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Belo Horizonte
2015
ALÍPIO AUGUSTO CARAM GUEDES
Belo Horizonte
2015
GUEDES, Alípio Augusto Caram: Projeto Geométrico e Terraplenagem para Rodovia
Resumo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
9 CONCLUSÃO .................................................................................................... 52
ANEXOS ...................................................................................................................55
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1 INTRODUÇÃO
O segmento de rodovia em estudo foi indicado a partir das coordenadas UTM que
liga distritos de Santa Rita de Ouro Preto a Catas Altas da Noruega no Estado de
Minas Gerais.
FONTE: Google
9
1.1 Pesquisa
Apresentar projeto geométrico para segmento de rodovia classe ll, que apresenta
relevo com características de montanhoso que atenda as diretrizes solicitadas,
observando, as que, devem ser levadas em consideração tais como: frenagem,
aceleração, visibilidade, segurança, conforto, estética, viabilidade de implantação. O
estudo busca a implantação de uma estrada tecnicamente adequada,
economicamente viável e socialmente abrangente. Apresenta o comportamento do
sistema viário estabelecendo as prioridades normatizadas para a elaboração de
diversos projetos. As normatizações do trabalho apresentado como acadêmico
observando a sua limitação já definida, os dados técnicos de normatizações
observadas no Manual de projeto Geométrico de Rodovias Rurais de 1999 do
Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – DNER e demais bibliografias
pertinentes para o desenvolvimento do projeto geométrico e de terraplenagem.
1.4 Justificativa
O segmento de rodovia rural ligando duas localidades Santa Rita do Ouro Preto a
Catas Altas da Noruega tem seu início nas coordenadas UTM: inicial - 652715,286E-
7726314,377N – Ponto de passagem obrigatório - 653109,001E- 7725628,571N –
Final do segmento de rodovia – 653927,523E – 7723457,292N, ligando as
localidades de Santa Rita de Ouro Preto a Catas Altas da Noruega no Estado de
Minas Gerias.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Os objetivos para elaborar o estudo determinado pelo orientador Eng. Glauco, para
este projeto seguiu a teórica dos manuais do DNER - Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem – a consulta e o adoção da normatização do Manual de
projetos Geométrico de Rodovias Rurais de 1999 elaborado pelo Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem – DNER, de que a adoção da norma ali contida
servirá como indicação para as justificativas dos procedimentos adotados para a
elaboração do projeto. A tentação de se projetar rodovias atendendo normas com
valores ideais pela implantação da boa técnica e minimizando custo. As diretrizes
iniciais para projetos de geometria e terraplenagem indicam que, segundo o Manual
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passa a rodovia, de acordo com a influência que esse relevo exerce na conformação
1994, p. 236).
2.1 Conceitos
Faixa de tráfego – Faixa longitudinal da pista, designada e projetada para uma fila
de veículos em movimento contínuo.
O estudo da geometria para novo traçado foi desenvolvido de acordo com uma base
de dados topográficos de um sistema de coordenadas UTM e em função da situação
geométrica atual da rodovia.
O projeto do traçado foi elaboração com base nas normas do Manual de Geometria
e Terraplenagem de Rodovias Rurais, DNER/ Edição1999. Técnicas de Projetos
Rodoviários rurais de autoria do Engº Wlastermiller de Senço, publicado pela
Editora PINI Ltda em março/2008 e orientações do Professor Glauco.
O Sistema Arterial compreende uma rede de rodovias que tem como finalidade
prestar serviços de alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego, atrair
viagens de longa distancia entre cidades e centros geradores de tráfego, integrar
municípios, estados e países vizinhos, bem como permitir acesso rápido e eficiente
a áreas desenvolvidas e de grande densidade. (DNER, 1999).
Classe 0: Também chamadas de Via Expressa, possuem mais alto nível técnico,
pista de mão dupla e controle total dos acessos. Para ser assim classificada, a
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Classe I-A: Rodovias de pista dupla com controle parcial dos acessos. Atende
grandes volumes de tráfego que são interceptados pelos acessos, diminuindo o nível
de serviço.
Classe I-B: Rodovias de alto padrão, mas de pista simples, que suportam tráfegos
projetados para 10 anos após a liberação do trecho. Volumes inferiores à Classe I-A,
mas superiores a um volume médio diário de 1400 veículos e com Volume Horário
de Projeto superior a 200 veículos.
