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Guaramirim - SC
2018/2
ANNA CAROLINA SILVA PIOTTO
Guaramirim - SC
2018/2
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FOLHA DE APROVAÇÃO
Por
_________________________________________________________
Coordenador do Curso de Engenharia Civil
_________________________________________________________
Orientador
GUARAMIRIM
2018
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Solos tropicais...................................................................................13
Figura 2 - Escalas granulométricas adotadas pela A.S.T.M., A.A.S.H.T.O,
M.I.T. e ABNT.....................................................................................................15
Figura 3 – Tipos de muros de contenção..........................................................17
Figura 4 – Muro de contenção por gravidade....................................................17
Figura 5 – Muro de pedra seca..........................................................................18
Figura 6 – Muro de concreto ciclópico...............................................................18
Figura 7 – Muro de solo-pneu............................................................................19
Figura 8 – Muro de Alvenaria de pedra com rejunte..........................................20
Figura 9 – Muro de concreto armado.................................................................20
Figura 10 – Solo armado ou terra armada.........................................................22
Figura 11 – Junção das escamas com a armadura...........................................23
Figura 12 – Aplicação de geossintéticos e geogrelhas......................................24
Figura 13 – Localização da Obra........................................................................27
Figura 14 - Compactação....................................................................................28
Figura 15 - Escamas em concreto armado.........................................................29
Figura 16 - Fitas metálicas..................................................................................29
Figura 17 - Vigas de concreto.............................................................................30
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The present work of research of Literary Review, brings the subject of theoretical
explanation on the constructive methods in armed earth, also known as reinforced
ground or reinforced, are structures of flexible containment, of the gravity type, that
associate selected and compacted landfill to linear elements which are to be
subjected to traction and prefabricated modular cover elements. They are commonly
used in road, railway, industrial and other civil engineering applications. This method
consists in increasing the capacity of the soil to withstand the internal traction, by
placing mooring elements that distribute these efforts, through the friction of the
larger area of the ground making the whole as a solid body. They also resist the
efforts of exceptional loads. This research was carried out by a study in a work of a
viaduct in BR 280 Roadway. It is thus intended to have achieved the proposed
objective, on this relevant topic of Civil Engineering.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................9
1.1 JUSTIFICATIVA................................................................................................9
1.2 OBJETIVOS....................................................................................................10
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................11
3. ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO......................................................................17
4. SOLO ARMADO..................................................................................................22
4.1 GEOSSINTÉTICOS...........................................................................................24
4.2 DIMENSIONAMENTO.......................................................................................25
5. ESTUDO DO CASO.........................................................................................27
6. ANÁLISE DE RESULTADOS..........................................................................32
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................34
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1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Sua classificação pode ser realizada dentro de diferentes critérios como, por
exemplo, a sua origem, sua composição química, tamanho das partículas presentes:
- Os solos residuais são os formados por produtos do intemperismo no seu
lugar de origem, na classificação por origem.
- Os solos glaciais, aluviais, lacustres, marinhos, eólicos e coluviais, são
transportados durante a sua formação e podem ser classificados em vários grupos,
no que vai depender da maneira em que foi transportado e de deposição. (DAS,
2007).
Os solos recebem designações segundo as dimensões das partículas
compreendidas entre determinados limites convencionais. Geralmente, são
classificados pela quantidade de grão do tamanho argila, silte e areia, e, por vezes,
agregados maiores, como cascalho e pedras
Tratando dos solos nas regiões tropicais, nota-se que suas peculiaridades são
decorrentes das condições ambientais, como os lateríticos, saprolíticos e
transportados. (USP, 2016)
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3. ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO
Sendo definidos como estruturas de parede vertical ou quase vertical apoiadas
em uma fundação rasa ou profunda, a finalidade dos muros de contenção,
basicamente se resumem em criar uma barragem para enxurradas e sedimentos de
terras caídos durante obras civis, conforme figura 3:
Sua divisão, feita em duas modalidades, pode ser apresentada, como segue:
Quando há desnível, utiliza-se o muro de contenção por gravidade, com
pouca altura (entre 1,5 m a 5 m), utilizando pedras que podem ou não ser
argamassadas, concreto, gabiões ou pneus usados, o que vai depender das
características desejadas.
Figura 4 – Muro de contenção por gravidade
Muro de solo-pneu:
- muro de solo-pneu, feito com pneus descartados, com boa drenabilidade e também
são construções simples e econômicas, usando o solo da própria encosta associado
a uma estrutura montado com pneus, que são amarrados uns aos outros, arranjados
em função da altura da encosta e das dimensões do muro.
4. SOLO ARMADO
alturas dos aterros são muito favorecidas com a terra armada e os custos ficam
bastante reduzidos.”
O solo armado é uma estrutura bastante simples, utiliza placas de concreto
denominadas escamas e armadura nervurada de aço galvanizado, além da terra do
aterro. As escamas são montadas à medida que a terraplanagem avança, e quando
termina o espalhamento e a compactação, há como resultado, o solo armado.
4.1 GEOSSINTÉTICOS
Os geossintéticos são elementos obtidos a partir de polímeros sintéticos,
podendo ser utilizados em obras de terra, para exercer a função de reforço,
drenagem, filtração, separação, proteção e controle de erosão.
A aplicação dos geossintéticos é recente na engenharia geotécnica, mas
existe desde os anos 60, com bom desenvolvimento desde então, sendo que a sua
indústria movimenta aproximadamente um bilhão de dólares anuais, nos E.U.A. ou
na Europa, sendo também bastante utilizado na Ásia e em alguns países da América
do Sul (MACAFERRI, 2009).
