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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARAGUAIA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS CASTRO

ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM


INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS

Goiânia - 2023
PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS CASTRO

ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM


INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC II)


apresentado à banca examinadora do curso de
Engenharia Civil do Centro Universitário
Araguaia, como requisito parcial para a obtenção
do título de Engenheira: habilitação em
Engenharia Civil.

Orientadora:
Profa. Esp. Tairine Roquete Alves Carneiro

Goiânia - 2023
PEDRO AUGUSTO DOS ANJOS CASTRO

ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM


INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS

Trabalho de Conclusão de Curso DEFENDIDO e APROVADO em xx de xxxxx de 2023,


pela Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil, constituída pelos membros:

______________________________

Prof. Dr. xxxxx

- Orientador -

______________________________

Prof. Dr. xxxxx

- Membro Interno -

______________________________

Prof. Dr. xxxxx

- Membro Externo -
DEDICATÓRIA (opcional)

Dedico esse presente trabalho a meus pais e


meu filho, em nome da força e orgulho
demonstrado durante a confecção do mesmo e
todo o trajeto dentro do curso.
AGRADECIMENTOS (opcional)

Aqui pode ser adicionado agradecimento.


SUMÁRIO

RESUMO...................................................................................................................... 06

ABSTRACT.................................................................................................................. 06

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 07

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................. 07

3 MATERIAL E MÉTODOS............................................................................ 07

3.1 ÁREA DE ESTUDO.......................................................................................... 08

3.2 COLETA DE DADOS....................................................................................... 08

3.3 ANÁLISE DE DADOS..................................................................................... 08

3.4 FIGURAS........................................................................................................... 09

3.5 TABELAS E QUADROS.................................................................................. 09

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 09

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 11

REFERÊNCIAS........................................................................................................... 11
ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM
INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS
Pedro Augusto dos Anjos Castro 1
Tairine Roquete Alves Carneiro 2

RESUMO
O resumo do Trabalho de Conclusão de Curso II deve consistir na condensação do texto,
mantendo assim as ideias fundamentais do trabalho. O resumo deverá ser escrito em
parágrafo único, com fonte Times New Roman, tamanho 12 pt, deve ser justificado, ter
espaçamento entre linhas de 1,15 e possuir entre 150 e 500 palavras. Tanto o resumo quanto o
abstract devem conter: Contexto: Nessa parte, tem que apresentar ao leitor do que se trata o
trabalho, isto é, contextualizá-lo. Objetivo: Descreva o objetivo do trabalho em relação a
problemática apresentada no Contexto. Método: descrever sucintamente quais foram os
métodos utilizados; se foi um estudo de caso, experimento, revisão de literatura, etc. É bom
colocar alguns detalhes do método. Resultados: apresentar os principais resultados do
estudo, de forma bem sucinta. Se atenha aos resultados mais relevantes do estudo.
Conclusão: Na conclusão é importante que descrever quais foram as principais descobertas
do estudo.

Palavras-chave: As palavras-chaves, como o próprio nome já revela, consistem nos termos


fundamentais que irão exprimir a essência do assunto tratado no artigo, e, obrigatoriamente,
eles devem aparecer após o resumo, sendo precedidos da expressão Palavras-chave. Devem
ser usadas, obrigatoriamente, 3 (três) palavras, e separadas por ponto e vírgula “;”.

ENSAIO TECNOLÓGICO NÃO DESTRUTIVO DE ESCLEROMETRIA EM


INSPEÇÃO DE ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO NO EMPREENDIMENTO
MORADA GOIÁ I - FASE II, GOIÂNIA, GOIÁS

ABSTRACT
Trata-se do resumo traduzido para o inglês.

Keywords: Tradução das palavras-chave para o inglês.

1 Acadêmico do curso de Engenharia Civil – Centro Universitário Araguaia. E-mail: pedro.augusto@


estudante.uniaraguaia.edu.br
2 Professor, doutor, orientador do curso de Engenharia Civil – Centro Universitário Araguaia. E-mail:
orientador@uniaraguaia.edu.br
7

1 INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil vem buscando cada vez mais formas de maximizar e
melhorar a qualidade dos seus produtos, seja por meio de novas iniciativas ou até mesmo pela
melhoria de processos já existentes. Quem trabalha com construção civil já está acostumado a
ouvir falar e realizar ensaios técnicos de Engenharia. É comum realizar ensaios de
rompimento de corpo de prova para avaliar a resistência do concreto. Mas, em algum
momento estes procedimentos podem se tornar inviáveis nas inspeções atuais em estruturas de
concreto armado. Os ensaios não destrutivos, como o de esclerometria, visam obter resultados
da qualidade da estrutura de concreto sem causar danos ao material.
Embora o termo “controle de qualidade” tenha crescido muito nos últimos séculos, é
possível observar que a humanidade sempre se preocupou com este tipo de controle.
Deixando em evidência que com o aumento da tecnologia e a industrialização, o controle de
qualidade fique cada vez mais necessário. Entre os setores que mais cresceram está a indústria
da construção civil, onde a modernização e otimização de métodos e procedimentos
evoluíram trazendo para a área soluções inovadoras e tecnológicas que servem para
economizar tempo, mão de obra, viabilizar e facilitar ensaios.
Para o engenheiro civil e demais profissionais da área, uma primeira análise da
qualidade do concreto na obra trata-se de algo essencial. Uma das características que é
esperada de estruturas de concreto armado são que suas características mecânicas, como a
resistência à compressão do concreto, estejam dentro de um determinado padrão estabelecido
em normas específicas.
Geralmente o controle de qualidade está relacionado com essa resistência à
compressão, a qual é determinada usualmente por meio de ensaio destrutivo de corpos de
prova moldados in loco. Os ensaios destrutivos são realizados por prensas, e só fornecerá um
resultado esperado, com a idade de 28 dias. Estes por sua vez, necessitam de moldagens em
quantitativos específicos mínimos para atender a norma NBR 5738 (ABNT, 2015) e na
situação em que estes corpos de provas não atinjam a resistência mínima, sendo rompida toda
a quantidade moldada para 14 horas, 5/7 dias, 28 dias e 63 dias, não será mais possível obter o
resultado esperado devido a perda destes (ou falhas no resultado). Com o objetivo de otimizar
estes processos surgiu a possibilidade da utilização de ensaios não destrutivos, que por sua
vez, podem ser relacionados com o ensaio destrutivo aos 28 dias. Dentre os ensaios não
destrutivos mais utilizados está o ensaio de esclerometria, que determina a dureza superficial
das peças sem a necessidade de extração de testemunho.
8

Para a realização do ensaio de esclerometria, uma das condições essenciais é a


aquisição do equipamento, conhecimento da norma NBR 7584 (ABNT, 2013) e, também,
investimento na capacitação de uso do aparelho, gerando a possibilidade de que o profissional
obtenha um valor aproximado da dureza superficial das peças e sua uniformidade, sem a
necessidade de rompê-las, apenas com o uso dos resultados do ensaio esclerométrico, o qual
poderá ser executado e seus resultados analisados na própria empresa ou canteiro de obra.
Além disso, atualmente é muito utilizado em análises patológicas de construções que vem
demonstrando certos problemas relacionados ao tempo de vida útil da estrutura, falhas de
execução e/ou de projeto.
Sendo assim, o presente trabalho visou analisar o ensaio não destrutivo de
esclerometria realizado em uma laje no empreendimento Morada Goiá I - Fase 2 do município
de Goiânia-GO. Além disso, objetivou-se comparar a sua resposta com os resultados
fornecidos pelo ensaio de resistência à compressão de corpos de prova moldados e rompidos
in loco.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONCRETO ARMADO


O concreto em sua simples característica ao longo de muitos anos foi definido como
sendo um material plástico que geralmente é moldado de tal maneira a adquirir uma forma
prospectada antes mesmo de que se desenvolva um processo de enrijecimento ganhando uma
resistência suficiente, para que sozinho, resista aos vários esforços que o solicitam (KAEFER,
1998).
O concreto armado é a combinação de concreto – pasta composta por agregados
miúdos (areia livre de impurezas) e graúdos (pedras de tamanhos variados), cimento e água,
conhecido desde os tempos antigos – com uma armadura passiva (geralmente de aço),
previamente montada dentro de uma forma, onde sua geometria é adequada ao carregamento
da estrutura. O concreto por si só é um material que demonstra alta resistência às tensões de
compressão, mas baixa resistência à tração (cerca de 10% da sua resistência à compressão).
Sendo assim, surgiu-se a necessidade de juntar ao concreto um material com alta resistência à
tração (SANTOS, 2008).
Obtida essa composição de material (concreto e barras de aço), apresenta-se então o
chamado “concreto armado”, onde as barras da armadura enxugam as tensões.
Resumidamente, Bastos (2006) define concreto armado como “união de um concreto simples
9

