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Dimensionamento de Lajes
Turma: LEC4N
Turno: NOITE
______________________________________________________________________
Luanda, 2019
Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola - IMETRO
Departamento de Ciências Tecnológicas e Engenharias - DTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Dimensionamento de Lajes
Nº 20160316
DOCENTE
_______________________
Adão Domingos
Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola - IMETRO
Departamento de Ciências Tecnológicas e Engenharias - DTEC
Licenciatura em Engenharia Civil
Aprovado aos / / / /
Considerações
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Luanda, 2019
AGRADECIMENTOS
A Deus pelo dom da vida e por se fazer presente em todos os momentos desta
caminhada repleta de conhecimento e não só.
Ao professor Adão Domingos que deu o seu apoio, espírito de sacrifício pelo
esforço que foi feito e continua sendo, estando connosco e disponibilidade.
Agradeço também aos meus colegas pelos momentos passados juntos e pelo
apoio ao longo da realização do trabalho.
A família, especialmente aos pais e irmãos, agradeço a partilha dos bons e maus
momentos, bem como todo o carinho, compreensão e apoio incondicional.
RESUMO
Essas instruções têm o objectivo, além de servir como fonte de consulta, elevar o
nível de conhecimento de nossos colegas (discentes) para que possam desempenhar suas
actividades funcionais com mais desenvoltura e eficiência, tendo como resultado a
operação correta e consciente do dimensionamento de lajes.
The present work intends to illustrate the “Slab Dimensioning”, that is, also
Among the topics covered we highlight: The design of positive (mid-span) and
negative (pillar) reinforcement by The The method of bands that uses the Static Theory
of Plasticity Theory. Also check the deformation. If necessary present possible solutions
consultation, to raise the level of knowledge of our colleagues (students) so that they
can perform their functional activities with more ease and efficiency, resulting in the
This benefits users, as well as companies in the area, with a marked increase in
equipment life, greater convenience and safety, since their execution will be carried out
Any flaws that may exist, I will correct in due course and any suggestions and
criticisms that may contribute to their improvement will be welcomed and accepted.
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... 4
RESUMO ......................................................................................................................... 5
OBJECTIVOS ................................................................................................................ 15
Geral ........................................................................................................................... 15
Específico ................................................................................................................... 15
1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 16
2.GENERALIDADES .................................................................................................... 17
2.3-Constituição.......................................................................................................... 18
2.6-Pré-dimensionamento ........................................................................................... 18
2.8.1-Acções: .............................................................................................................. 21
Direcção Y: ................................................................................................................. 41
4.13.1 - Pré-dimensionamento:................................................................................... 59
Painel 6 .......................................................................................................................... 63
Painel 3 .......................................................................................................................... 64
Direcção x:.................................................................................................................. 80
Direcção y: .................................................................................................................. 80
Figura-7: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos nabanda A. ....... 34
Figura-9: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda B........ 35
Figura-11: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda C...... 36
Figura-20: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda F. ..... 40
Figura-26: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda C...... 44
Figura-28: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda A. .... 45
Figura-30: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda B...... 47
Figura-35: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda F. ..... 51
Figura-37: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda E. ..... 52
Figura-39: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda D. .... 53
Figura-40: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda A
compatibilizados. .................................................................................................... 54
OBJECTIVOS
Geral
Específico:
1.INTRODUÇÃO
2.GENERALIDADES
«As lajes são elementos estruturais que constituem os pisos e coberturas dos
edifícios e as plataformas de outro tipo de construções cuja função é formar superfícies
planas horizontais ou inclinadas possibilitando a circulação e a colocação de
equipamentos»
«As lajes são normalmente solicitadas por cargas perpendiculares ao seu plano
médio. Tratando-se de elementos em que as dimensões em planta são muito superiores à
espessura apresentam um comportamento bidimensional.»
2.1-Classificação de lajes
Uma classificação de lajes não é, em si, necessária e, em situações concretas, é,
por vezes, difícil classificar uma dada solução. No entanto, em termos de ensino e de
compreensão inicial das características do seu comportamento é muito útil. É assim que
se apresenta, seguidamente, as denominações usuais para as lajes consoante o tipo de
apoio, constituição, modo de flexão dominante e forma de fabrico.
2.2-Tipo de Apoio
Lajes vigadas (apoiadas em vigas)
2.3-Constituição
Monolíticas (só em betão armado)
Aligeiradas
Nervuradas
Vigotas pré-esforçadas
Perfis metálicos
Saliente-se, como se verá adiante, que as lajes têm sempre armaduras nas duas
direcções. Esta denominação usual tem a ver, como referido, com a forma principal de
comportamento.
2.5-Modo de fabrico
Betonadas “in situ”
Pré-fabricadas
2.6-Pré-dimensionamento
A espessura das lajes é condicionada por:
A espessura das lajes varia em função do vão. No que se refere a lajes maciças,
em geral, a sua espessura varia entre 0.12 m e 0.30 m. O valor inferior é, em geral
desaconselhável, até porque com as exigências actuais de recobrimento a sua eficiência
à flexão é muito reduzida, como se compreende. Por outro lado, para espessuras acima
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É necessário ter em atenção que o recobrimento adoptado não deve ser inferior
ao diâmetro das armaduras ordinárias (ou ao diâmetro equivalente dos seus
agrupamentos).
i) Armadura principal
Armadura 0.35 m
As,máx = 0.04 Ac
2.8-Estados limites
Um estado limite é um estado a partir do qual se considera que a estrutura fica
total ou parcialmente prejudicada na sua capacidade para desempenhar as funções que
lhe são atribuídas.
2.8.1-Acções:
As acções que actuam sobre uma estrutura podem ser classificadas em:
2.8.2-Combinações de Acções:
Para a verificação da segurança em relação aos diferentes estados limites
devem ser consideradas as combinações das acções cuja actuação simultânea seja
plausível e que produzam na estrutura os efeitos mais desfavoráveis.
Acção Acidental
𝜕 2 𝑚𝑥 𝜕 2 𝑚𝑥𝑦 𝜕 2 𝑚𝑦
+ + = −𝑝
𝜕𝑥 2 𝜕𝑥𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
𝜕 2 𝑚𝑥 𝜕 2 𝑚 𝑦
+ = −𝑝
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2
𝜕 2 𝑚𝑥 𝜕 2 𝑚𝑦
−𝑝𝑥 = − 𝑝𝑦 =
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2
𝑝𝑥 = 𝛼𝑝
𝑝 = 𝑝𝑥 + 𝑝𝑦 {𝑝
𝑦=(1−𝛼)𝑝
𝐾𝑥 𝑝𝑥 𝑙𝑥 4
𝑎𝑥 =
𝑎 = 𝑎𝑥 = 𝑎𝑦 𝐸𝐼
𝐾𝑦 𝑝𝑦 𝑙𝑦 4
𝑎𝑦 =
{ 𝐸𝐼
P á g i n a | 24
4.CASO DE ESTUDO
a) Procede a concepção de duas soluções estruturais em lajes vigadas, que incluam uma
escada no painel, L3, e uma abertura de 1,50x0,80 m2 no centro do painel, L6, sendo
uma em lajes maciças e outra em lajes de vigotas pré-esforçadas.
d) Pormenorize as armaduras.
P á g i n a | 25
12 2,5m 6,0m 6,0m 4,0 5,5m 6,0m 2,5m Armaze. 15 húmido, Rar.
Seco-cloreto
4.1 Pré-dimensionamento:
Painel 1 e 4:
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 6 𝐿𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 4
= = 1,5 < 2 = = 0,123𝑚
𝐿𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 4 32,5 32,5
Painel 2 e 5:
𝐿𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 6 𝐿𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 6
= =1<2 = = 0,19𝑚
𝐿𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 6 32,5 32,5
Painel 7:
Painel 1:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 5,06𝑞𝑦
184,6 𝐸𝐼 𝐸𝐼 184,6
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 5,06𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,17𝑞
6,06
P á g i n a | 27
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,17 → 𝛼𝑥 = 0,83
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,83 × 42 ≥ 0,17 × 62
13,28 > 6,12
Painel 2:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 2,95𝑞𝑦
384 𝐸𝐼 𝐸𝐼 184,6
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 2,95𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,25𝑞
3,95
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,25 → 𝛼𝑥 = 0,75
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,75 × 5,52 ≥ 0,25 × 62
22,69 > 9
Nota: sendo o painel 2 uma laje com bordo livre, foi necessário tirar mais uma
banda de 1m, para reforçar a armadura neste mesmo contorno, armada em uma única
direcção teve-se o coeficiente de repartição iguala 1.
P á g i n a | 28
Painel 3:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 1𝑞𝑦
184,6 𝐸𝐼 𝐸𝐼 184,6
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 1𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,5𝑞
2
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,5 → 𝛼𝑥 = 0,5
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,5 × 62 ≥ 0,5 × 62
18 = 18
Painel 4:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 2,43𝑞𝑦
184,6 𝐸𝐼 𝐸𝐼 384
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 2,43𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,29𝑞
3,43
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,29 → 𝛼𝑥 = 0,71
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,71 × 42 ≥ 0,29 × 62
11,36 > 10,44
Painel 5:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 1,42𝑞𝑦
384 𝐸𝐼 𝐸𝐼 384
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 1,42𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,41𝑞
2,42
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,41 → 𝛼𝑥 = 0,59
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,59 × 5,52 ≥ 0,41 × 62
17,85 > 14,76
P á g i n a | 30
Painel 6:
𝟏 𝒒𝒙 𝑳𝟒 𝒙 𝒒𝒚 𝑳𝟐 𝒚 𝟏
× = × → 𝒒𝒙 = 𝟐, 𝟎𝟖𝒒𝒚
𝟑𝟖𝟒 𝑬𝑰 𝑬𝑰 𝟏𝟖𝟒, 𝟔
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 2,08𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,32𝑞
3,08
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,32 → 𝛼𝑥 = 0,68
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,68 × 62 ≥ 0,32 × 62
24,48 > 11,52
Painel 8:
1 𝑞𝑥 𝐿4 𝑥 𝑞𝑦 𝐿2 𝑦 1
× = × → 𝑞𝑥 = 3,52𝑞𝑦
184,6 𝐸𝐼 𝐸𝐼 8
1𝑞
𝑞𝑥 + 𝑞𝑦 = 𝑞 → 𝑞𝑦 = 𝑞 − 3,52𝑞𝑦 → 𝑞𝑦 = → 𝑞𝑦 = 0,22𝑞
4,52
𝛼𝑥 + 𝛼𝑦 = 1 → 𝛼𝑥 = 1 − 0,22 → 𝛼𝑥 = 0,78
Verificação:
𝛼𝑥 × 𝐿2 𝑥 ≥ 𝛼𝑦 × 𝐿2 𝑦
0,78 × 42 ≥ 0,22 × 2,52
12,48 > 1,38
Zona: Armazenamento
Tempo de vida útil: 15anos→S3
Ambiente: Húmido rar. Seco/cloreto. →XD2
Categoria E1
Revestimento:2 𝐾𝑁⁄𝑚2
Rcp: 1,5 𝐾𝑁⁄𝑚2
SC: 7,5 𝐾𝑁⁄𝑚2
Materiais:
Betão 𝐶30⁄37
Aço A400NR
𝑆𝐶 7,5
= = 0,91 < 2 → 𝑁ã𝑜 é 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎.
𝐶𝑃 8,25
Banda B
Banda C
Banda A:
42,32 + 37,16
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 39,74 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 42,32 = 33,87 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
∆𝑚´ = 42,32 − 39,74 = 2,58 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2,58
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 20,94 − = 19,65 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
50,36 + 42,32
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 46,34 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 50,36 = 40,29 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
2,58 4,02
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 17,39 + − = 16,77 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
4,02
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 28,37 + = 30,38 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-8: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda A compatibilizados.
P á g i n a | 35
Banda B:
33,28 + 31,78
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 32,53 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 32,28 = 26,62 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
0,75
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 17,90 − = 17,53 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
45,66 + 33,28
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 39,47 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 45,66 = 36,53 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
0,75 6,19
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 16,64 + − = 13,92 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
45,66 + 17,48
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 31,57 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 45,66 = 36,53 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
19,05
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 8,86 − = 0,325 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 36
Figura-10: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda B compatibilizados.
