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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Curso - Engenharia Civil

Classificação das Rodovias

Prof. Dr. Isaac Pinto


Classificação das Rodovias

1) Quanto à sua administração ou jurisdição:


federais, estaduais, municipais e vicinais.

2) Quanto à sua classificação funcional:


▪ Arteriais
▪ Coletoras
▪ Locais

3) Quanto ao seu padrão técnico: dividem-se em classes

4) Quanto às suas características físicas:


▪ não pavimentadas,
▪ pavimentadas,
▪ pistas simples ou dupla

5) Quanto a posição Geográfica


1) Quanto à sua administração ou jurisdição

Federais
Percorrendo mais de um estado.
Construídas e mantidas pelo governo federal

Estaduais
Ligam as cidades entre si e a capital de um estado.
Municipais
Construídas e mantidas pelo governo municipal.
Atende ao município que a administra.

Vicinais
Estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista.
Setor primário – agricultura → possibilita melhoria do nível de renda
(Escoamento das safras)
Promovem a integração demográfica e a territorial da região
2) Quanto a classificação funcional

Arteriais - função principal é propiciar mobilidade.


Oferecem velocidades de operação e níveis de serviço elevados.
Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego.

Coletoras - proporcionam as funções de mobilidade e acesso dentro de


uma área específica.
São vias simples, não dispõem de canteiro central nem de acostamento.
Bloqueio de acessos.
Atendem tráfego de menor vulto não servidos pelo Sistema Arterial.

Locais - função principal é oferecer condição de acesso.


São vias simples, rodovias de pequenas extensões, baixo número de
veículos.
Proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de
pequenas localidades.
Classificação das
Vias em SP
3) Quanto ao padrão técnico ou Classe de Projeto

DNIT agrupa as rodovias em Classes de Projeto.


O principal parâmetro: VMD (volume médio diário).
Critérios de classificação de rodovias por CLASSES

Classe 0: Via Expressa.


Rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de
acesso.
Classe I:
- estradas de Classe IA (pista dupla)
- estradas de Classe IB (pista simples).

Classe IA:
pista dupla e controle parcial de acesso.
necessidade quando causarem níveis de serviço inferiores aos
níveis C ou D.
Classe IB:
caracterizadas por rodovias de alto padrão, Volume Médio Horário
(VMH) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD > 1400 veículos,
bidirecionais.
Classe II: rodovia de pista simples
volumes de tráfego: 1400 - VMD - 700 veículos

Classe III: rodovia de pista simples


700 - VMD - 300 veículos
Classe IV: rodovia de pista simples
- Classe IVA (VMD < 300 veículos, bidirecionais)
- Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais).
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

Níveis de Serviço

É função da velocidade desenvolvida na via e da relação entre o


volume de tráfego e a capacidade da via (V/C).

De acordo com o “Highway Capacity Manual”, foram


classificados 6 níveis de serviço.

De A (condições ideais de escoamento livre) ao F


(congestionamento completo).
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL A:

Condição de escoamento livre, acompanhada por baixos volumes


e altas velocidades.
Não há restrições devido a presença de outros veículos.
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL B:

Fluxo estável, presenças de outros veículos na via impõem


restrições aos motoristas quanto à velocidade.
Ainda possui condições de ultrapassagem.
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL C:

As restrições quanto à velocidade e à liberdade de manobras.


O fluxo é suscetível a engarrafamentos.
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL D:

Fluxo instável, com velocidades afetadas pelas condições de operação.


Os motoristas têm pouca liberdade de manobra.
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL E:

Fluxo instável.
A via trabalha a plena carga, sem condições de ultrapassagem.
Classificação de rodovias
Prof. Isaac Pinto

NÍVEL F:

Colapso da via.
Escoamento forçado, com velocidades baixas e com volumes abaixo
da capacidade da via.
Congestionamentos e extensas filas que impossibilitam a manobra.
Quanto a posição Geográfica

As rodovias federais no Brasil

Sigla BR-XXX/YY
seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra sigla
correspondente ao estado da federação onde está implantada.
Exemplos:
BR-101/BA (Trecho BR-101 localizada no Estado da Bahia).
BR-101/PR (Trecho da BR-101 localizada no Estado do Paraná).

O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia.

0 → Rodovias Radiais;
1 → Rodovias Longitudinais;
2 → Rodovias Transversais;
3 → Rodovias Diagonais;
4 → Rodovias de Ligação.
❑ RADIAIS
Partem de Brasília, ligando as
capitais e principais cidades.
Numeração de 010 a 080, no
sentido horário.
Ex. BR-020 (Brasília–Fortaleza).

❑ LONGITUDINAIS
Direção geral norte-sul.
Começam com o número 1
e variam de 100 a 199, (em
Brasília 150).
Ex: BR-116 (Fortaleza/CE –
Jaguarão/RS).
BR-153 (Marabá no Pará ao
Rio Grande do Sul.
❑ TRANSVERSAIS
Direção Leste-Oeste.
A numeração varia de 200
(extremo norte) a 299
(extremo sul), passando a 250
em Brasília.
Ex: BR-230 (Transamazônica).
BR-290: Porto Alegre –
Uruguaiana (Argentina)
❑ DIAGONAIS
Nos pares têm direção noroeste-
sudeste (NO-SE).
A numeração varia de 300 (extremo
nordeste) a 398 (extremo sudeste),
sendo 350 em Brasília.
Nos ímpares têm direção nordeste-
sudoeste (NE-SO)
Ex: BR-319 (Manaus – Porto Velho).
❑ LIGAÇÃO
Ligam pontos importantes de outras categorias.
- numeração varia de 400 a 450, se a ligação estiver para o norte de
Brasília; e
- numeração varia de 451 a 499, se para o Sul de Brasília.
Apesar de serem de ligação podem ter grandes e pequenas
extensões.

BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS)


BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI),
Obrigado

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