Você está na página 1de 16

INFRAESTRUTURA VIÁRIA

Manaus, 24 de Junho de 2020.


Infraestrutura Viária
Níveis de serviços de rodovias Brasileiras

Stefanny dos Santos Nascimento 17349621


CNV06S1

Trabalho solicitado pelo


Professor Willace Lima,
referente a obtenção de nota
para 2ºAre na matéria de
Infraestrutura Viária.

Manaus, 24 de Junho de 2020.


Índice

1. Introdução................................................................................................. 01
2. Objetivo......................................................................................................02
3. Desenvolvimento........................................................................................03
4. Conclusão .................................................................................................11
5. Bibliografia.................................................................................................12
INTRODUÇÃO

Para analisar a operação da rodovia, não é suficiente determinar sua capacidade,


pois nestas condições a rodovia se encontra numa situação em que a relação entre
veículos é grande, assim a mobilidade dos veículos é variável e o fluxo instável. No
geral as rodovias são projetadas parar operar com qualidade.
Para saber qual o volume de tráfego que pode transitar pela rodovia, com condições
de operação mantido, o HCM utiliza o nível de serviço, isto é, uma medida da
qualidade das condições operacionais na rodovia que visa a satisfação dos usuários
tanto com velocidade quanto com tempo de percurso, com manobras, segurança,
conforto e etc... O nível é fixado até que o volume máximo, chamado de volume de
serviço, seja atingido.

1
OBJETIVO

Fornecer diretrizes para projetos e análises operacionais de infra-estrutura


rodoviárias, promovendo conforto e segurança aos usuários.

2
DESNVOLVIMENTO

Nível de serviço de em Rodovia

Para definir qual o volume de tráfego que pode transitar pela rodovia contanto que
um certo nível de qualidade seja mantido, utiliza o conceito de nível de serviço.
Segundo o HCM, os níveis de serviço de uma rodovia vão de A a F.
- O nível A representa as melhores condições de tráfego;
- O nível F representa situação de congestionamento;
- Os limites entre E e F representam a situação correspondente á capacidade da via.
Sendo assim, os níveis de A a E é correspondente ao regime de fluxo livre,
enquanto o F é o volume de descarga e o congestionamento da fila.

Nível A:

0<k<=7 e espaçamento médio de 160m

Nível B:

3
7<k<=11 com espaçamento médio de 100m

Nível C:

11<k<=16 com espaçamento médio de 67 a 100m

Nível D:

4
16<k<=22 com espaçamento médio de 50 a 67m

Nível E:

22<k<=28 com espaçamento médio de 37 a 50m

Nível F:

5
28<k

Para determinar o nível de serviço

Precisamos identificar as condições predominantes de tráfego, controle e geometria


da via. Cada segmento pode ter capacidade diferente e é dimensionado a partir do
pior trecho.

Rodovia de pista dupla expressas: Também conhecidas como autoestradas, são


compostas por duas ou mais faixas de tráfego para cada sentido, com separação
central entre pistas de sentido opostos. A entrada e saída de veículos nesse tipo de
6
rodovia é feita de forma controlada somente nos locais em que existem faixas
exclusivas para acesso ou interconexões em desnível com outras rodovias.
São compostas por segmentos básicos, junções e interconexões e trechos de
entrelaçamento de fluxos conflitantes.

Exingências:
- Largura mínima das faixas de tráfego de 3,6m;
- Largura mínima do acostamento no lado direito é de 1,8m e do lado esquerdo de
0,6m;
- Existem ao menos 10 faixas de tráfego, 5 em cada direção;
- Espaçamento mínimo entre dispositivos de acesso é de 3km;
- Composto apenas por automóveis, que são os veículos de 4 pneus, também
conhecidos como carro de passeio;
- Topografia é plana, sem rampas maiores que 2%.

