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DISCIPLINA:

PROJETO DE ESTRUTURAS VIÁRIAS

• Prof. Me. Robson Barros de Araújo


• E-mail: robson.araujo@grupounibra.com
UNIDADE I

• Estudos Básicos para Projetos de Rodovias;


• Classificação Funcional e Técnica das vias;
• Veículos de Projeto;
• Fases de Elaboração de Projeto Viário;
UNIDADE II
• Escolha de Traçado;
• Projeto Planialtimétrico;
• Elementos de Seção Transversal;
• Interseções e Faixas Auxiliares de Tráfego;
• Noções de Projeto de Drenagem e OAC;
• Uso da Computação em Projetos Geométricos de
Vias;
• Locação do eixo, do perfil e da seção transversal
BIBLIOGRAFIA

• PESSOA JÚNIOR, Elci. Manual de obras rodoviárias e


pavimentação urbana. 2. ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2019.
• MAU, S. T. Introdução à análise estrutural: métodos
dos deslocamentos e das forças. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna LTDA, 2015.
• PINTO, Salomão. Pavimentação asfáltica: conceitos
fundamentais sobre materiais e revestimentos
asfálticos. Rio de Janeiro: LTC, 2019.
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR

MOLITERNO, Antônio. Caderno de muros de arrimo. São


Paulo: Blucher, 1994;

CALIL JÚNIOR, Carlito. Estruturas de madeira: projetos,


dimensionamento e exemplos de cálculo. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019;

BALBO, Jóse tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais,


projeto e restauração. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
AVALIAÇÕES
Prováveis datas:
1ª Avaliação: 27/09/2023
2ª AVALIAÇÃO DO SEMESTRE - TRABALHOS INTERDISCIPLINARES:
27/10/2023
3ª Avaliação: 22/11/2023
2ª Chamada: 06/12/2023
Avaliação FINAL: 13/12/2023
Notas: prova + trabalho (projeto) em equipe com peso 2 pontos;
Faltas: no máximo 25% de falta aceitável
1. ESTUDOS BÁSICOS

Escolha do Traçado - Geometria


2. GEOTECNIA – ESTUDO BÁSICO

Subleito – a cada 200m – 400m;


Jazidas 50x50m
Empréstimos;
Pedreiras;
Areias;
Corte e Aterros.
2. GEOTECNIA
3. Drenagem
4. Contagem de Tráfego
4. Contagem de Tráfego
4. Contagem de Tráfego
4. Contagem de Tráfego
5. OAE – Obras de Arte Especiais
6. Orçamento
7. O Pavimento Comparado a
Outras Estruturas
Exemplos

01- A figura a seguir mostra o cronograma físico-financeiro de uma obra de engenharia, cuja
duração total é de 10 meses; os valores estão expressos em R$.

A atividade que possui a maior relação custo total/tempo de execução é a:


a) Drenagem;
b) Pavimentação;
c) Terraplenagem;
d) Sinalização
Exemplos

02- Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de
terraplenagem, destinada técnica e economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do
clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e segurança. Essas
camadas, na sua ordem de execução, podem ser:

a) Leito; reforço do subleito; regularização do subleito; base; revestimento;


b) Reforço do Subleito; sub-base; base; revestimento;
c) Leito; regularização do subleito; reforço do subleito; sub-base; base; revestimento;
d) Subleito; sub-base; base; revestimento
Exemplos

03- Para a elaboração de projetos geométricos de pavimentos, alguns elementos devem

ser definidos. Sobre estes elementos e suas definições, todas as alternativas estão
corretas, EXCETO:

a) Pista de rolamento: parte da rodovia destinada ao trânsito de veículos;


b) Superelevação: inclinação transversal do pavimento nas curvas horizontais para amenizar os
efeitos da força centrífuga sobre os veículos;
c) Abaulamento: declividade transversal que surge na superfície do pavimento;
d) Greide: inclinação longitudinal em relação à vertical, podendo ser expresso em porcentagem;
Exemplos

04- Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o

pavimento é uma estrutura de camadas de materiais de diferentes resistências,


resultando em um conjunto de alto grau de complexidade para atender às cargas
impostas pelo tráfego. A respeito desse tema, julgue o item :

Para uma obra de pavimentação, a nota de serviço é o conjunto de dados numéricos


destinados a definir, em planta e em perfil, o desenvolvimento do pavimento.

