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Caraúbas - RN
PLANO DE AULA
• 11 a 18/05 – Elementos formadores do sistema viário (vias, calçadas, passeios e sistema cicloviário);
• 23 e 25/05 – Relação básica da engenharia de tráfego;
• 30/05 e 01/06 – Relação entre transportes – uso do solo e sistema viário;
• 06/06 – Atendimento à pesquisa;
• 08 e 13/06 – ENTREGA E DEFESA DE RELATÓRIO
02/05/2022
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Envolve estudos e intervenções relacionados a:
1. Fluxos de Tráfego
4. Vias Exclusivas
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego
• Continuo
Não existem interrupções periódicas na corrente de trafego (sem semáforos, placa pare, preferencial,
cruzamentos em nível...)
• Interrompido
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego
qm = Volume máximo
Uf = Velocidade máxima
Um = Velocidade máxima/2
Kj = Densidade máxima
Km = Densidade máxima/2
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
2. Controle dos Fluxos de Tráfego
Restrições de estacionamento
Policiamento
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
3. Regras de Circulação Viária
Sistema Binário
Transforma duas vias paralelas (próximas entre si) de mão dupla em duas vias de mão única e sentidos
opostos.
02/05/2022
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
3. Regras de Circulação Viária
Sistema Binário
De modo geral, proporciona significativa melhora na capacidade das vias e na segurança do transito; e muito
utilizado em sistemas viários; como efeito colateral, pode reduzir os níveis de acessibilidade da malha viária.
Sistema Binário
ENGENHARIA DE TRÁFEGO
4. Vias Exclusivas
o Motovias e moto-faixas
Ainda encontram-se em estudos pela Engenharia de Trafego
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• Laços indutivos
• Sensores piezoelétricos
• Radares Micro-ondas
• Laços indutivos
Também chamados de loops , representam sensores mais utilizados para a coleta de dados de tráfego.
• Radares Micro-ondas
Transmitem radiação de micro-ondas de baixa energia em uma área do pavimento a partir de uma
antena e analisa o sinal refletido para o detector.
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FEE (Fluxo Externo – Externo) – Tem origem e destino fora da AE, porém passam por ela.
FEI (Fluxo Externo – Interno) – Tem origem fora e o destino dentro da AE.
FIE (Fluxo Interno – Externo) – Tem origem dentro e destino fora da AE.
FIIInterzonal (Fluxo Interno – Interno Interzonal) – Tem origem dentro de uma zona interna de trafego e destino
dentro de outra zona de trafego interna, inseridas na AE.
FIIIntrazonal (Fluxo Interno – Interno Intrazonal) – Tem origem e destino dentro de uma zona de trafego,
inserida na AE.
CONCEITOS
• Capacidade
•A capacidade
Nível de deServiço
uma instalação é a máxima taxa horária esperada, de forma razoável, em que pessoas ou
veículos cruzam um ponto ou uma seção uniforme de uma faixa ou pista durante um determinado período de
tempo em uma dada condição de pista, tráfego e operação.
O número máximo de veículos ou pessoas que uma instalação pode razoavelmente acomodar.
Varia de acordo com suas características geométricas, a variedade de veículos que a utilizam e todas as
ações de controle aplicadas a ela (por exemplo, semáforos).
CONCEITOS
• Capacidade
• Nível de Serviço
Quantificação da qualidade (em termos de medidas, tais como atraso, conveniência etc.). A qualidade da
operação ou o NF de uma determinada instalação é uma função direta do fluxo ou do nível de utilização.
Medidas de desempenho que definem o nível de serviço
Modalidade de Transportes Infraestrutura de Transportes Medidas de Desempenho
Densidade de tráfego (veículo/km/faixa)
Vias expressas
Densidade de tráfego (veículo/km/faixa)
Rodovia Rodovias de pistas duplas
Velocidade média de viagem (km/h)
Rodovias de pista simples
Porcentagem de tempo em pelotão (%)
Atraso no semáforo (s/veículo)
Interseções semaforizadas Velocidade média de viagem (km/h)
Transporte de massa Ruas urbanas Frequência do serviço (veículo/dia)
Transporte público Intervalo entre veículos (minutos)
Passageiros/assentos
Bicicletas Ciclovias Frequência de eventos conflitantes (eventos/h)
Pedestres Infraestruturas para pedestres Espaço (m²/pedestre)
Aéreos Pistas de pouso/decolagem Atraso ou tempo de espera da aeronave
• Nível de Serviço
A Figura abaixo exibe estes NF, superpondo as áreas dos NF (A a F) no gráfico da função velocidade X volume.
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• Nível de Serviço
Outro conceito relacionado ao de NS é o da taxa de fluxo de serviço, que representa a taxa máxima
que pode ser provida mantendo-se um determinado NS.
A ideia básica da análise da capacidade é desenvolver um conjunto de modelos ou equações que relacionem:
Níveis de
fluxo
Operação
resultante ou Condições
Geometria
qualidade do ambientais
serviço
Estratégias
de controle
o Espaçamento (d)
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O fluxo de uma corrente de tráfego é igual ao inverso do tempo médio de intervalo entre veículos:
o Espaçamento (d)
O intervalo entre veículos no espaço (d ) é definido como a distância entre a frente de um veículo e a frente do seguinte (em
metros).
O espaçamento médio entre veículos em uma corrente de tráfego é inversamente proporcional à densidade.
As interseções em nível são locais onde diversas modalidades de transporte interagem, tais como automóveis,
caminhões, ônibus, bicicletas e pedestres. Isto ocorre porque correntes de tráfego conflitantes concorrem pelo
direito de passagem em uma interseção.
Quando os volumes de tráfego são altos, o tráfego torna-se extremamente difícil para os motoristas escolherem
as brechas apropriadas nas correntes de tráfego conflitante para executar suas manobras. Quando isso acontece,
a semaforização da interseção torna-se mandatória.
A capacidade e a disponibilidade do transporte público dependem da política operacional da agência gestora (por
exemplo, número de veículos, horário de funcionamento etc.).
Além disso, a capacidade do transporte público trata do movimento tanto de pessoas como de veículos.
A capacidade em termos de pessoas refere-se ao número de pessoas que podem ser transportadas após um
local específico durante um dado período de tempo sob condições operacionais especificadas e sem atrasos
excessivos, perigo ou restrição.
Política do operador: A política da agência gestora de transporte público exerce um impacto direto na
capacidade em termos de pessoas do transporte público.
Capacidade veicular: Tem um impacto direto sobre a capacidade de passageiros, uma vez que estabelece um
limite superior para o nº de passageiros que podem utilizar um ponto de parada do transporte público ou ser
transportados além do ponto de embarque mais carregado.
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Enquanto há várias tecnologias de transporte público (por exemplo, ônibus, bondes, veículos leves sobre trilhos,
trens rápidos e ônibus com dirigibilidade automática), estas diversas modalidades do ponto de vista da análise da
capacidade geralmente podem ser classificadas em:
1. Ônibus
1. Ônibus
É calculada para três locais: áreas de embarque/desembarque, pontos de ônibus e faixas de ônibus.
Vários fatores afetam a capacidade das infraestruturas de transporte público:
Tempo de parada
Tempo de liberação
Índice de falha
Volume de passageiros
1. Ônibus
Tempo de parada
Período que decorre enquanto o ônibus está parado em um ponto atendendo aos passageiros.
1. Ônibus
Tempo de liberação
Este tempo consiste em dois componentes: (1) o tempo necessário para o ônibus iniciar o movimento e percorrer
um trecho igual ao seu comprimento, deixando o ponto de ônibus; e (2) o tempo necessário para o ônibus voltar
para a faixa de tráfego no caso de saída de baias. Para os pontos de ônibus na faixa, o tempo de liberação pode
ser assumido como igual a 10 segundos.
Índice de falha
Refere-se à probabilidade de que uma fila de ônibus se forme no ponto de parada. Essa probabilidade pode ser
deduzida de estatísticas básicas.
Volume de passageiros
Volumes de passageiros são frequentemente expressos em termos do que é conhecido como um fator de carga,
que fornece a razão entre o número de passageiros e o de assentos no veículo de transporte público (ou seja, um
valor do fator de carga igual a 1 significaria que todos os assentos estão ocupados).