Como reforço do solo, a inclusão de geossintéticos vem sendo um dos
métodos mais eficazes, com aplicações diretas em contenção de encostas e em
aterros sobre depósitos moles, para contenção de encostas.
O custo dessa técnica não precisa ser muito elevado, pois há muitos métodos
novos sendo aplicados em reforço de solo, como em obras de taludes reforçados, a
inclusão de elementos sintéticos (geossintéticos) no aterro, oferece uma
redistribuição global das tensões e deformações induzidas, permitindo a adoção de
estruturas mais íngremes e com menor volume de aterro compactado (DALDEGAN,
2017).
Entre os geossintéticos mais usados, pode-se citar as geogrelhas formadas
por material resistente à tração e totalmente conectados, com uma estrutura
polimérica que possui aberturas maiores do que seus elementos constitutivos,
permitindo assim, uma interação favorável com o solo na interface (MACAFERRI,
2009).
4.2 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento da estabilidade interna de uma estrutura de contenção
tipo terra armada é normatizado pela NBR 9286/86 - Terra Armada – Especificação -
editada e publicada pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT,
2001).
Note-se, porém, que outros métodos são utilizados no dimensionamento,
baseados na teoria geral de mecânica dos solos, surgindo divergências sobre quais
os melhores critérios de dimensionamento, o da NBR ou desses novos métodos, se
podem gerar obras superdimensionadas ou não.
O método de Brajas é o mais utilizado atualmente e, quando comparado ao
da NBR 9286/86, gerou um superdimensionamento, devido às diferenças entre as
superfícies de ruptura do maciço, os coeficientes de atrito entre o solo e as fitas
metálicas e os coeficientes de segurança (DAS, 2007).
Há muitos comprimentos das fitas metálicas e um mínimo de fitas fixadas às
placas do paramento exigidas através deste método, mostrando ser conservador em
seus critérios de dimensionamento, que ultrapassam o necessário, garantindo
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5. ESTUDO DO CASO
O presente estudo demonstra o passo a passo na construção de um viaduto,
localizado no KM 51 + 930, da Obra de Implantação e Duplicação da BR 280, que é
destinada a desviar o tráfego principal de transportes que passam dentro da cidade
de Jaraguá do Sul/SC
era do tipo “ruim”, ou seja, não iria suportar o peso da estrutura que ali estaria sendo
construída.
Com a retirada deste material, para prosseguirmos com a construção, foi
necessário o lançamento de outro material neste local, para que compactássemos o
solo e criasse resistência para suportar as estruturas. Prevendo a necessidade de
agilidade e rapidez, o lançamento de material neste local foi realizado com a pedra
bruta.
Figura 14 - Compactação
O material utilizado deve conter uma taxa de granulometria com até 35%
passante na peneira nº 200, conforme NBR 9.286/1986, para este projeto de terra
armada o material utilizado será a Bica Corrida, por ter um melhor custo benefício.
Este processo é repetido até o nível final da obra, finalizando com uma viga
de arremate.
Esta viga de arremate, foi realizada em concreto protendido, devido ao
tamanho do vão que foi desenvolvido sem a adição de pilares. Pois a protensão é
um processo que é conhecido pela a aplicação de componentes estruturais de
concreto armado e comprimidos por cordoalhas tensionadas que transpassam a
peça. Esse método de construção melhora a resistência da estrutura e seu
comportamento perante diversas situações de carga. Esse método foi desenvolvido,
seguindo a norma NBR 14931/2004
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6. ANÁLISE DE RESULTADOS
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho de pesquisa apresentou conceitos e melhores aplicações sobre
métodos construtivos de contenção, como: muro de gravidade, terra armada, solo
reforçado com geossintéticos, entre outros, chegando às seguintes conclusões:
- Como menor custo, quando testados os desníveis, materiais e métodos de
dimensionamento,a solução em terra armada apresentou o menor custo perante as
outras soluções;
- A solução em solo reforçado com geogrelha, apesar não ser a mais
econômica, se mostrou bastante competitiva em relação ao muro de gravidade,
principalmente para alturas maiores do que 4m;
- A tendência de crescimento dos gráficos sugere que as estruturas de solo
reforçado (terra armada e solo reforçado com geossintéticos) são economicamente
mais competitivas a medida em que se aumenta os desníveis de contenção;
- Os custos envolvidos na construção de muros de gravidade aumentam de
maneira mais expressiva com a elevação dos desníveis de contenção.
Acredita-se ter alcançado os objetivos propostos, esperando que novos
trabalhos venham somar-se à esse, a fim de ampliar as informações sobre este
importante tópico da Engenharia Civil.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPUTO, H.P., 1980. Mecânica dos Solos e suas Aplicações. Livros Técnicos e
Científicos Editora S.A., vol. 1, Rio de Janeiro, 219pp.
LOBO A.S.; FERREIRA C.V.; RENOFIO A.; Muros de arrimo em solos colapsíveis
provenientes do arenito Bauru: problemas executivos e influência em edificações
vizinhas em áreas urbanas. Maringá: UNESP/Departamento de Engenharia Civil,
2003. P 169-177 Trabalho de Conclusão de Curso.
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MINKE, G., 2000. Earth Construction Handbook – The Building Material Earth in
Modern Architecture. WIT Press, Great Britain, UK, 206 pp