Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
6. ROTUNDAS .....................................................................................................................................................1
Índice de Figuras
Índice de Quadros
A eficiência de operação de uma infra-estrutura deste tipo depende em larga escala da habilidade
dos condutores para aproveitarem as oportunidades seguras (folgas) de se integrarem no fluxo
que circula em torno da ilha central.
São em geral boas soluções para intersecções com várias entradas e saídas, quando bem
projectadas e a procura nas várias entradas se encontrar equilibrada. Quando nos fluxos
existentes, ou previstos, existir uma percentagem significativa de viragens à esquerda e/ou
inversões de sentido, torna-se uma solução ainda mais aconselhável.
No que respeita à segurança pode dizer-se que geralmente apresentam taxas de acidentes (e
respectiva severidade) de valor 40 a 90% mais baixos do que os encontrados em intersecções
sinalizadas com a mesma capacidade. No que concerne à segurança o maior perigo é o excesso
de velocidade (à entrada ou em torno da ilha central). Assim, ângulos de entrada reduzidos (20 a
60º) permitem por um lado uma redução aceitável de velocidade e por outro que o processo de
entrada seja mais do tipo inserção do que entrecruzamento. As rotundas apresentam ainda
problemas de segurança em zonas onde se registem fluxos importantes de ciclistas ou peões
sendo nestas ocasiões necessário recorrer a medidas especiais (ex.: desnivelamento de
As rotundas podem ainda ser usadas com eficiência para efectuar uma mudança de perfil
transversal de uma estrada (como por exemplo para passar de 2x2 pistas para 1x2 pistas), ou para
mudar de ambiente rural para urbano. São ainda um instrumento estratégico utilizado no âmbito
do ‘Traffic calming’ (acalmia do tráfego) para servirem de fronteira à entrada de zonas
residenciais em virtude de obrigarem a uma moderação da velocidade.
FONTE: INSTITUTION OF HIGHWAYS AND TRANSPORTATION - ROADS AND TRAFFIC IN URBAN AREAS 1987
Nestas folhas serão ilustradas as formulas previstas para o cálculo de capacidades segundo as
normas portuguesas (Norma de Tráfego de Projecto e Capacidade, Norma E1-93, - JAE, 6/94) e
segundo as normas do Reino Unido (Determination of size of roundabouts and major/minor
junctions Ta 23/81 - Maio 1992).
Nº de entradas K
3 50
4 60
5 55
FONTE: JAE - NORMA E1-93
Para efeitos de projecto é aconselhada a utilização de 80 % do valor retirado desta fórmula.
Valores observados e
PARÂMETRO utilizados Valores recomendados
e - largura da entrada 3.6 - 16.5 m 4 - 15 m
v - largura da faixa de aproximação 1.9 - 12.5 m 2.0 - 7.3 m
l’ - comprimento médio do leque 1-∞m 1.0 - 100 m
S - rapidez de formação do leque 0 - 2.9 m ---
ICD - diâmetro do circulo inscrito 13.5 - 171.6 m 15 - 100
θ - ângulo de entrada 0 - 77° 20 - 60°
r - raio da entrada 3.4 - ∞ m 6.0 - 100.0 m
FONTE: DETERMINATION OF SIZE OF ROUNDABOUTS AND MAJOR/MINOR JUNCTIONS TA 23/81 - 1992
N
300 200
100 100
uve/h
EXERCÍCIO 6.2:
Considere uma rotunda com as seguintes características:
150
E e W ---------------------- 3,5 m;
! Comprimento efectivo do leque------ ∞;
900
! Raios de entrada -------------------- 30 m;
150 400
! Ângulos de entrada------------------- 45°. uve/h
Para
N S E W
Dados geométricos:
! Diâmetro do círculo exterior-------------------- 30 m;
! Largura do ramo na entrada----------------------- 4 m;
! Comprimento do leque -------------------------- 15 m;
! Raios de curvatura da entrada ------------------ 20 m;
! Ângulos de viragem-------------------------------- 30°.
Dados de tráfego:
! Matriz Entradas/Saídas (uve/h):
A B C D
B 180 - 120 90 D B
C 150 170 25 190 A
D 100 210 160 -
Bibliografia: