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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

COLEGIADO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL


 

ESTRADAS I: PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS

JUAZEIRO-BA
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
COLEGIADO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL
 

 MARIANA FERNANDES MONTEIRO MARTINS

IAGO

ITALO

VICTOR

YANDRA

ESTRADAS I: PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS

Trabalho apresentado a professora


Dannubia Pires, como requisito avaliativo
referente à disciplina de Estradas I, do
curso de Engenharia Civil, semestre
2019.1.

JUAZEIRO-BA
2019
SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS………………………….……………………………………...........…
3
LISTA DE TABELAS…………………………….………………………………….......
…...4
1. INTRODUÇÃO…………………………….…………………………………....…....5
2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS……………….……………………....……....…
6
2.1. Classificação funcional de rodovias......................................................................6
2.2. Tipo de relevo da
região.........................................................................................6
2.3. Classe do projeto....................................................................................................7
2.4. Nível de serviço.......................................................................................................7
2.5. Velocidade de diretriz............................................................................................8
2.6. Velocidade de operação.........................................................................................8
2.7. Características técnicas auxiliares........................................................................9
3. DEFINIÇÃO DO TRAÇADO....................................................................................10
4. MEMORIAL DE CÁLCULO................................................
4.1. Kk
4.2. Kkmkkm
4.3. Kkmkm
4.4. Jnjnh
4.5. Njnjn
4.6.
5. CONCLUSÃO……………………………………….………………………………x

- xx……………………………………….……………………………………....…x
LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Localização do alinhamento H-H’….…............…………………………...…....…


6
Figura 02 – xx……………………………………….……………………………………....…x
Figura 03 – xx……………………………………….……………………………………....…x
Figura 04 - xx……………………………………….……………………………………....…x
LISTA DE TABELA

Tabela 01 - Parâmetros para classificação funcional de rodovias……….................................…


6
Tabela 02 – Relação geral entre classes funcionais e as classes de projeto.........………..........
…7
Tabela 03 - Relação geral entre classes funcionais e as classes de
projeto....................................7
Tabela 04 - Velocidade diretrizes para novos traçados em função da classe de projeto e do
relevo...........................................................................................................................................8
Tabela 05 - Velocidade de projeto relacionada a velocidade de
operação....................................8
Tabela 06 - Características técnicas
auxiliares.............................................................................9
Tabela 06 - Características técnicas
auxiliares.............................................................................9
5

1. INTRODUÇÃO

Um projeto de engenharia de estradas requer que vários estudos e projetos específicos


sejam efetuados de forma que ao final se tenha a melhor solução de traçado que correlacione
todos os aspectos técnicos, econômicos e sociais.

Inicialmente são feitos estudos preliminares a partir dos planos diretores, mapeamento
e exploração da área para em seguida ser elaborado o anteprojeto, que tem por finalidade
definir as alternativas para alguns aspectos identificados, tais como: aspectos
socioeconômicos, ambientais, geológicos e geotécnicos, hidrológicos, e de tráfego. A partir de
então, inicia-se a fase do Projeto Executivo, que reúne uma série de projetos para a instalação
e operação da rodovia, dentre eles, o projeto geométrico da estrada, que se baseia em
princípios de geometria, de física e nas características de operação dos veículos.

Logo, este trabalho possui como referência as recomendações e especificações


técnicas do Manual de. Projeto Geométrico de Rodovias Rurais – DNER (Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem, 1999) e metodologia proposta pelos autores Shu Han Lee
(2005) e Luiz Carlos de A. Fontes (1989). Trata da elaboração de uma rodovia fictícia,
conectando dois pontos que estão representados em planta pelo alinhamento H-H’. Este
memorial contém todas as premissas que regem o traçado aplicado, bem como as
características técnicas e operacionais de projeto.

Figura 01: Localização do alinhamento H-H’

Fonte: Planta Topográfica (2019.1)


6

2. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2.1 Classificação funcional de rodovias:


De acordo com a mobilidade de tráfego e o acesso que as rodovias exercem na malha
rodoviária, elas podem ser inicialmente classificadas nos seguintes sistemas funcionais:
Sistema Arterial, o qual compreende as rodovias com função principal de oferecer
mobilidade; Sistema Coletor, composto de rodovias que proporcionam um misto de funções
entre mobilidade e acesso; Sistema Local, geralmente são rodovias de pequena extensão com
função principal de oferecer oportunidade de acesso;
O sistema funcional da rodovia adotado no projeto, é do sistema coletor primário, o
qual possui como funções básicas e parâmetro de referência, de acordo com a tabela 01.

Tabela 01: Parâmetros para classificação funcional de rodovias


SISTEMA PARÂMETROS DE
FUNÇÕES BÁSICAS
FUNCIONAL REFERÊNCIA
Viagens intermunicipais.
PRIMÁRIO
COLETOR

Acesso a geradores de tráfego (portos, Extensão: 4% a 8 % da rede.


