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Goiânia - 2023
PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS CASTRO
Orientadora:
Profa. Esp. Tairine Roquete Alves Carneiro
Goiânia - 2023
PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS CASTRO
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- Orientador -
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- Membro Interno -
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- Membro Externo -
DEDICATÓRIA (opcional)
RESUMO...................................................................................................................... 06
ABSTRACT.................................................................................................................. 06
1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 07
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................. 07
3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 07
3.4 FIGURAS........................................................................................................... 09
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 09
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 11
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 11
ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM
INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS
Pedro Augusto dos Anjos Castro 1
Tairine Roquete Alves Carneiro 2
RESUMO
O resumo do Trabalho de Conclusão de Curso II deve consistir na condensação do texto,
mantendo assim as ideias fundamentais do trabalho. O resumo deverá ser escrito em
parágrafo único, com fonte Times New Roman, tamanho 12 pt, deve ser justificado, ter
espaçamento entre linhas de 1,15 e possuir entre 150 e 500 palavras. Tanto o resumo quanto o
abstract devem conter: Contexto: Nessa parte, tem que apresentar ao leitor do que se trata o
trabalho, isto é, contextualizá-lo. Objetivo: Descreva o objetivo do trabalho em relação a
problemática apresentada no Contexto. Método: descrever sucintamente quais foram os
métodos utilizados; se foi um estudo de caso, experimento, revisão de literatura, etc. É bom
colocar alguns detalhes do método. Resultados: apresentar os principais resultados do
estudo, de forma bem sucinta. Se atenha aos resultados mais relevantes do estudo.
Conclusão: Na conclusão é importante que descrever quais foram as principais descobertas
do estudo.
ABSTRACT
Trata-se do resumo traduzido para o inglês.
1 INTRODUÇÃO
A indústria da construção civil vem buscando cada vez mais formas de maximizar e
melhorar a qualidade dos seus produtos, seja por meio de novas iniciativas ou até mesmo pela
melhoria de processos já existentes. Quem trabalha com construção civil já está acostumado a
ouvir falar e realizar ensaios técnicos de Engenharia. É comum realizar ensaios de
rompimento de corpo de prova para avaliar a resistência do concreto. Mas, em algum
momento estes procedimentos podem se tornar inviáveis nas inspeções atuais em estruturas de
concreto armado. Os ensaios não destrutivos, como o de esclerometria, visam obter resultados
da qualidade da estrutura de concreto sem causar danos ao material.
Embora o termo “controle de qualidade” tenha crescido muito nos últimos séculos, é
possível observar que a humanidade sempre se preocupou com este tipo de controle.
Deixando em evidência que com o aumento da tecnologia e a industrialização, o controle de
qualidade fique cada vez mais necessário. Entre os setores que mais cresceram está a indústria
da construção civil, onde a modernização e otimização de métodos e procedimentos
evoluíram trazendo para a área soluções inovadoras e tecnológicas que servem para
economizar tempo, mão de obra, viabilizar e facilitar ensaios.
Para o engenheiro civil e demais profissionais da área, uma primeira análise da
qualidade do concreto na obra trata-se de algo essencial. Uma das características que é
esperada de estruturas de concreto armado são que suas características mecânicas, como a
resistência à compressão do concreto, estejam dentro de um determinado padrão estabelecido
em normas específicas.
Geralmente o controle de qualidade está relacionado com essa resistência à
compressão, a qual é determinada usualmente por meio de ensaio destrutivo de corpos de
prova moldados in loco. Os ensaios destrutivos são realizados por prensas, e só fornecerá um
resultado esperado, com a idade de 28 dias. Estes por sua vez, necessitam de moldagens em
quantitativos específicos mínimos para atender a norma NBR 5738 (ABNT, 2015) e na
situação em que estes corpos de provas não atinjam a resistência mínima, sendo rompida toda
a quantidade moldada para 14 horas, 5/7 dias, 28 dias e 63 dias, não será mais possível obter o
resultado esperado devido a perda destes (ou falhas no resultado). Com o objetivo de otimizar
estes processos surgiu a possibilidade da utilização de ensaios não destrutivos, que por sua
vez, podem ser relacionados com o ensaio destrutivo aos 28 dias. Dentre os ensaios não
destrutivos mais utilizados está o ensaio de esclerometria, que determina a dureza superficial
das peças sem a necessidade de extração de testemunho.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
com um material resistente à tração (envolvido pelo concreto) de maneira que ambos
resistam solidariamente aos vários esforços solicitantes”.
