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02/05/2022

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DOS TRANSPORTES

Professor: Wendel Silva Cabral

Caraúbas - RN

PLANO DE AULA

• 14/02 – Apresentação, discussão sobre a disciplina e introdução;


• 16 e 21/02 – Aspectos tecnológicos e econômicos da Engenharia de Transportes;
• 23/02 e 07/03 – Aspectos sociais e ambientais da Engenharia de Transportes;
• 09 e 16/03 – Caracterização dos diversos modos de transportes;
• 21/03 – Indicadores de eficiência;
• 23/03 – Atendimento a dúvidas;
• 28/03 – PROVA 1;

• 30/03 e 04/04 – Teoria básica de tráfego;


• 06/04 e 11/04 – Capacidade dos sistemas;
• 13/04 e 25/04 – Noções de planejamento, gerenciamento e operação de sistemas de transportes;
• 27/04 – Análise da demanda;
• 02/05 – Estimativa de geração de viagens;
• 04/05 – Atendimento a dúvidas;
• 09/05 – PROVA 2;

• 11 a 18/05 – Elementos formadores do sistema viário (vias, calçadas, passeios e sistema cicloviário);
• 23 e 25/05 – Relação básica da engenharia de tráfego;
• 30/05 e 01/06 – Relação entre transportes – uso do solo e sistema viário;
• 06/06 – Atendimento à pesquisa;
• 08 e 13/06 – ENTREGA E DEFESA DE RELATÓRIO
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
Envolve estudos e intervenções relacionados a:

1. Fluxos de Tráfego

2. Controle dos Fluxos de Tráfego

3. Regras de Circulação Viária

4. Vias Exclusivas

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego

O fluxo de uma corrente de trafego pode ser:

• Continuo

Não existem interrupções periódicas na corrente de trafego (sem semáforos, placa pare, preferencial,
cruzamentos em nível...)

• Interrompido

Vias que possuem dispositivos que interrompem o fluxo


de veículos periodicamente.
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego

Os parâmetros que descrevem um fluxo de trafego são:

 Volume (q) = Numero de veículos por unidade de tempo (veículo/h)

qm = Volume máximo

 Velocidade (U) = Espaço percorrido por uma unidade de tempo (km/h)

Uf = Velocidade máxima
Um = Velocidade máxima/2

 Densidade (k) = Numero de veículos por unidade de espaço (veículo/km)

Kj = Densidade máxima
Km = Densidade máxima/2

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
1. Fluxos de Tráfego

Relacoes Basicas entre Volume, Velocidade e Densidade


Fonte: Jose Reynaldo A. Setti – Engenharia de Trafego - Universidade Presbiteriana Mackenzie
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
2. Controle dos Fluxos de Tráfego

 Restrições de estacionamento

Eficiente método de reduzir congestionamentos. Consiste em proibir o estacionamento de veiculo em


determinados locais durante certas horas ou ao longo do dia.

 Policiamento

Se os regulamentos de trafego, estacionamento e transporte coletivo


não forem cumpridos, não atingirão seus objetivos.

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
3. Regras de Circulação Viária

Estuda a melhor orientação dos sentidos de trafego nas vias.

 Vias de mão única


Menor acessibilidade e maior capacidade.

 Vias de mão dupla


Maior acessibilidade e menor capacidade.

 Sistema Binário
Transforma duas vias paralelas (próximas entre si) de mão dupla em duas vias de mão única e sentidos
opostos.
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
3. Regras de Circulação Viária
 Sistema Binário
De modo geral, proporciona significativa melhora na capacidade das vias e na segurança do transito; e muito
utilizado em sistemas viários; como efeito colateral, pode reduzir os níveis de acessibilidade da malha viária.

Sistema Binário

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

ENGENHARIA DE TRÁFEGO
4. Vias Exclusivas

Constituem-se em vias ou faixas exclusivas que podem proporcionar maior


conforto e segurança para seus usuários.

o Vias ou faixas exclusivas para ônibus

o Ciclovias e ciclo-faixas para bicicletas

o Motovias e moto-faixas
Ainda encontram-se em estudos pela Engenharia de Trafego
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

DISPOSITIVOS PARA COLETA DE DADOS DE TRÁFEGO

• Laços indutivos

• Sensores piezoelétricos

• Radares Micro-ondas

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

DISPOSITIVOS PARA COLETA DE DADOS DE TRAFEGO

• Laços indutivos

Também chamados de loops , representam sensores mais utilizados para a coleta de dados de tráfego.

