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REGIONAL CATALÃO
CATALÃO, 2016.
DANILLO AUGUSTO ALVES PAIVA
CATALÃO, 2016.
RESUMO
Em todo projeto de mineração superficial é imprescindível que seja feita a construção de vias,
também conhecidas como estradas de mina e acessos, pois sem tais, operações como o
transporte de material, escoamento de produção, manejo de estéril, entre outros processos se
tornam complicados, especialmente quando o transporte é realizado através de caminhões,
sejam estes de grande, médio ou pequeno porte. Há vários parâmetros a serem considerados
para a construção de vias, podem ser destacados alguns principais como largura da pista, raio
de curvatura, inclinação transversal e inclinação vertical. Uma das maiores dificuldades no
design é respeitar a inclinação máxima para que a via seja executada com segurança, fazendo
com que as distâncias não se prolonguem excessivamente com o enquadramento nas normas
exigidas.
In every surface mining project is essential that the construction of haul roads be made, also
known as mine roads, and accesses. Without them, operations such as material transport,
production flow, waste management, and other processes become complicated, especially when
transportation is done by trucks, be they large, medium or small. There are several parameters
to be considered for the construction of haul roads, can be highlighted as some main runway
width, bend radius, cross slope and vertical tilt. A major difficulty in the design is to comply
with the maximum slope that the road is safely performed, so that the distances are not
excessively extend the framework with the required standards.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10
2. OBJETIVOS ..................................................................................................................... 11
2.1 OJETIVO GERAL ................................................................................................... 11
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 11
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 12
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 13
4.1 Projetos de estrada........................................................................................................ 15
4.1.1 Projeto geométrico .............................................................................................. 15
4.1.1.1 Largura da pista ........................................................................................ 16
4.1.1.2 Distância de parada .................................................................................. 18
4.1.1.3 Distância de visibilidade .......................................................................... 19
4.1.1.4 Raio de curvatura...................................................................................... 21
4.1.1.5 Superelevação ........................................................................................... 22
4.1.1.6 Gradiente .................................................................................................. 24
4.1.1.7 Leiras de segurança .................................................................................. 25
4.1.2 Projeto de drenagem ............................................................................................. 26
4.2 Corte e aterro ................................................................................................................ 29
5. METODOLOGIA ............................................................................................................. 31
5.1 Premissas ..................................................................................................................... 31
5.2 Etapas da metodologia................................................................................................. 32
5.2.1 Análise de necessidade de implementação de via ................................................ 32
5.2.2 Definição de parâmetros da via ............................................................................ 33
5.2.3 Design e ajustes para otimização do layout .......................................................... 34
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................... 38
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 42
8. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 43
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1. INTRODUÇÃO
Estradas de mina tornam possível o transporte de minério e estéril na maioria das minas
superficiais, salvo em casos em que são utilizadas somente correias transportadoras, o que
atualmente ainda é uma deficiência no setor mineral, por questão de custos de operação. A
importância da construção de vias e acessos é reconhecida como parte fundamental para o
funcionamento de uma mina, porém métodos construtivos ainda são pouco difundidos.
.
11
2. OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Baesso & Gonçalves(2003), estradas não pavimentadas são definidas como
aquelas que tem como superfície de cobertura os seguintes materiais:
Como o projeto de estradas pode ser bastante complexo no seu planejamento, é sugerido
por Reis (2014) que seja feita uma divisão em projetos distintos, este processo facilita a análise
dos fatores pertinentes a cada tema. Sendo que os principais são o projeto geométrico e de
drenagem.
Projeto geométrico para Pontes Filho (1998) é definido como a correlação entre os
elementos físicos inerentes de uma estrada, além de parâmetros operacionais, como aceleração,
frenagem e características de operação.
Sousa (2011) ressalta que o projeto geométrico de estradas de mina deve contemplar
elementos que propiciem maior segurança de operação que trafegam pela via. Além da
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necessidade de considerar condições que levem ao maior rendimento dos equipamentos, através
de menor desgaste de pneus e chassi, por exemplo.
