Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDSON MARIM
CAXIAS DO SUL
DEZEMBRO DE 2013
1
EDSON MARIM
CAXIAS DO SUL
DEZEMBRO DE 2013
2
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
1.1. INTRODUÇÃO
Até anos atrás a área de manutenção de uma empresa, não era tratada com
grande importância, mas a realidade está mudando, pois é visto que uma
manutenção bem planejada e executada faz a produção de qualquer empresa
crescer. E por envolver a área de Engenharia Mecânica e ser de grande importância
para o cenário atual da indústria, que o foco deste trabalho será na área de
manutenção de uma empresa fabricante de guindastes.
Devido aos últimos anos, o equipamento, guindaste articulado, ser
empregado em grande número de mercados de atuação, como a construção civil,
infraestrutura, eletrificação, mineração, extração petrolífera, florestal e a indústria de
alimentos como a agricultura, pecuária e pesca; e em particular pelo grande
crescimento da construção civil, eletrificação e extração petrolífera.
Observaram-se também o aumento do número de fabricantes deste tipo de
guindaste, principalmente na nesta região, por se tratar do maior pólo metal
mecânico do Rio Grande do Sul e um dos maiores do país. E neste contexto de
grande competição pelo mercado de guindastes articulados, que se faz a
necessidade de ter no processo produtivo, diferenciais para a busca de um produto
com tecnologia, qualidade e preço competitivo.
Com o objetivo de aumentar a disponibilidade das máquinas em produção e
também para evitar a quebra das mesmas, causando gastos desnecessários como o
de peças de reposição e tempo de equipamento e operadores parados; isso quando
não se trata de uma máquina crítica de produção, a chamada máquina gargalo, que
acaba afetando a parada de outros equipamentos e em consequência outros
operadores e processos; as empresas adotam em seu sistema de manutenção, a
manutenção preventiva, para minimizar a probabilidade de quebra da máquina em
plena produção.
Além da manutenção preventiva nas máquinas, as empresas procuram adotar
outros métodos de manutenção para melhorar a qualidade de produção, e um deles
é a Manutenção Centrada em Confiabilidade, ou RCM (Reliability Centred
Maintenance), que tem sua metodologia de base analítica na Análise de Modo e
Efeito de Falha, ou FMEA (Failure Mode Effects Analysis). A aplicação desta
13
América do Norte e Sul, bem como na Ásia. A Palfinger esta sempre perto dos seus
clientes, graças aos mais de 4500 centros de vendas e serviços, localizados em
mais de 130 países nos cinco continentes. Reflexo de uma empresa
permanentemente preocupada com a qualidade, tecnologia e meio ambiente, onde o
lucro é consequência do trabalho em equipe e da responsabilidade social.
1.4. OBJETIVO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Terceira Geração:
* Maior disponibilidade
e confiabilidade
* Maior segurança
Segunda Geração: * Maior qualidade dos
* Maior produtos
disponibilidade * Ausência de danos ao
de maquinaria meio-ambiente
Primeira Geração: * Maior vida útil dos * Maior vida útil dos
* Conserto após equipamentos equipamentos
avaria * Custos menores * Maior custo-eficaz
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Fonte: MOUBRAY, 2000.
serem adotados em uma máquina, como os efeitos de falha que cada peça pode
causar na produtividade, qualidade e segurança. As ferramentas utilizadas para
fazer esta análise dos efeitos de falha são o FMEA e o RCM (XENOS, 1998).
Neste contexto que entra a aplicação da manutenção produtiva, melhor
aplicação dos diversos métodos de manutenção, visando a otimizar aspectos
econômicos da produção com a melhor utilização dos equipamentos.
A manutenção produtiva se preocupa com todo o ciclo de vida dos
equipamentos desde sua especificação, produtividade, gastos com manutenção e
sucateamento. A manutenção produtiva é um conjunto de métodos de manutenção
(XENOS, 1998).
Segundo Possamai (2002), outro aspecto importante da manutenção
produtiva, e a preocupação em cooperação entre os setores de manutenção e os
demais da empresa, principalmente o da produção, por ser deste setor a
responsabilidade de operação dos equipamentos, operação esta que influência
diretamente nos custos da manutenção.
Enfim o objetivo da manutenção produtiva e evitar quebras das máquinas,
adotando os vários métodos de manutenção nos equipamentos, buscando sempre o
melhor resultado produtivo e econômico para toda empresa (XENOS, 1998).
A melhor manutenção será uma combinação dos vários métodos, de acordo
com as características de cada equipamento e sua criticidade para a produção. A
partir dos tipos clássicos de manutenção, que envolvem uma tecnologia intrínseca
de manutenção, surge à lógica TPM (Total Productive Maintenance). Este é o
conceito de manutenção produtiva (POSSAMAI, 2002).
Para planejar e controlar estes diversos tipos de manutenções adotadas pelas
empresas se tem um setor especifico para fazer este trabalho, o PCM, Planejamento
e Controle da Manutenção, o qual será estudado a seguir.
como nos negócios, pois ela é uma excelente ferramenta que auxilia na verificação
da disponibilidade dos equipamentos em produção (JASINSKI, 2005).
Nos anos oitenta, as maiorias das empresas de países ocidentais tinham
como principal objetivo a obtenção de lucro financeiro em qualquer investimento
realizado. Porém, com o aparecimento dos produtos orientais no mercado ocidental,
os consumidores passaram a exigir mais qualidade nos produtos. Logo as empresas
ocidentais obrigaram-se a investir mais em qualidade deixando seus produtos mais
competitivos no cenário mundial (SOUZA, 2008).
Segundo Souza (2008), a implementação das atividades abaixo consolidam o
ciclo de gerenciamento de manutenção através do PCM.
Adotar indicadores de desempenho, atualizar documentação de
equipamentos e fazer relação de sobressalentes;
Atualizar os planos de manutenção;
Revisar ordens de serviço relacionadas aos planos de manutenção e com
suas respectivas periodicidades;
Preparar o sistema com o objetivo dos colaboradores envolvidos com as
atividades de manutenção, poder registrar as tarefas executadas incluindo o
registro de horas de equipamentos, paradas e causas da manutenção;
Fiscalizar os planos de manutenções oriundas de inspeções ou check-list,
repassando informações às áreas interessadas;
Verificar a organização do almoxarifado, preparando itens sobressalentes e
ferramental para a execução da manutenção;
Analisar serviços planejados nas programações;
Equalizar mão-de-obra estabelecendo periodicidades de serviço, devido a
desvios de planejamento;
Criar histórico dos equipamentos e instalações, com informações técnicas e
registros de ocorrências;
Organizar e analisar relatórios de manutenção dentro de uma periodicidade;
Orientar gerentes e chefes para obtenção de melhores resultados
correlacionados à disponibilidade, confiabilidade e produtividade dos
equipamentos e das equipes de manutenção;
Prestar suporte na instalação de novas versões de softwares de
gerenciamento, assim como os mantendo atualizados com outros sistemas;
24
2011):
Novos projetos, nova tecnologia ou novo processo. O escopo da FMEA é o
projeto, tecnologia ou processos completos;
Modificações em projetos ou processos existentes. O escopo da FMEA
deveria focar na modificação do projeto ou processo, possíveis interações a
modificações e histórico de campo;
Uso de um projeto ou processo existente em um novo ambiente, localização
ou aplicação. O escopo da FMEA é o impacto no novo ambiente ou
localização no projeto ou processo existente.
vai avaliar os riscos de cada causa e efeito de falha, através de índices, que
serviram de base para a tomada de ações necessárias para diminuir os riscos e
aumentar a confiabilidade do produto e processo analisados (BAHRAMI; BAZZAZ;
SAJJADI, 2012).
A primeira tarefa deste grupo é a coleta de informações, que deve ser
totalmente identificados com a implantação do FMEA. Todos os riscos potenciais,
tais como equipamento, ambiente, materiais e humana devem ser consideradas.
Para obtenção destas informações com a maior precisão, com grande utilidade e de
abrangência sobre o projeto, devemos entrevistar pessoas informadas e
qualificadas, além de utilizar recursos científicos, para se obter uma boa informação.
Em seguida devemos fazer o mesmo para a coleta de dados de falhas e causas
(BAHRAMI; BAZZAZ; SAJJADI, 2012).
Na figura 5 mostra-se a base para aplicação desta metodologia, o formulário
FMEA.
Função
Descrição (ções) Tipo de Efeito de Causa da Índices Atuais
S O D R
Produto/ do Falha Falha Falha em Controles Ações Responsável/ Medidas
Processo Produto Potencial Potencial Potencial Atuais Recomendadas prazo Implantadas S O D R
Fonte: SOARES et al., 2007.
2.4.6.1. Planejamento
Nesta fase são definidos pelo grupo os índices de severidade (S), ocorrência
(O) e detecção (D) para cada causa de falha, de acordo com critérios previamente
definidos (um exemplo de critérios que podem ser utilizados é apresentado na figura
7, mas o ideal é que a empresa tenha os seus próprios critérios adaptados a sua
realidade específica). Depois, são calculados os coeficientes de prioridade de risco
(R), por meio da multiplicação dos outros três índices, conforme figura 8 (SOARES
35
et al., 2007).
OCORRÊNCIA
Índice Ocorrência Proporção Cpk
1 Remota 1:1.000.000 Cpk>1,67
2 Pequena 1:20.000 Cpk>1,00
3 1:4.000
4 1:1.000
5 Moderada 1:400
6 1:80
7 1:40 Cpk<1,00
Alta
8 1:20
9 Muita Alta 1:8
10 1:2
DETECÇÃO
Índice Detecção Critério
1 Muito Grande Certamente será detectado
2
3 Grande Grande probabilidade de ser detectado
4
5 Moderada Provavelmente será detectado
6
7 Pequena Provavelmente não será detectado
8
9 Muito Pequena Certamente não será detectado
10
Fonte: SOARES et al., 2007.
2.4.6.4. Melhoria
2.4.6.5. Continuidade
A área de manutenção tem evoluído muito nos últimos anos e esta evolução
se deve principalmente ao aumento complexidade e diversidade dos itens físicos,
assim como as novas responsabilidades do setor de manutenção (MOUBRAY,
2000).
O planejamento da manutenção preventiva não é uma tarefa simples. O ponto
de equilíbrio entre a freqüência, extensão e custos da manutenção preventiva é uma
desafio. A implantação da manutenção preventiva é para evitar a ocorrência de
falhas do sistema e reduzir possíveis conseqüências de fracassos, porém, esta
manutenção pode apresentar falhas em alguns casos (SELVIK, AVEN, 2010).
Tendo em vista a necessidade de manter o referido ponto de equilíbrio,
diferentes ferramentas foram desenvolvidas para apoiar o planejamento da
manutenção preventiva. A ferramenta que é amplamente aceita é a metodologia da
Manutenção Centrada na Confiabilidade (SELVIK, AVEN, 2010). Confiabilidade é a
capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições
especificadas, durante um dado intervalo de tempo (NBR 5462, 1994).
A evolução da manutenção nestes últimos setenta anos pode ser dividida em
três gerações, e é na terceira geração que o RCM aparece. Para entendermos a
terceira geração, precisamos conhecer a primeira e segunda geração. A primeira
geração e marcada pela manutenção corretiva, e nesta época, até a II Guerra
38
Mundial, os equipamentos eram simples, assim como sua manutenção. Não era
necessário se preocupar com manutenção preventiva, muito menos com grandes
habilidades dos técnicos, para se consertar as máquinas. As empresas não tinham
preocupação em ver seus equipamentos parados, à espera de conserto. Na
segunda geração, já com a evolução das máquinas e também pela falta de mão de
obra, devido ao período de guerra, obrigaram as empresas a mudarem sua gestão
de manutenção. Elas ficaram mais dependentes das máquinas. Assim as paradas
de produção, por conseqüência de falha de equipamentos começou a gerar perdas
na produção e altos custos com a própria manutenção, o que levou as empresas ao
conceito de manutenção preventiva. Já a terceira geração surgiu motivada por
fatores listados abaixo (MOUBRAY, 2000):
Novas expectativas quanto à confiabilidade e disponibilidade dos
equipamentos, padrões de qualidade satisfatórios, maiores padrões de
segurança e no meio ambiente e o aumento do custo da manutenção;
Nova pesquisa que revelaram seis novos padrões de falhas em
equipamentos;
Novas técnicas, com o aparecimento de novas ferramentas, novas técnicas
aplicadas na manutenção, novos projetos de equipamentos focados na maior
confiabilidade e manutenbilidade e uma grande mudança de pensamento em
relação à manutenção.
função. Nesta situação o ativo pode ainda funcionar, mas estará fora dos limites
aceitáveis de desempenho.
Já a falha parcial é diferente da total, isto é, o ativo em falha funciona dentro
dos limites aceitáveis de desempenho requerido pelo usuário.
A figura 12, que mostra o ativo que ainda está funcionando, mesmo com
alguma deterioração.
3. PROPOSTA DE TRABALHO
3.1. INTRODUÇÃO
quebra ocorrer.
Mesmo realizando estas manutenções na Palfinger, o tempo de
disponibilidade dos equipamentos em produção pode ser melhorado.
Os números de manutenção, dos dois equipamentos estão especificados na
figura 15. Nela estão os números de horas confirmadas, manutenção corretiva e
preventiva, separadas por mês e equipamento, correspondendo ao ano de 2012,
sendo contemplados os meses de Janeiro a Outubro.
o próprio plano.
4.1. INTRODUÇÃO
Marca: Iturrospe
Modelo: PHE-1000/6
Número de série: 1399
Ano de fabricação: 2003
Fabricante: JOSE ITURROSPE S.A.I.C.
Nacionalidade: Argentina
Cadastro no SAP: 400002942
Marca: Trumpf
Modelo: TRULASER 3060
Número de série: A0260A0116
Ano de fabricação: 2008
Fabricante: TRUMPF W. GMBH
Nacionalidade: Alemanha
Cadastro no SAP: 400003036
Foi implantado o RCM em dois pontos críticos de cada uma das máquinas,
sendo estes pontos, componentes fundamentais para o funcionamento das mesmas.
Na dobradeira CNC foram selecionados os conjuntos bloco manifold com válvulas e
o eixo X, já na máquina de corte laser foram selecionados os cabeçotes de corte e
os paletes A e B.
funções dos seus componentes, estudados neste trabalho, estão no item 4.4.
DOBRADEIRA CNC
FUNÇÕES PRIMÁRIAS FUNÇÕES SECUNDÁRIAS
Produtividade na dobra de 90%, Equipamento com assistência
conforme figura 16 técnica
Força máxima de 1000 ton
Comprimento da mesa, 6000 mm
Velocidade de trabalho, 7 mm/s
Fonte: O AUTOR, 2013.
Nesta etapa foram identificadas as falhas que podem ocorrer nos itens
selecionados de cada máquina. As mesmas estão descritas nas figuras 23 e 24,
para a dobradeira CNC e figuras 25 e 26, para a máquina de corte laser.
Depois de identificadas todas as falhas funcionais, foram identificadas os
eventos prováveis que levaram ao estado de falha e suas consequências. Estes
modos e efeitos de falha estão descritas nas figuras 23 e 24, para a dobradeira CNC
e figuras 25 e 26, para a máquina de corte laser.
56
OCORRÊNCIA
Índice Ocorrência Critério
1 Remota Não existem registros de falha.
2 Pequena Falha ocorre a cada 5 anos.
3 Falha ocorre a cada 2 anos.
4 Falha ocorre anualmente.
5 Moderada Falha ocorre semestralmente.
6 Falha ocorre trimestralmente.
7 Alta Falha ocorre mensalmente.
8 Falha ocorre semanalmente.
9 Muita Alta Falha ocorre diariamente.
10 Falha ocorre mais de uma vez por dia.
DETECÇÃO
Índice Detecção Critério
1 Muito Grande Certamente será detectado.
2
3 Grande Grande probabilidade de ser detectado.
4
5 Moderada Provavelmente será detectado.
6
7 Pequena Provavelmente não será detectado.
8
9 Muito Pequena Certamente não será detectado.
10
Fonte: Adaptado de SOARES ET AL., 2007.
57
PLANILHA DO FMEA
DOBRADEIRA CNC ITURROSPE
ITEM: Conjuntos bloco manifold com válvulas
FUNÇÃO: Direcionar o fluxo de óleo hidráulico para movimentar os cilindros
FALHA EFEITO MODO DE FALHA S O D NPR AÇOES RECOMENDADAS
Anel de vedação do
9 5 4 180 Semestralmente trocar anel de vedação
elemento lógico com desgaste.
Falha no Elemento Não movimenta o
lógico do manifold, pistão e
preenchimento do consequentemente o
pistão. avental
Sujeira no elemento lógico
9 4 5 180 Semestralmente trocar filtro do circuito hidráulico
proveniente do circuito hidráulico.
Não movimenta o
Servo válvula pistão e Sujeira na servo válvula
7 5 5 175 Semestralmente trocar filtro do circuito hidráulico
danificada consequentemente o proveniente do circuito hidráulico.
avental.
Vazamento de óleo
Falta de pressão Trimestralmente trocar
na entrada de pressão Anel de vedação danificado. 6 6 2 72
no bloco. anel de vedação
do manifold.
Falha na válvula do
piloto do elemento Não atua o elemento
lógico, preenchimento lógico do manifold.
do pistão.
Defeito no relé de
5 2 3 30 A cada 5 anos revisar o relé
acionamento da bobina.
Falha na sinalização de
9 2 5 90 A cada 5 anos revisar a sinalização
abertura da válvula piloto.
Onde S é a severidade do efeito, O é a probabilidade de ocorrência, D é a possibilidade de detecção e NPR é a avaliação de risco.
PLANILHA DO FMEA
DOBRADEIRA CNC ITURROSPE
ITEM: Eixo X
FUNÇÃO: Executa o posicionamento da chapa a ser dobrada na direção X
FALHA EFEITO MODO DE FALHA S O D NPR AÇOES RECOMENDADAS
Queima do fusivel de
7 4 3 84 Anualmente revisar fusível de proteção
proteção.
Alarme de sobrecorrente
7 4 2 56 Anualmente revisar o drive
no drive.
Falha no drive de
Não funciona eixo x
acionamento Cabo do encoder danificado 6 3 3 54 Anualmente revisar cabo encoder
Cabo de alimentação do
8 3 2 48 Anualmente revisar cabo de alimentação do motor
motor danificado
Escovas de alimentação do
6 4 4 96 Anualmente revisar as escovas do motor
motor danificadas
Falha no motor do
Não funciona eixo x
eixo x
Escovas do taco gerador
9 4 5 180 Anualmente revisar as escovas do taco gerador
danificadas
Acoplamento do encoder
8 2 3 48 A cada 5 anos revisar o acoplamento do encoder
solto
Falha na lubrificação do
4 4 4 64 Anualmente lubrificar o eixo X
eixo x
Onde S é a severidade do efeito, O é a probabilidade de ocorrência, D é a possibilidade de detecção e NPR é a avaliação de risco.
PLANILHA DO FMEA
MÁQUINA DE CORTE LASER TRUMPF
ITEM: Cabeçotes de corte
FUNÇÃO: Efetua o corte da matéria prima, um para chapa de menor espessura, lente 5” e outro para maior espessura, lente de 7,5”
FALHA EFEITO MODO DE FALHA S O D NPR AÇOES RECOMENDADAS
Superaquecimento
Mensalmente trocar
do bocal ocasionando 5 7 4 140
o bocal do cabeçote de corte
o desgaste do mesmo
Acumulo de escória
5 9 1 45 Diariamente limpar o bocal de corte
do corte no bocal
Sujeira e pequenos
riscos na lente de 4 7 4 112 Mensalmente limpar a lente de saída do cabeçote
saída do cabeçote
Sujeira e pequenos
riscos na lente de 3 6 6 108 Trimestralmente limpar a lente de entrada do cabeçote
entrada do cabeçote
Desvio do Corte da chapa Montagem das
foco do laser com defeito 7 3 1 21 Montar instrução de montagem do cabeçote
lentes viradas
Falta do anel compensador
7 3 1 21 Montar instrução de montagem do cabeçote
na montagem do cabeçote
Montagem das
6 4 4 96 Montar instrução de montagem do cabeçote
lentes erradas
Conexão da ventilação da
Mensalmente verificar a conexão da ventilação da guia
guia do raio, N2, com folga ou 5 7 3 105
do raio, N2
desalinhada
Montagem incorreta
8 3 2 48 Montar instrução de montagem do cabeçote
do cabeçote
Alarme de
Não abre o
cabeçote não fixado
shutter, laser Sensor capacitivo de
corretamente
regulação da altura do cabeçote, 8 2 2 32 Montar instrução de montagem do cabeçote
desconectado
Onde S é a severidade do efeito, O é a probabilidade de ocorrência, D é a possibilidade de detecção e NPR é a avaliação de risco.
PLANILHA DO FMEA
MÁQUINA DE CORTE LASER TRUMPF
ITEM: Paletes A e B
FUNÇÃO: Os paletes são responsáveis, por um lado, para transportar as peças a trabalhar entre a posição de carga e a posição de
descarga (no dispositivo trocador) e, por outro lado, pela posição de processamento na máquina. Ao mesmo tempo, o palete constitui
na máquina a mesa de trabalho para as peças a trabalhar (placas de chapa).