Banda C:
84,62 + 34,94
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 59,78 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 84,62 = 67,70 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
∆𝑚´ = 67,70 − 34,76 = 32,76 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
∆𝑚´ = 84,62 − 67,70 = 16,92 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
32,76
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 19,68 − = 3,3 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
16,92
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 47,68 + = 56,14 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-12: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda C compatibilizados.
P á g i n a | 37
Banda E:
Banda F:
Quadro-3:Valores dos esforços em cada laje em função dos coeficientes de distribuição na direcção Y
𝜶𝒚𝟏 × 𝒒𝑬𝒅 𝜶𝒚𝟒 × 𝒒𝑬𝒅 𝜶𝒚𝟖 × 𝒒𝑬𝒅
Banda D:
22,14 + 19,47
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 20,81 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 22,14 = 17,71 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
1,33
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 12,47 − = 13,14 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 39
1,33 7,56
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 9,74 − + = 12,86 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
Figura-17: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda D compatibilizados.
Banda E:
41,31 + 25,20
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 33,26 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 41,31 = 33,05 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
8,05
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 14,20 − = 10,18 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
8,05
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 23,27 + = 27,30 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 40
Figura-19: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda E compatibilizados.
Banda F:
50,36 + 32,22
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 41,29 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 50,36 = 40,29 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
9,07
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 18,15 − = 13,62 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
9,07
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 28,37 + = 32,91 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-21: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda F compatibilizados.
P á g i n a | 41
A espessura das lajes varia em função do vão. No que se refere a lajes maciças,
em geral, a sua espessura varia entre 0.12 m e 0.30 m. O valor inferior é, em geral
desaconselhável, até porque com as exigências actuais de recobrimento a sua eficiência
à flexão é muito reduzida, como se compreende. Por outro lado, para espessuras acima
dos 0.30 m, o recurso a soluções aligeiradas é quase obrigatório, no sentido de aliviar o
peso da solução. Excluem-se as zonas de capiteis onde o efeito do peso dessas zonas na
flexão é reduzido.
Então tomou-se como espessura da laje igual a 0,12m. Portanto tem se:
Banda C
𝑀𝐸𝑑 𝒇𝒄𝒅
𝝁+ = AS+ = 𝝎. 𝒃. 𝒃.
𝒃×𝒅𝟐 ×𝑓𝐶𝑑 𝒇𝒚𝒅
1−√1−2,42×𝝁
𝝎= 𝟏,𝟐𝟏
2,9
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 0,26 × × 1 × 0,109 × 104 → 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 2,05 𝐶𝑚2 /𝑚
400
𝐴𝑆,𝑒𝑓𝑓 = 2,62 𝐶𝑚2 /𝑚 → ∅10//0,30
Banda C:
29,344
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 17,603 − = 2,931 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
15,148
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 42,669 + = 50,243 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-27: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda C compatibilizados.
P á g i n a | 45
Banda A:
37,87 + 33,25
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 35,56 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 37,87 = 30,296 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
2,31
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 18,732 − = 17,58 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
37,87 + 45,0,68
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 41,469 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 45,068 = 36,054 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
2,31 3,599
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 18,935 + − = 18,291 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
P á g i n a | 46
3,599
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 25,39 + = 18,291 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-29: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda A compatibilizados.
Quadro-7: Áreas e diâmetros de armadura na banda A.
Med 𝜇 𝜔 𝐴𝑆 (𝐶𝑚2 ∅𝐴𝑑𝑜𝑝𝑡. 𝐴𝑆,𝑒𝑓𝑓 (𝐶𝑚2
Painel
(KN.m/m) /𝑚) /𝑚)
50,49 + 33,25
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 41,87 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 50,49 = 40,39 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
50,49 + 45,068
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 47,78 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 50,49 = 40,39 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
8,62 2,7
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 25,25 + + = 30,91 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
Banda B:
28,44 + 29,79
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 29,12 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 29,79 = 23,83 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
∆𝑚´ = 29,79 − 29,12 = 0,67 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
0,67
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 16,02 − = 15,69 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
40,86 + 29,74
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 35,3 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 40,86 = 32,69 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
∆𝑚´ = 40,86 − 35,3 = 5,56 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
0,67 5,56
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 14,896 + − = 12,45 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
40,86 + 15,73
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 28,30 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 40,86 = 32,69 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
∆𝑚´ = 40,86 − 32,69 = 8,17 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
∆𝑚´ = 32,69 − 15,73 = 16,96 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
5,56 8,17
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 20,43 + − = 27,30 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
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16,96
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 8,86 − = 0,38 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
Figura-31: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda B compatibilizados.
Nestas lajes maciças armadas numa só direcção devem ser colocadas armaduras
de distribuição adequadas, constituídas por varões não espaçados de mais de 35 cm,
segundo o REBAP.
Na face da laje oposta à da aplicação das cargas, tal armadura deve ser disposta
transversalmente ao vão e a sua secção deve, localmente, ser pelo menos igual a 20% da
secção da armadura principal aí existente. No caso, porém, de lajes em consola, aquela
percentagem deve ser referida à secção da armadura principal no encastramento,
devendo, além disso, dispor-se junto àquela mesma face uma armadura na direcção do
vão
Painel 9:
Painel 7:
Banda E:
Banda F:
Quadro-9: Valores das cargas em cada painel em função do coeficiente de distribuição na direcção y.
𝜶𝒚𝟏 × 𝒒𝑬𝒅 𝜶𝒚𝟒 × 𝒒𝑬𝒅 𝜶𝒚𝟖 × 𝒒𝑬𝒅
Banda F:
28,85 + 45,09
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 36,97 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 45,09 = 36,07 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
8,12
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 16,25 − = 12,1 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
8,12
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 25,40 + = 29,46 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 52
Figura-36: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda F compatibilizados.
Quadro-10: Áreas e diâmetros de armadura na banda F.
Med 𝜇 𝜔 𝐴𝑆 (𝐶𝑚2 ∅𝐴𝑑𝑜𝑝𝑡. 𝐴𝑆,𝑒𝑓𝑓 (𝐶𝑚2 /𝑚)
Painel
(KN.m/m) /𝑚)
12,19 0,05 0,052 3,26 ∅10/ 3,35
3
/0,125
36,97 0,156 0,174 10,9 ∅10//0,075 10,47
3-6
29,46 0,124 0,135 8,46 ∅12//0,125 9,05
6
Banda E:
36,95 + 22,55
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 29,75 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 36,95 = 29,56 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
7,2
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 20,81 + = 24,41 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
7,2
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 12,70 + = 9,1 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 53
Figura-38: : Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda E compatibilizados.