A largura da pista de rolamento é um fator que dever ser considerado com cuidado pelo
projetista. Deve haver espaço suficiente para manobras a todo momento a fim de promover
segurança e manter a continuidade do ciclo. Diferentemente de veículos de passeio, que tem
dimensões padronizadas, os equipamentos de mina tem dimensões particulares. Devido a isso,
é requerido que seja feita um dimensionamento considerando o maior equipamento que possa
ser utilizado (KAUFMAN E AULT, 1977).
Segundo o manual de design de vias elaborado por Kaufman e Ault (1977), a largura da
estrada implantada depende da quantidade de pistas necessárias. A seguir segue uma figura que
demonstra em hipótese como seria uma estrada de mina com até quatro pistas.
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Para uma pista dupla por exemplo, que é o modelo mais utilizado em mineração, a
largura da pista de rolamento é 3,5 vezes o maior equipamento utilizado. A utilização de mais
pistas depende da quantidade de equipamentos, fluxo da mina, entre outros.
Já Tannant & Regensburg (2001), propõem uma fórmula simples para a largura mínima
de uma estrada de mina, definida pela equação 1:
Em que:
L= largura da estrada(m)
V= número de vias
Em termos operacionais, estradas muito estreitas influenciam diretamente na vida útil dos
pneus, pois fazem com que os caminhões constantemente subam nas leiras de contenção,
provocando o desgaste. Este problema ocorre geralmente quando caminhões de maior porte são
adicionados a frota pré-definida anteriormente (OLIVEIRA FILHO et al., 2010).
Por um ponto de vista de segurança, estradas de mina devem ser construídas para
acomodar as capacidades de frenagem dos veículos que trafegam na mesma. Porém, devido ao
peso, que pode ser extremo, a capacidade de frenagem dos veículos fica alterada. Isso dificulta
a determinação da distância de parada de cada equipamento (KAUFMAN E AULT, 1977).
A distância de parada, que pode ser chamada de (Dp), mostrada na figura 4, é composta
por duas partes distintas. A primeira é a distância de percepção e reação (D1), que é a parcela
percorrida pelo motorista no intervalo de tempo entre a visualização do obstáculo até o instante
em que se inicia a frenagem. A outra é a distância de frenagem (D2), que é definida pela
distância percorrida pelo veículo em movimento desacelerado até a completa parada
(OLIVEIRA FILHO et al., 2010).
Os sistemas que são disponibilizados pela maioria dos fabricantes de caminhões tem
uma margem de segurança aplicada. Isso é feito devido a possiblidade de falha completa na
frenagem hidráulica, caso ocorra os freios de serviço e o sistema de retardo são acionados,
possibilitando que a frenagem seja feita com menos fadiga. Porém é necessário considerar que
nem sempre a performance de frenagem pode estar garantida, devido a alguns parâmetros como
condições de superfície, velocidade inicial, desgaste no sistema de frenagem e contaminação
por poeira, óleo e água (OLIVEIRA FILHO et al., 2010).
Distância de visibilidade é definida por Kaufman e Ault (1977) como a extensão da área
periférica visível pelo operador do veículo. É inerente que a distância de visibilidade seja
suficiente para permitir que um veículo trafegando a determinada velocidade pare a tempo,
antes de atingir um obstáculo.
Quanto melhor forem as condições gerais de visibilidade da via, mais seguro será o
tráfego de veículos. Então, o projeto de uma estrada deve conter soluções de percurso que
possibilitem que se tenha boa visibilidade (THOMPSON, 1996).
íngreme. Já no caso posterior, as árvores foram removidas e a encosta foi suavizada para que
haja uma melhor visibilidade.
É entendido por Tannant e Regensburg (2001) que quando a distância de parada for
maior que a distância de visibilidade, deve-se fazer ajustes para que as distâncias se equiparem
para uma visibilidade completa.
Como mostrado por Kaufman e Ault (1979), o raio de curvatura é um dos elementos
primários necessários para a composição do alinhamento horizontal durante a construção de
vias em mineração, o que é importante para a segurança operacional de um veículo no momento
de fazer curvas.
