de
de
Contratada
Orientadores
operacionais
Trabalho Operacional mapeado
Imediato
Condutor Contratada

Garantir a implantação deste procedimento de maneira integral. X X X X X X X X


Realizar o saneamento de operadores e condutores de sua área para acesso a área restrita. X
X
Autorizar os condutores na sua área de responsabilidade restritas. X
Definir áreas Controladas/ Restritas juntamente com a Segurança do Trabalho X X

Solicitar a autorização para Gerência de área de acesso às áreas Restritas. X X

Validar o Anexo 1 para trânsito em área restrita. X X X X X


Garantir o reconhecimento da área operacional para novo condutor Registrando no Anexo 7 X

Recolher a credencial de autorização de tráfego de seus empregados subordinados quando


X X X
estes não mais necessitarem conduzir/operar veículos/equipamentos.

Garantir que todos os empregados que operam equipamentos móveis e conduzam veículos
X X X
estejam qualificados, habilitados e autorizados.
Determinar a interrupção ou não das atividades após a avaliação das condições adversas
X X X X X X
informadas ou avaliadas no ambiente pelos empregados que conduzem e/ou operam

Ministrar treinamentos deste procedimento X X

Realizar o teste prático e a respectiva avaliação dos condutores de veículos e operadores de


equipamentos em área restrita e controlada, conforme Anexo 7 deste procedimento. X

Garantir o arquivamento das avaliações práticas realizadas pela equipe de instrução de Mina
para área restrita e para área controlada deve ser arquivado na gerência solicitante do
X X
treinamento com retenção durante o período de operação do condutor e manter controle X
efetivo dos condutores e operadores;

Registrar todas as informações necessárias para a correta liberação dos empregados


contratados, em conformidade com as informações do Anexo 1 deste procedimento e valido X X X
após checagem da área Segurança do trabalho.
Emitir credencial de tráfego do Plano de Trânsito somente após a conclusão de todas as
liberações conforme sequência do anexo1 para empregados MCR e Contratadas. X X

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24 ANEXOS
Anexo 1- Prontuário de autorização de trafego de área Restrita e Controlada_rev01
Anexo 2 - Fluxograma Plano de Trânsito_rev01
Anexo 3 - Considerações das Minas_rev01
Anexo 4 - Inspeção pré-uso veículos leves_rev01
Anexo 5 - Padrão de Sinalização_rev01
Anexo 6 - Inspeção pré uso equipamentos móveis_rev01
Anexo 7 - Reconhecimento de Área e Teste Prático_rev01
Anexo 8 - Mina Subterrânea_rev01
Anexo 9 - Credencial de Autorização de Trafego e Atividades MCR_rev01
Anexo 10 - Requisitos para Veículos e Equipamentos_rev01

25 Rastreabilidade de Registro
Número Título Retenção Arquivamento Destinação
Anexo 1 Prontuário de autorização de tráfego Vigência contrato Gerência Coleta
em áreas controladas e restritas trabalho. Seletiva
Anexo 4 Inspeção pré-uso de veículos e 30 dias Gerência Coleta
equipamentos Seletiva

26 Elaboradores

REV. DATA ELABORAÇÃO DESCRIÇÃO


00 00/08/22 Alexander Nero
Carlos Araujo
Claudio Mello
Joacil Moraes
Luciano Figueredo Rodrigues
Emissão Inicial
Luiz Amorim
Marcelo Fogaça de Araujo
Paulo Corvalan
Pedro Cezaretti
Raimundo Daniel
01 20/03/23 - Retirada do Sistema de Telemetria para veículos de até 07
lugares

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