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TECNOLOGIA DA MANUTENÇÃO’
Aprendizagem Industrial
TECNOLOGIA DA MANUTENÇÃO
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Ouro Preto
2014
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
TECNOLOGIA DA MANUTENÇÃO
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
SENAI/MG
SENAI Ouro Preto CFP
Ficha Catalográfica
S474m SENAI-MG
2014
Tecnologia da manutenção:
aprendizagem industrial / SENAI-MG Ouro
Preto, elaboração de Wellington Márcio de
Almeida, 2014.
201 p.
1. Manutenção de máquinas 2.
Tratamento térmico 3. Ferramentas para
manutenção I. ALMEIDA, Wellington Márcio de
II.. SENAI Ouro Preto CFP III.Título
CDU: 621.004.5
SENAI
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional de Minas Gerais
FIEMG
Av. do Contorno, 4456
Bairro Funcionários
30110-916 – Belo Horizonte
Minas Gerais
LISTA DE FIGURAS
3 TRATAMENTOS TERMOQUIMICOS
3.1 Cementação
3.2 Nitretação
3.3 Cianetação
REFERÊNCIAS
PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
Não pode deixar de ser mencionada a forte influência das exigências atuais
relativas à preservação do meio ambiente e segurança do trabalho. A
manutenção está diretamente relacionada com a eliminação dos riscos
ambientais e de acidentes, tanto na sua atividade propriamente dita como na
melhoria de equipamentos e instalações industriais.
1.3.6 Terotecnologia
2.1 Recozimento
2.2 Normalização
2.3 Têmpera
2.4 Revenido
3.2 Nitretação
3.3 Cianetação
Alicates
Existem no mercado alicates para os mais diversos fins e dentre estes,
destacam-se os universais, os ajustáveis e os de pressão.
Figura 12 - Alicates
Fonte: SPOHR, 2008, p. 9.
São alicates utilizados para tarefas específicas, tais como alicates para
trava, de freios de pontas chatas, descascador de fios, etc. (Figura 14).
4.1.13.5 Grampos
Figura 18 - Ferramentas de corte por abrasão: lixas; esmeril; disco para policorte
Fonte: SPOHR, 2008, p. 11.
5.2 Roscas
5.3 Parafusos
Aplicação: para furos com diâmetro entre 9,5 e 1.000mm. Norma DIN
472.
Figura 46 - Montagem de aneis elasticos 2
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, [2000, p. 80].
5.10Chavetas
5.11Classificação
As chavetas têm esse nome porque são parecidas com uma cunha.
Uma de suas faces é inclinada, para facilitar a união de peças.
Figura 52 - Chaveta
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, 2009, p. [105].
Chavetas longitudinais
São colocadas na extensão do eixo para unir: roldanas, rodas,
volantes, etc. Podem ser com ou sem cabeça e são de montagem e
desmontagem fácil.
Figura 61 – Lingueta
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, 2009, p. 108.
A transmissão do movimento é feita pelo ajuste de suas faces laterais
às laterais do rasgo da chaveta. Fica uma pequena folga entre o ponto mais
alto da chaveta e o fundo do rasgo do elemento conduzido.
5.12Buchas
Essas buchas podem ter várias formas. As mais comuns são feitas de
um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de
lubrificantes.
Essas buchas são usadas em peças para cargas pequenas e em
lugares onde a manutenção seja fácil.
Em alguns casos, essas buchas são cilíndricas na parte externa. Os
extremos são roscados e têm três rasgos longitudinais, o que permite o
reajuste das buchas nas peças.
Figura 68 - Bucas de fricção radial
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, [2000, p. 98].
Figura 74 – Mancal
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, [2000, p. 111].
5.15Mancais de deslizamento
5.16Mancais de rolamento
5.17Tipos de rolamentos
5.18Molas
5.19Formas de uso
5.21Molas helicoidais
Figura 91 – Olhal
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, [2000, p. 139].
5.21.2 Aplicação
5.22Eixos e árvores
Assim como o homem, as máquinas contam com sua “coluna vertebral”
como um dos principais elementos de sua estrutura física, eixos e àrvores que
podem ter perfis lisos ou compostos, em que são montadas as engrenagens,
polias, rolamentos, volantes, manípulos e etc.
5.23Material de fabricação
Conforme suas funções, uma arvore pode ser de engrenagens (em que
são montados mancais e rolamentos) ou de manivelas, que transformam
movimentos circulares em movimentos retilíneos.
Para suporte de força radiais usam-se: espigas, retas, crônicas, de
calor, de manivela e esférica.
Figura 97 - Tipos de arvores
Fonte: FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP, [2000, p. 197].
5.25Conjuntos mecânicos
5.26Polias
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo
motor e pelas correias.
5.27Tipos de polia
Osmateriais que sem empregam para a construção das polias são ferro
fundido (o mais utilizado), aços ligas leves e materiais sintéticos. A superfície
da polia não deve apresentar porosidade, pois, do contrario, a correia irá se
desgastar rapidamente.
5.29Correias
5.30Transmissão
5.31Correntes
5.33Selos mecânicos
5.35Selos multimolas
5.37Selo cartucho
5.38Ring
5.39Retentores
A. Viscosidade Cinemática
A viscosidade é a medida de resistência ao escoamento de um fluido, é
a principal propriedade dos óleos lubrificantes. A medida é feita a 40°C ou
100°C. As principais normas utilizadas para a definição dos ensaios de
viscosidade são: ASTM D445 e NBR 10441. A unidade de medida mais
utilizada é o 1 poise = 100 centipoise = 1 g/(cm·s) = 0,1 Pa·s.
A viscosidade diminui devido à contaminação por solvente ou óleos de
menor viscosidade. A viscosidade aumenta devido à oxidação, presença de
insolúveis, água e contaminação por óleos de maior viscosidade.
O Índice de Viscosidade é um número adimensional que mede a
intensidade de variação da viscosidade em relação à temperatura. Quanto
maior o Índice de Viscosidade, menor é a variação da viscosidade em função
da temperatura. Os ensaios para determinação deste valor são previstos pelas
normas ASTM D2270 e NBR 14358.
B. Insolúveis em Pentano
Este ensaio determina a saturação do lubrificante por presença de
insolúveis em pentano. Estes contaminantes são constituídos por partículas
metálicas, óxidos resultante da corrosão, material carbonizado proveniente da
degradação do lubrificante e material resinoso oxidado (lacas, vernizes).
6.9 Espectrometria
6.10Ferrografia
Interpretações:
L + S = concentração total de partículas.
6.11.1 Espectrometria
Vantagens:
Detecção de todas as partículas presentes: desgaste, componentes
químicos (aditivos), contaminantes.
Boa sensibilidade na detecção de partículas menores de 1 mícron.
Desvantagens:
Baixa sensibilidade na detecção de partículas superiores a 2 microns.
Não distingue partículas quanto ao tamanho ou quanto à forma
6.11.2 Ferrografia
Vantagens:
Detecção de partículas em ampla faixa de tamanhos: >2 a <50
microns.
Distinção das partículas pelo tamanho e forma.
Facilidade de análise das partículas segregadas.
Desvantagens:
Não detecta todos os elementos presentes na amostra.
Baixa sensibilidade na detecção de partículas menores que 1 micron.
Ficha de equipamento
Nº do fabricante: Nº de identificação:
Lubrificação
1
2
3
4
8
9
10
Fonte: SENAI-MG, 2014, p. 204.
8 ARMAZENAGEM E MANUSEIO DOS
LUBRIFICANTES
Mudando a temperatura, a
viscosidade
Pouco se altera Muito se altera
Fonte: SENAI-MG, 2014, p. 208.
9.2.1 Viscosidade
9.2.5 Corrosão
9.2.7 Oxidação
9.3 Aditivos
9.5 Viscosidade
A fabricação das graxas é mais uma arte do que uma técnica e cada
fabricante têm seus métodos de preparo.
Os equipamentos usados são: tachos de mistura para o sabão, o óleo
e aditivos, filtros para impurezas, homogeneizador (pequeno moinho) e bombas
para circular a graxa nas instalações.
Em mancais de rolamento:
● Possuem boa retenção;
● proporcionam lubrificação instantânea na partida;
● permitem o mínimo de vazamento;
● evitam contaminações;
● permitem operações em várias posições;
● podem ser aplicadas com menos frequência, e
● apresentam baixo consumo;
Em mancais de deslizamento:
● Possuem boa retenção;
● permanecem nos locais onde são colocadas, e
● resistem a choques.
Em engrenagens:
● Resistem a pressões de carga;
● possuem boa retenção, principalmente em engrenagens abertas, e
● resistem à remoção de forças tangenciais.
Além das características inerentes ao óleo lubrificante, as graxas
apresentam atributos específicos que definem a sua classificação e condições
de uso. Esses atributos são:
● Consistência: a consistência de uma graxa é determinada através da
medida, em décimos de milímetro, da penetração de um cone padronizado na
graxa. O teste é realizado com a amostra de graxa a 25ºC; após 5 segundos do
disparo do cone, faz-se a leitura diretamente no aparelho. Com o valor obtido
verifica-se, em uma tabela, o grau de consistência da graxa. Quanto menor a
variação de consistência, melhor será o desempenho da graxa no uso prático.