FALHA EFEITO MODO DE FALHA S O D NPR AÇOES RECOMENDADAS
Luz das barreira Mensalmente alinhar e verificar funcionamento das
7 7 2 98
interrompidas ou desalinhada barreiras de luz
Barreira de
Não executa Barreira de luz e espelhos Mensalmente alinhar e verificar funcionamento das
proteção não esta 8 6 2 96
a troca de paletes danificados barreiras de luz
liberada
Emissor e receptor Mensalmente alinhar e verificar funcionamento das
7 5 3 105
desalinhados barreiras de luz
Vazamento nas
4 3 5 60 Anualmente revisar mangueiras hidráulicas
mangueiras hidráulicas
Falha no Não executa
sistema hidráulico a troca de paletes
Vazamento no cilindros
4 3 5 60 Anualmente revisar cilindros hidráulicos
hidráulicos
Cilindros hidráulicos
7 2 3 42 Anualmente revisar cilindros hidráulicos
danificados
Corrente do tomador
7 3 5 105 Anualmente revisar a corrente
danificada
Pistão de indexação
7 3 5 105 Anualmente revisar o pistão de indexação
não movimenta
Eletroválvula do sistema
7 1 3 21 A cada 5 anos revisar eletroválvula
com defeito
Falha no sistema Não executa a
pneumático troca de paletes Sensores de sinalização
7 2 2 28 A cada 5 anos revisar sensores de sinalização do index
do index aberto ou fechado com defeito
Onde S é a severidade do efeito, O é a probabilidade de ocorrência, D é a possibilidade de detecção e NPR é a avaliação de risco.
Revisar as escovas do motor. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Revisar as escovas do taco gerador. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado e
Revisar motor do eixo x. A cada 5 anos
por ser um item de alto custo para se manter em estoque.
Limpar o coletor do taco gerador. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Revisar o cabo do taco gerador. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Revisar o acoplamento do encoder. A cada 5 anos Não é necessário ter este item estoque devido ao intervalo da manutenção preventiva.
Revisar resistor de frenagem do drive. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Ajustar folga fora de tolerância do eixo X, 10
A cada 5 anos Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
mm, na porca ou no fuso de esferas.
Um litro e meio de óleo way lubrificante 68 ANP 0855, código SAP W20002208. Este item é
Verificar funcionamento da bomba de
Anualmente utilizado em vários equipamentos, portanto, seu estoque é maior do que especificado no plano. Na
lubrificação automática do eixo X.
máquina são utilizados um litro e meio.
Quatro peças da lente 5" 0088114 Trumpf, código SAP W20006879. Hoje têm seis peças em
estoque, duas a mais do que o necessário. Na máquina são utilizadas duas lentes, mas como é
Limpar a lente de saída do cabeçotes e caso um item sensível, seu estoque é maior.
Mensalmente
necessário trocar a mesma. Quatro peças da lente 7,5" 0097517 Trumpf, código SAP W20006880. Hoje têm quatro peças em
estoque, contemplando a necessidade do plano. Na máquina são utilizadas duas lentes, mas
como é um item sensível, seu estoque é maior.
Uma peça do ventilador de bico 1240421 Trumpf, código SAP W20006863. Hoje têm quatro peças
em estoque, três a mais do que o necessário. Na máquina são utilizados dois ventiladores, um em
Limpar o tubo de sopro de ar e verificar cada cabeçote.
Anualmente
estado de conservação do mesmo. Uma peça do parafuso M4 0356424 Trumpf, código SAP W20006842. Hoje têm uma peça em
estoque, contemplando a necessidade do plano. Na máquina são utilizados dois parafusos, um em
cada cabeçote.
Cinquenta litros de óleo hidráulico rando HD-ISO-32 ANP 0784, código SAP, W20002190. Este
Falha no. Baixo nível de óleo no
item é utilizado em vários equipamentos, portanto, seu estoque é maior do que especificado no
sistema hidráulico sistema
plano. Na máquina são utilizados cinquenta litros.
Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado e
Revisar motor da bomba. A cada 5 anos
por ser um item de alto custo para se manter em estoque.
Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado e
Revisar bomba hidráulica. A cada 5 anos
por ser um item de alto custo para se manter em estoque.