Compostos basicamente por:

 Um detector oscilador. Serve como uma fonte de


energia ao detector;

 Um cabo para o controlador;

 Um ou mais laços de metal enrolados sobre si mesmos


instalados dentro do pavimento.
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

DISPOSITIVOS PARA COLETA DE DADOS DE TRAFEGO


• Sensores piezoelétricos
Quando um veiculo passa sobre o sensor piezoelétrico, gera uma tensão proporcional a força ou ao peso do
veículo, de modo que estes sensores podem medir volume, velocidade (com múltiplos sensores), peso e
classificar os veículos (a partir da contagem de eixos e espaçamento).

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

DISPOSITIVOS PARA COLETA DE DADOS DE TRAFEGO

• Radares Micro-ondas

Transmitem radiação de micro-ondas de baixa energia em uma área do pavimento a partir de uma
antena e analisa o sinal refletido para o detector.
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

MODELAGEM DOS FLUXOS DE TRÁFEGO

Classificação dos fluxos de trafego em relação Area de Estudo (AE)

 FEE (Fluxo Externo – Externo) – Tem origem e destino fora da AE, porém passam por ela.

 FEI (Fluxo Externo – Interno) – Tem origem fora e o destino dentro da AE.

 FIE (Fluxo Interno – Externo) – Tem origem dentro e destino fora da AE.

 FIIInterzonal (Fluxo Interno – Interno Interzonal) – Tem origem dentro de uma zona interna de trafego e destino
dentro de outra zona de trafego interna, inseridas na AE.

 FIIIntrazonal (Fluxo Interno – Interno Intrazonal) – Tem origem e destino dentro de uma zona de trafego,
inserida na AE.

TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

MODELAGEM DOS FLUXOS DE TRÁFEGO

Modelagem quatro etapas


Normalmente tal modelagem ocorre em forma sequencial, conforme apresentado a seguir:

Etapa 1 – Geração De Viagens


a) Objetivo
b) Determinação do Numero de Viagens Geradas por Zona de Tráfego
b.1) Dados Reais
b.2) Dados Calculados

Etapa 2 – Distribuição de Viagens


a) Objetivo
b) Determinação do Numero de Viagens entre as Zonas de Tráfego
b.1) Dados Reais
b.2) Dados Calculados
b.2.1 - Fratar
b.2.2 - O Modelo Gravitacional
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TEORIA BÁSICA DE TRÁFEGO

MODELAGEM DOS FLUXOS DE TRÁFEGO

Modelagem quatro etapas


Etapa 3 - Repartição Modal
a) Objetivos
b) Determinação da Repartição Modal
b.1) Dados Reais
b.2) Dados Calculados
b.2.1 – Modelos de Geração Direta
b.2.2 – Métodos Anteriores à Distribuição
b.2.3 – Modelos Posteriores a Distribuição

Etapa 4 – Alocação de Viagens


a) Objetivo
b) Procedimentos Básicos para Alocação de Viagens
b.1) Definição de Critérios do Motorista para a Seleção de Rota
b.2) Construção das Arvores da Rede Viária
c) Métodos e Modelos de Alocação de Viagens

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

CONCEITOS

• Capacidade
•A capacidade
Nível de deServiço
uma instalação é a máxima taxa horária esperada, de forma razoável, em que pessoas ou
veículos cruzam um ponto ou uma seção uniforme de uma faixa ou pista durante um determinado período de
tempo em uma dada condição de pista, tráfego e operação.

O número máximo de veículos ou pessoas que uma instalação pode razoavelmente acomodar.

Varia de acordo com suas características geométricas, a variedade de veículos que a utilizam e todas as
ações de controle aplicadas a ela (por exemplo, semáforos).