A classificação NLGI (NationalLubricatingGreaseInstitute) arbitrou números que
correspondem a diferentes faixas de penetração;
● ponto de gota: ponto de gota é a temperatura na qual a graxa passa do
estado sólido ou plástico para o líquido, sob determinadas condições. O
procedimento para esse ensaio consiste em colocar uma amostra da graxa
num recipiente com um pequeno furo e aquecê-lo até que a graxa goteje pelo
orifício;
● teor de óleo mineral: teor de oleo mineral é o percentual de óleo contido em
determinada graxa. Esse valor é de grande importância para o fabricante
determinar o rendimento de fabricação;
● teor de sabão: a adição de sabões aos óleos forma as graxas. O percentual
de sabão (teor de sabão) utilizado na fabricação da graxa influenciará em suas
características físico-químicas, como por exemplo, na sua consistência. A
lubrificação é realizada pelo óleo, mas a consistência é originada pelo sabão e
pelos espessantes adicionados;
● resistência à água: a natureza do sabão dá graxa a característica de boa
ou má resistência à água. A resistência à água se caracteriza pela capacidade
da graxa resistir ou não à presença de água sem se dissolver;
● número de neutralização: número de neutralização é o número que indica a
quantidade (em miligramas) de hidróxido contido em um grama de amostra. A
importância principal desse número está no controle da contaminação e na
produção das graxas, e
● Cargas: cargas são os lubrificantes sólidos colocados na graxa, tais como:
grafite, mica, asbesto, dissulfeto de molibdênio, negro de fumo, lã de vidro,
zinco, chumbo, etc. Para determinar os constituintes das cargas, a graxa é
diluída em nafta especial e filtrada. Em seguida, o resíduo da filtragem é
analisado quimicamente.
9.10Composições betuminosas
10.1Hidrodinâmica
10.2Hidrostática
10.3Especificações de bombas
11.1Alinhamento de Máquinas
11.2Balanceamento
Todos os equipamentos rotativos apresentam um deslocamento do
centro de gravidade em relação ao eixo de simetria de rotação da máquina,
mesmo com os mais precisos processos de fabricação. Durante a rotação da
máquina, o deslocamento do centro de gravidade irá provocar o aparecimento
de forças de inércia que causam a vibração da máquina. Para garantir que
estas forças não provoquem danos ao equipamento são estabelecidos níveis
de vibração admissíveis que estão relacionados ao grau de desbalanceamento
residual da máquina. A correção do nível de vibração causado pelo
deslocamento do centro de gravidade do rotor é efetuado através do
balanceamento da máquina.
12.1Introdução
1.Preparação
● Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
● determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos
vivos, e
● preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
12.4Acessórios do movimentador
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que
a Linga possa passar livre por baixo da carga e para suportar o peso sobre eles
depositado. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a velocidade
de uma bala e sempre ocasionam acidentes.
Ao empilhar vigas e chapas grandes, por exemplo, jamais devemos
usar caibros com menos de 8x8 cm. Para evitar prender os dedos devemos
pegar os caibros pela lateral.
Gancho de engate: fabricado a partir de arame dobrado e com punho
possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o gancho
de engate podemos, puxá-la (conforme posição 2) até um determinado ponto.
12.5Lingas
12.6Cabos de Aço
Terminologia
PERNA - É o agrupamento de arames torcidos de um cabo.
ALMA - É o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito com diversas
pernas em redor de um núcleo ou alma.
LEITURA - Exemplo: cabo 6 x 19
12.6.2 Torção
12.6.2.2 Flexibilidade
12.6.2.3 Tipos
12.6.2.6 Laços
Um cabo de aço é tão bom quanto o laço que é feito com ele.
Laços para formação de olhais são feitos por trançamento ou
prensagem.
Presilhas de alumínio devem deixar a ponta à mostra para controle e
devem ter a marca da firma que executou a prensagem, que normalmente é
composta por duas letras.
A norma DIN 1142 prescreve que somente grampos com porcas auto-
travantes e uma grande área de apoio podem ser utilizados. Todos os grampos
devem ser montados de forma que o mordente se prenda a perna portante. No
mínimo 3 grampos são necessários (grampo pesado) para se fazer um laço
com cabo de aço fino. Quanto maior o diâmetro do cabo mais grampos são
necessários. Laços feitos com grampos devem ser usados apenas para uma
única aplicação, devendo ser desfeitos logo após a utilização, para que não
sejam utilizadas erroneamente.
Grampos construídos conforme DIN 741 (grampos leves) com porcas
simples e pequena área de apoio, não são mais normalizados e não devem ser
utilizados para movimentação. Ultimamente a tendência é a de se fazer o olhal
flamengo, que é feito a partir do próprio cabo.
12.6.2.8 Cintas
12.8Correntes
Após definir qual tipo de Linga iremos utilizar (cabo, corrente, cinta e
combinada) devemos também definir o dimensional das mesmas. A carga deve
ser transportada sem que a Linga seja sobrecarregada. A capacidade inscrita
na plaqueta tabela ou etiqueta define a massa que pode ser elevada com a
Linga.
Para definir a carga aplicada na Linga devemos saber:
Se a carga será transportada por uma ou mais pernas perpendiculares
Se a carga será transportada por duas ou mais pernas em ângulo.
12.11 Acessórios
12.11.4 Anelões
12.13 Engrenagens