Serviço: 8% a 10% dos vpd.km.
mineração, parques turísticos,
produção agrícola, etc); Ext. média de viagens: 50 km.
Veloc. Operação: 30 a 70 km/h.
Conectar cidades c/ pop. > 5000 hab.
Fonte: Adaptado do Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER, 1999, p. 17-19)

2.2 Tipo de relevo da região:


No Manual do DNER não há critérios rígidos e objetivos que definam um relevo como
plano, ondulado ou montanhoso. Entretanto, sugere uma forma subjetiva pelos projetistas,
com base em sua experiencia e na percepção da geomorfologia das áreas atingidas pelo
traçado da rodovia.

A AASHTO (American Association of State Highway and Transportation Officials) sugere a


classificação do relevo do terreno, nos corredores por onde passa a rodovia, de acordo com a
influência que esse relevo exerce na conformação das características do traçado resultante do
projeto da rodovia (1994, p.236). Desse modo, classificamos como relevo ondulado, aquele
em que as declividades do terreno natural passam a exigir constantes cortes e aterros para a
conformação do perfil da rodovia, com ocasionais inclinações mais acentuadas oferecendo
alguma restrição ao desenvolvimento dos alinhamentos horizontais e verticais.
7

2.3 Classe do projeto:


Para definir a classe de projeto a ser adotada, o DNER sugere que a classificação
funcional da rodovia tenha uma correspondência com as classes de projeto, como mostra na
tabela 02. Desse modo, classificamos como classe II, que corresponde a projeto de rodovia
em pista simples, cuja adoção é recomendada quando a demanda a atender é de 700vpd a
1400vpd.

Tabela 02: Relação geral entre classes funcionais e as classes de projeto


SISTEMA CLASSES FUNCIONAIS CLASSES DE PROJETO
Principal Classes 0 e I
Arterial Primário Classes I
Secundário Classes I e II
Primário Classes II e III
Coletor
Secundário Classes III e IV
Local Local Classes III e IV
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER,1999 p. 28)

2.4 Nível de serviço:


Além de quantificar a utilização da via pela sua capacidade, é necessário qualifica-la
para avaliar o grau de eficiência do serviço oferecido pela via distribuídos em seis níveis (A,
B, C D, E, F), onde a condição de operação do Nível A é melhor, e o do nível F é a pior.
Assim, classificamos como nível C, que consiste em um fluxo estável, mas as velocidades e
as possibilidades de manobra são mais estreitamente condicionadas pelos volumes mais
elevados. A participação em pelotões de veículos pode chegar até 60% do tempo de viagem.
As velocidades médias situam-se entre 79 e 84 km/h. Em condições ideais o fluxo máximo
atinge 1.200 veículos por hora.

Tabela 03: Relação geral entre classes funcionais e as classes de projeto

TIPO DE RELEVO
RODOVIA PLANO ONDULADO MONTANHOSO
Via Expressa B B C
Via Arterial B B C
Coletor C C D
Local D D D
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER,1999 p. 39)
8

2.5 Velocidade de diretriz:


A velocidade diretriz é a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona
as principais características da mesma, tais como: curvatura, superelevação e distância de visibilidade,
das quais depende a operação segura e confortável dos veículos. Representa a maior velocidade com
que pode ser percorrido um trecho viário cuja superfície de rolamento apresenta características
normais de rugosidade e ondulação, com segurança e em condições aceitáveis de conforto, mesmo
com o pavimento molhado, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas
características geométrica, sem influência do tráfego. Assim, adotamos a velocidade de diretriz igual
a 70Km/h, de acordo com a tabela 04.

Tabela 04: Velocidade diretrizes para novos traçados em função da classe de projeto e do relevo
VELOCIDADE DEPROJETO (Km/h)
CLASSE DE
RELEVO
PROJETO
PLANO ONDULADO MONTANHOSO
Classe 0 120 100 80
Classe I 100 80 60
Classe II 100 70 50
Classe III 80 60 40
Classe IV 80-60 60-40 40-30
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER,1999 p. 42)

2.6 Velocidade de operação:


A velocidade de operação consiste na média das velocidades para todo o trafego ou
parte dele, obtida pela soma das distancias percorridas divididas pelo tempo de percurso, ou
seja, é a maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com segurança,
considerando apenas as limitações impostas pelas características da rodovia. Assim, quando a
velocidade de projeto é alta, a velocidade de operação fica afastada da velocidade de projeto
(adotando valor de 60km/h), como mostra a tabela 05.

Tabela 05: Velocidade de projeto relacionada a velocidade de operação


VELOCIDADE DE VELOCIDADE DE RELAÇÃO VOp/VP
PROJETO (Km/h) OPERAÇÃO (Km/h) (%)
50 45 90
70 60 85
80 65 80
100 75 75
120 85 70
9

Fonte: XXXX SLIDE 6 PAG 22


2.7 Características técnicas auxiliares:
Diante da definição das principais características técnicas referente ao projeto em questão
estão resumidas na tabela 06. Assim, a partir da classe do projeto e do tipo de relevo,
determinamos demais características técnicas ilustrados na tabela 07.

Tabela 06: Resumo das características técnicas principais


TIPO DE VELOCIDADE DE NÍVEL DE
SISTEMA CLASSE
RELEVO PROJETO (Km/h) SERVIÇO
Coletor primário II Ondulado 70 C

Tabela 06: Características técnicas auxiliares


RELEVO
DESCRIÇÃO
ONDULADO
Velocidade diretriz mínima 70 (km/h)
Distância de visibilidade de parada: - mínimo desejável 65m
- mínimo absoluto 60m
Distância mínima de visibilidade de ultrapassagem 350m
Raio mínimo de curva horizontal (p/ superelevação máxima) 80m
Taxa de superelevação 8%
Rampa máxima 7%
Valor K para curvas convexas: - mínimo desejável 10m/%
- mínimo absoluto 9m/%
Valor K para curvas côncavas - mínimo desejável 12m/%
- mínimo absoluto 11m/%
Largura de faixa de trânsito 3,3m
Largura do acostamento externo: - mínimo desejável -
- mínimo absoluto 2,00m
Gabarito vertical (altura livre): - mínimo desejável 5,50m
- mínimo absoluto 4,50m
Afastamento mínimo borda do acostamento: - mínimo desejável 0,50m
- mínimo absoluto 1,50m
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais (DNER,1999 p. 161-168)
10

3. DEFINIÇÃO DO TRAÇADO
Fazer-------------------------------------------------

Uma das fases preliminares, que antecede os trabalhos de execução do projeto geométrico são
os estudos de traçado, que tem por objetivos principais a delimitação dos locais convenientes
para a passagem da rodovia, a partir da obtenção de informações básicas a respeito da
geomorfologia da região e a caracterização geométrica desses locais de forma a permitir o
desenvolvimento do projeto pretendido.
11

4. MEMORIAL DE CÁLCULO

4.1 Parâmetros técnicos7


Fazer-------------------------------------------------

De acordo com a tabela de Descrição das Características Técnicas do DNIT e


calculando-se a inclinação máxima do trecho é possível determinar o tipo de relevo onde o
alinhamento está posicionado, fazendo comparativo dos valores limites da Tabela de
Classificação do tipo de região em relação as declividades do traçado. Porém de acordo com
software AutoCad Civil 3D constatou-se que o terreno é em sua maior parte ondulado. Para
declividades entre 8 e 20%, a região é classificada como ondulada.

O estudo do traçado se baseou em utilizar uma combinação de raios variáveis com curva de
raio constante. Neste caso a tangente é conectada com curva circular por meio de uma curva
de raio vaiável (curva de transição)...... pag 67 do manual de projeto geometrico
12

4.2 Curva horizontal simples

Este tipo de concordância é realizado quando se combinam duas tangentes


com um arco de círculo para concordar dois alinhamentos retos. Inicialmente, foi estimado o
raio, R= 200m, de acordo com o traçado no AutoCad Civil 3D e encontramos o ângulo de
deflexão, Δ= 34° 22’37”. Abaixo a figura xx identifica os elementos da curva circular.

Figura xx: Elementos da curva circular

Fonte: slide

Onde: d10 - Deflexão sobre a tangente


R - Raio da curva circular PC - Ponto de curva
Δ - Ângulo da deflexão da tangente
PT - Ponto de tangente
AC – Ângulo central da curva
PI - Ponto de interseção das tangentes
T - Tangente externa
D - Desenvolvimento da curva;
D - Desenvolvimento da curva
O - Centro da curva
E - Afastamento ou flecha
G - Grau da curva B - Ponto qual quer na curva

c - Corda G - Graúda curva

G10 - Grau da curva para corda de 10 m CT - Corda total

4.2.1 Cálculo da tangente externa:

Δ 34 ° 22 ’ 37 ”
T =R × tan ( )
2
=200 × tan ( 2 )
=¿ 61,86m
13

Onde:
R = Raio da curva circular (m);
Δ = Deflexão da tangente (graus);
T = Tangente externa (m).

8.2.1 Flecha:

E=T × tan ( Δ4 )=61,86 × tan ( 34 ° 22’4 37” )=¿ 9,34m


Onde:
E = Afastamento ou flecha (m);
Δ = Deflexão da tangente (graus);
T = Tangente externa (m).