2.2. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
A deterioração das estruturas de concreto pode ocorrer devido a vários fatores,
sobretudo, ao envelhecimento antecipado delas, onde na maioria dos casos é desencadeado
pela baixa qualidade dos materiais de construção empregados, por problemas de projeto, de
execução, e da falta de manutenção. O conhecimento sobre a durabilidade e a vida útil das
estruturas são importantes para prever e analisar o seu comportamento com o passar do
tempo.
O aparecimento de fissuras em estruturas de concreto armado é uma patologia de
incidência relativamente frequente que pode implicar em uma série de danos às edificações.
Comprometimentos estéticos que transmitem ao usuário a sensação de insegurança,
infiltrações que põem em risco a salubridade dos ambientes, e a redução da durabilidade da
estrutura, são algumas consequências desse problema. Além do próprio risco que trazem para
a segurança da edificação, as fissuras podem tornar a estrutura mais suscetível outra patologia,
a corrosão das armaduras.
Para que se garanta a durabilidade das estruturas, são importantíssimos os cuidados
com a concretagem e o material utilizado como também sua cura, a fim evitar manifestações
patológicas futuras, como as fissuras por retração, fenômeno que se caracteriza por aberturas
lineares com direções variadas e que ocorre por conta da redução de volume causada pela
diminuição de umidade do concreto. E mais importante ainda, ficar atento à proteção das
armaduras uma vez que a ausência dessa proteção pode ocasionar a sua corrosão, que é uma
das manifestações patológicas mais perigosas em estruturas de concreto armado. As
patologias mencionadas são visíveis pelas Figuras 1 e 2 logo abaixo.
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resistência à compressão, a NBR 6118 (ABNT, 2014) afirma que estes dados devem ser
obtidos através de ensaios de corpos de provas cilíndricos executados conforme a NBR 5739
(ABNT, 2017) e NBR 5738 (ABNT, 2015). Ainda afirma que a idade de controle adotada
para efeitos de dimensionamento das estruturas é de 28 dias.
Fonte: Autor, 2021. Empreendimento: Morada Goiá I – Fase II, Goiânia, Goiás.
2.3. ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Com a necessidade de adquirir informações sobre o concreto na estrutura sem
danificar a mesma, foi desenvolvido uma grande diversidade de ensaio de campo,
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denominados ensaios não destrutivos (END’s). De acordo com Bauer (2008) este método
também pode ser chamado de medição da dureza superficial, já que o ensaio se baseia em
analisar o choque entre dois corpos, sendo que um deles está fixo e outro em movimento.
Além de determinar a uniformidade da dureza da superfície a NBR 7584 (ABNT, 2013)
define o ensaio como um meio de determinar a qualidade da peça de concreto.
Inicialmente este método era empírico e se baseava em aplicar uma força com um
martelo no concreto. Sua dureza era determinada pelo som produzido e pela altura que o
martelo subia após o choque (BAUER, 2008). Conforme Bauer (2008), Ernest Schimdt
desenvolveu quatro tipos de aparelhos (Modelo N, Modelo L, Modelo M e Modelo P) que
substituem o martelo convencional, chamados de esclerômetro. Os estudos mais profundos
quanto à aplicação deste método para a determinação da dureza do concreto ocorreu pelo
Laboratório Federal de Materiais de Zurique, na Suíça. O método é definido por Bauer (2008)
como sendo um método para descobrir qual é a energia remanescente em relação à energia
inicial do elemento móvel. Bauer (2008) explica que é preciso supor que toda a energica que
incide no elemento fixo se transforme em energia de deformação, além da energia cinética
após o choque permaneça somente no elemento móvel.
No final deste ensaio será necessário calcular o índice esclerométrico, que de acordo
com a NBR 7584 (ABNT, 2013) é definido como sendo um dado fornecido pelo esclerômetro
correspondendo ao quanto o aparelho recua ao impactar com a superfície.