Highway Capacity Manual( HCM)


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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

CONCEITOS

• Capacidade
• Nível de Serviço
Quantificação da qualidade (em termos de medidas, tais como atraso, conveniência etc.). A qualidade da
operação ou o NF de uma determinada instalação é uma função direta do fluxo ou do nível de utilização.
Medidas de desempenho que definem o nível de serviço
Modalidade de Transportes Infraestrutura de Transportes Medidas de Desempenho
Densidade de tráfego (veículo/km/faixa)
Vias expressas
Densidade de tráfego (veículo/km/faixa)
Rodovia Rodovias de pistas duplas
Velocidade média de viagem (km/h)
Rodovias de pista simples
Porcentagem de tempo em pelotão (%)
Atraso no semáforo (s/veículo)
Interseções semaforizadas Velocidade média de viagem (km/h)
Transporte de massa Ruas urbanas Frequência do serviço (veículo/dia)
Transporte público Intervalo entre veículos (minutos)
Passageiros/assentos
Bicicletas Ciclovias Frequência de eventos conflitantes (eventos/h)
Pedestres Infraestruturas para pedestres Espaço (m²/pedestre)
Aéreos Pistas de pouso/decolagem Atraso ou tempo de espera da aeronave

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

• Nível de Serviço
A Figura abaixo exibe estes NF, superpondo as áreas dos NF (A a F) no gráfico da função velocidade X volume.
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

• Nível de Serviço
Outro conceito relacionado ao de NS é o da taxa de fluxo de serviço, que representa a taxa máxima
que pode ser provida mantendo-se um determinado NS.

Teríamos uma taxa de fluxo de serviço para NS A,


outra para NS B, e assim por diante, até NS E.

A taxa correspondente a NS E é definida como


sendo igual à capacidade da instalação.

Não há taxa de fluxo de serviço definida para NS F,


porque este corresponde às condições de fluxo
instáveis e de colapso das operações.

A natureza degrau da definição do nível de serviço

CAPACIDADE DOS SISTEMAS


A análise da capacidade busca responder às várias questões importantes da quantidade
de tráfego (veículos, pedestres, aeronaves etc.) que uma determinada infraestrutura
pode acomodar em uma condição operacional específica.

A ideia básica da análise da capacidade é desenvolver um conjunto de modelos ou equações que relacionem:

Níveis de
fluxo

Operação
resultante ou Condições
Geometria
qualidade do ambientais
serviço

Estratégias
de controle

Esses modelos permitem determinar a capacidade máxima de tráfego-transporte de uma infraestrutura e a


qualidade esperada ou nível de serviço em graus diferentes de fluxo.
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

1. CAPACIDADE DAS RODOVIAS


2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO
• Características do fluxo de tráfego
3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES
• Parâmetros de fluxo de tráfego

• Relações entre os parâmetros de fluxo de tráfego macroscópicos

• Modelos de fluxo de tráfego

• Volume por hora, volume por sub-hora e taxas de fluxo

• Análise da capacidade de interseções semaforizadas

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

1. CAPACIDADE DAS RODOVIAS

• Parâmetros de fluxo de tráfego


o Fluxo (q)
É o nº de veículos que passa em um determinado ponto de uma rodovia durante um determinado período de tempo,
normalmente uma hora (veículos/h).
o Velocidade (u)
É a distância percorrida por um veículo durante uma unidade de tempo. A velocidade média no espaço é normalmente utilizada
para a modelagem do tráfego.
o Densidade (k)
É definida como o número de veículos presentes em um comprimento unitário da rodovia em um determinado instante. A
densidade é normalmente expressa em veículo/km.
o Intervalo entre veículos (h)

o Espaçamento (d)
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

1. CAPACIDADE DAS RODOVIAS

• Parâmetros de fluxo de tráfego


o Intervalo entre veículos (h)
É definido como a diferença de tempo entre o momento em que a frente de um veículo chega a um ponto da rodovia e aquele em
que a frente do veículo seguinte chega ao mesmo ponto.

O fluxo de uma corrente de tráfego é igual ao inverso do tempo médio de intervalo entre veículos:

o Espaçamento (d)

O intervalo entre veículos no espaço (d ) é definido como a distância entre a frente de um veículo e a frente do seguinte (em
metros).

O espaçamento médio entre veículos em uma corrente de tráfego é inversamente proporcional à densidade.

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

1. CAPACIDADE DAS RODOVIAS

• Análise da capacidade de interseções semaforizadas

As interseções em nível são locais onde diversas modalidades de transporte interagem, tais como automóveis,
caminhões, ônibus, bicicletas e pedestres. Isto ocorre porque correntes de tráfego conflitantes concorrem pelo
direito de passagem em uma interseção.

Quando os volumes de tráfego são altos, o tráfego torna-se extremamente difícil para os motoristas escolherem
as brechas apropriadas nas correntes de tráfego conflitante para executar suas manobras. Quando isso acontece,
a semaforização da interseção torna-se mandatória.