8.2.2 Desenvolvimento:

π × R × Δ π ×200 ×34 ° 22 ’ 37 ”
D= = =¿ 119,998m≅ 120,00 m
180° 180 °

Onde:

R = Raio da curva circular (m);

Δ = Deflexão da tangente (graus);


D = Desenvolvimento da curva (m).

8.2.3 Grau da curva:

O DNIT recomenda valores máximos das cordas admissíveis para curvas conforme a tabela
abaixo:
Tabela xx: Cordas admissíveis para as curvas
RAIOS DE CURVA (R) CORDA MÁXIMA (c)

R < 100,00m 5m
100,00m < R < 600,00m 10m
R > 600,00m 20m
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, DNER, 1999, p. xx.

De acordo com a tabela xx a adotamos a corda máxima é de 10 metros, para curvas com raio
entre 100,00m < R < 600,00m.
14

Gc=2× arcsen ( 2×c R ) , para c=10,00 m


Onde:
G = Grau da curva (graus);
R = Raio da curva circular (m);
c = Corda (m).

Logo,

10
G 10=22 ×arcsen ( 2 ×200 )=2,865=2° 51 54,31
'

Onde:

G10 = Grau da curva para corda de 10m (graus);


R= Raio da curva circular (m).

8.2.4 Deflexão para a corda máxima:

G10 2 ° 51 ’ 54,31 ”
d 10= = =1° 25' 57,16
2 2
Onde:
d10 = Deflexão sobre a tangente (graus);
G10 = Grau da curva para corda de 10 m (graus).

8.2.5 Deflexão por metro:

d 10 1 ° 25’ 57,16”
dm= = =0 ° 8' 35,7 ≅ 0°9'00
c 10
Onde:
dm = Deflexão por metro (graus);
d10 = Deflexão sobre a tangente (graus);
c = Corda (m).

O valor da deflexão por metro é arredondado para facilitar a locação da


curva para o valor inteiro mais próximo, dm′ = 0°9′00′′

Para 𝑑10′ = 𝑑𝑚′ × 10 = 1°30′00′′.


15

10 10
Rcalculado= =
'
2× sin( d 10 ) 2 ×sin ¿¿¿

O raio estimado permite uma corda de 10,00m:

c = 10,00 → 100,00 m < R = 191,01 m < 600,00m

8.3 CURVA HORIZONTAL DE TRANSIÇÃO

Este tipo de concordância é realizado quando se emprega espirais na concordância dos


alinhamentos retos, nos pontos de passagem: tangente → trecho circular e trecho circular
→ tangente. Abaixo a figura xx identifica os elementos da curva circular de transição.

Figura xx: Elementos da curva de transição

Fonte: slide

O’ - Centro do trecho circular afastado


A - Ponto genérico da transição
Xs - Abscissa dos pontos SC e CS
Ys - Ordenada dos pontos SC e CS
TT - Tangente total
K - Abscissa do centro O’
16

Para Fins de projetos rodoviários convencionais, o DNIT recomenda o critério associado à


velocidade diretriz. Segundo esse critério, permite-se a dispensa do uso da curva de
transição quando a aceleração centrífuga a que o veículo é submetido na curva for igual ou
inferior a 0,4m/s². para tanto, têm-se os valores limite dos raios, R, acima dos quais podem
ser dispensados curvas de transição.

Tabela xx: Valores limite dos raios acima dos quais podem ser dispensados curvas de transição
V(km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100
R (m) 170 300 500 700 950 1200 1550 1900
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, DNER, 1999, p. xx.

8.3.1 Comprimento mínimo de transição:

De acordo com a tabela xx, o raio necessário para dispensar a curva de


transição a uma velocidade de 70km/h é de 950 metros. Valor superior aos 191,01 metros.
Considerando eixo de giro do eixo da roda, igual a LF = 3,50m.

a) Critério do comprimento mínimo absoluto:

Lsmin=0,56 ×V ≥30 m=0,56× 70 ≥30 m=39,20 m ≥30 m

b) Critério da fluência ótica:

Aplicável para Rc > 800,00 m → 191,01m < 800,00 m, logo não se aplica

c) Critério do conforto:

C=1,5−0,009× V = 1,5−0,009× 70=1,41 m/s ²/s


17

V3 e ×V (70 )3 ( 0,08 ) ×70


Lsmin= − = − =26,70 m ≅ 27,00 m
46,656× C × Rc 0,367 × C 46,656 ×1,41 ×191,01 0,367 ×C

Onde:
V= Velocidade diretriz (km/h);
Rc= Raio da curva circular (m);
𝑒 = Superelevação na curva circular (m/m);
C = Taxa máxima admissível de variação da aceleração transversal (m/s²/s).

d) Critério da máxima rampa de superelevação:

Tabela xx:
LARGURA DE ROTAÇÃO DA PISTA FATOR MULTIPLICADOR
(Fn)
Caso obrigatório; giro de 1 faixa 1,0
Caso conjunto de 2 faixas 1,5
Caso conjunto de 3 faixas 2,0
Caso conjunto de 4 faixas 2,5

Fonte:

Tabela xx:
V(km/h) 40 50 60 70 80 90 ≥100
R (m) 1:137 1:154 1:169 1:185 1:200 1:213 1:233
Fonte:

e 0,08
Lsmin=Fm × Lf × =1,0 ×3,50 × =51,80 m≅ 52,00 m
rmax 1/185

Onde:

Fm = Fator multiplicador (tabela);

Lf= Largura da faixa de tráfego (m);

𝑒 = Superelevação na curva circular (m/m);


rmáx= Rampa de superelevação máxima admissível (tabela).
18

8.3.2 Comprimento máximo de transição

a) Critério do máximo ângulo central da clotóide:

Lsmax=Rc=191,01 m
Onde:

Rc = Raio da curva circular (m).

b) Critério do tempo de percurso:


Considerando o tempo estabelecido de t = 8s:

Lsmax=2,2× V =2,2 ×70=154,00 m


Onde:
V = Velocidade diretriz (km/h).

Com base na análise dos critérios de máximo e mínimo calculados tem-se a seguinte faixa
admissível para o comprimento de transição,

𝟓𝟐,𝟎𝟎m ≤ 𝑳s ≤ 𝟏𝟓𝟒,𝟎𝟎m

Aproximar os valores para múltiplos de 10, para facilitar os cálculos e a posterior locação das
curvas de transição no campo, utilizaremos 𝐿s = 60,00𝑚. Critério complementar:

𝟔𝟎𝒎 ≤ 𝑳s ≤ 𝟏𝟔𝟎𝒎

8.3.3 Comprimento de transição adotado:

Adotando: Ls = 60m

a) Ângulo de transição:
19

Ls 60
θs= = =0,157059 rad
2 × Rc 2 ×191,01

ou

0,157× 180 °
θs= =8° 5 9' 55,74
π

Onde:
Ls = Comprimento de transição (m);
Rc = Raio da curva circular (m);
θs = Ângulo de transição (rad).

b) Ângulo central do trecho circular:

∅=∆−2× θs=0,599990−2 ×0,157059=0,285872rad

Onde:

Ø = Ângulo central do trecho circular (rad);

Δ = Deflexão da tangente (rad);

θs= Ângulo de transição (rad).

c) Desenvolvimento do trecho circular:

D=Rc × Ø=191,01× 0,285872=54,00 m

Onde:
D = Desenvolvimento do trecho circular (m);
Rc = Raio da curva circular (m);
Ø = Ângulo central do trecho circular (rad).

d) Abscissa dos pontos SC e CS:

θs2 θs4 0,1570592 0,157059 4


Xs=Ls × 1− ( +
10 216 )
=60 × 1− ( 10
+
216 )
=59,850 m
20

Onde:
Ls = Comprimento de transição (m);
Xs = Abscissa dos pontos SC e CS (m);

θs= Ângulo de transição (rad).

e) Ordenada dos pontos SC e CS:

θs θs 3 0,157059❑ 0,1570593
Ys=Ls × −
3 42 ( =60 × ) 3 (+
42
=3,105m )
Onde:
Ls = Comprimento de transição (m);
Ys = Ordenada dos pontos SC e CS (m);

θs= Ângulo de transição (rad).

f) Abscissa do centro O’:

k =Xs−Rc ×sin ( θs )=59,850−191,01 ×sin ¿ ¿


Onde:
Rc = Raio da curva circular (m);
Xs = Abscissa dos pontos SC e CS (m);

θs = Ângulo de transição (graus);


k = Abscissa do centro O’(m).

g) Afastamento da curva circular:

p=Ys−Rc × ¿
Onde:
Rc = Raio da curva circular (m);
Ys = Ordenada dos pontos SC e CS (m);

θs = Ângulo de transição (graus);


p = Afastamento da curva circular (m).
21

h) Tangente total:

TT =k + ( Rc+ p ) × tan ( ∆2 )=29,795+(191,01+0,7539)× tan ¿ ¿


Onde:
TT = Tangente total (m);
Rc = Raio da curva circular (m);

Δ = Deflexão da tangente (graus);

k = Abscissa do centro O’(m);

p = Afastamento da curva circular (m).

i) Estacas dos pontos notáveis:

E ( TS ) =E ( PI )−[ TT ] =31+ 7,244 m−89,2935 m=26+17,9505 m


E ( SC )=E ( TS )+ [ Ls ] =26+17,9505 m+60,00 m=29+17,9505 m
E ( TS ) =E ( SC )+ [ D ] =29+17,9505 m+54,60 m=32+12,5505 m
E ( TS ) =E (CS )+ [ Ls ] =32+12,5505 m−60,00 m=35+12,5505 m

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

tabela

8.4 Superelevação:

O cálculo da superelevação (inclinação transversal da pista) é


necessário nos trechos em curva afim de combater a força centrífuga
desenvolvida nos veículos e dificultar a derrapagem. Abaixo a figura xx
identifica os elementos da superelevação nos trechos da tangente = 0%, na
curva de transição vaiando entre 0% a e% e ca curva circular onde e% é
constante.

Figura xx: Elementos da superelevação


22

Fonte: slide

De acordo com DNER, para valores de 70 km/h os raios que


dispensam superelevação devem ser superiores a 2450 metros,
desse modo o raio calculado (Rcalculado = 191,01m) nesse projeto não
dispensa superelevação na curva.

Tabela xx: Raios que dispensam superelevação


V(km/h) 30 40 50 60 70 80 90 ≥100
R (m) 450 800 1250 1800 2450 3200 4050 5000
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, DNER, 1999, p. 97.

a) Taxa de superelevação:

Tabela xx: Características técnicas para a classe II


Classe II
Descrição unidade
Plano Ondul. Mont.
Raio mínimo de curvatura (p/ superelev. máx.) m 375 170 80
Taxa de superelevação máxima % 8 8 8
Fonte: Adaptado do Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, DNER, 1999, p. 161-168.

2 Rmin Rmin2 2× 170 (170)2


e=emax×
R( −
R2
=0,08 × ) −
(
191,01 (191,01)2
=0,0790 ≅ 8,0 %
)
Onde:
23

e = Superelevação a adotar para a concordância com raio de curva R (%);


emax = Superelevação máxima admitida para a classe do projeto (%);

Rmin = Raio mínimo de curva para a velocidade diretriz considerada (m);

R = Raio da curva circular utilizada na concordância (m);

8.5 Superlargura:

O cálculo da superlargura (aumento de largura) é necessário nas faixas


de tráfego nas curvas, para garantir a perfeita inscrição dos veículos nelas.
Desse modo, a magnitude de largura depende do raio da curva horizontal e das
dimensões do veículo. Abaixo a figura xx identifica os elementos da
superlargura do trecho.

Figura xx: Elementos da superelargura

Fonte: slide
24

Como dados de projeto para o cálculo da superlargura foi considerado: LB = Largura da pista
de rolamento em tangente = 3,5 m ; GL = Folga lateral do veículo em movimento = 0,90 m.
Foi necessário verificar se o valor da superlagura é maior que 0,4m, pois segundo o DNIT,
valores menores que esse limite não resultaria em efeitos relevantes, podendo ser
desconsiderados.

Tabela XX: Dimensões básicas dos veículos de projeto

CARACTERÍSTICAS TIPOS DE VEÍCULOS


VP CO O SR
2,1
Largura total do veículo (m) 2,60 2,60 2,60
0
Comprimento total do veículo (m) 5,8
9,10 12,20 13,70
0
Raio mín. roda externa dianteira 12,8 12,8 13,7
7,30
(m) 0 0 0
4,7
Raio mín. roda interna traseira (m) 8,70 7,10 6,00
0
Fonte: Manual de projeto geométrico de rodovias rurais, DNER, 1999, p. 47.

a) Gabarito estático do veículo em curva:

E2 6,10 2
Gc=L+ ( )
2× R
=2,60+ (
2 ×191,01
=2,697 m )
Onde:

Gc = Gabarito estático do veículo em curva (m);

E = Distância entre eixos (m);

L = Largura física do veículo (m);

b) Acréscimo devido ao balanço dianteiro do veículo em curva:

2 2
Gf =√ R + F × ( F +2 E )−R=√ ( 191,01 ) +1,20 × ( 1,20+2 ×6,10 ) −191,01=0,042 m

Onde:

Gf = Acréscimo devido ao balanço dianteiro do veículo em curva (m);

E = Distância entre eixos (m);


25

F = Balanço dianteiro do veículo (m);

R = Raio da curva (m).

c) Folga dinâmica, determinada de forma experimental e empírica:

V 70
Fd= = =0,51 m
10 √ R 10 √191,01

Onde:

Fd = Folga dinâmica, determinada de forma experimental e empírica (m);


V = V= Velocidade diretriz (km/h);

R = Raio da curva (m).

d) Largura total em curva da pista:

¿=2× ( Gc+Gl ) +Gf +Gd=2× ( 2,697+0,90 ) +0,042+0,51=7,746 m

Onde:

Lt = Largura total em curva da pista de 2 faixas de trafego (m);

Gc = Gabarito estático do veículo em curva;

Gl = Folga lateral do veículo em movimento;

Gf = Acréscimo devido ao balanço dianteiro experimental e empírica;

Fd = Folga dinâmica, determinada de forma experimental e empírica (m).

e) Largura básica da pista em tangente:

ln =N × Lf =2 × ( 3,50 )=7,00 m

f) Superlargura:

S=¿−Lb=7,746 m−7,00 m=0,746 m


Onde:

S = Superlargura total da pista (m);


26

Lt = Largura total em curva da pista de 2 faixas de trafego (m);

Lb = Largura básica da pista em tangente.

Logo, arredondando de acordo com o DNER para múltiplo de 0,2:

S=0,746=0,80 m

8.6 CONCORDÂNCIA VERTICAL: falta concluir os calculos

O DNER recomenda o uso de parábolas de 2° grau no cálculo de curvas


verticais, de preferência simétricas em relação ao PIV, ou seja, a projeção
horizontal das distâncias do PIV ao PCV e do PIV ao PTV são iguais a L/2,
conforme figura XX seguinte.

Figura xx: Elementos da curva vertical

Fonte: slide
27

a) Deflexões na transição:

Consideremos os dados: d1 = 621,89m; d2 = 717,66m; Cota1 = 420,722m; Cota2 =


416,500m; Cota3 = 432,000m.

∆h 416,500−420,722
i1= ×100 %= ×100 %=−0,68 %
∆l 621,89

∆h 432,000−416,500
i2= × 100 %= ×100 %=2,16 %
∆l 717,66

b) Variação total da declividade do greide:

g=i1−i 2=−0,68−(+ 2,16)=−2,84 % , quando a curva for côncava


g<0.
Onde:
g = Variação total da declividade do greide (%);

i1 = Declividade entre PCV e PIV (%);

i2 = Declividade entre PIV e PTV (%);

c) Parâmetro da curvatura K:

Lmin=0,6× V =0,6 × 70=42,00 m

d) Popo
e) P´p´p

f) Critério da distância de visibilidade:

Adotando o caso II → a distancia de visibilidade é maior que o comprimento da curva, isto é,


S = Dp > L = 174,6 > L.

a) Critério do mínimo valor absoluto

Lmin=0,6× V =0,6 × 70=42 ,00 m


28

Onde:

V = velocidade diretriz (km/h);


Lmín= comprimento mínimo da curva vertical (m).

b) Máximo aceleração centrifuga admissível:

Lmin=Kmin|A|=×70

𝐿𝑚í𝑛 = 𝐾𝑚í𝑛 |𝐴|


Onde:
𝐾𝑚í𝑛=25,7 (Tabela página 265 do livro) 𝐿𝑚í𝑛=25,7∗|−6,3608|=𝟏𝟔𝟑,𝟒𝟕𝟐𝟔 𝒎
Máximo aceleração centrifuga admissível:

Parâmetro da curva: k=L/|g|: 120/|-2,84| = 42,25m/%


Raio mínimo de curvatura da parábola: pmin= 100*k =4,225m
Critério do mínimo valor absoluto: 42,00m
29

Modelo de tabela
10 Tabela 1 – Irradiação solar
Irradiação solar diária média (kWh/m².dia)
Municípios Latitude Longitude
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Delta

Juazeiro-BA 9°24'42" S 40°29'54" W 6,38 6,13 6,02 5,23 4,79 4,55 4,78 5,51 6,24 6,35 6,50 6,36 5,74 1,95

Petrolina-PE 9°23'35" S 40°30'26" W 6,38 6,14 6,04 5,25 4,81 4,56 4,80 5,53 6,30 6,38 6,51 6,40 5,76 1,96

11 Fonte – Adaptado do programa SunData (CRESESB)

ETAPAS DO PROJETO:

1. Defina características técnicas da rodovia: Rodovia pertencente ao sistema coletor


primário (nível de operação: 30 a 70 km). Livro, Pag. 41
 Classe de projeto; Classe III. Pag. 53
 Tipo de relevo da região; Relevo plano (até 8% de declividade)
 Velocidade de projeto; 80 km/h (aula 6, pag. 22)
 Nível de serviço; Nível D (aula 02, pag. 55)
 Outros.

2. Defina características seção transversal da rodovia que será adotada nos


trechos tangentes:
 Larguras;
 Declividades transversais das faixas e acostamentos.
o Faixa: 3,50m (inclinação: 2%)
o Acostamento: 2,50m (inclinação: 5%)
o Drenagem: 1,00m
30

(Livro, Pag. 55)

3. Defina as diretrizes parciais:


 No mínimo 03, visando o menor movimento de terra. ok

4. Calcular os azimutes em cada vértices do alinhamento, os ângulos de deflexão e


os comprimentos dos trechos tangentes.

5. Calcularas estacas dos pontos de interseção das tangentes (PI’s), tomando como
referência à estaca do ponto inicial do traçado igual a 0 + 0,00m.