Quadro-11: Áreas e diâmetros de armadura na banda E.
Med 𝜇 𝜔 𝐴𝑆 (𝐶𝑚2 ∅𝐴𝑑𝑜𝑝𝑡. 𝐴𝑆,𝑒𝑓𝑓 (𝐶𝑚2 /𝑚)
Painel
(KN.m/m) /𝑚)
24,41 0,103 0,110 6,89 ∅12//0,15 7,54
2
29,75 0,125 0,136 8,52 ∅12//0,125 9,05
2-4
9,1 0,038 0,039 2,44 ∅10//0,30 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
4
Banda D:
15,35 + 17,43
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 16,39 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 17,43 = 13,94 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
1,04
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 8,65 − = 8,13 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
P á g i n a | 54
17,43 + 15,66
𝑚´ = 𝑚á𝑥. { = 16,55 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚 ; 0,8 × 17,43 = 13,94 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2
1,04 1,77
𝑚𝑐𝑜𝑟. = 8,72 + + = 10,13 𝐾𝑁. 𝑚⁄𝑚
2 2
Figura-40: Representação dos esforços sobre a laje e seus efeitos na banda A compatibilizados.
𝑷/∅𝟏𝟐
12 348
𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = ( )×( ) → 𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = 0,33𝑚
4 3,15
𝑙𝑏𝑑 = 1 × 1 × 1 × 0,7 × 1 × 0,33
𝑙𝑏𝑑 = 0,23𝑚
𝑷/∅𝟏𝟎
10 348
𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = ( ) × ( ) → 𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = 0,276𝑚
4 3,15
𝑙𝑏𝑑 = 1 × 1 × 1 × 0,7 × 1 × 0,276
𝑙𝑏𝑑 = 0,19𝑚
𝑷/∅𝟏𝟔
16 348
𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = ( ) × ( ) → 𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = 0,442𝑚
4 3,15
𝑙𝑏𝑑 = 1 × 1 × 1 × 0,7 × 1 × 0,33
𝑙𝑏𝑑 = 0,31𝑚
𝑷/∅𝟖
8 348
𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = ( ) × ( ) → 𝑙𝑏,𝑟𝑞𝑑 = 0,221𝑚
4 3,15
𝑙𝑏𝑑 = 1 × 1 × 1 × 0,7 × 1 × 0,221
𝑙𝑏𝑑 = 0,15𝑚
P á g i n a | 56
Painel 3:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 7,85
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Painel 1:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Painel 7:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Painel 8:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Painel 9:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 15,71
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Na direcção Y
Painel 3:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 3,55
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
Painel 1:
0,25𝐴𝑠,𝑣𝑎ã𝑜
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
0,25 × 5,05
𝐴𝑆,𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜 = 𝑚á𝑥 {
2,62
3,12
𝑛º𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 = → 𝑛º𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 = 16,42 ≈ 17 𝑑𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠.
0,19
𝑛º𝑝𝑖𝑠𝑜𝑠 = 17 − 1 = 16
𝑔 + 2𝑃 = 64 → 𝑔 = 2 × 190 − 64 → 𝑔 = 316𝑚𝑚
0,19
30° ≤ 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 ( ) = 30,70° ≤ 35°
0,32
P á g i n a | 59
rev = 2KN/m2
SC = 4KN/m2 Rcp = 1,5KN/m2
ℎ𝑦 = ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒𝑐𝑡𝑎 × cos 𝛼
4.13.1 - Pré-dimensionamento:
4,56 4,56
= 1,82 < 2 ℎ𝑙𝑎𝑗𝑒𝑐𝑡𝑎 = = 0,15𝑚
2,5 30
𝒅 = 𝟎, 𝟏𝟎𝟗𝒎
Quadro-13: Áreas e diâmetros de armadura para escada.
𝑴𝑬𝒅 (𝑲𝑵. 𝒎 𝝁 𝝎 𝑐𝑚2 ∅𝑎𝑑𝑜𝑝. 𝑚𝑚 𝑐𝑚2 𝑐𝑚2 ∅𝑎𝑑𝑜𝑝. 𝑚𝑚 𝑐𝑚2
𝐴𝑠 ( ) 𝐴𝑠,𝑒𝑓𝑓 ( ) 𝐴𝑠,𝑑 ( ) 𝐴𝑠,𝑒𝑓𝑓 ( )
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
/𝒎)
54,3 0,22 0,27 17,23 12//0,05 22,62 4,52 4,52 12//0,25
9 5
P á g i n a | 61
1
𝑉𝑅𝑑,𝐶 = (𝐶𝑅𝑑,𝐶 × 𝐾(100𝛿𝐿 × 𝑓𝑐𝑘 )3 + 𝐾1 × 𝜎𝐶𝑃 ) × 𝑏𝑤 × 𝑑 ≥ 𝑉𝑅𝑑,𝐶,𝑚𝑖𝑛
3⁄ 1⁄
𝑉𝑅𝑑,𝐶,𝑚𝑖𝑛 = (0,035 × 𝐾 2 × 𝑓𝑐𝑘 2) × 𝑏𝑤 × 𝑑
Onde
0,18 0,18
𝐶𝑅𝑑,𝐶 = → 𝐶𝑅𝑑,𝐶 = = 0,12
𝛾𝑐 1,5
200 200
𝐾 = 1+√ →𝐾 =1+√ → 𝐾 = 2,35 > 2 ∴ 𝐾 = 2
𝑑 109
𝐴𝑠,𝑒𝑓𝑓 0,0002262
𝛿𝐿 = → 𝛿𝐿 = → 0,0207
𝑏𝑤 × 𝑑 0,109
1
𝑉𝑅𝑑,𝐶 = (0,12 × 2(100 × 0,0207 × 30)3 ) × 1 × 0,109
𝑉𝑅𝑑,𝐶 = 103,59 𝐾𝑁
3⁄ 1⁄
𝑉𝑅𝑑,𝐶,𝑚𝑖𝑛 = (0,035 × 2 2 × 30 2) × 1 × 0,109
𝑉𝑅𝑑,𝐶,𝑚𝑖𝑛 = 59,10 𝐾𝑁
Painel 6
Com 6m nas duas direcções.