a) Certo;
b) Errado;
Exemplos

05- Em relação aos Estudos e Projetos de Estradas, conforme Manual Técnico


para Conservação e Recuperação de Estradas Vicinais de Terra do IPT, Manual de

projeto geométrico de Travessias Urbanas e Manual de Pavimentação do DNIT,


assinale a alternativa correta:
Exemplos

a) Os problemas mais comuns observados em estradas vicinais não pavimentadas são causados pela
falta de capacidade de suporte do subleito, desempenho baixo da superfície de rolamento e
deficiência no sistema de drenagem;
b) Velocidade diretriz, no projeto geométrico de estradas, representa a velocidade média de utilização
de um trecho viário com segurança e em condições aceitáveis de conforto, mesmo com pavimento
molhado, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas características
geométricas, sem influência do tráfego;
c) A pavimentação de ruas pode ser classificada em dois tipos: do tipo rígido, como alvenaria
poliédrica, ou flexível, com materiais betuminosos;
d) Entende-se por sistema de drenagem do pavimento de uma rodovia o conjunto de dispositivos,
tanto de natureza superficial como de natureza subsuperficial ou profunda, construídos com a
finalidade de acumular a água de sua plataforma.
7- Vias para veículos – Aula 02

7.1 - Classificação

 Quanto à sua administração ou jurisdição

 Quanto à sua classificação funcional

 Quanto às suas caracterísitcas físicas

 Quanto ao padrão técnico


7- Vias para veículos

7.2 - Classificação - Jurisdição


 Federais
 Estaduais
 Municipais
 Particulares
7- Vias para veículos

7.3 - Classificação - Funcional


 Arteriais – propiciar mobilidade

 Coletoras – propiciar mobiliade e acesso

 Locais – oferecer condição de acesso

 Via Expressa rota de comunicação para tráfego de

alta velocidade, que tem características de uma

autoestrada.
7- Vias para veículos
7- Vias para veículos

7.4 - Classificação – Características Físicas

 Não pavimentadas – Simples e duplas

 Pavimentadas – Simples e duplas


7.5 - Classificação – Padrão Técnico
CLASSE DE VELOCIDADE DE PROJETO POR REGIÃO
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA
PROJETO (km/h)
CARACTERÍSTICAS
1 - Arterial principal
possuir características
(1) (2) Plana Ondulada Montanhosa básicas das Classes 0 e I
Via Expressa – controle 2 - volumes de tráfego
0 Decisão administrativa 120 100 80
total de acesso bidirecional veículos
mistos (10 anos)
3 - A ser decidido-
O volume de tráfego previsto reduzirá o características da região
Pista dupla – Controle e finalidade da rodovia
A nível de serviço em uma rodovia de pista
parcial de acesso
simples abaixo do nível "C" (4) 4 - Nível de serviço
I 100 80 60

B Pista simples
Volume horário de projeto VHP > 200
Volume médio diário VMD > 1400
II Pista simples 100 70 50
Volume médio diário VMD 700 - 1400
III Pista simples 80 60 40
Volume médio diário VMD 300 - 700
IV Pista simples Volume médio diário VMD < 300 80-60 (3) 60-40 (3) 40-30 (3)
7.5 - Classificação – Padrão Técnico
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS RADIAIS - São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos
extremos do país.

Nomenclatura: BR-0XX

Primeiro Algarismo: 0 (zero)

Algarismos Restantes:
- variam de 05 a 95
- razão numérica 05
- no sentido horário.

Exemplo: BR-040.
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS LONGITUDINAIS - São as rodovias que cortam o país na direção Norte-
Sul.

Nomenclatura: BR-1XX
Primeiro Algarismo: 1 (um)
Algarismos Restantes:
varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na
Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste.
O número é obtido por interpolação
entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de
Brasília,
entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da
distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal.
Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS TRANSVERSAIS - São as rodovias que cortam o país na direção Leste-
Oeste.

Nomenclatura: BR-2XX
Primeiro Algarismo: 2 (dois)
Algarismos Restantes:
varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na
Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O
número é obtido por interpolação,
entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao
norte da Capital,
entre 50 e 99, se estiver ao sul, em
função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290.
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS DIAGONAIS - Estas rodovias podem apresentar dois modos de
orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.

Nomenclatura: BR-3XX
Primeiro Algarismo: 3 (três)
Algarismos Restantes:
Diagonais orientadas na direção geral NO-SE:
varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em
Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.
número mediante interpolação entre os limites consignados, em função da
distância a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital
Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.
Diagonais orientadas na direção geral NE-SO:
A numeração varia (números ímpares) de 01, no extremo Noroeste do país, a 51,
em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste.
Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os
limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção
Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-319, BR-365,
BR-381.
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS DE LIGAÇÃO - Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção,
geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades
ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.

Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo: 4 (quatro)

Algarismos Restantes:
A numeração varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da
Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência.

Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-


116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP –
Santuário Nacional de Aparecida/SP).
8.Nomenclatura das rodovias
 RODOVIAS Ramais - as que ligam cidades, estâncias hidrominerais, pontos de
atração turística e portos fluviais a rodovias - tronco, variando a sua numeração de
500 a 599, do Sul para Norte.

 Nomenclatura: GO-5XX

Primeiro Algarismo: 5 (cinco)

Algarismos Restantes:
variando a sua numeração de 500 a 599,
do Sul para Norte.
9. Vias para veículos

• Níveis de serviço
NÍVEL DE
CONDIÇÕES OPERACIONAIS
SERVIÇO
A FLUXO LIVRE
B FLUXO RAZOAVELMENTE LIVRE
C FLUXO ESTÁVEL
FLUXO APROXIMADAMENTE
D
INSTÁVEL
E FLUXO INSTÁVEL
F FLUXO FORÇADO
Exercício
1. Sobre as características dos pavimentos para tráfego de veículos,
analisar os itens abaixo:
I. A baixa sonoridade é uma característica importante para não
aumentar excessivamente os ruídos urbanos. A ressonância dos
pavimentos está ligada à sua lisura e elasticidade, sendo o pavimento
mais silencioso o de asfalto, seguido do concreto moldado in loco, os
de blocos articulados, os de paralelepípedos, e o mais barulhento
sendo o de pedra colocada à mão.
II. O pavimento deve possuir alta resistência à tração, característica
que auxilia na diminuição do consumo de combustível, principalmente
para áreas industriais, onde circulam veículos pesados, pois, quanto
mais pesado são os veículos, menor é a participação da resistência à
tração no consumo de combustível
C
D

Exercício
III. Por serem permanentemente solicitados tangencialmente por esforços
de aceleração, frenagem, mudança de direção do veículo, é importante
que o pavimento tenha alto coeficiente de atrito, o que permite boa
aderência dos pneus.
Está(ão) CORRETO(S):

A. Somente os itens I e III.


B. Somente os itens II e III
C. Somente os itens I e II.
D. Somente o item II.
Exercício
2. Levando em consideração os princípios de canalização de
tráfego, a marcação de transição de largura de pista (MTL) de
uma via, com velocidade máxima de 80 km/h e três faixas de
rolamento, com largura de 3,0 metros, cada uma, para uma
via de duas faixas de rolamento, com a mesma velocidade,
deve ter o comprimento do trecho de estreitamento iniciado
com quantos metros de antecedência?
A. 80 metros.
B. 120 metros.
C. 240 metros.
D. 480 metros.
Exercício
3. No que se refere a projetos de um sistema rodoviário, os
estudos referentes à análise sobre a travessia de bacias
hidrológicas pelas diversas alternativas de traçado fazem
parte do componente denominado estudos

A. Geotécnico;
B. Geológico;
C. Hidráulico;
D. Hidrológico.
Exercício
4. O nome dado à velocidade selecionada para fins de projeto, da
qual se derivam os valores mínimos de determinadas
características físicas diretamente vinculadas à operação e ao
movimento dos veículos, é

A. Velocidade de projeto;
B. Velocidade de operação;
C. Velocidade diretriz;
D. Velocidade pontual.
Exercício
5. Quanto à nomenclatura das rodovias, é usada a sigla BR para indicar que a
rodovia é federal, seguida de três algarismos. O primeiro algarismo da BR-070
indica que ela é uma rodovia de categoria

A. Longitudinal;
B. Transversal;
C. Radial;
D. Diagonal.
Exercício
6. No Brasil, o sistema nacional de viação é constituído pela infraestrutura
física e operacional dos vários modos de transporte de pessoas e mercadorias,
sob jurisdição dos diferentes entes da Federação. O sistema de viação dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios tem como objetivo principal

A. assegurar a unidade nacional e a integração regional.


B. garantir a malha viária estratégica necessária à segurança
do território nacional.
C. promover a integração física com os sistemas viários dos
países limítrofes.
D. conectar a capital do estado às sedes dos seus municípios.
Etapas do Projeto Viário

