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ENGENHARIA CIVIL

CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS ESTRADAS

PROFESSOR MARDEN DÓRIA


@mardendoria
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS ESTRADAS

✓ A diversidade de características técnicas que uma rodovia pode ter


demandaria um conjunto de padrões de projeto especifico para
cada via, devidamente ajustados às peculiaridades de cada
situação;

✓ A impossibilidade pratica de atender a essa concepção, aliada a


conveniência de uma certa uniformização e padronização de
características técnicas, recomendam o agrupamento das rodovias
em classes de projeto;

✓ Um dos principais aspectos a serem considerados na classificação


técnica é certamente o operacional, representado principalmente
pelo tráfego;

✓ Para tanto foi adotado como critério de classificação o volume de


tráfego que deverá utilizar a rodovia no 10º ano após sua abertura
ao tráfego;
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS ESTRADAS

✓ Adotou-se o 10º ano após a abertura da rodovia, dada a dificuldade de


projetar o tráfego com um grau de confiabilidade razoável além de 15 anos (
ou seja, cinco anos para o planejamento, projeto de engenharia e
construção, mais 10 anos de operação) em função das elevadas e
diferentes taxas de crescimento econômico das diversas regiões brasileiras
e do rápido aumento no índice de motorização.

✓ As classes de projeto adotadas encontram-se resumidas a seguir:

✓ Classe 0
Via expressa: rodovia do mais elevado padrão técnico, com
controle total de acesso;

✓ Classe I
- Classe IA - pista dupla;
- Classe IB - pista simples;
Limite inferior : 200 veículos horários bidirecionais ou um volume
médio diário bidirecional de 1400 veículos mistos;
Limite superior: volume horário tal que o nível de serviço seja
igual ou superior ao nível de serviço “C”;
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS ESTRADAS

✓ Classe II
Rodovia de pista simples
Limite inferior: volume diário bidirecional de 700 veículos mistos;
Limite superior: volume médio diário bidirecional de 1400 veículos
mistos.

✓ Classe III
Rodovia de pista simples
Limite inferior: volume diário bidirecional de 300 veículos mistos;
Limite superior: volume médio diário bidirecional de 700 veículos
mistos.

✓ Classe IV
Rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego,
conforme projetados para o 10º ano após a abertura ao tráfego,
inferiores a um volume diário de 300 veículos mistos.
Podem se enquadrar rodovias com finalidades precipuamente
turísticas, com absoluta predominância de veículos de passeio e
ônibus de turismo.
✓ CLASSES FUNCIONAIS

São:

1. Arteriais
* Suportam altos volumes de tráfego e ligam centros de grande densidade
populacional;
* Devem ter características que facilitam o movimento do tráfego de
passagem, desencorajando o tráfego de acesso local;
* Dividem-se em: principais, primárias e secundárias.
- As principais, ou freeways, servem somente ao tráfego de passagem,
sem permitir acesso livre às propriedades locais;
- As primárias e secundárias ou via expressas e subexpressas, suportam
volumes de tráfego um pouco menor. Nelas predomina a mobilidade do
tráfego;

2. Coletoras
- As coletoras fornecem acesso às rodovias arteriais e facilitam o
acesso às comunidades locais
- Nelas predomina um misto de mobilidade e acesso.
✓ CLASSES FUNCIONAIS

São:

3. Locais ou de acesso

-Fornecem acesso às propriedades locais e têm, portanto, interesse


local. Nelas, a função predominante é a de acesso.

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