𝐀𝐛𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐚 (𝟏, 𝟓𝐦 ×× 𝟎, 𝟖𝟎𝐦)
Painel 3
Com 6m nas duas direcções.
𝑨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐮𝐫𝐚 (𝟐, 𝟓𝐦 × 𝟑, 𝟕𝟔𝐦)
Quadro-17: Representação dos esforços nas bandas de um metro junto a abertura da escada.
𝐿𝑌 = 3,76𝑚 𝐿𝑋 = 2,5𝑚
4.14 - Pormenorização
Vejamos então, em termos práticos, com que bases se fazem estas verificações:
A avaliação dos efeitos das acções deve ser realizada considerando, em geral, as
propriedades médias dos materiais por forma a estimar o comportamento previsível. É
importante referir que, para o efeito de cargas exteriores a hipótese de comportamento
P á g i n a | 69
linear é razoável e usual, para a obtenção de esforços, mas já não é para avaliação das
deformações, a menos que, convenientemente, corrigidas. Por outro lado, devido a
deformações impostas à estrutura, a grandeza dos esforços depende fortemente da
rigidez da estrutura, e, então, a rigidez elástica deve ser diminuída, logo na avaliação de
esforços.
A norma ISO 4356 apresenta, de uma forma exaustiva, valores limites para
diferentes tipos de utilização dos pisos. Para os casos correntes de edifícios de
escritórios, comerciais ou de habitação, o EC2 seguindo as recomendações da norma
acima referida, define os seguintes objectivos máximos de deformação, em função do
vão:
A forma directa consiste no cálculo da flecha a longo prazo (pelo Método dos
Coeficientes Globais, por exemplo) e comparação com os valores admissíveis.
Conforme preconizado no EC2, o cálculo das flechas poderá ser omitido, desde
que se respeitem os limites da relação vão / altura útil estabelecidos no Quadro 7.4N. Na
interpretação deste quadro, deve ter-se em atenção que:
Zona: Armazenamento
Tempo de vida útil: 15anos→S3
Ambiente: Húmido rar. Seco/cloreto. →XD2
Categoria E1
Materiais:
Betão 𝐶30⁄37
Aço A400NR
𝑏 = 1𝑚 ℎ = 0,12𝑚
𝑑 = 0,109𝑚
P á g i n a | 71
𝛼 × 𝜌 = 0,025
𝑏 × ℎ2
𝑀𝑐𝑟 = × 𝑓𝑐𝑡𝑚 = 6,96𝐾𝑁𝑚/𝑚
6
𝑞𝐸𝑑 = 𝐶𝑃 + 𝛹2 × 𝑆𝐶 → 𝑞𝐸𝑑 = 6,5 + 0,8 × 7,5
Nota: O 𝑞𝐸𝑑 foi redistribuido, isso em função do método, que é usando os coeficientes
de redistribuição, e verificou-se que na Banda C é a banda mais desfavoravel, por isso
será apresentada aqui os seu diagramas. Os diagramas de outras bandas em contram-se
em anexo.
8-9 6,06 0,018 0,111 2,5 6,96 37,7 0,18 2,2 0,00052 1,52
2 × K vão + K apoio 2 × 2 + 2,6
𝐾𝑡 = = = 2,2
3 3
4.17.1 - Determinação da flecha instantânea:
Quadro-14: Flecha devida acções repetidas no vão.
Painel 𝛼 𝜌 𝛼. 𝜌 𝜑 𝑀𝑐𝑟 𝑀𝑞𝑝 𝑀𝑐𝑟 𝐾0 𝑎𝑐 (m) 𝑎0 (𝑚𝑚)
𝑀𝑞𝑝
8-9 6,06 0,018 0,111 2,5 6,96 37,7 0,18 1,41 0,00052 9,75
2 × K vão + K apoio 2 × 1,5 + 1,25
𝐾0 = = = 1,41
3 3
Nota: As deformações tanto no apoio como no vão foram inferiores que à limite,
como se prova a seguir:
𝐿 2,5
𝑎𝑙𝑖𝑚 = → 𝑎𝑙𝑖𝑚 = × 103 → 𝑎𝑙𝑖𝑚 = 10𝑚𝑚
250 250
P á g i n a | 73
Tal como para outros pavimentos com a mesma constituição e sistema estrutural,
o campo de aplicação para os diversos tipos considerados dos pavimentos abrange
apenas o seu emprego em edifícios de habitação ou com ocupação e utilização
semelhantes.
P á g i n a | 74
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
𝑙𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
𝑑=
26
4 5,5
𝑑 = 26 = 0,15𝑚 𝑑= = 0,21𝑚
26
6 2,5
𝑑 = 26 = 0,23𝑚 𝑑= = 0,10𝑚
26
𝑆𝐶 7,5
= = 0,82 < 2 → 𝑁ã𝑜 é 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 𝑎𝑙𝑡𝑒𝑟𝑛â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎.