 Projeto Geométrico:
 Princípios de geometria, de física e as características de operação dos
veículos.
 Cálculos teóricos e resultados empíricos deduzidos de numerosas
observações e análises do comportamento dos motoristas, reações
humanas, capacidades das estradas já existentes, entre outras.
 Possibilidade técnica, econômica e social viáveis
Etapas do Projeto Viário

 Estudos topográficos;
 Estudos de tráfego;
 Estudos geológicos e geotécnicos;
 Estudos hidrológicos;
 Projeto geométrico;
 Projeto de terraplenagem;
 Projeto de pavimentação;
 Projeto de drenagem;
 Projeto de obras de arte correntes;
 Projeto de obras de arte especiais;
Etapas do Projeto Viário

 Projeto de viabilidade econômica;


 Projeto de desapropriação;
 Projetos de interseções, retornos e acessos;
 Projeto de sinalização;
 Projeto de elementos de segurança;
 Orçamento da obra e plano de execução;
 Relatório de impacto ambiental.
Fase do Projeto Geométrico

 Reconhecimento ou Anteprojeto

Levantamento e a análise de dados da região necessários


à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa
passar. São detectados os principais obstáculos
topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais
para o lançamento de anteprojetos
Fase do Projeto Geométrico

 Elementos necessários:

• Localização dos pontos inicial e final da estrada;


• Indicação dos pontos obrigatórios de passagem:
• Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição:
pontos estabelecidos antes de qualquer estudo,
condicionando a construção da estrada à
passagem por eles. São determinados por fatores
não técnicos, como fatores políticos,
econômicos, sociais, históricos, etc.
Fase do Projeto Geométrico

• Pontos Obrigatórios de Passagem de


Circunstância: pontos selecionados no terreno,
durante o reconhecimento, pelos quais será
tecnicamente mais vantajoso passar a estrada.
São determinados por fatores técnicos.
• Retas que ligam os pontos obrigatórios de passagem:
• Diretriz Geral: reta que liga os pontos extremos
da estrada, representando a solução de menor
distância para realizar a ligação entre os pontos
extremos.
Fase do Projeto Geométrico

• Diretriz Parcial: Cada uma das retas que liga dois


pontos obrigatórios intermediários. A topografia
da região pode impor a passagem da estrada por
determinados pontos.
Fase do Projeto Geométrico

• Tarefas a serem desenvolvidas:

• Reconhecimento com cartas e fotos: Geralmente


dispõe-se de mapas em escalas pequenas, dando
apenas indicações dos cursos d’água e,
esquematicamente, o relevo do terreno.
• Reconhecimento aerofotogramétrico:
• Mosaico controlado: junção das fotografias
individuais feita mediante controle das
distâncias conhecidas de pontos no terreno, e
que figurem nas fotografias.
Fase do Projeto Geométrico

• Mostra todas as características do terreno,


menos o relevo. Serve para a obtenção de
dados planimétricos.
• Reconhecimento terrestre: Memorial do
Reconhecimento:
• Descrição dos dados coletados no
reconhecimento;
• Descrição das alternativas estudadas;
• Descrição de subtrechos de cada alternativa,
caso existam;
Fase do Projeto Geométrico

• Descrição das características geométricas


adotadas;
• Apresentação dos quantitativos e custos
preliminares (Orçamento Preliminar);
• Análise técnica-econômica e financeira dos
traçados.
• Desenho da linha de reconhecimento em
planta e perfil.
Fase do Projeto Geométrico

 Exploração ou Projeto

Eixo de Exploração ou Poligonal de Exploração: poligonal


levantada topograficamente na fase de exploração. Não é
necessariamente igual à poligonal estabelecida na fase
de reconhecimento e nem o eixo de projeto definitivo.
Fase do Projeto Geométrico

O lançamento do anteprojeto deve ser feito da seguinte


forma:
• Escolha dos pontos de interseção das tangentes (PI)
em planta;
• Definição das coordenadas dos PI;
• Marcação das tangentes entre os diversos PI, cálculo
do comprimento das tangentes;
• Escolha dos raios mais convenientes para as curvas
circulares, de forma a acomodar a estrada à
topografia da faixa, evitando obstáculos conhecidos;
Fase do Projeto Geométrico

• Cálculo das coordenadas dos pontos de curva (PC) e


pontos de tangência (PT);
• Cálculo do estaqueamento do traçado (distância entre
estacas de 20 m ou 50 m);
• Levantamento do perfil do terreno sobre o traçado
escolhido;  Escolha dos pontos de interseção das
rampas (PIV) em perfil;
• Determinação de cotas e estacas dos PIV escolhidos;
• Escolha das curvas verticais, cálculo de cotas e estacas
dos PCV e PTV.
Exemplos