Muitas vezes curvas são criadas sem haver a consideração de largura adequada,
superelevação, raio de curvatura ou distância de visibilidade. Um correto alinhamento
horizontal é e essencial para segurança e eficiência durante um ciclo de transporte. É necessário
enfatizar que recomendações são baseadas na premissa de prover máxima segurança sem
aumentar demasiadamente os custos de construção (TANNANT e REGENSBURG, 2001).
As curvas devem ser projetadas com o máximo raio possível, mantendo assim a
suavidade. É recomendado que as curvas sejam pouco pronuncias e que não haja mudanças
abruptas no raio, o que permite maior segurança e diminuição na possibilidade de
congestionamento no tráfego (TANNANT e REGENSBURG, 2001).
trajeto, fazem com que a performance dos caminhões seja otimizada, não aumentando o tempo
de ciclo, que está diretamente ligado aos custos de transporte (OLIVEIRA FILHO et al., 2010).
𝑉2
𝑅 = 127(𝑒+𝑓) (2)
Onde:
R = Raio de curvatura(m);
V = Velocidade do veículo(km/h);
e = Inclinação transversal(m/m);
4.1.1.5 Superelevação
Figura 7 - Superelevação
No momento em que o caminhão faz curvas, pode ser gerado forças laterais de alta
intensidade nos pneus. Estas forças são as responsáveis pelo desgaste dos pneus. Superelevação
contribui para ajudar a eliminar essas forças. Há um limite prático ao qual uma via pode ser
superelevada, pois a inclinação transversal nas curvas podem, por diminuir a velocidade de
veículos em movimento, causar forças maiores nas rodas internas e aumentar desgaste nos
pneus (KAUFMAN E AULT, 1977).
uma superelevação maior do que 10%. A tabela a seguir foi elaborada como um guia fornecendo
a superelevação necessária para eliminar forças laterais.
4.1.1.6 Gradiente
O grade de vias está em função da segurança e economia. Na maioria dos casos, grades
variam entre 0 e 12% em vias longas e pode atingir até 20% em estradas curtas. Entretanto, a
maioria das estradas de mina tem um grade entre 6 e 10%. É usualmente melhor projetar uma
via com um grade menor (TANNANT e REGENSBURG (2001).
De acordo com Kaufman e Ault (1977) a inclinação de uma estrada de mina geralmente
é limitada em 10%, mas gradientes maiores do que 8% devem ser evitados por questões de
segurança.
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A norma regulamentadora NR-22 (1978) define que nas laterais de bancadas, vias de
acesso ou estradas onde houver risco de quedas devem ser construídas leiras com altura mínima
correspondente à metade do diâmetro do maior pneu de veículo que por elas trafegue.
Já Thompson e Visser (2008) ressaltam que uma leira de segurança com altura
correspondente a metade do maior pneu não conseguiria parar um veículo desgovernado. Então,
é proposto que a altura de uma leira padrão seja de 2/3 do diâmetro do pneu do maior
equipamento
As leiras de segurança são implantadas durante e após a conclusão dos acessos. Além
de fornecer maior segurança, elas ainda tem a função de evitar que a água de porções superiores
transborde e alague a via (MAGALHÃES, 2011). A figura 8 demonstra a confecção de uma
leira de segurança.
Souza (2011), ressalta que algumas vezes o projeto de drenagem é tratado como parte
do projeto geométrico, no que se refere, por exemplo, à inclinação de bermas para o correto
direcionamento de drenagem. Porém, devem ser enfatizados outros elementos fundamentais,
como por exemplo caixas coletoras e dissipadores de energia.
Para Thompson & Visser (1999), a inclinação transversal da via é um fator de suma
importância no projeto de drenagem. Foi estipulado um valor geral padrão de 2% para estradas
com superfície lisa (Kaufman e Ault, 1977). Um esquema de incluindo drenagem e inclinação
transversal é mostrado na figura 10.
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Oliveira Filho et al. (2010) apresentam vários dispositivos que podem ser utilizados no
projeto de drenagem de estradas de mina, são os seguintes: valetas de proteção de corte e aterro,
sarjetas de corte, saídas d’água, descidas d’água, caixas coletoras, bueiros de greide,
dissipadores de energia, caixas de retenção/infiltração e drenos profundos.
Os cortes podem ser classificados em dois tipos, os cortes de seção plena, que são feitos
quando a implantação corresponder ao encaixe completo da seção do corpo estradal no terreno
natural e cortes de meia encosta (seção mista), que ocorre quando a implantação corresponder
ao encaixe parcial da seção do corpo estradal no terreno (ABRAM, 2009).
Aterros são as deposições do material escavado tendo por finalidade a mesma dos cortes,
ou seja, colocar o eixo da estrada com as alturas projetadas para que a infraestrutura possa ser
lançada. Para a construção de aterros três etapas são necessárias: distribuição do material,
compactação e acabamento (SENÇO, 1997).
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Operações de aterro podem ser classificadas em dois tipos, a primeira é o aterro com
importação de terra, quando não há no próprio local material (proveniente de áreas de
escavação) suficiente para atingir as cotas por meio de aterro. E a segunda é o aterro sem
importação de terra, que é realizado por meio de corte e compensação, ou seja, o material
utilizado no aterro é proveniente de cortes feitos no local (SENÇO, 1997).
5. METODOLOGIA
5.1 Premissas
Topografia local;
Restrições, ou seja, limites existentes;
Dimensão e tipos de equipamentos;
Inclinação máxima permitida de taludes;
A topografia utilizada como base é bastante íngreme, com curvas de nível variando de 5
em 5 m. Quando a topografia não é favorável, a maior dificuldade que se encontra ao realizar
o projeto é a sua visualização correta. Para que a inclinação máxima não seja extrapolada, é
necessário realizar testes até que se encontre um traçado considerado ótimo.
Para este estudo em específico, foi considerado apenas um tipo de equipamento. Sendo
este caminhões fora de estrada, modelo CAT793F. Este tipo de caminhão se enquadra como de
grande porte e possui as dimensões demonstradas na tabela 3.
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Parâmetro Valor
Capacidade de Carga máxima 250 toneladas
Velocidade máxima 60 km/h
Raio de curvatura mínimo 50 m
Largura total da capota 8.295 m
Fonte: CATTERPILAR, 1999.
Para uma melhor visualização de projeto, a metodologia foi dividida em três etapas:
Para se avaliar a necessidade de implementação de via é necessário ter uma visão geral
do projeto. Para isso se torna necessário a definição da função que o trecho de transporte irá
exercer. Neste caso em específico, foi definida a função de transporte de estéril à partir do início
de lavra até uma área escolhida para futura construção de pilha de deposição de estéril, como
pode ser visto na figura 12.
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Após a definição dos pontos na área da mina que devem ser conectados, pode se iniciar
o design da via. Para isso são necessários alguns parâmetros de construção. Para o caminhão
fora de estrada citado anteriormente, os parâmetros geométricos são mostrados na figura 13.
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Do lado esquerdo da figura pode se observar que é destinado ao design de via em caso
de ser necessário realizar aterro. Já do lado direito, a construção em corte de material. Todas os
valores apresentados estão em metros.
Neste estudo em específico, foi considerado somente a construção de uma via principal,
porém se for necessário a utilização de um acesso secundário para caminhões de pequeno porte,
pode ser utilizado os seguintes parâmetros de geometria de bancada:
Para o design da via, primeiramente se faz um traçado central, como pode ser visto na
figura 15, com a função “Create Polyline” do software Minesight, a primeira linha criada será
irregular com a presença de quinas, o que pode ser resolvido com o comando “Smooth
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Substring”, que adiciona pontos para a suavização do segmento. O ponto de área inicial de lavra
é ligado ao ponto área inicial de deposição de estéril, respeitando sempre a inclinação máxima,
que é de 8.5%. Em se tratando de estradas, é necessário que seja composto pelo menor número
de curvas possível, para maior facilidade de execução.
Após o traçado central é necessário compor alguns outros elementos mostrados na figura
13, como o traçado de drenagem e de divisão da pista de rolagem. O design do traçado de
drenagem e da divisão da pista pode ser realizado com uma função do Minesight chamada
“Offset Polyline”, em que se coloca a distância que se quer fazer uma cópia da linha desejada,
e o programa as copia automaticamente. Sempre deve-se respeitar o traçado central para a
composição dos outros traçados. A composição pode ser vista na figura 16.
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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O resultado esperado do trabalho é uma via simulada e ajustada, que possa servir como
base de construção real em uma mina superficial. O resultado foi alcançado com êxito, a via
possui todos os parâmetros necessários para viabilização da mesma.
Para uma melhor visualização do que acontecerá quando o projeto for colocado em
prática, calculou-se o volume movimentado na possível construção da via. O volume de corte
corresponde ao material retirado para a execução da estrada de mina, e o volume de aterro é o
utilizado para fazer o preenchimento nas áreas em que essa operação é necessária. A figura 19
representa um destaque para seções de aterro, numeradas e com valores de volume mostrados
na tabela.
O software não permite que se calcule o volume de cortes, porém com o total do volume
de aterro, que é de 33422 m3 de material, é possível estimar que o volume de corte ficará
também em torno desse valor, se for considerado que a via será construída utilizando o método
de aterro sem importação de material.
Quanto ao comprimento da via e sua inclinação, foi possível obter estes dois resultados
com o auxílio do programa AutoCad Civil 3d, que utiliza dos arquivos gerados no software
Minesight para gerar um perfil da via simulada, como pode ser visto na figura 20.
Na figura é destacado em vermelho o perfil da via, que tem como gradiente de inclinação
o valor de 7,09%, o que está dentro do parâmetros estabelecido (o valor de 8,5% foi considerado
como valor máximo). O traçado em preto representa a topografia local e o total comprimento
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da estrada é de 1129 m, que em termos de distância pode ser considerado como satisfatório,
pois não se prolongou demasiadamente o comprimento da via.
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7. CONCLUSÃO
A etapa de design de vias é, sem dúvidas, uma das mais importantes no que tange a
construção de estradas de mina, pois sem a devida simulação, a execução de construção se torna
bastante complicada devido à falta de parametrização. Esta depende não somente dos dados
provenientes da mina, mas também do critério do projetista que irá realizar a simulação da
estrada de mina.
Pode-se concluir também que para que uma via seja desenhada com eficiência, a
experiência de quem a está fazendo é um ponto chave, pois não existe um critério pré-
estabelecido de design, somente alguns parâmetros a serem seguidos. Então se um mesmo
projeto for delegado a equipes diferentes, o resultado pode ser similar em alguns aspectos, mas
nunca será igual.
O estudo realizado apresenta algumas lacunas e falhas, muitas vezes ocasionadas por
falta de conhecimento no software e falta de experiência no tema abordado. Porém, pode ser
considerado como um trabalho inicial de base para possíveis futuros estudos.
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8. REFERÊNCIAS
BASTOS, Mário J. N., Aspecto Sobre Sistema de Drenagem em Pedreiras a Céu Aberto.
Visa Consultores / Março 2000.
MONENCO. Design Manual for Surface Mine Haul Roads. Draft report by Monenco
Consultants Limited, Calgary, Alberta, 1989.
PONTES FILHO, G . Estradas de rodagem: projeto geométrico. BIDIM, 432 p., São Carlos,
1998.
REIS, M. D. S. Classificação e diagnóstico das estradas de mina de lavra a céu aberto de minério
de ferro dentro do quadrilátero ferrífero. 175 p. Dissertação ( Mestrado em Engenharia Mineral)
Programa de pós-graduação em Engenharia Mineral da Universidade Federal de Ouro Preto.
Ouro preto, 2014.
45
TANNANT, D. D. and REGENSBURG, B. Guidelines for mine haul road design. University
of Alberta: School of Mining and Petroleum Engineering. Department of Civil and
Environmental Engineering, 108 p., Canada, 2001.
THOMPSON, R. J. The design and management of surface mine haul roads. Thesis (Doctor
of Engineering) - Department of Civil Engineering, University of Pretoria, Pretoria, 1996.