Classe II: Rodovias de pista simples com Volume Médio Diário variando entre 700 a
1400 veículos.
Classe III: Rodovias de pista simples com Volume Médio Diário variando entre 300 a
700 veículos.
- Curva Circular Simples: quando dois trechos em tangentes são ligados por um
arco de círculo;
- Curva Circular Composta: quando a concordância é feito por dois ou mais arcos
de círculos sucessivos, girando no mesmo sentido;
O próximo quadro a seguir mostra a tabela de valores dos raios mínimos em função
da taxa de curvatura horizontal e o coeficiente de atrito (f) para uma determinada
velocidade diretriz:
21
Fórmula:
23
FIGURA 5 - Superelevação
As rampas máximas podem ser definidas de acordo com SENÇO (2008, p. 154),
“como sendo valores constantes nas normas técnicas de projeto, que visam
implantar estradas em condições de serem percorridas pelos veículos, dentro da
capacidade normal dos motores”.
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Onde:
d1 – é a distância em que um veículo pode parar, a partir do momento em que o
motorista percebe o obstáculo parado;
dp – distância percorrida pelo veículo durante o tempo de percepção e ação. A visão
constata o obstáculo, o cérebro transmite (mensagem volitiva) a mensagem ao pé e
este aciona o freio;
df – distância percorrida pelo veículo durante a frenagem. Nessa distância, a energia
cinética do veículo deve ser anulada pelo trabalho de atrito (pneu x leito da estrada);
ds – distância de segurança entre o veículo e o obstáculo. Alguns consideram
constante. É, porém função da velocidade.
Onde,
Fonte: DNER,1999
L = K x A,
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Sendo:
A = diferença algébrica, em porcentagem, das rampas concordadas.
Para o projeto de classe ll, região montanhosa e de acordo com manual de Técnicas
de Projetos Rodoviários DNER, edição 1999, valor mínimo indicado para curvas
vertical, côncavas e convexas são de:
Côncavas - Desejável 12
- Absoluto 11
32
Convexas - Desejável 10
- Absoluta 9
4 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
4.1 Introdução
4.2 Metodologia
global dos levantamentos pelo método dos mínimos quadrados com injunções de
posição; e as coordenadas finais geodésicas elipsoidais e UTM referidas ao
SIRGAS-2000.
O serviço consistiu-se na determinação das coordenadas e altitudes de 10 marcos,
(MC-01-MC-02-MC-03-MC-04-MC-05-MC-06-MC-07-MC-08-MC-09-MC-10)
localizados na Estrada de Ligação entre Santa Rita de Ouro Preto e Catas Altas da
Noruega, através do rastreio de satélites artificiais do Sistema NAVSTAR GPS
(Navigation System Unith Time and Ranging Global Positioning System).
Características Valores
Raio mínimo de curvatura horizontal (m) 50,00
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Número total de curvas horizontais
Número de curvas por quilômetros 131
Características Desenvolvimento
Extensão (m)
Curvas 32 2.512,29
Tangente
32 1.687,71
Total 4.200,00
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Características Planimétricas
Raio (m) Extensão (m) %
FONTE: Autor
Sendo:
4.5 Plataforma
5 TRAÇADO VERTICAL
Fonte: DNER/1999
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Características un Valores
Declividade máxima % 7,00
Extensão máxima da maior rampa m 1.540
Extensão máxima da menor rampa m 400
Extensão em curvas verticais m 1.100
6 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
6.1 Introdução
Estacas: 16 + 600
62 + 700
76 + 200
96 + 900
125 + 800
6 204 + 200
6.3 Metodologia
Largura da plataforma.
A geometria dos taludes foi definida pelos estudos geotécnicos, em função dos
materiais ocorrentes. Foram adotados:
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Inclinação: 3 : 2 (V/H)
Taludes de aterro:
Inclinação: 2 : 3 (V/H)
Substituição de Subleito
71 00 75 00
138 00 141 00
FONTE: Autor
98 00 106 00
203 00 204 00
FONTE: Autor
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6.8 Bota-foras
71 00 75 00
138 00 141 00
FONTE: Autor
7 METODOLOGIA
- AutoCad;
- Word;
- Excel e
- Topograph.
8 CONSIDERAÇÕES
9 CONCLUSÃO
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS