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Fortaleza-CE
2023
MATHEUS MARTINS DADALTO
Fortaleza-CE
2023
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MATHEUS MARTINS DADALTO
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Me. José Almeida Santos Júnior
Orientador – Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
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Nome Completo
Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
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Nome Completo
Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
Este trabalho é dedicado aos meus colegas de
classe e aos meus queridos pais.
AGRADECIMENTOS
Yin Yang
Estrela de Davi em círculo
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
1.1 Justificativa ............................................................................................................ 14
2.2.1 Just-In-Time.......................................................................................................... 16
2.2.4 5S ........................................................................................................................... 17
3 METODOLOGIA ................................................................................................ 29
3.1 Métodos de pesquisa .............................................................................................. 29
4 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 31
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Metodologia 5S, que de acordo com Monden (2015) é um método usado para
diminuir o desperdício e representa as palavras japonesas Seiri, Seiton, Seison,
Seiketsu e Shitsuke, que coletivamente podem ser traduzidas como uma
atividade de limpeza no local de trabalho.
2.2.1 Just-In-Time
Segundo Monden (2015) Just-in-time (JIT) significa basicamente produzir as unidades
necessárias nas quantidades necessárias dentro do tempo necessário. Ou seja, num processo de
montagem de peças de um automóvel, é preciso que as submontagens imprescindíveis
provenientes de processos que as precedem, cheguem à linha de produção no momento exato e
na quantidade necessária. Com isso o JIT permite que as submontagens indispensáveis estejam
disponíveis no momento exato em que são requeridas, tendo como finalidade um fluxo contínuo
e nenhuma geração de estoque tornando a linha de montagem mais eficiente.
Olhando pela visão de gestão da produção, a não criação de estoque para a produção
seria um estado ideal de acordo com Ohno (1997). Nesse cenário, não se leva em conta os
diversos fatores que podem paralisar a linha de produção, tais quais falha de máquina, erro de
preenchimento de formulários, absenteísmo, produtos defeituosos, entre outros, gerando assim
desperdícios para os processos seguintes. Com isso, é notório que o uso de métodos
convencionais de gestão, não funcionam bem, sendo preciso outra técnica relacionada ao lean
thinking para tornar a produção adequada.
2.2.2 Kaizen
A palavra Kaizen, em japonês significa “melhoria contínua”, segundo Imai (2014) o
dicionário de New Shorter Oxford na edição de 1993, definiu Kaizen como “melhoria contínua
das práticas de trabalho, eficiência de pessoal, entre outras, como uma filosofia de negócios”.
Conforme Ballé et all (2019) a ideia base do Kaizen é praticar pequenas melhorias
contínuas e graduais, passo a passo, feitas pelas próprias pessoas que executam o trabalho, pois
o Kaizen enfatiza a autorreflexão sobre como o trabalho é executado, visualizando os
desperdícios que podem atingir os clientes, dificuldades no trabalho ou custos desnecessários,
além de gerar ideias simples que não requerem investimento para resolver problemas. Em
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2.2.3 Kanban
É um sistema de acompanhamento para gerir o fluxo de produção que usa meios de
comunicação visual, tais quais cartões ou sinalizadores como luzes e painéis eletrônicos. A
utilização desse sistema é significativa para indicar quando é necessário iniciar a produção de
um item ou quando mais materiais são necessários.
O uso desse sistema está em concordância com o JIT no STP, pois conforme Ohno
(1997, p.47) “O Kanban é uma forma para atingir o just-in-time sua finalidade é o just-in-time”.
Segundo Oliveira (2005), a fim de garantir o gerenciamento da produção de forma
adequada, é necessário que as peças sejam repostas nas quantidades e momentos adequados em
diferentes centros produtivos. Com isso, o Kanban se torna um mecanismo em que um posto
de trabalho comunica suas necessidades de mais peças à seção precedente por meio de diversos
tipos visuais, pois segundo Mooden (2015) a sincronização da produção é o elemento crucial
para a implementação do Kanban e para reduzir o tempo ocioso no que diz respeito à mão de
obra, equipamentos e material em processo, assim garantindo a otimização do fluxo de trabalho
e minimizando desperdícios.
2.2.4 5S
Também com seu surgimento no Japão no século XX, a metodologia 5S é um dos
pilares do Lean Manufacturing, sendo em resumo, a etapa que visa melhorar o ambiente de
trabalho através da limpeza e organização, a fim de aumentar a eficiência e produtividade na
linha de produção.
A metodologia significa cinco palavras em japonês iniciadas pela letra “S”, são elas:
1. SEIRI: Senso de Utilização, consiste na eliminação de tudo que não é necessário no
ambiente de trabalho, realizando a separação do que é essencial do que é supérfluo.
2. SEITON: Senso de Organização, remete à organização e arrumação dos itens essenciais
de forma eficiente e organizada, a fim de garantir que cada objeto tenha um local
adequado definido.