Princípios de programação semafórica

 Intervalo entre veículos e taxa de fluxo de saturação


 Tempo perdido total e tempo de verde efetivo
 Capacidade de uma determinada faixa
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

A capacidade e a disponibilidade do transporte público dependem da política operacional da agência gestora (por
exemplo, número de veículos, horário de funcionamento etc.).

Além disso, a capacidade do transporte público trata do movimento tanto de pessoas como de veículos.

Isto significa que, para o transporte público, temos de tratar a


capacidade veicular bem como a capacidade em termos de pessoas.

A capacidade veicular refere-se ao nº de unidades de transporte


público (ônibus ou trens) que pode ser atendido por uma determinada
infraestrutura de transporte público.

Normalmente, ela é definida para três locais: (1) áreas de embarque


ou plataformas; (2) pontos de parada e estações; e (3) faixas de
ônibus e linhas de transporte público.

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

A capacidade em termos de pessoas refere-se ao número de pessoas que podem ser transportadas após um
local específico durante um dado período de tempo sob condições operacionais especificadas e sem atrasos
excessivos, perigo ou restrição.

Os três fatores básicos a seguir controlam a capacidade de pessoas:

 Política do operador: A política da agência gestora de transporte público exerce um impacto direto na
capacidade em termos de pessoas do transporte público.

 Características da demanda de passageiros: A distribuição espacial e temporal da demanda de passageiros


impacta diretamente no número de passageiros que podem ser transportados.

 Capacidade veicular: Tem um impacto direto sobre a capacidade de passageiros, uma vez que estabelece um
limite superior para o nº de passageiros que podem utilizar um ponto de parada do transporte público ou ser
transportados além do ponto de embarque mais carregado.
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

Enquanto há várias tecnologias de transporte público (por exemplo, ônibus, bondes, veículos leves sobre trilhos,
trens rápidos e ônibus com dirigibilidade automática), estas diversas modalidades do ponto de vista da análise da
capacidade geralmente podem ser classificadas em:

1. Ônibus

2. Tecnologias sobre trilhos na via, tais como bondes e


veículos leves sobre trilhos

3. Tecnologias sobre trilhos fora de via ou em níveis


separados

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

1. Ônibus

É calculada para três locais: áreas de embarque/desembarque, pontos de ônibus e faixas de ônibus.
Vários fatores afetam a capacidade das infraestruturas de transporte público:

 Tempo de parada

 Coeficiente de variação do tempo de parada

 Tempo de liberação

 Índice de falha

 Volume de passageiros

 Operação com paradas alternadas


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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

1. Ônibus
 Tempo de parada
Período que decorre enquanto o ônibus está parado em um ponto atendendo aos passageiros.

 Coeficiente de variação do tempo de parada


É calculado dividindo-se o desvio padrão dos tempos de parada observados em um ponto de ônibus pelo
tempo médio de parada. Um valor igual a 60% pode ser assumido na ausência de observações em campo.

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

1. Ônibus
 Tempo de liberação
Este tempo consiste em dois componentes: (1) o tempo necessário para o ônibus iniciar o movimento e percorrer
um trecho igual ao seu comprimento, deixando o ponto de ônibus; e (2) o tempo necessário para o ônibus voltar
para a faixa de tráfego no caso de saída de baias. Para os pontos de ônibus na faixa, o tempo de liberação pode
ser assumido como igual a 10 segundos.

 Índice de falha
Refere-se à probabilidade de que uma fila de ônibus se forme no ponto de parada. Essa probabilidade pode ser
deduzida de estatísticas básicas.

 Volume de passageiros
Volumes de passageiros são frequentemente expressos em termos do que é conhecido como um fator de carga,
que fornece a razão entre o número de passageiros e o de assentos no veículo de transporte público (ou seja, um
valor do fator de carga igual a 1 significaria que todos os assentos estão ocupados).
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

2. CAPACIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

2. Tecnologias sobre trilhos na via, tais como bondes e veículos leves sobre trilhos

O transporte público sobre trilhos na via inclui bondes e veículos leves


sobre trilhos. Essas tecnologias operam em vias urbanas, compartilhando
o direito de passagem com os automóveis.

3. Tecnologias sobre trilhos fora de via ou em níveis separados

Refere-se a trens elétricos de múltiplas unidades que correm sobre vias


férreas duplas totalmente segregadas e sinalizadas.

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES

Características do fluxo de pedestres


Os parâmetros definidos para o estudo da capacidade e do NS para a infraestrutura para pedestres, são:

 Velocidade do pedestre
Média de velocidade de caminhada do pedestre que em geral é de aproximadamente 1,2 m/s.

 Fluxo de pedestre
Nº de pedestres que cruzam uma linha visada em toda largura de uma infraestrutura perpendicular ao percurso,
por unidade de tempo (p/min).

 Densidade de pedestre
Calculada como o número médio de pedestres/área unitária da infraestrutura para pedestres (p/m²).

 Espaço para pedestre


Área média disponibilizada para cada pedestre. É igual ao inverso da densidade, expresso em unidades de metros
quadrados/pedestre (m²/p).
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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES

Relações fluxo–velocidade–densidade para o tráfego de pedestres

O fluxo, a densidade e a velocidade dos pedestres estão relacionados entre si pela seguinte equação:

Essa equação também pode ser expressa em termos de espaço de pedestre (M) que, conforme já definido, é igual
ao inverso da densidade, como segue:

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES

Relações fluxo–velocidade–densidade para o tráfego de pedestres

Relação entre a velocidade e a densidade de pedestre Relação entre o fluxo e o espaço para pedestres
Relação entre velocidade e fluxo

Fonte: Adaptado do HCM 2000.


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CAPACIDADE DOS SISTEMAS

3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES

Metodologia de análise

Várias infraestruturas para pedestres podem ser distinguidas, incluindo:

• Passarelas e calçadas

• Caminhos compartilhados fora da via

• Passagens para pedestres em interseções semaforizadas

• Infraestruturas viárias para pedestres ao longo das vias urbanas

Os procedimentos de análise e os limiares do NS para essas infraestruturas para pedestres variam...

CAPACIDADE DOS SISTEMAS

3. INFRAESTRUTURA PARA PEDESTRES

• Passarelas e calçadas

OBS: É necessário fazer uma contagem de pedestres durante o período de pico de 15 minutos e medir a largura efetiva da passarela.

• Caminhos compartilhados (por bicicletas) fora da via

• Passagens para pedestres em interseções semaforizadas

• Infraestruturas viárias para pedestres ao longo das vias urbanas


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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
PLANEJAMENTO
O planejamento e a programação de transporte envolvem a previsão, o orçamento e o cronograma das aquisições
e instalações dos componentes da infraestrutura, como veículos, redes, terminais e sistemas de controle.

O papel do processo de planejamento de transportes é prever a demanda de transporte e avaliar os sistemas, as


tecnologias e os serviços alternativos.

De viagens
O conhecimento do número de passageiros ou de veículos que devem utilizar um aeroporto, terminal ferroviário,
estacionamento, hidrovia ou rodovia ajuda a determinar o tipo e o tamanho da infraestrutura que serão
necessários.

Quando o plano de infraestrutura de transporte tiver sido concluído, as questões principais devem ser respondidas:

Quanto custará o plano...


De onde virá o dinheiro...
Em que prioridade os projetos individuais devem ser orçados...

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES

As legislações municipal, estadual e federal também regem o planejamento da infraestrutura de transporte.

Em âmbito:

 Municipal, as portarias sobre zoneamento especificam o tipo de desenvolvimento permitido e os padrões para
as vias residenciais.

 Estadual, há leis que estabelecem como os fundos de transporte são alocados e sugerem critérios de projeto
para pontes, ciclovias e vias para pedestres, cruzamentos ferroviários e aeroportos.

 Federal, o financiamento para o transporte é principalmente por modalidade.

OBS:
Existem leis que exigem a participação dos cidadãos no processo de planejamento, especificam os requisitos
ambientais em relação à poluição atmosférica e da água, regulam a oferta de transporte público para pessoas
com deficiência e influenciam o desenvolvimento do uso do solo por meio de controles de acesso.
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES

As etapas no processo de planejamento de transporte preveem os seguintes elementos:

1. Definição do problema

2. Identificação das alternativas

3. Análise de desempenho

4. Comparação entre as alternativas

5. Escolha da alternativa que será implementada.

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
Etapa:

1. Definição do problema

Envolve dois aspectos.


 Compreensão do ambiente em que a infraestrutura de transporte funcionará com base no conhecimento do
sistema de transporte atual, as características de viagem atual e os estudos anteriores de planejamento.