01 - Após uma pesquisa origem-destino feita pela sua


equipe, é necessário determinar o tráfego futuro para
saber se serão necessárias mudanças nos sistemas de
transportes existentes da região para esse tráfego futuro.
As formulações dos modelos de projeção dividem-se
normalmente em quatro aspectos principais: Geração de
Viagens, Distribuição de Viagens, Divisão Modal de
Viagens, Alocação do Tráfego Futuro na rede viária. Em
relação a esse tema, assinale a alternativa INCORRETA.
Exemplos

a) O Método de Detroit é usado como um modelo da etapa de


Distribuição de Viagens.
b) O Método de Fratar é usado como um modelo da etapa de
Distribuição de Viagens.
c) O Modelo Logit é usado como um modelo da etapa de Divisão
Modal de Viagens.
d) O Modelo Gravitacional é usado como um modelo da etapa de
Geração de Viagens.
e) O Modelo “Tudo ou Nada” é usado como um modelo da etapa
de Alocação do Tráfego Futuro na Rede Viária.
Exemplos

02 - A Prefeitura de Morrinhos, ao desenvolver o


levantamento topográfico em prol de uma nova via
urbana, determinou pontos de apoio ao levantamento
(pontos planimétricos, altimétricos ou planialtimétricos).
Esses pontos, convenientemente distribuídos, amarram
ao terreno o levantamento topográfico e devem ser
materializados, dependendo da sua importância e
permanência, por:
Exemplos

a) balizadores, chapas de metal, estacas de madeira,


pinos de metal e tinta.
b) balizadores, chapas de metal, estacas de madeira,
tachões e pontaletes.
c) estacas, piquetes, marcos de concreto, pinos de metal
e tinta.
d) estacas, piquetes, marcos de concreto, tachões e
pontaletes.
Exemplos

03 - Vias destinadas a atender com prioridade ao tráfego de


passagem e, secundariamente, ao local, interligando centros
urbanos e recebendo os fluxos veiculares de outras vias,
correspondem a qual tipo de via?

a) Vias coletoras.
b) Vias arteriais.
c) Vias locais.
d) Vias básicas.
e) Vias projetadas.
Exemplos

04 - O valor da resistência à derrapagem de um


pavimento flexível pode ser medido por meio do ensaio
Los Angeles, caso a camada de revestimento tenha sido
executada em concreto asfáltico.
Certo
Errado
Exemplos

05 - O Sistema de Custos Rodoviários (SICRO) do DNIT


estabelece diversos itens de custos que devem ser
considerados para o orçamento de uma obra.
Segundo esse sistema, o conjunto de providências e
operações que o executor dos serviços deve realizar, a
fim de levar seus recursos, em pessoal e equipamento,
até o local da obra e, inversamente, trazê-los de volta ao
seu ponto de origem, ao término dos trabalhos,
correspondem aos custos de
Exemplos

a) instalação e desinstalação.
b) mobilização e desmobilização.
c) carga e descarga.
d) construção e demolição.
e) canteiro e acampamento.
Exemplos

06 - De acordo com a ABNT NBR 13133:1994 (versão corrigida


1996), existem vários tipos de levantamentos topográficos, isto é,
processos que através de medições de ângulos e distâncias, com
instrumental adequado à exatidão pretendida, implanta e
materializa pontos de apoio no terreno, determinando suas
coordenadas topográficas. Desse modo, relacione a Coluna 1 à
Coluna 2.
Coluna 1
1. Levantamento topográfico expedito. 2. Levantamento
topográfico planimétrico. 3. Levantamento topográfico altimétrico.
4. Levantamento topográfico planialtimétrico. 5. Levantamento
topográfico planimétrico cadastral.
Exemplos
Coluna 2
( ) Levantamento planimétrico acrescido da determinação
planimétrica da posição de certos detalhes visíveis ao nível e acima
do solo e de interesse à sua finalidade. ( ) Levantamento exploratório
do terreno com a finalidade específica de seu reconhecimento, sem
prevalecerem os critérios de exatidão. ( ) Levantamento dos limites e
confrontações de uma propriedade, pela determinação do seu
perímetro. ( ) Levantamento que objetiva, exclusivamente, a
determinação das alturas relativas a uma superfície de referência,
dos pontos de apoio e/ou dos pontos de detalhes. ( ) Levantamento
topográfico planimétrico acrescido da determinação altimétrica do
relevo do terreno e da drenagem natural.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:
Exemplos

a) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
b) 2 – 3 – 4 – 5 – 1.
c) 5 – 1 – 2 – 3 – 4.
d) 3 – 4 – 5 – 1 – 2.
e) 4 – 5 – 1 – 2 – 3.
Exemplos

07 - Pretende-se dimensionar um pavimento de acordo com a


Publicação 667 do DNIT (Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis).
Para tal, foi encontrado um número N = 7E6. O revestimento será
composto por concreto asfáltico de 7,5 cm de espessura e coeficiente
estrutural igual a 2. O material granular de base apresenta um índice
de suporte Califórnia (ISC) igual a 82%. Já os ISC dos materiais
granulares de sub-base e de subleito são iguais a, respectivamente,
30% e 8%. Sabe-se que as espessuras totais necessárias de pavimento
para a proteção de materiais de ISC = 20% e de ISC = 8% são,
respectivamente, iguais a 28 cm e 48 cm.
Se os coeficientes estruturais da base e da sub-base forem iguais à
unidade, pode-se afirmar que o dimensionamento da espessura
mínima de sub-base resultará no valor de:
Exemplos

a) 0 cm;
b) 5,5 cm;
c) 18 cm;
d) 20 cm;
e) 25,5 cm.
Exemplos

08 - Um serviço de pavimentação consiste em execução de base de


BGS (brita graduada simples), imprimação convencional com CM-30 e
aplicação de CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) sobre a
imprimação.
Tendo conhecimento das características de execução de cada um
desses serviços, o único gráfico de Gantt que representa uma
execução possível no mesmo trecho é:
Exemplos
Exemplos
Estrutura do Pavimento - Flexível

Fase de projeto:
 Geométrico;
 Terraplenagem;
 PAVIMENTAÇÃO;
 Drenagem e O.A.C.;
 O.A.E.;
 Obras Complementares;
 Desapropriação; Ambiental;
 Orçamento.
Estrutura do Pavimento - Flexível

PROJETAR um pavimento (infra-estrutura viária) significa determinar


a combinação de materiais, espessuras e posição das camadas
constituintes que seja a mais econômica, dentre todas as alternativas
viáveis que atendam aos requisitos funcionais especificados.
Fluxograma

Fatores Tráfego Solo e Materiais Técnicas construtivas


ambientais (T,h) (N) (MR, fadiga) (especificações

Parâmetros de Projeto e sua Confiabilidade

Espessuras adotadas

Cálculos de tensões, Valores limites de tensões e


deformações e deslocamentos deslocamentos

Estimativa de vida útil, N e de suporte


Não satisfaz
Custo dos
Comparação entre a vida estimada e a estabelecida
materiais e
no projeto
processos
Satisfaz
Espessura: total
e das camadas
Estrutura do Pavimento - Flexível

O projeto de um pavimento compreende, portanto, os seguintes


componentes:

• Dimensionamento estrutural: onde a seção do pavimento é


proporcionada de modo a que seja capaz de resistir aos efeitos
deteriorantes das cargas de tráfego;
• Projeto de Drenagem: onde os dispositivos necessários à retirada
de água livre de infiltração ou percolação são especificados e
dimensionados;
• Especificações de materiais de construção: incluindo processos
construtivos e procedimentos para o controle tecnológico e de
qualidade.
Estrutura do Pavimento - Flexível
Definições, tipos e camadas
construtivas de um pavimento
Segundo a NBR – 7207 da ABNT:

• Pavimento é uma estrutura construída após a terraplenagem,


destinada, econômica e simultaneamente, em seu conjunto, a:
• Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais
produzidos;
• Melhorar as condições de rolamento quanto a comodidade e
segurança;
• Resistir aos esforços horizontais que nela atuam, tornando
mais durável a superfície de rolamento.
Definições, tipos e camadas
construtivas de um pavimento

Pavimento se trata da superestrutura de rodovias, aeroportos, pátios


e vias urbanas:

• Constituídas por uma estrutura em camadas de espessuras


finitas;
• Assentes sobre o subleito (semi-espaço infinito)
Definições, tipos e camadas
construtivas de um pavimento

Funções:
• Resistir aos esforços das cargas de tráfego;
• Transmitir ao subleito tensões compatíveis com sua capacidade de
suporte;
• Permitir o tráfego seguro, confortável e econômico de veículos.
Definições, tipos e camadas
construtivas de um pavimento
Definições, tipos e camadas
construtivas de um pavimento

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