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Pedro Victor de Lima Asano

Engenharia Civil
1818349

PROJETO DE ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO


VP1

Fortaleza
2021
R01)
(F) A camada de regularização, trata-se de uma camada com espessura regular, aplicada
sobre o subleito. Esta corrige falhas da camada final de terraplenagem ou de um leito
antigo de estrada de terra.
(V) A camada de sub-base localiza-se entre o subleito (ou camada de reforço deste) e a
camada de base. O material empregado nesta camada deve ter boa capacidade de suporte.
Previne o bombeamento do solo do subleito para a camada de base.
(V) A camada de base, localiza-se abaixo do revestimento, fornecendo suporte estrutural.
Sua rigidez alivia as tensões no revestimento e distribui as tensões nas camadas
inferiores.
(F) A imprimação consiste na aplicação de película de material asfáltico sobre a
superfície concluída de uma camada de base. Visa aumentar a coesão da superfície,
impermeabilizar a camada subjacente e aderir à camada sobrejacente.

R02) Quais as estruturas básicas de um pavimento flexível e de um pavimento rígido?


Pavimento flexível: constituído por associação de agregados e materiais betuminosos. pode
ser feita de 2 maneiras: penetração ou mistura, a penetração pode ser classificada em
invertida e direta, onde invertida pode ser simples (capa selante), dupla ou tripla, já a direta
é feita de macadame betuminoso.
Pavimento rígido: construído por placas de concreto sobre o solo de fundação ou Sub-base
intermediária.

Explique como se dá transferência das cargas do tráfego de veículos até o subleito em


cada tipo de pavimento considerado na questão.
O dimensionamento do pavimento flexível é comandado pela resistência do sub-leito e do
pavimento rígido pela resistência do próprio pavimento, ou seja, quando aplicada as tensões
no pavimento rígido, o próprio pavimento absorve essas tensões aplicadas pela carga. Já as
tensões aplicadas nos pavimentos flexíveis a carga se distribui em parcelas aproximadamente
equivalentes entre as camadas.

Por fim, compare a estrutura do pavimento flexível com uma via permanente, destaque
as diferenças.

Nos pavimentos flexíveis, em relação aos materiais que compõem o revestimento, cerca de
90% a 95% são agregados, tendo como principal função absorver e transmitir os esforços
oriundos do tráfego e resistir ao desgaste sofrido pelo pavimento ao longo da sua vida útil.

Via permanente é a denominação utilizada para o conjunto de camadas e de elementos que


possibilitam a passagem de trens.
A principal diferença entre pavimentos flexíveis e vias permanentes, no Brasil, é a
superestrutura das vias permanentes, que são constituídas por trilhos, fixações, dormentes,
lastro e sublastro.

R03) Dentre as diversas formas que se pode classificar rodovias, explique a classificação
pela:
(i) posição geográfica:
Estradas federais (BR - x, y, z).
X - 0: radiais; 1: longitudinais; 2: transversais; 3: diagonais; 4: de ligação.
Y e Z - indicam a posição da rodovia em relação à capital federal e aos limites extremos do
país.
Radiais: (BR – 0 Y Z) Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades.
Numeração: varia de 000 a 099 – no sentido horário.
Longitudinais: ligam pontos do interior à capital, ou que estejam alinhadas em direção à
capital
(BR – 1 Y Z) Direção Norte-Sul.
Numeração: varia da direita para a esquerda, entre 100 e 199, em Brasília o número é 150.
Transversais: ligam pontos do interior, não alinhados com a direção da capital.
(BR – 2 Y Z) Direção Leste-Oeste.
Numeração: varia de 200 (extremo norte) a 299 (extremo sul); em Brasília o número é 250.
Diagonais pares: (BR – 3 Y Z) Direção NO-SE.
Numeração: varia de 300 (extremo NE) a 398 (extremo SO); em Brasília o número é 350.
Diagonais ímpares: (BR – 3 Y Z) Direção NE-SO.
Numeração: varia de 301 (extremo NO) a 399 (extremo SE); em Brasília o número é 351.
Ligações: (BR – 4 Y Z) Ligam pontos importantes das outras classes; 400 a 450 se estiver ao
norte de Brasília; 451 a 499 se estiver ao sul de Brasília.

(ii) jurisdição:
Federais - Via que interessa diretamente à Nação, quase sempre percorrendo mais de um
estado e são construídas/mantidas pelo governo federal.
Estaduais - Ligam as cidades entre si e a capital de um estado, atende às necessidades do
estado, ficando contida em seu território.
Municipais - Construídas e mantidas pelo governo municipal, alto interesse de um município
ou de municípios vizinhos e atende ao município que a administra.
Vicinais - Estradas municipais, pavimentadas ou não , uma só pista e de padrão modesto (às
vezes são privadas) e no setor primário (agricultura).

(iii) quanto as condições técnicas:


Condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto. No Brasil o DNIT adota
uma padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em classes de
projeto. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD
(volume médio diário) quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia.

Quanto à classificação técnica:


Classe 0: Via Expressa: rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de
acesso. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativa dos órgãos
competentes.
Vias expressas em áreas urbanas - Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma via de
comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É sempre asfaltada e
fechada para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar o movimento e a velocidade
média dos veículos motorizados que a usam. Cruzamentos e semáforos não são usados em
uma via expressa, embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo
que sejam mais altas que numa rua ou numa avenida.
Auto-Estrada - São vias de comunicação destinadas apenas a tráfego motorizado, dotada de
duas vias (pelo menos) em cada sentido, separadas por elementos físicos, com cruzamentos
desnivelados ou seja, não possui cruzamentos (e sim rampas de acesso), e serve primeiro para
atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma metrópole.

Classe I: as rodovias integrantes desta classe são subdivididas em estradas de Classe IA (pista
dupla) e Classe IB (pista simples). A rodovia classificada na Classe IA possui pista dupla e
controle parcial de acesso. Sua necessidade orrerá quando os volumes de tráfego causarem
níveis de serviço inferiores aos níveis C ou D, numa pista simples. O número total de faixas
será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto. Já as estradas
pertencentes a Classe IB são caracterizadas por rodovias de alto padrão, suportando volumes
de tráfego, com Volume Médio Horário (VMH) > 200 veículos, bidirecionais, ou VMD >
1400 veículos, bidirecionais.

Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego


(10o ano) compreendidos entre os seguintes limites: 1400 < VMD ≤
700 veículos, bidirecionais

Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego


(10o ano) compreendidos entre os seguintes limites: 700 ≤ VMD ≤
300 veículos, bidirecionais.

Classe IV: rodovia de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas Classe IVA
( veículos, bidirecionais) e estradas Classe IVB (VMD < 50 veículos, bidirecionais). Os
volumes de tráfego também referem-se ao 10o ano.

R04) (Tribunal de Contas Municipal – GO, 2015) Sobre a Distância de Visibilidade em


rodovias, considere:
I. A Distância de Visibilidade de Parada depende da distância percorrida pelo veículo
durante o tempo de ação e reação e da distância percorrida durante a frenagem. V
II. A Distância de Visibilidade de Decisão refere-se a dois tipos de manobras: parada
ou mudança de velocidade, trajetória e direção. V
III. A Distância de Visibilidade de Ultrapassagem mínima é calculada considerando
os dois veículos trafegando na mesma velocidade. F
IV. Um traçado em curva horizontal pode limitar a Distância de Visibilidade em
função da existência de obstáculos laterais a rodovias, como taludes de corte e
vegetação. V
Está correto o que se afirma em:
LETRA H

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