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2. Tecnologias sobre trilhos na via, tais como bondes e veículos leves sobre trilhos
Velocidade do pedestre
Média de velocidade de caminhada do pedestre que em geral é de aproximadamente 1,2 m/s.
Fluxo de pedestre
Nº de pedestres que cruzam uma linha visada em toda largura de uma infraestrutura perpendicular ao percurso,
por unidade de tempo (p/min).
Densidade de pedestre
Calculada como o número médio de pedestres/área unitária da infraestrutura para pedestres (p/m²).
O fluxo, a densidade e a velocidade dos pedestres estão relacionados entre si pela seguinte equação:
Essa equação também pode ser expressa em termos de espaço de pedestre (M) que, conforme já definido, é igual
ao inverso da densidade, como segue:
Relação entre a velocidade e a densidade de pedestre Relação entre o fluxo e o espaço para pedestres
Relação entre velocidade e fluxo
Metodologia de análise
• Passarelas e calçadas
• Passarelas e calçadas
OBS: É necessário fazer uma contagem de pedestres durante o período de pico de 15 minutos e medir a largura efetiva da passarela.
De viagens
O conhecimento do número de passageiros ou de veículos que devem utilizar um aeroporto, terminal ferroviário,
estacionamento, hidrovia ou rodovia ajuda a determinar o tipo e o tamanho da infraestrutura que serão
necessários.
Quando o plano de infraestrutura de transporte tiver sido concluído, as questões principais devem ser respondidas:
Em âmbito:
Municipal, as portarias sobre zoneamento especificam o tipo de desenvolvimento permitido e os padrões para
as vias residenciais.
Estadual, há leis que estabelecem como os fundos de transporte são alocados e sugerem critérios de projeto
para pontes, ciclovias e vias para pedestres, cruzamentos ferroviários e aeroportos.
OBS:
Existem leis que exigem a participação dos cidadãos no processo de planejamento, especificam os requisitos
ambientais em relação à poluição atmosférica e da água, regulam a oferta de transporte público para pessoas
com deficiência e influenciam o desenvolvimento do uso do solo por meio de controles de acesso.
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1. Definição do problema
3. Análise de desempenho
1. Definição do problema
Compreensão da natureza dos problemas traduzida em objetivos e critérios. Os objetivos são afirmações que
identificam o que deve ser alcançado pelo projeto, como melhorar a segurança ou diminuir os atrasos das
viagens. Os critérios são os indicadores de eficácia que quantificam os objetivos, tais como número de
acidentes por milhão de quilômetros ou tempo de atraso.
OBS:
Entre os objetivos dos estudos de planejamento de transportes estão: a preservação do meio ambiente, o
estímulo ao desenvolvimento econômico, a melhoria do acesso ao emprego, a redução dos congestionamentos e
da poluição atmosférica e sonora.
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Implica a especificação das opções que poderiam melhorar as condições atuais a um custo aceitável para a
agência gestora de transporte, sem danos ao meio ambiente.
3. Análise de desempenho
Destina-se a determinar como cada uma das opções atenderá às condições atuais e futuras. Para realizar esta
etapa, cada opção é incluída na malha de transporte existente e as mudanças no fluxo de tráfego são
estabelecidas.
O resultado desta etapa são três conjuntos de informações para cada alternativa:
I. custo – incluindo o de capital – operacional e de manutenção;
II. fluxo de tráfego, prevendo volumes de pico horários;
III. os impactos, abrangendo os ambientais atmosféricos e sonoros e o deslocamento de residências e
empresas existentes.
Destina-se a fornecer indicadores de desempenho das várias alternativas para estabelecer como elas atingem os
objetivos definidos pelos critérios.
Implica uma decisão de prosseguir com uma das alternativas. Neste ponto, o tomador de decisão tem uma
grande quantidade de informação disponível. A definição do problema articulou as questões de interesse.
Para alguns tipos de projetos, a tomada de decisão se dá simplesmente por meio da escolha da alternativa com
menor custo total; uma situação que só existe quando todos os outros fatores são iguais. Por exemplo, para
escolher uma estrutura de pavimento, escolhe-se aquele com o menor custo total dentro da vida útil prevista.
OBS:
Para um projeto mais complexo, podem existir outros fatores intangíveis a considerar, e a escolha ser uma
conciliação entre os pontos de vista expressos pela comunidade, a agência gestora de transporte e os usuários.