Bauer (2008) descreve-o em alguns passos, inicialmente a peça de concreto escolhida
deve ser preparada, polindo-a (caso seja necessário) com uma pedra de carborundo ou
polimento semelhante, limpar a seco a superfície para que não reste nenhum resíduo. Após
isto, será preciso delimitar na superfície escolhida, a área que ocorreram os impactos, que
devem estar compreendidos entre no mínimo 90 cm² e no máximo 400 cm² conforme NBR
7584 (ABNT, 2013) especifica. A determinação da NBR 7584 (ABNT, 2013) é que se faça
um ensaio em peças pequenas e no mínimo dois em peças maiores, e de preferência em lados
opostos, não especificando valores de ensaios fixos, que deverão ser escolhidos conforme a
heterogeneidade e tamanho das peças.
A NBR aconselha ainda a realizar de 9 a 16 impactos em cada área a ser estudada,
conforme Figura 8 e 9 respectivamente, além de impedir o impacto em agregados, bolhas ou
armaduras.
O ensaio de esclerometria é estabelecido na NBR 7584 (ABNT, 2013): Concreto
endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão- Método de
ensaio. O ensaio consiste no princípio do ricochete e é baseado em realizar impactos na
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3 MATERIAL E MÉTODOS
A laje do edifício, local o qual se caracteriza como sendo o enfoque desta análise,
encontra-se no apartamento 102 da torre 24 no pavimento térreo do empreendimento Morada
Goiá I - Fase II. A Figura 1 a seguir ilustra a localização em questão, onde em vermelho
destaca-se o local do empreendimento.
Figura 1 – Localização do empreendimento em estudo.
Segundo a NBR 7584 (ABNT, 2013, ITEM 3.1.1), o aparelho esclerômetro com
energia de percussão de 2,25 N.m da marca Schmidt do tipo N sem fita registradora
automática é utilizado nos casos mais comuns das construções. A norma ressalta que é
necessário realizar o ensaio em uma superfície plana, seca e limpa para obter resultados
condizentes com a realidade.
Antes da execução do ensaio é essencial a aplicação em movimentos circulares do
disco de carborundum para o polimento manual da área ser ensaiada. Após esse procedimento
o ensaio deverá ser feito seguindo alguns outros procedimentos baseados na NBR 7584
(ABNT, 2013). O item 4.2 da mesma, ressalta a área do ensaio em que deve ocorrer.
3.4 FIGURAS
conter pequena frase descritiva daquilo que é mostrado na figura. Fotografias, desenhos,
mapas e gráficos deverão ser denominados de figuras. Fotos do próprio autor não precisará
possuir fonte).
As mesmas regras valem para as tabelas e quadros. Legenda antes, tabela (ou quadro)
depois. Cuidado para diferenciar tabelas de quadros. Tabelas possuem bordas superior e
inferior mais grossas que as internas (quando estas existirem, pois são opcionais). As Tabelas
NÃO possuem bordas laterais, os quadros sim. Os quadros possuem todas as bordas iguais
(internas e externas). Nas tabelas e quadros, use fonte Times New Roman, tamanho 12 pt.
Espaçamento simples. Texto centralizado na vertical e na horizontal. Aponte as unidades e
padronize o número de casas decimais de números reais que exigirem a parte decimal.
Não utilize cores em tabelas e quadros. Não separe tabelas e quadros em duas
páginas (isto vale para o título da tabela também!).
Tabela 1. Valores médios do íon potássio (em mg de K +) presente no efluente das colunas de
Neossolo Quartzarênico sob influência da cana-de-açúcar (RQ Lavoura) e sob Cerrado (RQ
Cerrado). Goiânia, 2017.
Dia de coleta após RQ Cerrado RQ Lavoura
primeira drenagem mg de K+
18
1 6,77 12,52 *1
2 7,84 18,28 *
3 7,61 11,31 ns
4 5,11 6,58 ns
5 4,44 4,68 ns
6 6,11 4,07 ns
7 4,73 3,79 *
Total lixiviado 42,61 61,23
1
Comparação na linha entre o valor médio de K + nos dias de
coleta do efluente; * = significativo a 5% no teste t; ns = não
significativo a 5% no teste t de student.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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REFERÊNCIAS
ROSA, Maria da Glória de. A história da educação através de textos. São Paulo: Cultrix,
1985.
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