com um material resistente à tração (envolvido pelo concreto) de maneira que ambos
resistam solidariamente aos vários esforços solicitantes”.
2.2. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
A deterioração das estruturas de concreto pode ocorrer devido a vários fatores,
sobretudo, ao envelhecimento antecipado delas, onde na maioria dos casos é desencadeado
pela baixa qualidade dos materiais de construção empregados, por problemas de projeto, de
execução, e da falta de manutenção. O conhecimento sobre a durabilidade e a vida útil das
estruturas são importantes para prever e analisar o seu comportamento com o passar do
tempo.
O aparecimento de fissuras em estruturas de concreto armado é uma patologia de
incidência relativamente frequente que pode implicar em uma série de danos às edificações.
Comprometimentos estéticos que transmitem ao usuário a sensação de insegurança,
infiltrações que põem em risco a salubridade dos ambientes, e a redução da durabilidade da
estrutura, são algumas consequências desse problema. Além do próprio risco que trazem para
a segurança da edificação, as fissuras podem tornar a estrutura mais suscetível outra patologia,
a corrosão das armaduras.
Para que se garanta a durabilidade das estruturas, são importantíssimos os cuidados
com a concretagem e o material utilizado como também sua cura, a fim evitar manifestações
patológicas futuras, como as fissuras por retração, fenômeno que se caracteriza por aberturas
lineares com direções variadas e que ocorre por conta da redução de volume causada pela
diminuição de umidade do concreto. E mais importante ainda, ficar atento à proteção das
armaduras uma vez que a ausência dessa proteção pode ocasionar a sua corrosão, que é uma
das manifestações patológicas mais perigosas em estruturas de concreto armado. As
patologias mencionadas são visíveis pelas Figuras 1 e 2 logo abaixo.
10

Figura 1 – Fissura em laje de concreto armado.

Fonte: Revista Virtual, AECWeb, 2022. Link do site: https://www.aecweb.com.br/ .

Figura 2 – Corrosão das armaduras da laje.

Fonte: Youtube, 2016. Canal: Engenheiro Michel Esteves.


A NBR 15575-1 (ABNT, Emenda 1, 2021) exige que construtoras tratem sistemas de
estruturas com afinco desde a sua concepção, projeto, execução e utilização. Esta norma de
desempenho preconiza a vida útil mínima da estrutura de concreto armado em 50 anos ou
mais. Com muitos colapsos de edifícios e de problemas nas estruturas de concreto armado,
tem-se procurado aumentar cada vez mais a qualidade e a vida útil dessas peças. Para isso, são
realizados ensaios na estrutura, com o intuito de analisar para evitar problemas futuros e aferir
a qualidade do material que está sendo utilizado.
A análise das resistências das estruturas de concreto obtidas pelos ensaios realizados
in loco, auxilia a aferir a qualidade, a durabilidade e a vida útil da peça. Observando a
11

resistência à compressão, a NBR 6118 (ABNT, 2014) afirma que estes dados devem ser
obtidos através de ensaios de corpos de provas cilíndricos executados conforme a NBR 5739
(ABNT, 2017) e NBR 5738 (ABNT, 2015). Ainda afirma que a idade de controle adotada
para efeitos de dimensionamento das estruturas é de 28 dias.

Figura 3 – Lançamento de concreto em laje maciça.