 Compreensão da natureza dos problemas traduzida em objetivos e critérios. Os objetivos são afirmações que
identificam o que deve ser alcançado pelo projeto, como melhorar a segurança ou diminuir os atrasos das
viagens. Os critérios são os indicadores de eficácia que quantificam os objetivos, tais como número de
acidentes por milhão de quilômetros ou tempo de atraso.

OBS:
Entre os objetivos dos estudos de planejamento de transportes estão: a preservação do meio ambiente, o
estímulo ao desenvolvimento econômico, a melhoria do acesso ao emprego, a redução dos congestionamentos e
da poluição atmosférica e sonora.
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
Etapa:

2. Identificação das alternativas

Implica a especificação das opções que poderiam melhorar as condições atuais a um custo aceitável para a
agência gestora de transporte, sem danos ao meio ambiente.

3. Análise de desempenho

Destina-se a determinar como cada uma das opções atenderá às condições atuais e futuras. Para realizar esta
etapa, cada opção é incluída na malha de transporte existente e as mudanças no fluxo de tráfego são
estabelecidas.

O resultado desta etapa são três conjuntos de informações para cada alternativa:
I. custo – incluindo o de capital – operacional e de manutenção;
II. fluxo de tráfego, prevendo volumes de pico horários;
III. os impactos, abrangendo os ambientais atmosféricos e sonoros e o deslocamento de residências e
empresas existentes.

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
Etapa:

4. Comparação entre as alternativas

Destina-se a fornecer indicadores de desempenho das várias alternativas para estabelecer como elas atingem os
objetivos definidos pelos critérios.

5. Escolha da alternativa que será implementada

Implica uma decisão de prosseguir com uma das alternativas. Neste ponto, o tomador de decisão tem uma
grande quantidade de informação disponível. A definição do problema articulou as questões de interesse.

Para alguns tipos de projetos, a tomada de decisão se dá simplesmente por meio da escolha da alternativa com
menor custo total; uma situação que só existe quando todos os outros fatores são iguais. Por exemplo, para
escolher uma estrutura de pavimento, escolhe-se aquele com o menor custo total dentro da vida útil prevista.

OBS:
Para um projeto mais complexo, podem existir outros fatores intangíveis a considerar, e a escolha ser uma
conciliação entre os pontos de vista expressos pela comunidade, a agência gestora de transporte e os usuários.
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
GERENCIAMENTO

A gestão do sistema de transporte público urbano envolve a r ealização das s e g u i n t e s atividades:

• Regulamentação

• Administração

• Programação da operação

• Fiscalização

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
GERENCIAMENTO

• Regulamentação
Consiste no estabelecimento das normas gerais e específicas de realização do serviço de transporte público
urbano. Na regulamentação são definidos os procedimentos relativos ao processo de concessão (permissão),
fiscalização, punição das empresas infratoras, cálculo da tarifa, etc.

• Administração
Consiste no gerenciamento das seguintes principais atividades:

o Das estações, terminais e pontos de parada


Localização onde é realizado o controle dos horários das linhas, sinalização, colocação de abrigos e bancos,
operação, manutenção e limpeza.

o Infra-estrutura
Cadastro freqüente das vias no que concerne à conservação, sinalização, etc., bem como o acionamento
dos órgãos competentes para a correção dos problemas verificados.
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
GERENCIAMENTO
o Do sistema de informação e comunicação com os usuários
Colocação de placas com os nº e nomes das linhas e intervalos entre atendimentos ou horários de
passagem nos pontos de parada, etc.

o Da base de dados
Coleta, atualização e sistematização das infofmações sobre a oferta e a demanda do sistema: mapa da rede
de linhas,mapa com a localização das pafadas e terminais, características da frota, itinerários das linhas, etc.

o Da exploração de publicidade
Definição do tipo de publicidade permitido nos coletivos, estações, terminais, paradas, folhetos, etc., controle
daarrecadação advinda dos anunciantes, etc.

o Dos programas de educação dos usuários e capacitação do pessoal do organismo de gestão, bem
como das empresas operadoras (sobretudo motoristas)

o Dos custos e tarifas


Acompanhamento do consumo dos diversos insumos, acompanhamento dos custos dos insumos, cálculo dos
custosde operação, controle do valor das tarifas, etc.

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
GERENCIAMENTO

• Programação da operação

Corresponde ao nível de planejamento operacional e trata das seguintes principais tarefas:

 Estabelecimento dos intervalos entre atendimentos ou horários de partidas dos terminais de cada linha.
 Definição da frota a ser utilizada em cada linha nos diferentes dias da semanae períodos do dia.
 Definição do início e fim da jornada de trabalho das operações diurna e noturna, etc.

• Fiscalização

A fiscalização envolve as seguintes principais tarefas:

 Fiscalização da frota
Realização de revista periódica completa das condições dos coletivos, envolvendo a verificação do
chassis, carroceria, parte mecânica e elétrica, nível de emissão de contaminantes, de fuído do motor, etc.
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NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
GERENCIAMENTO
 Fiscalização da operação
Verificação do cumprimento dos intervalos entre atendimentos ou horários de passagem, estado de
limpeza e aparência das unidades, velocidades desenvolvidas, tratamento que motoristas e cobradores
dão aos usuáfios, verificação do estado físico dos profissionais, checagem do nível de emissão de
contaminantes e fuído dos coletivos, etc.

 Aplicação de sanções (penalidades) às empresas que não cumprirem as determinações do órgão


gestor e que são identificadas pela fiscalização
Os tipos de penalidades devem estar claramente explicitados no contrato de prestação de serviço das
empresas concessionárias ou permissionárias, para evitar ao máximo as pendências jurídicas.

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
OPERAÇÕES

A operação em transporte público coletivo urbano, por exemplo, envolve basicamente, a condução dos veículos
pelos itinerários das linhas nos horários programados, com paradas para embarque e desembarque de
passageiros nos pontos e estações, a cobrança pelo serviço, e a venda de passagens.

Contudo, para que essas tarefas possam ser cumpridas, as empresas operadoras necessitam realizar um
conjunto amplo de atividades nas áreas de administração, manutenção e operação.

 Área administrativa
Elaboração da escala e horários de trabalho, preparação da folha de pgtos, contratação e demissão de
funcionários, contabilidade, compras, pagtos, controle financeiro, controle do patrimônio, etc.

 Setor de manutenção
Conserto dos veículos que apresentam defeitos (manutenção corretiva), revisão periódica dos veículos
(manutenção preventiva), abastecimento, lubrificação e limpeza diária dos veículos, etc.
02/05/2022

NOÇÕES DE PLANEJAMENTO, GERENCIAMENTO E


OPERAÇÕES DE SISTEMA DE TRANSPORTES
OPERAÇÕES

 Divisão de operação
Condução dos veículos ao longo dos intinerários das linhas com parada nos pontos/estações, definição da
programação operacional, alocação dos veículos às linhas, venda de passagens, cobrança pelo serviço,
fiscalização e controle do tráfego, controle estatístico do transporte, etc.

ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

A fim de determinar a infraestrutura de transporte necessária no futuro, é preciso conhecer a demanda de viagens
que ela atenderá durante sua vida de projeto.

Há muitos métodos utilizados para a previsão da demanda de viagens, onde a escolha do método mais adequado
dependerá de fatores como:

1. O horizonte do projeto

2. A disponibilidade de dados

3. Os recursos financeiros.

Por exemplo, se estiver sendo considerada uma interseção em nível ou um projeto de ampliação, o método da
taxa de crescimento geralmente será suficiente. Se uma malha de tráfego rodoviário, aéreo ou ferroviário regional
estiver sendo planejada com um cronograma de construção de 20 ou mais anos, será necessário um esforço de
previsão em larga escala.
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ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

Um método simples, porém útil, especialmente para os estudos de planejamento de curto prazo (3 a 5 anos), é
assumir uma taxa de crescimento constante do tráfego existente. Neste caso, assume-se uma taxa que
permanecerá durante toda a vida do projeto. Usando uma fórmula simples de juros compostos, a taxa de
crescimento é expressa como:

Um método mais complexo, mais caro e demorado é desenvolver um conjunto de modelos matemático que
incorporam variáveis, tais como uso do solo, motivo da viagem, hora do dia, tempo e custo de viagem e as
características socioeconômicas dos viajantes.

OBS: Seja qual for o método escolhido, deve-se assegurar que a previsão seja confiável e reflita com precisão as
mudanças demográficas, as expectativas econômicas e o desempenho do sistema de transporte atual.

ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

Um método de previsão de viagem utilizado em estudos de transporte regional de longo prazo é chama Processo
de quatro etapas. O termo reflete o fato de que a demanda de viagens é segmentada em 4 aspectos distintos,
cada um com seu próprio conjunto de modelos e procedimentos matemáticos.

Outros métodos de geração de viagens tem com base na análise de regressão e classificação cruzada. A análise
de regressão é semelhante ao conceito de taxas de viagens, em que a variável viagens/dia está relacionada a
uma ou mais variáveis dependentes, tais como propriedades, emprego, população, unidades habitacionais e
propriedade de automóveis.

O modelo de distribuição mais utilizado é chamado modelo de gravidade. O nome vem da fórmula que usa uma
analogia da gravitação física em que a força da atração de um único corpo agindo sobre outra é diretamente
proporcional à massa do corpo atrator e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.
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ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

• As mudanças de tráfego podem ocorrer de diversas formas. O crescimento (ou declínio) normal do tráfego
ocorre como resultado de mudanças na economia.

• O tráfego pode ser desviado de uma infraestrutura de transporte quando as melhorias são realizadas em uma
estrutura, enquanto as outras se deterioram. Por exemplo, alterações podem ocorrer do centro da cidade até
os shoppings suburbanos em razão de uma maior disponibilidade de estacionamento.

• As mudanças de tráfego também ocorrem quando os usuários trocam de uma modalidade para outra. Por
exemplo, cargas desviadas dos trens para os caminhões adicionarão tráfego às rodovias interestaduais.

• Finalmente, quando a infraestrutura de transporte é melhorada, é criado novo tráfego, que até então não
existia.

ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

EXEMPLO

Uso de fatores de crescimento de tráfego para a previsão de futuros volumes de viagens


O tráfego em uma rodovia de duas faixas tem aumentado a uma taxa de 4% ao ano. O critério utilizado para
aumentar uma rodovia para quatro faixas é que o tráfego médio diário na rodovia de duas faixas não ultrapasse 13
mil carros por dia. O tráfego atual na rodovia de duas faixas é de 9.500 carros por dia. O período de tempo
necessário para projetar a rodovia, adquirir as faixas de domínio e construir as novas faixas é estimado em 2 anos.

(a) Quantos anos levará para o tráfego aumentar do seu valor atual para o volume que justifique uma rodovia de
quatro faixas?

(b) Em que ano o processo de projeto e construção da estrada deve começar?

(c) Após a nova rodovia ser aberta ao tráfego, quantos anos levará antes de ela atingir um VDM de
1.500/veículos/faixa/h? Por causa dos limites de velocidade mais elevados, melhor projeto geométrico e um
novo sistema semafórico, o crescimento do tráfego na rodovia ampliada é de 5% ao ano e o tráfego no
horário de pico é de 15% do VDM.
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ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

EXEMPLO

Solução:

(a) O crescimento do tráfego na rodovia aumentará à taxa de 4% ao ano até que seja ampliada para quatro faixas.
O número de anos para atingir um volume de 13.000/dia com base na quantidade atual de 9.500 é:

F = P (1 + i)n
13.000 = 9.500(1 + 0,04)n
13.000/9.500 = (1 + 0,04)n
n = 8 anos

(b) Uma vez que o tráfego atingirá sua capacidade para uma estrada de duas faixas em cerca de oito anos, e dois
anos são necessários para a concepção e construção, este projeto deverá começar em (8 - 2) = 6 anos

ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE VIAGENS

EXEMPLO

Solução:

(c) Quando a nova estrada estiver concluída, o volume por faixa pode ser determinado conhecendo-se a
porcentagem de tráfego que ocorre no horário de pico. Depois de conduzir uma contagem do tráfego, fica
determinado que, para esta área, o horário de pico representa 15% do tráfego diário anual. Assim, quando a
rodovia estiver aberta para o tráfego, o volume do horário de pico é:
em que:
V = (VDM )(K )/N
V = volume da faixa no horário de pico
VDM = tráfego diário médio
K = porcentagem do VDM no horário de pico
N = número de faixas

Assim
V = (13.000)(0,15)/2 = 975 veículos/faixa

Uma vez que o crescimento de tráfego é de 5% ao ano, o número de anos para atingir 1.500 veículos/faixa/h é:
1.500 = 975 (1 + 0,05)n
n = 19
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ANÁLISE DA DEMANDA

TRABALHO (Conteúdo mínimo presente)

1. INTRODUÇÃO

2. CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA POR TRANSPORTES

3. PREVISÃO DE DEMANDA
3.1 Modelos

4. CURVA DE DEMANDA DE MERCADO

5. ELASTICIDADE DA DEMANDA

6. CONCLUSÃO

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