Revisar mangueiras hidráulicas. Anualmente Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado.
Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado e
Revisar cilindros hidráulicos. Anualmente
por ser um item de alto custo para se manter em estoque.
Não é necessário ter este item estoque, devido ao mesmo ser de difícil quebra ou ser danificado e
Revisar eletroválvulas. A cada 5 anos
por ser um item de alto custo para se manter em estoque.
Um filtro 921166 0126000 Trumpf, código SAP W20008598. Hoje têm duas peças em estoque,
Trocar filtro da unidade hidráulica. Anualmente
uma a mais do que o necessário. Na máquina é utilizado um filtro.
Quatro sensores 0370936 Trumpf, código SAP W20006877. Hoje tem uma peça em estoque,
Revisar sensor de posicionamento da mesa. Anualmente sendo necessário a compra de mais três peças para contemplar o plano. Na máquina são
utilizados doze peças.
Revisar o pino do indexador. Anualmente Não é necessário ter em estoque, por se tratar de um item de fácil usinagem.
Revisar sensores de posicionamento de Um sensor 0345385 Trumpf, código SAP W20006878. Hoje tem uma peça em estoque,
A cada 5 anos
entrada ou saída do palete. contemplando o plano. Na máquina são utilizados três peças.
Quatro rolamentos 6304 ZZ DIN 625 52x20x15, código SAP W20005127. Hoje têm duas peças em
estoque, sendo necessário comprar mais duas para contemplar o plano numa eventual quebra dos
Trocar rolamento das rodas. A cada 5 anos
mesmos. Na máquina são utilizados vinte e quatro rolamentos e esta quantidade será comprado
próximo da troca.
Seis peças do pincel 0128531 Trumpf, código SAP W20006861. Hoje têm cinco peças em
estoque, precisando ser comprado mais uma para contemplar o plano. Na máquina são utilizados
Limpar os trilhos. Semestralmente doze pincéis.
Seis peças do pincel 0123008 Trumpf, código SAP W20006888. Hoje têm doze peças em estoque,
seis a mais do que o necessário . Na máquina são utilizados doze pincéis.
Quatro peças do rolo 0131401 Trumpf, código SAP W20006860. Hoje tem uma peça em estoque,
precisando ser comprado mais três para contemplar o plano. Na máquina são utilizados doze
Revisar estado de conservação do rolos.
A cada 5 anos
revestimento das rodas. Quatro peças do rolo guia 0909652 Trumpf, código SAP W20006859. Hoje tem uma peça em
estoque, precisando ser comprado mais três para contemplar o plano. Na máquina são utilizados
doze rolos.
TEMPO MÉDIO
PARA REPARO 1,80 4,04 0,56 1,64 2,00 0,92 1,27 6,28 1,34
MTTR OU TMPR
EM HORAS
DISPONIBILIDADE
DO 92,63% 88,38% 99,09% 95,57% 95,58% 99,11% 97,84% 85,14% 97,26%
EQUIPAMENTO
EM PRODUÇÃO
CUSTO DE
MANUTENÇÃO EM 2.186,83 3.967,95 960,60 2.064,98 1.773,98 996,85 334,72 1.639,62 51,76
R$
Fonte: O AUTOR, 2013.
TEMPO MÉDIO
PARA REPARO 5,17 3,53 1,06 1,78 2,96 3,55 2,56 1,25 1,92
MTTR OU TMPR
EM HORAS
DISPONIBILIDADE
DO
89,64% 88,62% 98,33% 97,50% 97,22% 96,34% 95,65% 98,52% 98,03%
EQUIPAMENTO
EM PRODUÇÃO
CUSTO DE
MANUTENÇÃO EM 5.741,71 7.704,93 3.692,68 2.120,84 682,98 9.226,50 12.387,72 25.678,94 2.013,00
R$
Fonte: O AUTOR, 2013.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CHENG, ZHONGHUA; JIA, XISHENG; GAO, PING; WU, SU; WANG, JIANZHAO. A
Framework for Intelligent Reliability Centered Maintenance Analysis. Reliability
Engineering and System Safety, International, Volume 93, 2008. p 784 - 792.
SELVIK, J.T.; AVEN, T.. A Framework for Reliability and Risk Centered Maintenance.
Reliability Engineering and System Safety, International, Volume 96, 2011. p 324 -
331.