Fonte: Autor, 2021. Empreendimento: Morada Goiá I – Fase II, Goiânia, Goiás.
2.3. ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Com a necessidade de adquirir informações sobre o concreto na estrutura sem
danificar a mesma, foi desenvolvido uma grande diversidade de ensaio de campo,
12

denominados ensaios não destrutivos (END’s). De acordo com Bauer (2008) este método
também pode ser chamado de medição da dureza superficial, já que o ensaio se baseia em
analisar o choque entre dois corpos, sendo que um deles está fixo e outro em movimento.
Além de determinar a uniformidade da dureza da superfície a NBR 7584 (ABNT, 2013)
define o ensaio como um meio de determinar a qualidade da peça de concreto.
Inicialmente este método era empírico e se baseava em aplicar uma força com um
martelo no concreto. Sua dureza era determinada pelo som produzido e pela altura que o
martelo subia após o choque (BAUER, 2008). Conforme Bauer (2008), Ernest Schimdt
desenvolveu quatro tipos de aparelhos (Modelo N, Modelo L, Modelo M e Modelo P) que
substituem o martelo convencional, chamados de esclerômetro. Os estudos mais profundos
quanto à aplicação deste método para a determinação da dureza do concreto ocorreu pelo
Laboratório Federal de Materiais de Zurique, na Suíça. O método é definido por Bauer (2008)
como sendo um método para descobrir qual é a energia remanescente em relação à energia
inicial do elemento móvel. Bauer (2008) explica que é preciso supor que toda a energica que
incide no elemento fixo se transforme em energia de deformação, além da energia cinética
após o choque permaneça somente no elemento móvel.
No final deste ensaio será necessário calcular o índice esclerométrico, que de acordo
com a NBR 7584 (ABNT, 2013) é definido como sendo um dado fornecido pelo esclerômetro
correspondendo ao quanto o aparelho recua ao impactar com a superfície.
Bauer (2008) descreve-o em alguns passos, inicialmente a peça de concreto escolhida
deve ser preparada, polindo-a (caso seja necessário) com uma pedra de carborundo ou
polimento semelhante, limpar a seco a superfície para que não reste nenhum resíduo. Após
isto, será preciso delimitar na superfície escolhida, a área que ocorreram os impactos, que
devem estar compreendidos entre no mínimo 90 cm² e no máximo 400 cm² conforme NBR
7584 (ABNT, 2013) especifica. A determinação da NBR 7584 (ABNT, 2013) é que se faça
um ensaio em peças pequenas e no mínimo dois em peças maiores, e de preferência em lados
opostos, não especificando valores de ensaios fixos, que deverão ser escolhidos conforme a
heterogeneidade e tamanho das peças.
A NBR aconselha ainda a realizar de 9 a 16 impactos em cada área a ser estudada,
conforme Figura 8 e 9 respectivamente, além de impedir o impacto em agregados, bolhas ou
armaduras.
O ensaio de esclerometria é estabelecido na NBR 7584 (ABNT, 2013): Concreto
endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão- Método de
ensaio. O ensaio consiste no princípio do ricochete e é baseado em realizar impactos na
13

superfície da estrutura e medir o retorno da força aplicada após o impacto. O equipamento


utilizado é chamado de esclerômetro de Schmidt. Tal aparelho, de acordo com a NBR 7584
(ABNT, 2013), consiste em “uma massa-martelo, que, impulsionada por uma mola, choca-se,
através de uma haste, com ponta em forma de calota esférica, com a área de ensaio”.

3 MATERIAL E MÉTODOS

Deve conter, de forma resumida e clara, informações suficientes para explicar os


procedimentos realizados e permitir que o estudo seja repetido por outros pesquisadores.
Técnicas padronizadas bastam ser referenciadas. As unidades de medidas e as suas
abreviações seguirão o Sistema Internacional de Unidades e, quando necessário, deve constar
uma lista com as abreviaturas utilizadas (antes do sumário).
O item material e métodos deve ser escrita em fonte Times New Roman, tamanho 12
pt, alinhamento de parágrafo justificado, com recuo de primeira linha de 1,5 cm. As linhas dos
parágrafos devem ter espaçamento de 1,5 linhas. O espaçamento depois de cada parágrafo
deve ser de 0 pt.
Use o tempo do verbo, no futuro, e então faça as inclusões ou mudanças de maneira
que essa seção reflita verdadeiramente aquilo que você irá realizar em sua pesquisa. A seção
“material e métodos” deve possibilitar ao leitor avaliar o delineamento da pesquisa, o
tamanho da amostra e como ela será determinada, os materiais e procedimentos utilizados, as
variáveis analisadas e as análises estatísticas realizadas. Questões éticas ou de consentimento,
quando necessárias, também devem ser informadas. As informações dessa seção são
fundamentais para compreender os resultados encontrados, pois revelam a forma como eles
foram obtidos, e possibilitam a replicabilidade da pesquisa (Lakatos e Marconi, 2010).
Deve, obrigatoriamente, apresentar (subitens 3.1, 3.2 e 3.3):

