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Índice

6. ROTUNDAS .....................................................................................................................................................1

6.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................1


6.1.1. Definição geométrica...........................................................................................................................2
6.1.2. Princípios para estimar a capacidade e demora numa rotunda..........................................................4
6.1.3. Segurança de peões .............................................................................................................................5
6.1.4. Segurança de ciclistas .........................................................................................................................5
6.2. TIPOS DE ROTUNDAS E CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO ...............................................................................6
6.2.1. Rotundas normais ................................................................................................................................6
6.2.2. Mini-rotundas ......................................................................................................................................7
6.2.3. Rotundas desniveladas.........................................................................................................................8
6.2.4. Rotundas semaforizadas ......................................................................................................................9
6.2.5. Outro tipos ...........................................................................................................................................9
6.3. CÁLCULO DE CAPACIDADES EM ROTUNDAS ....................................................................................................9
6.3.1. Cálculo de capacidades em rotundas segundo as normas da JAE......................................................9
6.3.2. Cálculo de capacidades em rotundas segundo as normas inglesas ..................................................11

Índice de Figuras

FIGURA 1 - DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS .............................................................................................2


FIGURA 2 - RAIOS MÍNIMOS PARA ROTUNDAS ...............................................................................................................3
FIGURA 3 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA 'NORMAL' ......................................................................................................6
FIGURA 4 - EXEMPLO DE UMA MINI-ROTUNDA..............................................................................................................7
FIGURA 5 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA DESNIVELADA TIPO ‘DUMBELL’ ....................................................................8
FIGURA 6 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA DESNIVELADA TIPO ‘PONTE-DUPLA’..............................................................8
FIGURA 7 - ROTUNDA TIPO PARA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA PELA JAE ...............................................10
FIGURA 8 -DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS PROPOSTOS PELA JAE .........................................................10

Índice de Quadros

QUADRO 1 - RAIOS MÍNIMOS PARA ROTUNDAS .............................................................................................................4


QUADRO 2 - VALORES DE K EM FUNÇÃO DE NÚMERO DE ENTRADAS .........................................................................11
QUADRO 3 - PARÂMETROS GEOMÉTRICOS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA INGLESA (E SUAS
UNIDADES) ........................................................................................................................................................12
6. Rotundas

6.1. Considerações gerais


Uma rotunda funciona como uma via de sentido único com circulação em torno de uma ilha
central. As entradas deverão ser controladas através de perda de prioridade, ou seja, a prioridade
pertence aos veículos que já circulam dentro da rotunda. Este facto permite que uma rotunda
funcione a níveis próximo da capacidade mesmo depois de se encontrar saturada. Dentro da
mesma filosofia é de toda a conveniência facilitar a saída dos veículos (facilitar saídas e
dificultar as entradas).

A eficiência de operação de uma infra-estrutura deste tipo depende em larga escala da habilidade
dos condutores para aproveitarem as oportunidades seguras (folgas) de se integrarem no fluxo
que circula em torno da ilha central.

São em geral boas soluções para intersecções com várias entradas e saídas, quando bem
projectadas e a procura nas várias entradas se encontrar equilibrada. Quando nos fluxos
existentes, ou previstos, existir uma percentagem significativa de viragens à esquerda e/ou
inversões de sentido, torna-se uma solução ainda mais aconselhável.

Apesar de a construção inicial apresentar normalmente um custo superior ao de outras soluções


(necessidade de maior área) o facto de a manutenção e os custos de operação dos veículos terem
valores mais baixos permite que estejamos perante uma alternativa a não desprezar para uma
grande variedade de situações.

No que respeita à segurança pode dizer-se que geralmente apresentam taxas de acidentes (e
respectiva severidade) de valor 40 a 90% mais baixos do que os encontrados em intersecções
sinalizadas com a mesma capacidade. No que concerne à segurança o maior perigo é o excesso
de velocidade (à entrada ou em torno da ilha central). Assim, ângulos de entrada reduzidos (20 a
60º) permitem por um lado uma redução aceitável de velocidade e por outro que o processo de
entrada seja mais do tipo inserção do que entrecruzamento. As rotundas apresentam ainda
problemas de segurança em zonas onde se registem fluxos importantes de ciclistas ou peões
sendo nestas ocasiões necessário recorrer a medidas especiais (ex.: desnivelamento de

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atravessamentos) o que pode tornar a solução rotunda muito cara. Pode dizer-se a título de
exemplo que um ciclista, quando circula numa rotunda, apresenta uma probabilidade de se
envolver num acidente cerca de 14 vezes superior à de um veículo motorizado.