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• Regulamentação
• Administração
• Programação da operação
• Fiscalização
• Regulamentação
Consiste no estabelecimento das normas gerais e específicas de realização do serviço de transporte público
urbano. Na regulamentação são definidos os procedimentos relativos ao processo de concessão (permissão),
fiscalização, punição das empresas infratoras, cálculo da tarifa, etc.
• Administração
Consiste no gerenciamento das seguintes principais atividades:
o Infra-estrutura
Cadastro freqüente das vias no que concerne à conservação, sinalização, etc., bem como o acionamento
dos órgãos competentes para a correção dos problemas verificados.
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o Da base de dados
Coleta, atualização e sistematização das infofmações sobre a oferta e a demanda do sistema: mapa da rede
de linhas,mapa com a localização das pafadas e terminais, características da frota, itinerários das linhas, etc.
o Da exploração de publicidade
Definição do tipo de publicidade permitido nos coletivos, estações, terminais, paradas, folhetos, etc., controle
daarrecadação advinda dos anunciantes, etc.
o Dos programas de educação dos usuários e capacitação do pessoal do organismo de gestão, bem
como das empresas operadoras (sobretudo motoristas)
• Programação da operação
Estabelecimento dos intervalos entre atendimentos ou horários de partidas dos terminais de cada linha.
Definição da frota a ser utilizada em cada linha nos diferentes dias da semanae períodos do dia.
Definição do início e fim da jornada de trabalho das operações diurna e noturna, etc.
• Fiscalização
Fiscalização da frota
Realização de revista periódica completa das condições dos coletivos, envolvendo a verificação do
chassis, carroceria, parte mecânica e elétrica, nível de emissão de contaminantes, de fuído do motor, etc.
02/05/2022
A operação em transporte público coletivo urbano, por exemplo, envolve basicamente, a condução dos veículos
pelos itinerários das linhas nos horários programados, com paradas para embarque e desembarque de
passageiros nos pontos e estações, a cobrança pelo serviço, e a venda de passagens.
Contudo, para que essas tarefas possam ser cumpridas, as empresas operadoras necessitam realizar um
conjunto amplo de atividades nas áreas de administração, manutenção e operação.
Área administrativa
Elaboração da escala e horários de trabalho, preparação da folha de pgtos, contratação e demissão de
funcionários, contabilidade, compras, pagtos, controle financeiro, controle do patrimônio, etc.
Setor de manutenção
Conserto dos veículos que apresentam defeitos (manutenção corretiva), revisão periódica dos veículos
(manutenção preventiva), abastecimento, lubrificação e limpeza diária dos veículos, etc.
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Divisão de operação
Condução dos veículos ao longo dos intinerários das linhas com parada nos pontos/estações, definição da
programação operacional, alocação dos veículos às linhas, venda de passagens, cobrança pelo serviço,
fiscalização e controle do tráfego, controle estatístico do transporte, etc.
A fim de determinar a infraestrutura de transporte necessária no futuro, é preciso conhecer a demanda de viagens
que ela atenderá durante sua vida de projeto.
Há muitos métodos utilizados para a previsão da demanda de viagens, onde a escolha do método mais adequado
dependerá de fatores como:
1. O horizonte do projeto
2. A disponibilidade de dados
3. Os recursos financeiros.
Por exemplo, se estiver sendo considerada uma interseção em nível ou um projeto de ampliação, o método da
taxa de crescimento geralmente será suficiente. Se uma malha de tráfego rodoviário, aéreo ou ferroviário regional
estiver sendo planejada com um cronograma de construção de 20 ou mais anos, será necessário um esforço de
previsão em larga escala.
02/05/2022
Um método simples, porém útil, especialmente para os estudos de planejamento de curto prazo (3 a 5 anos), é
assumir uma taxa de crescimento constante do tráfego existente. Neste caso, assume-se uma taxa que
permanecerá durante toda a vida do projeto. Usando uma fórmula simples de juros compostos, a taxa de
crescimento é expressa como:
Um método mais complexo, mais caro e demorado é desenvolver um conjunto de modelos matemático que
incorporam variáveis, tais como uso do solo, motivo da viagem, hora do dia, tempo e custo de viagem e as
características socioeconômicas dos viajantes.