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2.2.5 Poka-Yoke
Também originalizado no Japão, o termo “Poka-Yoke” significa “à prova de falhas” ou
“à prova de erros”. É uma ferramenta da qualidade que faz parte da filosofia Controle da
Qualidade Zero Defeitos, que tem como finalidade evitar erros humanos e a garantia da
qualidade em processos de produção. O Poka-Yoke consiste em sistemas que impeçam ou
detectam erros antes que eles resultem em defeitos ou problemas mais significativos através
Conforme Shingo (1996), “inspeção sucessiva, autoinspeção e inspeção na fonte
podem ser todas alcançadas a partir do uso de métodos Poka-yoke. O Poka-yoke possibilita a
inspeção 100% a partir do controle físico ou mecânico.”
A partir disso, Shingo também sugeriu como o Poka-Yoke pode auxiliar nos sistemas
de inspeção e controle, sendo eles representados na Figura 1 a seguir:
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4. Crítica – Aqui têm-se o objetivo de realizar uma primeira crítica às ideias. Busca-se
relacionar de fato cada ideia ao foco estabelecido. O Facilitador então lê cada uma para
análise de todos, caso contrário, deve ser eliminada.
5. Agrupamento – Nessa etapa as ideias semelhantes em conteúdo são agrupadas, podendo
ser complementares, de forma a gerar subtítulos ou múltiplas respostas.
Conclusão – Por fim, é seleciona aquela ou aquelas ideias que juntas ou isoladas,
respondem à questão ou problema central em foco.
2.4.3 Histograma
Um histograma é uma representação visual de dados que ilustra a distribuição de
frequência de um conjunto de valores, organizando os dados em intervalos ou classes e exibindo
a quantidade ou frequência de ocorrências em cada intervalo.
Segundo Rodrigues (2020) a principal utilidade do histograma reside na sua
capacidade de apontar tendências, ou seja, identificar os processos ou problemas que ocorrem
com maior frequência em um determinado período, permitindo assim, iniciar análises com base
nesses dados recorrentes.
No histograma, o eixo horizontal contém as classes ou intervalos dos dados, enquanto
que no eixo vertical, a altura representa a frequência ou contagem de ocorrências em cada
classe. As barras do gráfico ficam dispostas acima de cada classe, e sua altura é proporcional
ao valor atingido pela contagem da classe.
O histograma é uma ferramenta valiosa para visualizar a distribuição dos dados e
identificar padrões, tendências ou anomalias. Ele auxilia na compreensão da concentração dos
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2 2
1
Observa-se então pelo gráfico, que os primeiros itens possuem grande participação dos
defeitos encontrados, chegando a quase 70% (coluna vertical a direita) do número total. Com
isso, é possível observar com maior clareza os pontos críticos a serem tratados com prioridade
para solucionar o problema em análise, pois destaca a importância de focar nesses principais
fatores para obter melhorias significativas e direcionar os esforços de forma eficiente.
Depois de amenizar ou eliminar as causas prioritárias evidenciadas nesse primeiro
diagrama, recomenda-se realizar uma nova análise para continuar com melhoria contínua a fim
de sanar o problema, com isso os itens que antes não tinham tanta participação, podem estar
dispostos como prioritário numa segunda análise.
Costa e Mendes (2018) sugere de forma simplificada a utilização de apenas 3 por quês,
sendo eles:
• Realizar a determinação do que aconteceu.
• Definir por que aconteceu, realizando análise crítica mais aprofundada.
• Estabelecer o que fazer para que o problema não se repita novamente.
A quantidade de perguntas a serem feiras não fica restrita à 5 vezes, pois esse número
foi definido em sua origem por Ohno quando aplicado no STP, dependendo da complexidade
do problema esse número pode ser maior, ou até menor, pois o objetivo é encontrar a causa raiz
independentemente do número de iterações.
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3 METODOLOGIA
Este trabalho apresenta um estudo de caso da implementação de uma metodologia para
redução de tempo de setup numa indústria de produção de tubos de aço através de um Projeto
de Excelência Operacional, melhorando assim o processo de produção. Através da exposição
de ferramentas aplicadas, tem como objetivo poder espalhar conhecimento sobre como pode
ser feito um processo de melhoria contínua não apenas no setor estudado, mas em qualquer
processo de produção que possibilite tal implementação.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Darly. Gestão pela Qualidade – Volume 3. Belo Horizonte: Editora Poisson,
2018.
BALLÉ, Michael; JONES, Daniel T.; CHAIZE, Jacques; et al. A estratégia lean: para criar
vantagem competitiva, inovar e produzir com crescimento sustentável. Porto Alegre:
Bookman, 2019.
GIL, Antonio C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2022.
IMAI, Masaaki. Gemba Kaizen: uma abordagem de bom senso à estratégia de melhoria
contínua. Porto Alegre: Bookman, 2014.
LAKATOS, Eva M. Metodologia do Trabalho Científico. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2021.
LANDIVA, Talita H. Gestão da qualidade total. Editora Saraiva, 2021. E-book. ISBN
9786553560529. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553560529/. Acesso em: 08 jun. 2023.
MONDEN, Yasuhiro. Sistema Toyota de produção. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
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OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. 1. ed.
Porto Alegre: Bookman, 1997.
RAMOS, Edson M. L S.; ALMEIDA, Sílvia S.; ARAÚJO, Adrilayne R. Controle estatístico
da qualidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.
RODRIGUES, M.V. Ações para a qualidade. 6ª. Ed, Grupo GEN, 2020.