As rotundas podem ainda ser usadas com eficiência para efectuar uma mudança de perfil
transversal de uma estrada (como por exemplo para passar de 2x2 pistas para 1x2 pistas), ou para
mudar de ambiente rural para urbano. São ainda um instrumento estratégico utilizado no âmbito
do ‘Traffic calming’ (acalmia do tráfego) para servirem de fronteira à entrada de zonas
residenciais em virtude de obrigarem a uma moderação da velocidade.

6.1.1. Definição geométrica

FIGURA 1 - DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS

FONTE: INSTITUTION OF HIGHWAYS AND TRANSPORTATION - ROADS AND TRAFFIC IN URBAN AREAS 1987

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A definição geométrica de uma rotunda é apresentada na Figura 1. Os principais parâmetros são:
Definição do movimento - Para atingir os níveis de segurança e capacidade pretendidos a
velocidade de aproximação deve ser regulada para os níveis desejados. Este facto pode ser
atingido provocando a deflecção do caminho possível do veículo que entra, tal como se pode
observar na Figura 1. Assim, o raio de curvatura desse caminho não deverá exceder os 100 m,
podendo de outra forma observarem-se taxas de acidentes bastante elevadas.
No caso de se pretender criar uma mini-rotunda no local onde antes existia uma intersecção de
nível, este efeito pode ser alcançado recorrendo a ilhas direccionais, ou menos eficientemente a
pinturas no pavimento.
• Diâmetro do círculo inscrito (ICD) - Diâmetro do maior círculo que pode ser inscrito
no lay-out da intersecção. Quando não for simétrico será usado o valor da secção de
entrada em estudo. A relação entre o diâmetro da ilha central e o ICD é o parâmetro
mais importante para analisar as possibilidades de passagem de veículos longos (ver
Figura 2 e Quadro 1)

FIGURA 2 - RAIOS MÍNIMOS PARA ROTUNDAS

FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992

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QUADRO 1 - RAIOS MÍNIMOS PARA ROTUNDAS

Diâm. da ilha R1 R2 ICD mínimo


central (m) (m) (m)
4.0 3.0 13.0 28.0
6.0 4.0 13.4 28.8
8.0 5.0 13.9 29.8
10.0 6.0 14.4 30.8
12.0 7.0 15.0 32.0
14.0 8.0 15.6 33.2
16.0 9.0 16.3 34.6
18.0 10.0 17.0 36.0
FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992

• Visibilidade - É necessário que o condutor se aperceba da existência da rotunda de


forma a poder parar se tal for necessário. De forma a entrar na rotunda e lá circular de
uma forma segura, o condutor deverá dispor de visibilidade para a esquerda e para o
sentido de circulação.
• Via exclusiva para viragem à direita (VEVD) - Uma via exclusiva para viragem à
direita pode ser prevista no caso de, para uma qualquer entrada, se verificar que 50 % do
seu fluxo, ou mais de 300 veíc./h, pretendem sair na primeira das saídas.

6.1.2. Princípios para estimar a capacidade e demora numa rotunda


Exceptuando o caso da existência de uma via exclusiva para viragem à direita, todo o tráfego
será tratado como um fluxo unidireccional, para efeitos de cálculo de capacidade e demora. No
caso de existir uma VEVD a sua capacidade dependerá do número e largura das pistas e
respectivos raios, nos restantes casos dependerá da:
• ocorrência de folgas na corrente de tráfego que circula em torno do eixo central, que
permitem aos veículos a inserção nessa mesma corrente de tráfego,
• geometria de cada uma das entradas bem como da área de circulação.

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Capacidade de uma entrada: foi estabelecido um relacionamento linear empírico entre o fluxo
que entra e o que circula. Os parâmetros deste relacionamento podem ser estimados a partir da
geometria do lay-out (ver 6.3.2).

6.1.3. Segurança de peões


Como regra geral os peões devem ser desencorajados de atravessar a faixa de rodagem de
rotundas e outros sistemas giratórios. Guardas de segurança podem ser necessárias para canalizar
o tráfego pedonal para fora da rotunda de forma a efectuar o atravessamento em pontos mais
seguros. Estes pontos não devem, no entanto, ser tão afastados que induzam o peão a não os
utilizar e tomar atitudes como seja o saltar as guardas de segurança.

6.1.4. Segurança de ciclistas


Os ciclistas, como já atrás se referiu, são particularmente vulneráveis em rotundas pelo que
algumas medidas podem ser com o objectivo de minorar este problema:
• uma pista exclusiva para ciclistas com possibilidade de uso partilhado com peões,
• um percurso alternativo que permita evitar a rotunda,
• se o número de ciclistas for elevado e não existirem hipóteses de criar percursos
alternativos poderá ser posto em causa o tipo de cruzamento.