𝐶𝑃 9,14
5. LAJE FUNGIFORME:
Peso próprio:
𝑃𝑝 = 𝛾𝐵.𝐴 × ℎ → 𝑃𝑝 = 25 × 0,22 → 𝑃𝑝 = 5,5 𝐾𝑁⁄𝑚2
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = 𝛾 × 𝑝é 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑐𝑡𝑜 → 𝑃𝑝 = 3 × 4,5 = 13,5 𝐾𝑁/𝑚2
Direcção x:
Pórtico qed(KN/m2) Lpórtico(m) Ped(KN/m)
Intermédio 6 147,6
Lateral 24,6 3 73,8
Direcção y:
Pórtico qed(KN/m2) Lpórtico(m) Ped(KN/m)
Pilar central:
𝑁𝐸𝑑 = 3 × 24,6 × (48,75) → 𝑁𝐸𝑑 = 3597,75 𝐾𝑁
Pilar de bordo:
𝑁𝐸𝑑 = 3 × 24,6 × (14,63) → 𝑁𝐸𝑑 = 1079,7 𝐾𝑁
Pilar de canto:
𝑁𝐸𝑑 = 3 × 24,6 × (5,06) → 𝑁𝐸𝑑 = 373,44 𝐾𝑁
P á g i n a | 91
Área do pilar:
𝑁𝐸𝑑 3597,75
𝐴𝑐 = → 𝐴𝑐 = → 𝐴𝑐 = 0,212 𝑚2
0,85𝑓𝑐𝑑 0,85 × 20000
Pilar central:
Perímetro
𝑈1 = 4(𝑎 + 𝑏) + 4𝜋𝑑
Percentagem de armadura:
𝐴𝑆,𝑥 × 𝐴𝑆,𝑦
𝜌1 = √ → 𝜌1 = 0,00186 < 0,02 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎
𝑏. 𝑑
0,18 0,18
𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = 0,12
𝛾𝑐 1,5
200
𝐾 = 1+√ →𝐾=2
𝑑
1⁄ 1⁄
𝑣𝑅𝑑 = 𝐶𝑅𝑑,𝑐 . 𝐾(100. 𝜌1 . 𝑓𝑐𝑘 ) 3 → 𝑣𝑅𝑑 = 0,12 × 2(100 × 0,00186 × 30) 3
→ 𝑣𝑅𝑑 = 0,427𝑀𝑃𝑎
Pilar de canto:
Perímetro
𝜋
𝑈1 = 2(𝑎 + 𝑏) + . 2𝑑
2
𝑈1 = 2 × 0,46 + 𝜋 × 0,19 → 𝑈1 = 1,52 𝑚
Percentagem de armadura:
𝐴𝑆,𝑥 × 𝐴𝑆,𝑦
𝜌1 = √ → 𝜌1 = 0,0141 < 0,02 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎
𝑏. 𝑑
0,18 0,18
𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = 0,12
𝛾𝑐 1,5
200
𝐾 = 1+√ →𝐾=2
𝑑
1⁄ 1⁄
𝑣𝑅𝑑 = 𝐶𝑅𝑑,𝑐 . 𝐾(100. 𝜌1 . 𝑓𝑐𝑘 ) 3 → 𝑣𝑅𝑑 = 0,12 × 2(100 × 0,0141 × 30) 3
→ 𝑣𝑅𝑑 = 0,836𝑀𝑃𝑎
Pilar de bordo:
Perímetro
𝜋
𝑈1 = 3(𝑎 + 𝑏) + 2 . 2𝑑
2
𝑈1 = 3 × 0,46 + 2𝜋 × 0,19 → 𝑈1 = 2,57 𝑚
P á g i n a | 93
Percentagem de armadura:
𝐴𝑆,𝑥 × 𝐴𝑆,𝑦
𝜌1 = √ → 𝜌1 = 0,0156 < 0,02 𝑣𝑒𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎
𝑏. 𝑑
0,18 0,18
𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = → 𝐶𝑅𝑑,𝑐 = 0,12
𝛾𝑐 1,5
200
𝐾 = 1+√ →𝐾=2
𝑑
1⁄ 1⁄
𝑣𝑅𝑑 = 𝐶𝑅𝑑,𝑐 . 𝐾(100. 𝜌1 . 𝑓𝑐𝑘 ) 3 → 𝑣𝑅𝑑 = 0,12 × 2(100 × 0,0156 × 30) 3
→ 𝑣𝑅𝑑 = 0,865𝑀𝑃𝑎
Armadura especifica:
𝑉𝑅𝑑,𝑐𝑠 − 0,75. 𝑉𝑅𝑑,𝑐
𝐴𝑆,𝑃 =
𝑓𝑦𝑤𝑑,𝑒𝑓 . sin 𝛼
6. DIMENSIONAMENTO DE FUNDAÇÃO
Tipos de Fundações
Sapatas flexíveis
• Podem surgir problemas de punçoamento
• Devido à deformabilidade da sapata, em geral não se pode admitir que a tensão
no solo é uniforme
• Não é aconselhável a utilização de sapatas flexíveis.
Nota: foi usado o software Sap 2000 para obtenção dos esforços na estrutura como se
mostra asseguir.
Dados:
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 2 𝐾𝑔/𝑚2
Materiais:
C30/37
A400NR
P á g i n a | 101
𝑁𝐸𝑑 434,9
𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ → 𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ = 2,17𝑚2 𝑎 = 𝑏 → 𝑎2 = √𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 1,5 𝑚
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 200
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ≥ 𝜎𝐸𝑑 → 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 200 𝐾𝑁/𝑚2 > 𝜎𝐸𝑑 = 193,28 𝐾𝑁/𝑚2
𝑁𝐸𝑑 1995,2
𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ → 𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ = 9,98𝑚2 𝑎 = 𝑏 → 𝑎2 = √𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 3,2 𝑚
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 200
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ≥ 𝜎𝐸𝑑 → 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 200 𝐾𝑁/𝑚2 > 𝜎𝐸𝑑 = 193,28 𝐾𝑁/𝑚2
𝑁𝐸𝑑 2708,8
𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ → 𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ = 13,54𝑚2 𝑎 = 𝑏 → 𝑎2 = √𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 3,70 𝑚
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 200
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ≥ 𝜎𝐸𝑑 → 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 200 𝐾𝑁/𝑚2 > 𝜎𝐸𝑑 = 193,28 𝐾𝑁/𝑚2
𝑁𝐸𝑑 1993,8
𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ → 𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ = 9,97𝑚2 𝑎 = 𝑏 → 𝑎2 = √𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 3,2 𝑚
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 200