6. Traçar o perfil longitudinal do terreno ao longo das diretrizes, especificando nas


abscissas as estacas e nas ordenadas as cotas do terreno natural. A escala mínima
na horizontal deve ser de 1:2000 e na vertical deve ser de 1:200.

7. Realizar a concordância horizontal dos alinhamentos (utilizar, no mínimo, uma


curva horizontal). Determinar todos os elementos necessários à locação das curvas
horizontais (raio de curvatura, comprimento da curva, entre outros), bem como as
estacas dos pontos notáveis das curvas. Verificar se os elementos atendem todos os
critérios exigidos pelo Manual do DNIT (DNER, 1999).

8. Realizar a concordância vertical dos alinhamentos (utilizar, no mínimo, uma curva


vertical). Determinar todos os elementos necessários à locação das curvas verticais,
bem como as estacas e cotas dos pontos notáveis das curvas.

9. Calcular a superelevação e a superlargura a serem adotadas nos trechos de


concordância horizontal.

10. Verificar se as concordâncias horizontal e vertical obedecem aos critérios exigidos


pelo Manual do DNIT (DNER, 1999).

11. Traçar o greide da rodovia, obedecendo os limites máximos de rampas e declives


para a classe de projeto adotada.

12. Determinar as cotas do greide, especificando os pontos notáveis das concordâncias


horizontal e vertical (TS, SC, CS, ST, PCV, PTV e outros que sejam importantes de
serem destacados).

13. Elaborar as tabelas de locação das curvas horizontais e das curvas verticais.

14. Plotar a Planta Planimétrica, em escala 1:2000 (no mínimo) indicando o azimute do
primeiro alinhamento (pelo menos), as estacas dos PI’s, dos pontos notáveis das
curvas e as estacas inicial e final do traçado.
31

15. Plotar o Perfil Longitudinal (planta altimétrica), representando nas abscissas as


estacas e nas ordenadas as cotas do terreno natural e as cotas do greide final da
rodovia, especificando os trechos de corte e aterro.

16. Plotar a Seção Transversal da rodovia que será adotada nos trechos tangentes.

No RELATÓRIO deve conter:

 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS (capa, contracapa, lista de figuras, lista de tabelas,


sumário, etc);

 INTRODUÇÃO (descrição do objetivo do trabalho e do conteúdo que será abordado


ao longo do mesmo);

 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (descrição dos dados fornecidos e dos demais


obtidos que serão adotados no projeto);

 DEFINIÇÃO DO TRAÇADO (descrição e justificativa da escolha do traçado, com


base nas recomendações da literatura);

 MEMORIAL DE CÁLCULO (descrição de todos os cálculos e considerações feitas


utilizados para a elaboração da concordância horizontal e concordância vertical do
projeto);

 CONCLUSÕES (justificativa da importância/contribuição do trabalho no aprendizado


da disciplina, bem como as dificuldades encontradas para a sua elaboração);

 REFERÊNCIAS (as referências bibliográficas utilizadas para a elaboração do


relatório devem estar no formato da ABNT NBR 6023:2002, bem como as citações
ao longo do relatório devem estar de acordo com a ABNT NBR 10520:2002).;

 ANEXOS (planta planimétrica e perfil longitudinal da rodovia, bem como as tabelas


de locação das curvas horizontais e verticais).
32

LISTA DE SÍMBOLOS

O’ - Centro do trecho circular afastado


A - Ponto genérico da transição
Xs - Abscissa dos pontos SC e CS
Ys - Ordenada dos pontos SC e CS
TT - Tangente total
K - Abscissa do centro O’
P - Afastamento da curva circular
X - Abscissa de um ponto genérico A
Y - Abscissa de um ponto genérico A
θs - Ângulo de transição
Ø - Ângulo central do trecho circular
Ls - Comprimento do trecho circular
TS - Tangente-espiral
SC - Espiral-circular
CS - Circular-espiral
ST - Espiral-tangente
V - Velocidade diretriz
𝑒 - Superelevação na curva circular
C - Taxa máxima admissível de variação da aceleração transversal

Fm - Fator multiplicador
Lf - Largura da faixa de tráfego
Rmáx - Rampa de superelevação máxima admissível

Xs - Abscissa dos pontos SC e CS (m);


Ys - Ordenada dos pontos SC e CS (m);
Gc - Gabarito estático do veículo em curva
E - Distância entre eixos
33

L - Largura física do veículo


Lt - Largura total em curva da pista de 2 faixas de trafego
Gc - Gabarito estático do veículo em curva
Gl - Folga lateral do veículo em movimento
Gf - Acréscimo devido ao balanço dianteiro experimental e empírica
Fd - Folga dinâmica, determinada de forma experimental e empírica
PIV - Ponto de interseção vertical
PCV – Ponto de curva vertical
PTV – Ponto de tangência vertical

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