REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Primeiramente, é importante frisar que uma rede de TP é composta por linhas de transporte público, que podem ser segundo o traçado: Radial: liga a zona central a outra região da cidade Diametral: linha que conecta duas regiões opostas, passando pela zona central Circular: liga várias regiões da cidade, formando um circuito fechado e, no caso mais comum, com a zona central localizada aproximadamente no centro do círculo Interbairros: liga duas ou mais regiões sem passar pelo Centro Local: percurso totalmente dentro de uma região da cidade REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Segundo a função:
Convencional: executa simultaneamente as funções de
captação de usuários na origem, transporte da origem até o destino e distribuição na região de destino
Troncal: opera em um corredor onde há grande
concentração de demanda
Alimentadora: linha que opera recolhendo usuários em uma
determinada região e leva-os até uma estação (terminal) de linha troncal e, também, realiza o inverso. Tem função de captação e de distribuição da demanda REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Segundo a função (continuação):
Seletiva: linha que realiza um serviço complementar ao
transporte coletivo convencional, com tarifa maior e melhor qualidade para atrair usuários do automóvel
Expressa: opera com poucas ou nenhuma parada
intermediária a fim de aumentar a velocidade operacional, reduzindo assim, o tempo de viagem
Corredor de transporte público e linha troncal
Surge quando há superposição de linhas convencionais independentes de ônibus em trechos das vias mais importantes de maior capacidade REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Corredor de transporte público e linha troncal (continuação)
Em cidades maiores, ao longo dos corredores são implantadas
linhas de maior capacidade e velocidade (metrô, VLT, BRT etc) REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Corredor de transporte público e linha troncal (continuação)
Em cidades maiores, ao longo dos corredores são implantadas
linhas de maior capacidade e velocidade (metrô, VLT, BRT etc) REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Rede Radial REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Rede em grelha, grade ou malha REDES DE TRANSPORTE PÚBLICO Rede com linhas tronco-alimentadas PLANO DE OPERAÇÕES Conjunto de procedimentos utilizados para se obter um funcionamento adequado e eficaz do Sistema de Transporte.
Abordaremos o plano de operação de uma linha de transporte
público. Este plano é representado normalmente através de uma Ordem de Serviço Operacional.
Definição do traçado (Itinerário)
Definição do tipo de veículo
Definição dos horários de saída dos veículos
DEFINIÇÃO DO TRAÇADO O Engenheiro de Transporte, ao projetar o traçado de uma linha de transporte público, deve ter em mente os parâmetros de qualidade e produtividade. Logo deverá buscar o menor percurso possível, sem se descuidar da boa acessibilidade dos usuários e do atendimento aos principais pontos de interesse (pólos de atração de viagens) da região de influência da linha.
Traçados tortuosos e sinuosos devem ser evitadas pois
comprometem a velocidade operacional (Excesso de conversões), aumentando os tempos de viagem e prejudicando a eficiência. Traçados mais diretos também são mais fáceis de serem compreendidos pelos usuários DEFINIÇÃO DO TRAÇADO Pontos Terminais: Devem ser escolhidos de modo a causar o menor impacto possível à vizinhança e preferencialmente devem dispor de banheiros e água potável para uso dos operadores;
Extremos das linhas: Evitar traçados em forma de “anel”.
Preferível utilizar traçado de circuito aberto;
Distância entre o itinerário de ida e de volta: Deve ser a
menor possível. Utilizar a mesma rua no caso de mão dupla ou o binário mais próximo no caso de mão única; DEFINIÇÃO DO TRAÇADO
Retidão dos Itinerários: Derivações no meio do percurso
são “inaceitáveis” pois prejudicam a eficiência e a qualidade do serviço.
Trabalhar com linhas diametrais normalmente é mais
interessante do que trabalhar com linhas radiais. DEFINIÇÃO DO TIPO DE VEÍCULO O tipo de veículo é definido de acordo com a demanda horária e o nível de serviço requerido para a linha.
Grosso modo pode-se dizer que uma demanda acima de 100
passageiros por hora exige a utilização de ônibus. Abaixo deste valor pode se operar com micro-ônibus. DEFINIÇÃO DOS HORÁRIOS Divide-se a demanda horária de passageiros por 80, que é a capacidade de um ônibus ou por 40, que é a capacidade de um micro-ônibus. Exemplo 1: Demanda de 220 passageiros. Veículo ônibus. Solução: 220 / 80 = 2,75. Serão necessários 3 ônibus para suprir a demanda. Logo as saídas serão a cada 20 minutos. TERMINAIS TERMINAIS Os Terminais desempenham um papel importante dentro dos sistemas de transporte pois servem de pontos de concentração do tráfego de veículos, passageiros e cargas e permitem transferências modais.
Terminais bem projetados e operados são vitais para o
desenvolvimento econômico e social; Terminais mal projetados, que causam atrasos desnecessários aos passageiros e cargas, podem até se tornar uma das causas de falta de competitividade econômica de uma região. TERMINAIS
Um dos fatores que aumentam a complexidade do
projeto de terminais de grande porte é o seu caráter único, pois a localização, os modos de transporte envolvidos, volume de tráfego, tipo de carga/passageiro, fazem com que as características físicas variem consideravelmente de um terminal para outro. FUNÇÃO DE UM TERMINAL Concentração de tráfego Processamento Classificação e Ordenamento Carregamento e Descarregamento Armazenamento Baldeação Venda de Serviços Manutenção de Veículos PLANEJAMENTO DE TERMINAL
O objetivo do planejamento de um terminal é achar
concepção ótima para o projeto, ou seja, permitir que as instalações físicas e os equipamentos projetados sejam capazes de atender à demanda num nível de serviço adequado, e sem a ocorrência de longos períodos de ociosidade. PLANEJAMENTO DE TERMINAL
Se, por um lado, procura-se minimizar o tempo total de
processamento de passageiros e cargas, por outro lado deseja-se maximizar a utilização dos equipamentos e instalações dos terminais. Sob esta ótica, para se atingir o ponto ótimo, os usuários deverão ficar sujeitos à alguma espera e os equipamentos e instalações a algum grau de ociosidade. ANÁLISE OPERACIONAL DE TERMINAL
Um terminal pode ser visto com uma instalação na qual
passageiros, cargas e veículos são submetidos a uma sequência de processos. Para isso necessita-se de instalações físicas, mão-de-obra, equipamentos e um conjunto de procedimentos operacionais que assegurem que todas as operações sejam realizadas adequadamente e dentro de uma sequência apropriada. FLUXOS EM TERMINAIS
A melhor forma de analisar a operação de terminais é
através de FLUXOGRAMAS de passageiros e cargas dentro do terminal. Através dele pode-se analisar a sequência de processos, identificar possíveis cadeias alternativas de processamento e, até mesmo, determinar o tempo total despendido no terminal.