3.1 ÁREA DE ESTUDO


Embasado na contextualização teórica introduzida anteriormente, a metodologia
utilizada para elaboração do presente trabalho de conclusão de curso consistiu na realização
de um ensaio não destrutivo com objetivo de avaliar e diagnosticar o sistema estrutural da laje
de concreto de um apartamento residencial, localizado na cidade de Goiânia no estado de
Goiás. O edifício em estudo contém doze torres de múltiplos pavimentos, a qual cada bloco
residencial caracteriza-se por possuir quatro pavimentos com quatro apartamentos por andar,
totalizando cento e noventa e duas unidades habitacionais.
14

A laje do edifício, local o qual se caracteriza como sendo o enfoque desta análise,
encontra-se no apartamento 102 da torre 24 no pavimento térreo do empreendimento Morada
Goiá I - Fase II. A Figura 1 a seguir ilustra a localização em questão, onde em vermelho
destaca-se o local do empreendimento.
Figura 1 – Localização do empreendimento em estudo.

Fonte: Google Earth, 2021. Coordenadas geográficas: -16.681687, -49.333241.

3.2 COLETA DE DADOS


Conforme a norma NBR 7584 (ABNT, 2013), o ensaio tecnológico não destrutivo de
esclerometria é capaz de medir a dureza superficial do concreto endurecido, isto é, o quanto o
concreto suporta com o atrito do equipamento, fornecendo elementos para analisar a
qualidade do concreto e com isso se há riscos ou danos na estrutura. Estes ensaios de
esclerometria servem para obtenção de resultados e proporciona respectivas análises e
comparações ao ensaio destrutivo de corpo de prova cilíndrico moldado e rompido em
laboratório in loco.
15

Segundo a NBR 7584 (ABNT, 2013, ITEM 3.1.1), o aparelho esclerômetro com
energia de percussão de 2,25 N.m da marca Schmidt do tipo N sem fita registradora
automática é utilizado nos casos mais comuns das construções. A norma ressalta que é
necessário realizar o ensaio em uma superfície plana, seca e limpa para obter resultados
condizentes com a realidade.
Antes da execução do ensaio é essencial a aplicação em movimentos circulares do
disco de carborundum para o polimento manual da área ser ensaiada. Após esse procedimento
o ensaio deverá ser feito seguindo alguns outros procedimentos baseados na NBR 7584
(ABNT, 2013). O item 4.2 da mesma, ressalta a área do ensaio em que deve ocorrer.

3.3 ANÁLISE DOS DADOS


Será utilizado o índice esclerométrico que de acordo com o modo em que o ensaio é
executado é verificado através do ábaco o resultado referente a aplicação. Os impactos do
ensaio serão realizados conforme o item 4.3 da NBR 7584 (ABNT, 2013) e haverá 12
impactos sobre a laje e os resultados acerca de cada traço de concreto serão mostrados no
próximo capítulo. Para uma melhor amostragem dos resultados, não foi retirado nenhum valor
de resultado, sendo assim, o índice esclerométrico médio final vai ser obtido dividindo a soma
dos resultados por 12, número equivalente ao total de golpes por demarcação da laje. O ensaio
vai ser realizado utilizando o esclerômetro de baixo para cima, podendo então observar que
foi utilizada a terceira linha do ábaco para verificar os resultados. Esse ábaco oferece uma
curva de correlação do esclerômetro utilizado fornecendo resultados com a finalidade de
propiciar a comparação de resultados da esclerometria com o de resistência à compressão dos
corpos de prova cilíndricos nas dimensões 10x20 cm.
O ensaio de esclerometria vai ser realizado posteriormente às datas do rompimento
dos corpos de prova moldados in loco, com o esclerômetro estando previamente aferido. A
superfície da laje isenta de brocas (um dos vários tipos de manifestação patológica) e
preparada para o ensaio demarcando uma área de 20x20cm, sempre próximo ao local onde
fora aplicado o concreto usinado que não atingiu a resistência desejada no período de
acompanhamento, de acordo com mapeamento realizado durante a concretagem, onde serão
marcados 12 locais de impactos com um mínimo de 3 cm de distância de um local para o
outro, procedendo-se as leituras nos pontos de interseção de acordo com a NBR 7584 (ABNT,
2013). O ensaio é executado com a superfície da laje em condições ambientes, fora do contato
direto com água e os resultados coletados do ensaio foram calculados da seguinte forma:
Cálculo da média dos “n” valores iniciais (M1):
16

a) Despreza-se os valores fora do intervalo ± 10% de M1(LS=M1x1,1; LI=M1x0,9)


b) Calcula-se uma nova média com os valores restantes (M2)
c) Tomando-se a média M2, obtém-se a dureza superficial do concreto.
d) A partir da dureza superficial estima-se a resistência à compressão.
e) Definida a estimativa da resistência à compressão, aplica-se às correções tendo em vista a
calibração do aparelho.
Onde:
M1 – média dos “n” valores iniciais
M2 – média dos “n” valores secundários
LS – Limite superior
LI – Limite inferior

3.4 FIGURAS

As figuras (Figura 1) devem ser inseridas no corpo do texto. A legenda (espaçamento


entre linhas de 1,5 pt, sem espaçamento entre parágrafos), deve ser inserida acima da figura e
17

conter pequena frase descritiva daquilo que é mostrado na figura. Fotografias, desenhos,
mapas e gráficos deverão ser denominados de figuras. Fotos do próprio autor não precisará
possuir fonte).

Figura 1. Residências sem saneamento ambiental (Mundo Educação, 2017).

3.5 TABELAS E QUADROS

As mesmas regras valem para as tabelas e quadros. Legenda antes, tabela (ou quadro)
depois. Cuidado para diferenciar tabelas de quadros. Tabelas possuem bordas superior e
inferior mais grossas que as internas (quando estas existirem, pois são opcionais). As Tabelas
NÃO possuem bordas laterais, os quadros sim. Os quadros possuem todas as bordas iguais
(internas e externas). Nas tabelas e quadros, use fonte Times New Roman, tamanho 12 pt.
Espaçamento simples. Texto centralizado na vertical e na horizontal. Aponte as unidades e
padronize o número de casas decimais de números reais que exigirem a parte decimal.
Não utilize cores em tabelas e quadros. Não separe tabelas e quadros em duas
páginas (isto vale para o título da tabela também!).

Tabela 1. Valores médios do íon potássio (em mg de K +) presente no efluente das colunas de
Neossolo Quartzarênico sob influência da cana-de-açúcar (RQ Lavoura) e sob Cerrado (RQ
Cerrado). Goiânia, 2017.
Dia de coleta após RQ Cerrado RQ Lavoura
primeira drenagem mg de K+
18

1 6,77 12,52 *1
2 7,84 18,28 *
3 7,61 11,31 ns
4 5,11 6,58 ns
5 4,44 4,68 ns
6 6,11 4,07 ns
7 4,73 3,79 *
Total lixiviado 42,61 61,23
1
Comparação na linha entre o valor médio de K + nos dias de
coleta do efluente; * = significativo a 5% no teste t; ns = não
significativo a 5% no teste t de student.

Quadro 1. Quantidade de caçambas (unidades), colaboradores e índice da obra em questão


durante os meses de agosto de 2013 até agosto de 2014. Goiânia – GO.
Quantidade de Quantidade
Índice (Elemento /
Mês Elementos (caçambas de de
Trabalhador)
entulho) colaboradores
ago/13 29 320,00 0,09
set/13 25 174,00 0,14
out/13 41 212,00 0,19
nov/13 37 237,00 0,16
dez/13 28 206,00 0,14
jan/14 39 228,00 0,17
fev/14 16 261,00 0,06
mar/14 36 253,00 0,14
abr/14 51 302,00 0,17
mai/14 44 325,00 0,14
jun/14 44 285,00 0,15
jul/14 67 211,00 0,32
ago/14 41 278,00 0,15

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
19

Devem indicar uma descrição concisa sobre as informações descobertas, com o


mínimo julgamento pessoal. Não repetir no texto todos os dados contidos em tabelas e
figuras. Números (dígitos) devem estar separados de unidades por um espaço. Por exemplo,
60 °C e não 60°C, exceto para percentagem (p.exe, 5% e não 5 %). Utilizar unidades e
símbolos do sistema internacional e simbologia exponencial. Por exemplo: cmol kg-1 em vez
de meq/100g.
A discussão dos resultados deve limitar-se ao significado dos resultados e relacioná-
los às informações existentes, preferencialmente, mais recentes. Somente citações
indispensáveis devem ser incluídas. Deve ser dada ênfase sobre novas informações. Novas
hipóteses devem ser claramente identificadas. Conclusões devem ser suportadas por fatos ou
dados. Subdivisões são possíveis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS (ou CONCLUSÃO)

Aqui, o aluno deverá responder se a pesquisa resolveu o problema (CONCLUSÃO),


inicialmente proposto, se ampliou a compreensão sobre o mesmo ou se foram descobertos
outros problemas (CONSIDERAÇÕES FINAIS). O autor deverá esclarecer, também, se as
hipóteses levantadas, no início, foram confirmadas ou refutadas, se os objetivos gerais e
específicos foram alcançados, se a metodologia utilizada foi suficiente para realizar os
procedimentos, se a bibliografia correspondeu às expectativas, além de demonstrar, também,
sua posição diante do tema, após ler, analisar, comparar e sintetizar diferentes autores a
respeito do mesmo. Aqui, também é possível dar sugestões e recomendações de como lidar
com o problema estudado (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, 2007).

REFERÊNCIAS

As referências bibliográficas, obrigatoriamente, fazem parte dos elementos pós-


textuais. Elas devem ser apresentadas em ordem alfabética e seguirem rigorosamente a NBR
6023 da ABNT. Abaixo exemplos de referências.

● Livros: AUTORIA. Título. Local: Editora, ano.

ROSA, Maria da Glória de. A história da educação através de textos. São Paulo: Cultrix,
1985.
20

● Parte de livros: AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da parte. In:


AUTORIA DA OBRA. Título da obra. Local: Editora, ano. Página inicial-final
da parte.

LUBANBO, Cátia Wanderley. A descentralização do Estado no Brasil. In: LIMA Marcos


Costa (Org.). O lugar da América do Sul na nova ordem mundial. São Paulo:
Cortez, 2001. pp. 199-218.

● Teses, Dissertações e Monografias: AUTORIA. Título. Local, ano. Número de


folhas. Tese, Dissertação, Monografia (Grau e Área) – Unidade de Ensino,
Instituição.

UCKER, Fernando Ernesto. Movimentação hídrica do íon potássio em Neossolo


Quartzarênico sob cana-de-açúcar e vegetação de Cerrado. 2015. 86 f. Tese
(Doutorado em Agronomia: Solo e Água) – Escola de Agronomia, Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2015.

● Trabalhos apresentados em eventos científicos: AUTORIA. Título do trabalho.


In. NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, local. Título.
Local: Editora, ano de publicação. Página inicial-final.

ORLANDO FILHO, J.; LEME, E. J. de A. Utilização agrícola dos resíduos da agroindústria


canavieira. In: SIMPÓSIO SOBRE FERTILIZANTES NA AGRICULTURA
BRASILEIRA, 2., 1984, Brasília. Anais... Brasília: Embrapa, Departamento de
Estudos e Pesquisas, 1984. p. 451-475.

● Artigos publicados em periódicos: AUTORIA DO ARTIGO, Título do artigo.


Título do periódico, Local de publicação, número do volume, número do
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ALMEIDA, R. A.; UCKER, F. E. Considerando a Evapotranspiração no Cálculo de


Eficiência de Estações de Tratamento de Esgoto com Plantas. Revista Engenharia
Ambiental, Espirito Santo do Pinhal, v. 8, n. 4, p. 39-45. 2011.

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