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ≥ 𝜎𝐸𝑑 → 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 200 𝐾𝑁/𝑚2 > 𝜎𝐸𝑑 = 193,28 𝐾𝑁/𝑚2
𝑁𝐸𝑑 343,9
𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ → 𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 ≥ = 1,72 𝑎 = 𝑏 → 𝑎2 = √𝐴𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 1,40𝑚
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 200
𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 ≥ 𝜎𝐸𝑑 → 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑜 = 200 𝐾𝑁/𝑚2 > 𝜎𝐸𝑑 = 193,28 𝐾𝑁/𝑚2
Sapata 1-2
Sapata 2-3
P á g i n a | 102
Sapata 3-4
Sapata 4-5
Modelos de cálculo:
P á g i n a | 104
Dimensionamento da sapata
Sapata 1
1,5
𝑉 𝑑 −0,15×0,2
2
𝑡𝑔𝛼 = → 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴 → 𝐹𝑡 = × 425,4
𝐹𝑡 −0,15𝑎 0,5
2
→ 𝐹𝑡 = 612,58 𝐾𝑁
𝐴𝑆 𝐹𝑡 1 612,58 × 104 𝐴𝑆
( )= × = 3
→ ( ) = 11,74 𝐶𝑚2 /m
𝑆 𝑓𝑦𝑑 𝐵 348 × 10 × 1,5 𝑆
𝐴𝑆
∅20//0,25 → ( ) = 12,57 𝐶𝑚2 /m
𝑆
Sapata 2
3,2
𝑉 𝑑 −0,15×0,2
2
𝑡𝑔𝛼 = → 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴 → 𝐹𝑡 = × 2714,5
𝐹𝑡 −0,15𝑎 0,9
2
→ 𝐹𝑡 = 4735, 29𝑁
𝐴𝑆 𝐹𝑡 1 4735,29 × 104 𝐴𝑆
( )= × = 3
→ ( ) = 42,52 𝐶𝑚2 /m
𝑆 𝑓𝑦𝑑 𝐵 348 × 10 × 3,20 𝑆
𝐴𝑆
∅25//0,125 → ( ) = 49,09 𝐶𝑚2 /m
𝑆
Sapata 3
3,7
𝑉 𝑑 −0,15×0,2
2
𝑡𝑔𝛼 = → 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴 → 𝐹𝑡 = × 2705,9
𝐹𝑡 −0,15𝑎 0,9
2
→ 𝐹𝑡 = 5471,93 𝐾𝑁
𝐴𝑆 𝐹𝑡 1 5471,93 × 104 𝐴𝑆
( )= × = 3
→ ( ) = 42,50 𝐶𝑚2 /m
𝑆 𝑓𝑦𝑑 𝐵 348 × 10 × 3,70 𝑆
P á g i n a | 105
𝐴𝑆
∅25//0,125 → ( ) = 49,09 𝐶𝑚2 /m
𝑆
Sapata 4
1,6
𝑉 𝑑 −0,15×0,2
2
𝑡𝑔𝛼 = → 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴 → 𝐹𝑡 = × 1996,3
𝐹𝑡 −0,15𝑎 0,9
2
→ 𝐹𝑡 = 1707,95 𝐾𝑁
𝐴𝑆 𝐹𝑡 1 1707,3 × 104 𝐴𝑆
( )= × = 3
→ ( ) = 30,69 𝐶𝑚2 /m
𝑆 𝑓𝑦𝑑 𝐵 348 × 10 × 1,6 𝑆
𝐴𝑆
∅20//0,10 → ( ) = 31,42 𝐶𝑚2 /m
𝑆
Sapata 5
1,4
𝑉 𝑑 −0,15×0,2
2
𝑡𝑔𝛼 = → 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴 → 𝐹𝑡 = × 387,4
𝐹𝑡 −0,15𝑎 0,5
2
→ 𝐹𝑡 = 288,397 𝐾𝑁
𝐴𝑆 𝐹𝑡 1 5471,93 × 104 𝐴𝑆
( )= × = 3
→ ( ) = 5,92𝐶𝑚2 /m
𝑆 𝑓𝑦𝑑 𝐵 348 × 10 × 1,4 𝑆
𝐴𝑆
∅10//0,125 → ( ) = 6,28𝐶𝑚2 /m
𝑆
Visto que a sapata e o pilar são de secção quadrada a armadura aplica-se nas
duas direções.
Dimensionamento do Lintel
𝑀𝑑 − 𝑀𝑒 −18,8 − 19,2
𝑄𝐸𝑑 = 𝑉 + → 𝑄𝐸𝑑 = = −9,5 𝐾𝑁
𝐿 4
19,2
𝜇= = 0,011 → 𝜔 = 0,011
0,3 × 0,542 × 20 × 103
0,011 × 0,3 × 0,54 × 20
𝐴𝑆 = × 104 → 𝐴𝑆 = 1,02 < 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛
348
𝐴𝑆,𝑤 9,5
( )= × 104 = 0,32 𝐶𝑚2 /m 1 Ramo
𝑆 0,9×0,54×cot 30°×
0,32 𝐴𝑆,𝑤
= 0,16 𝐶𝑚2 /m → ∅6//0,25 → ( ) = 2,26 𝐶𝑚2 /m
2 𝑆
P á g i n a | 106
7. PRÉ-ESFORÇO
O pré-esforço é uma tecnologia que permite introduzir numa estrutura um estado
de tensão e deformação por meio de cabos de aço de alta resistência que possibilita o
controlo do seu comportamento no que se refere à fendilhação e à deformação.
Essa força de compressão pode ser conseguida por meio de um cabo de aço
tensionado que transmite a força de tensionamento ao betão nas extremidades da viga.
Nos sistemas de pós-tensão o cabo de pré-esforço pode ter uma geometria curva a
qual é mais adequada para vigas contínuas.
Nos sistemas de pós-tensão aderentes as bainhas dos cabos são injectadas com calda
de cimento.
P á g i n a | 111
Figura-68: Viga com cabo de pré-esforço inserida legendado (Folhas de apoio IST 2013/2014)
As armaduras de pré-esforço são constituídas por aço de alta resistência, e podem ter as
seguintes formas:
Os cordões são compostos por fios, sendo os mais correntes os cordões de 7 fios
obtidos por 6 fios enrolados em torno de um fio central recto.
Exemplo: Y 1860 – aço de pré-esforço com valor nominal da tensão de rotura à tracção
igual a 1860 MPa.
refira-se que esta estimativa é da ordem de 1.5 a 2 vezes superior ao corrente para uma
viga de betão armado, devido ao melhor controlo das deformações e facilidade de
pormenorização de armaduras.
• Traçado do cabo
A escolha do traçado dos cabos deve ser feita com base no diagrama de esforços das
cargas permanentes. Em geral o cabo de pré-esforço deve estar situado na zona
traccionada das secções ao longo da viga.