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6.2. Tipos de rotundas e condições de funcionamento

6.2.1. Rotundas normais

FIGURA 3 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA 'NORMAL'

FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992

• Aplica-se a um conjunto muito variado de situações,


• Funciona bem em cruzamentos com 3 (especialmente) ou 4 entradas,
• São normalmente melhor solução que a semaforização, isto se os fluxos forem equilibrados
nas várias entradas.

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6.2.2. Mini-rotundas

FIGURA 4 - EXEMPLO DE UMA MINI-ROTUNDA

FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992

• Ideais para reformular cruzamentos prioritários onde existam restrições de espaço,


• Apenas devem ser aplicadas em zonas urbanas, ou suburbanas, onde as velocidades praticadas
não ultrapassem os 50 km/h.

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6.2.3. Rotundas desniveladas

FIGURA 5 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA DESNIVELADA TIPO ‘DUMBELL’

FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992


• Faz a transição entre o nó tipo diamante e a rotunda tipo ‘ponte dupla’,
• Tem a vantagem, em relação à ‘Ponte dupla’ de ser mais barata e ocupar menos espaço.

FIGURA 6 - EXEMPLO DE UMA ROTUNDA DESNIVELADA TIPO ‘PONTE-DUPLA’

FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992


• Têm existido problemas com este tipo de lay-out devido a ‘permitir’ velocidades de
aproximação e circulação relativamente altas o que reduz a capacidade e a segurança.

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6.2.4. Rotundas semaforizadas
• São utilizadas com níveis de tráfego muito elevados em particular quando se verifiquem
desequilíbrios significativos nos fluxos de entrada,
• Poderão funcionar como semaforizadas em contínuo ou em tempo parcial.
• Conceptualmente são intersecções semaforizadas com stockagem de veículos no seu interior e
não só nas vias de acesso.

Exemplos: Rotundas do Marquês de Pombal, do Relógio e do Areeiro.

6.2.5. Outro tipos


• Outros tipos (além dos apresentados) só deverão, a curto prazo, ser utilizados em Portugal a
nível excepcional em virtude da utilização de rotundas não se encontrar ainda generalizada e
serem portanto essas soluções de difícil compreensão por parte dos condutores.

6.3. Cálculo de capacidades em rotundas


Em virtude da regra de prioridade em rotundas, cada entrada pode ser vista como uma
intersecção em “T”, para efeitos do cálculo da sua capacidade de entrada.

Nestas folhas serão ilustradas as formulas previstas para o cálculo de capacidades segundo as
normas portuguesas (Norma de Tráfego de Projecto e Capacidade, Norma E1-93, - JAE, 6/94) e
segundo as normas do Reino Unido (Determination of size of roundabouts and major/minor
junctions Ta 23/81 - Maio 1992).

6.3.1. Cálculo de capacidades em rotundas segundo as normas da JAE


Esta metodologia é aplicável a rotundas com um círculo inscrito máximo de 40 m de diâmetro.

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FIGURA 7 - ROTUNDA TIPO PARA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA PROPOSTA PELA JAE

FONTE: JAE - NORMA E1-93

FIGURA 8 -DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS PROPOSTOS PELA JAE

FONTE: JAE - NORMA E1-93

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A capacidade total da rotunda é dada por:
C=K(L+A)
sendo:
C - volume total nas entradas (VL/h)
K - constante,
L - somatório da largura total dos ramos (m),
L = L1 + L2 + L3 + L4
A - área resultante do alargamento das entradas (m2).
A = a1 + a2 + a3 + a4

A constante K representa um factor de eficiência ou capacidade específica dependendo do


número de entradas da intersecção. Consequentemente, os valores de K são os seguintes:

QUADRO 2 - VALORES DE K EM FUNÇÃO DE NÚMERO DE ENTRADAS

Nº de entradas K
3 50
4 60
5 55
FONTE: JAE - NORMA E1-93
Para efeitos de projecto é aconselhada a utilização de 80 % do valor retirado desta fórmula.

6.3.2. Cálculo de capacidades em rotundas segundo as normas inglesas


Esta metodologia é aplicável a todas as rotundas excepto às desniveladas.

A capacidade de cada entrada é dada por:


QE = K ( F - fc.Qc )
para quando F ≥ fc.Qc e
QE = 0
para quando F < fc.Qc
sendo
QE - volume de entrada em VL/h ( 1 veículo pesado = 2 VL )
QC - volume em circulação conflituante com a entrada em VL/h

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1
K = 1 – 0,00347 (θ - 30 ) - 0.978 [( ) – 0,05 ]
r
F = 303 X2
fC = 0,210 tD ( 1 + 0,2 X2 )
0 ,5
tD = 1 +
1+ M
ICD−60
10
M = exp
e−v
X2 = v +
1 + 2S
1,6 ( e − v )
S=
l'
sendo e, v, l’, D, θ e r os parâmetros geométricos já definidos na Figura 1.

No caso de se tratar de uma rotunda desnivelada:


F’ = 1,11 F
fc’ = 1,4 fc

QUADRO 3 - PARÂMETROS GEOMÉTRICOS NECESSÁRIOS À IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA INGLESA


(E SUAS UNIDADES)

Valores observados e
PARÂMETRO utilizados Valores recomendados
e - largura da entrada 3.6 - 16.5 m 4 - 15 m
v - largura da faixa de aproximação 1.9 - 12.5 m 2.0 - 7.3 m
l’ - comprimento médio do leque 1-∞m 1.0 - 100 m
S - rapidez de formação do leque 0 - 2.9 m ---
ICD - diâmetro do circulo inscrito 13.5 - 171.6 m 15 - 100
θ - ângulo de entrada 0 - 77° 20 - 60°
r - raio da entrada 3.4 - ∞ m 6.0 - 100.0 m
FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992

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NOTA: leque - l’
comprimentos mínimos:
zonas urbanas > 5 m
zonas rurais < 25 m
processo de cálculo:
a partir de linhas que marcam o eixo AH traça-se uma paralela a uma distância
correspondente à largura da pista de acesso; divide-se o segmento BD ao meio e traça-se a
partir daí uma paralela à berma CF’. O segmento CF representa l’ (ver Figura 1).

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EXERCÍCIO 6.1:
Considere uma rotunda com as seguintes características:

N
300 200

! Diâmetro do círculo inscrito ------ 70 m; 1300

! Largura das entradas -------------- 7,0 m;


! Largura pistas de aproximação -- 7,0 m; 100

Comprimento efectivo do leque------ ∞;


50 600
!
150 300
! Raios de entrada -------------------- 40 m;
200
! Ângulos de entrada------------------- 40°.
100

100 100
uve/h

Avalie o funcionamento da rotunda e proponha alterações geométricas, caso considere


necessárias.

EXERCÍCIO 6.2:
Considere uma rotunda com as seguintes características:

! Diâmetro do círculo inscrito ------ 65 m;


N
100 200
! Largura das entradas:
800
N e S ----------------------- 7,0 m;
E e W ---------------------- 3,5 m; 200

! Largura das pistas de aproximação ---- : 250 150

N e S ----------------------- 7,0 m; 250 200

150
E e W ---------------------- 3,5 m;
! Comprimento efectivo do leque------ ∞;
900
! Raios de entrada -------------------- 30 m;
150 400
! Ângulos de entrada------------------- 45°. uve/h

Determine as reservas de capacidade existentes.

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EXERCÍCIO 6.3:
Uma rotunda que permite a ligação entre duas entradas tem as seguintes características:

! Diâmetro do círculo inscrito -------------------- 65 m;


! Largura das entradas ---------------------------- 8,5 m;
! Largura pistas de aproximação ---------------- 7,3 m;
! Comprimento efectivo do leque ---------------- 30 m;
! Raios de entrada ---------------------------------- 40 m;
! Ângulos de entrada --------------------------------- 60°.

Os fluxos de projecto são (em uve):

Para

N S E W

N 850 100 200

S 700 250 450


de
E 350 450 350

W 150 350 700

Calcule as reservas de capacidade existentes.

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EXERCÍCIO 6.4:
Determine a largura (e) do ramo da entrada A duma rotunda de modo a obter-se uma capacidade
de reserva de 50% e tendo em conta os seguintes dados geométricos e de tráfego:

Dados geométricos:
! Diâmetro do círculo exterior-------------------- 30 m;
! Largura do ramo na entrada----------------------- 4 m;
! Comprimento do leque -------------------------- 15 m;
! Raios de curvatura da entrada ------------------ 20 m;
! Ângulos de viragem-------------------------------- 30°.

Dados de tráfego:
! Matriz Entradas/Saídas (uve/h):

A B C D

A 10 120 150 130 C

B 180 - 120 90 D B
C 150 170 25 190 A
D 100 210 160 -

Bibliografia:

• Department of Transport -Determination of size of roundabouts and major/minor junctions


Ta 23/81 - Reino Unido 1992
• Norma de Tráfego de Projecto e Capacidade (Norma E1-93) - JAE - Junho 1994
• Institution of Highways and Transportation - Roads and traffic in urban areas - Reino Unido
1987
• Guide Suisse des Giratoires
• MOPU - Recomendaciones sobre glorietas - Espanha 1989
• Actas do Seminário Giratoires 92 - Nantes, França - Outubro, 1992
• Álvaro Seco - Apontamentos sobre rotundas - 1991

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