Rodovia de pista dupla convencional: São as rodovias em que o controle de


acesso é menos limitado, e em alguns casos não apresentam nenhuma tipo de
separação física (exceto a faixa pintada de forma contínua no pavimento), entre
pistas de sentidos opostos.
O nível de mobilidade nesse tipo de pista pode ser um pouco comprometido para a
melhoria da acessibilidade, e a entrada e saída de veículos na rodovia pode ser feito
sem utilização de faixas exclusivas para acesso.

Exigências:
- Largura mínima das faixas de tráfego de 3,6m;
- A soma das larguras do acostamento do lado direito e esquerdo é maior ou igual a
3,6m;
- As pistas são separadas por algum tipo de dispositivo físico no canteiro central;
- Não existem pontos de acessos na rodovia, tais como interseções em nível, ponto
de entrada e saída de veículos nas laterais da pista;
- Velocidade do fluxo livre maior que 100km/h;
- O tráfego é composto apenas por automóveis, que são os veículos de quatro

7
pneus, denominados também de carros de passeio.

Rodovia de pista simples: Esse tipo de rodovia são formadas por duas faixas de
tráfego, uma para cada sentido, sem separação central entre faixas. A
ultrapassagem sobre veículos mais lentos deve ser realizada na faixa de tráfego de
sentido oposto, ao decorrer de intervalos entre veículos consecutivos de duração
suficiente e em locais com distância para visibilidade adequada. Em rodovias de
pista simples onde o volume de tráfego e as restrições aumentam, a possibilidade de
realização de manobras de ultrapassagem diminui, causando a formação de
pelotões e o aumento do atraso causando aos motoristas impossibilidade de
ultrapassagem rápida.

Exigências:
- Largura mínima das faixas de tráfego é 3,6m;
- Largura mínima do acostamento é de 1,8m;
- Não existem pontos de acesso na rodovia, tais como interseções de nível, pontos
de entrada e saída de veículo nas laterais da pista;
- Não existem trechos em que a ultrapassagem é proibida;
- Tráfego é composto apenas por automóveis, ou carros de passeio;
- Não existe impedimento ao movimento dos veículos, tais como elementos de
controle de tráfego ou conversões;
- Relevo plano, sem rampas maiores que 2%.

Em função do impacto causado, os fatores mencionados podem ser classificados


em três categorias:
1. Velocidade de fluxo livre: Dentre os fatores que afetam a velocidade, os
principais são: largura da faixa e do acostamento, presença de obstáculos na lateral
da pista, tipos de separação entre pistas, número de faixa de tráfego, densidade de
dispositivos de entroncamento ou pontos de acesso, porcentagem de trechos com
ultrapassagem proíbas, velocidade de projeto ou limite de velocidade.

Efeito de obstáculos nas laterais no comportamento dos veículos (Figura 1)

8
Figura 1

Obstrução central em uma rodovia de pista dupla convencional (figura 2)

Figura 2
Rodovia de pista dupla convencional sem separação física entre as pistas (Figura 3)

Figura 3

2. Fluxo de tráfego: os fatores que afetam o tráfego, os principais são o fator hora
de pico, desempenho dos automóveis em aclives, presença de veículos pesados,
tipo de motorista e relevo predominante como o plano com rampas de 1% a 2%,
ondulado com redução na velocidade e montanhoso com redução na velocidade por
mais longo período de tempo.

3. Porcentagem de tempo em que os veículos trafegam em pelotões: principais

9
fatores negativos são a baixa quantidade de trechos com ultrapassagem proibida e
distribuição direcional do tráfego.

CONCLUSÃO

10
O projeto e execução deve ser realizado por profissional legalmente habilitado,
assim todas as exigências serão cumpridas, por tanto a via expressa terá fluxo e
conforto.

11
BIBLIOGRAFIA

1. http://www.ebanataw.com.br/trafegando/NS.htm
2. http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/412_aula_3_-
_introd_operacao_rodoviaria.pdf

12

Você também pode gostar