-O traçado do cabo (ou resultante dos cabos) deverá cruzar o centro de gravidade
da secção numa secção próxima da de momentos nulos das cargas permanentes (mas só
de uma forma qualitativa)
Notas:
ii) o ponto de inflexão do traçado está sobre a recta que une os pontos de excentricidade
máxima;
iii) O raio de curvatura dos cabos deve ser superior ao raio mínimo que,
simplificadamente pode ser obtido pela expressão Rmin [m]= 3√Pu (onde Pu
representa a força última em MN).
Na prática, será preferível assegurar que nas secções do elemento não existem tracções
ao nível da fibra extrema que ficaria mais traccionada (ou menos comprimida) por
efeito dos esforços actuantes, com exclusão do pré-esforço.
De acordo com o EC2, a força máxima a aplicar num cabo de pré-esforço é dada pela
seguinte expressão
Pmáx = Ap.𝜎p,máx
onde,
𝜎p,máx = min (0.8 fpk;0.9 fp0,1k) e representa a tensão máxima a aplicar aos cordões na
altura da aplicação do pré-esforço.
Perdas de pré-esforço
Pós-tensão
Pré-tensão
• Relaxação da armadura até à betonagem
• Escorregamento nas zonas de amarração
• Deformação instantânea do betão
Este cálculo tem interesse, por exemplo, para aferir se as dimensões adotadas
para as secções são suficientes para conduzir a uma pormenorização adequada das
armaduras de pré-esforço.
P0 = 𝑃∞ /0.86
→ 𝑀𝑠𝑦 = 2,30 𝑚3
→ 𝑀𝑠𝑥 = 0,29 𝑚3
P á g i n a | 118
𝑀𝑠𝑦 2,30
𝑋𝐶𝐺 = → 𝑋𝐶𝐺 = → 𝑋𝐶𝐺 = 2,77 𝑚
𝐴 0,83
𝑀𝑠𝑥 0,29
𝑌𝐶𝐺 = → 𝑌𝐶𝐺 = → 𝑌𝐶𝐺 = 0,35 𝑚
𝐴 0,83
0,25 × 0,573 2
5,76 × 0,123
𝐼𝑥 = + 0,87 × (0) + + 0,14 × (0,34)2 → 𝐼𝑥 = 0,0209 𝑚4
12 12
𝐼 0,0209
𝜔𝑖𝑛𝑓 = → 𝜔𝑖𝑛𝑓 = → 𝜔𝑖𝑛𝑓 = 0,0721 𝑚3
𝑌𝑖𝑛𝑓 0,29
𝐼 0,0209
𝜔𝑠𝑢𝑝 = → 𝜔𝑠𝑢𝑝 = → 𝜔𝑖𝑛𝑓 = 0,0523 𝑚3
𝑌𝑠𝑢𝑝 0,4
𝑃∞ 𝑃∞ . 𝑒 𝑀𝐶𝑞𝑝
− − + ≤0
𝐴 𝜔𝑖𝑛𝑓 𝜔𝑖𝑛𝑓
1 𝑒 𝑀𝐶𝑞𝑝 𝑀𝐶𝑞𝑝 1 𝑒
𝑃∞ [− − ]+ ≤ 0 → 𝑃∞ ≤ − [ ] / [− − ]
𝐴 𝜔𝑖𝑛𝑓 𝜔𝑖𝑛𝑓 𝜔𝑖𝑛𝑓 𝐴 𝜔𝑖𝑛𝑓
𝐶𝑃 = 8,25 𝐾𝑁⁄ 𝑚2
𝑆𝐶 = 7,5 𝐾𝑁⁄ 𝑚2
247,1 1 0,19
𝑃∞ ≤ − [ ] / [− − ] → 𝑃∞ ≤ 2841,93 𝐾𝑁
0,0721 0,83 0,0721
46,9 1 0,30
𝑃∞ ≤ − [ ] / [− − ] → 𝑃∞ ≤ 469,54 𝐾𝑁
0,0523 0,83 0,0523
𝑌 = 𝑎𝑥 2
Parábola 1
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 4,8 𝑚
𝑒 = 0,19
0,19
→ 𝑌 = 𝑎(4,8)2 → 𝑎 = → 𝑎 = 0,0082 ∴ 𝑌 = 0,0082𝑥 2
(4,8)2
Parábola 2-3
P á g i n a | 120
𝑌 0,49
= → 𝑌 = 0,41
6 7,2
Parábola 2
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 6 𝑚
0,41
→ 𝑌 = 𝑎(6)2 → 𝑎 = 2
→ 𝑎 = 0,0114 ∴ 𝑌 = 0,0114𝑥 2
(6)
Parábola 3
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 1,2 𝑚
0,075
→ 𝑌 = 𝑎(0,5)2 → 𝑎 = → 𝑎 = 0,3 ∴ 𝑌 = 0,3𝑥 2
(0,5)2
Troço reto
8. 𝑓. 𝑃∞
𝑞=
𝑙2
Parábola f(m) L(m) q(KN/m)
2 0,41 12 64,73
4 0,075 1 1705,16
𝑃∞ 2841,93
𝑃0 ´ = → 𝑃0 ´ = → 𝑃0 ´ = 3671,74 𝐾𝑁
0,86 × 0,90 0,86 × 0,90
𝑃0 ´ = 0,75𝑓𝑝𝑘
{
𝜎∞ = 0,75𝑓𝑝𝑘
𝑃0 ´ 3671,74 × 104
𝐴𝑝 = → 𝐴𝑝 = → 𝐴𝑝 = 19,74 𝑐𝑚2
0,75𝑓𝑝𝑘 1860 × 103
𝐴𝑝 19,74
𝑛º 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑑õ𝑒𝑠 = = = 14,1
𝐴𝑐𝑜𝑟𝑑ã𝑜 1,4
→ 1𝑐14𝑐𝑜𝑟𝑑õ𝑒𝑠 100/107
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CONCLUSÃO
O presente trabalho foi uma forma de colocar em prática aquilo que foi estudado
em aula, a utilização de artigos e outras fontes de pesquisa, permitiram a efectivação do
mesmo. Por conta disso, alguns resultados, provavelmente, não serão condizentes com a
realidade, e sim, aproximações. Mas, ainda assim, foi possível fazer o dimensionamento
estrutural.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• Google
• EC0 PARTE 1-1
• EC3 PARTE 1-1
• EC2 PARTE 1-1
• folhas de apoio 2014-2015
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ANEXO
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P á g i n a | 128
P á g i n a | 129
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