OBS: Seja qual for o método escolhido, deve-se assegurar que a previsão seja confiável e reflita com precisão as
mudanças demográficas, as expectativas econômicas e o desempenho do sistema de transporte atual.
Um método de previsão de viagem utilizado em estudos de transporte regional de longo prazo é chama Processo
de quatro etapas. O termo reflete o fato de que a demanda de viagens é segmentada em 4 aspectos distintos,
cada um com seu próprio conjunto de modelos e procedimentos matemáticos.
Outros métodos de geração de viagens tem com base na análise de regressão e classificação cruzada. A análise
de regressão é semelhante ao conceito de taxas de viagens, em que a variável viagens/dia está relacionada a
uma ou mais variáveis dependentes, tais como propriedades, emprego, população, unidades habitacionais e
propriedade de automóveis.
O modelo de distribuição mais utilizado é chamado modelo de gravidade. O nome vem da fórmula que usa uma
analogia da gravitação física em que a força da atração de um único corpo agindo sobre outra é diretamente
proporcional à massa do corpo atrator e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
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• As mudanças de tráfego podem ocorrer de diversas formas. O crescimento (ou declínio) normal do tráfego
ocorre como resultado de mudanças na economia.
• O tráfego pode ser desviado de uma infraestrutura de transporte quando as melhorias são realizadas em uma
estrutura, enquanto as outras se deterioram. Por exemplo, alterações podem ocorrer do centro da cidade até
os shoppings suburbanos em razão de uma maior disponibilidade de estacionamento.
• As mudanças de tráfego também ocorrem quando os usuários trocam de uma modalidade para outra. Por
exemplo, cargas desviadas dos trens para os caminhões adicionarão tráfego às rodovias interestaduais.
• Finalmente, quando a infraestrutura de transporte é melhorada, é criado novo tráfego, que até então não
existia.
EXEMPLO
(a) Quantos anos levará para o tráfego aumentar do seu valor atual para o volume que justifique uma rodovia de
quatro faixas?
(c) Após a nova rodovia ser aberta ao tráfego, quantos anos levará antes de ela atingir um VDM de
1.500/veículos/faixa/h? Por causa dos limites de velocidade mais elevados, melhor projeto geométrico e um
novo sistema semafórico, o crescimento do tráfego na rodovia ampliada é de 5% ao ano e o tráfego no
horário de pico é de 15% do VDM.
02/05/2022
EXEMPLO
Solução:
(a) O crescimento do tráfego na rodovia aumentará à taxa de 4% ao ano até que seja ampliada para quatro faixas.
O número de anos para atingir um volume de 13.000/dia com base na quantidade atual de 9.500 é:
F = P (1 + i)n
13.000 = 9.500(1 + 0,04)n
13.000/9.500 = (1 + 0,04)n
n = 8 anos
(b) Uma vez que o tráfego atingirá sua capacidade para uma estrada de duas faixas em cerca de oito anos, e dois
anos são necessários para a concepção e construção, este projeto deverá começar em (8 - 2) = 6 anos
EXEMPLO
Solução:
(c) Quando a nova estrada estiver concluída, o volume por faixa pode ser determinado conhecendo-se a
porcentagem de tráfego que ocorre no horário de pico. Depois de conduzir uma contagem do tráfego, fica
determinado que, para esta área, o horário de pico representa 15% do tráfego diário anual. Assim, quando a
rodovia estiver aberta para o tráfego, o volume do horário de pico é:
em que:
V = (VDM )(K )/N
V = volume da faixa no horário de pico
VDM = tráfego diário médio
K = porcentagem do VDM no horário de pico
N = número de faixas
Assim
V = (13.000)(0,15)/2 = 975 veículos/faixa
Uma vez que o crescimento de tráfego é de 5% ao ano, o número de anos para atingir 1.500 veículos/faixa/h é:
1.500 = 975 (1 + 0,05)n
n = 19
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ANÁLISE DA DEMANDA
1. INTRODUÇÃO
3. PREVISÃO DE DEMANDA
3.1 Modelos
5. ELASTICIDADE DA DEMANDA
6. CONCLUSÃO