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Ensaios
Ensaios Mecânicos
dos
d M
dos Materiais
Materiais
t i i - Tração
T ã
2
P
Propriedades
i d d M Mecânicas
â i d
de M
Metais
t i
Como os metais
C t i são
ã materiais
t i i estruturais,
t t i o
conhecimento de suas propriedades mecânicas
é fundamental para sua aplicação.
aplicação
Um grande número de propriedades pode ser
d i d de
derivado d um único
ú i ti
tipo d experimento,
de i t o
ensaio de tração.
Neste tipo de ensaio um material é tracionado e
se deforma até fraturar. Mede-se o valor da
força e do alongamento a cada instante, e gera-
se uma curva tensão-deformação.
3
ENSAIO DE MATERIAIS
INTRODUÇÃO
9 Atualmente,
tua e te, eentende-se
te de se que o co
controle
t o e de qua
qualidade
dade p
precisa
ec sa
começar pela matéria-prima e deve ocorrer durante todo o
processo de produção, incluindo a inspeção e os ensaios
finais nos produtos acabados.
4
Análise de tensão vs. Propriedades Mecânicas
9 Resistência a tração
tração, compressão e cisalhamento
9 Fadiga
9 Módulo de elasticidade – medida de rigidez na região elástica
9 Ductibilidade – grande deformação na zona de escoamento
9 Fragilidade – pequena deformação na zona de escoamento
9 Elasticidade – capacidade de deformar e voltar a forma original
9 Resiliência – capacidade de suportar grandes cargas dentro da zona
elástica
9 Plasticidade – capacidade de deformar e manter a forma
9 Tenacidade – capacidade do material absorver energia sem ruptura
9 Dureza - resistência a penetração
9 M
Massa especifica
ifi (Densidade - H2O a 4ºC)
6
Ensaio de Tração: Procedimentos Normalizados
• Corpos
p de prova:
p Avalia a propriedades
p p dos materiais
independentemente das estruturas em que serão utilizados. Estas
propriedades (Ex. limite de elasticidade, de resistência, alongamento, etc.)
são afetadas pelo comprimento do corpo de prova,
prova pelo seu formato,
formato pela
velocidade de aplicação da carga e pelas imprecisões do método de
análise dos resultados do ensaio.
Para padroni
padronizar:
ar Utili
Utiliza-se
a se as NORMAS
7
Mesmo recorrendo às Normas, na fase de projeto das estruturas utiliza-
se um fator multiplicativo chamado coeficiente de segurança,
segurança o qual
leva em consideração as incertezas (provenientes da determinação das
propriedades dos materiais e das teórias de cálculos das estruturas).
ou
compressão
Flexão
9
Cisalhamento
Uma tensão cisalhante causa uma deformação
cisalhante, de forma análoga a uma tração.
Tensão cisalhante
τ = F/A0
onde A0 é a área paralela a
aplicação da força
força.
Deformação cisalhante
γ = tan α = Δy/z0
onde α é o ângulo de
deformação
Mód l d
Módulo de cisalhamento
i lh t G
τ=Gγ
10
Coeficiente de Poisson
Quando ocorre elongamento ao longo de
uma direção, ocorre contração no plano
perpendicular.
di l
A Relação entre as deformações é dada
pelo coeficiente de Poisson ν. ν
ν = - εx / εz = - εy / εz
o sinal negativo apenas indica que uma
extensão gera uma contração e vice-
versa
Os valores de ν para diversos metais
estão entre 0,25 e 0,35 (max 0,50)
O coeficiente de Poisson (materiais isotropicos) pode ser usado para estabelecer uma
11
relação entre o módulo de elasticidade e o módulo de cisalhamento de um material.
Propriedades Mecânicas dos Materiais
12
Equipamento para o ensaio de tração
•É hidráulica ou
eletromecânica, e está
ligada a um dinamômetro
ou célula de carga que
mede a força aplicada ao
corpo de prova;
• Possui um registrador
gráfico que vai traçando o
diagrama de força e
deformação, em papel
milimetrado, à medida em
Máquina Universal de Ensaio de Tração. que o ensaio é realizado.
13
Propriedades Mecânicas dos Materiais
Teste de tração:
ç
Corpo de
Extensômetro prova
Gráfico de σ x ε do
material ensaiado
14
Corpos de prova
Retirada de corpo
p de p
prova em materiais soldados.
17
Preparação do corpo de prova para o ensaio de tração
1 Id
1. Identificar
tifi o material
t i l do
d corpo de
d prova. Corpos
C d prova podem
de d ser
obtidos a partir da matéria-prima ou de partes específicas do produto
acabado;
19
Deformação Elástica
Características Principais
Principais::
• Comportamento
p σ x ε:
elástica plástica
deformação
21
Curva Típica σ x ε (tração)
Liga de alumínio
εp εe
22
Módulo de Elasticidade (E)
σ = Eε
ΔS
tan gα = =E
Δε
E = módulo de elasticidade
ou Young (GPa)
GPa)
σ = tensão (MPa)
MPa)
ε = deformação (mm/
(mm/mm
mm)) 23
Módulo de Elasticidade (E)
Principais características:
25
Comportamento não-linear
26
Módulo de Elasticidade
¾ O módulo de elasticidade é
dependente da temperatura
temperatura;;
27
* Polímero termoplástico
p
** Polímero termofixo
*** Compósitos
28
Módulo de Elasticidade Cerâmica
O módulo elástico das cerâmicas são fortemente
dependente
p da p
porosidade.
−1
ν ν
⎡ 16(10 − 3 )(1 − ) ⎤
2
E
= ⎢1 + Na ⎥
0 0 3
E 0 ⎢⎣ 45(2 −ν 0) ⎥⎦
30
Módulo de Elasticidade Polímero
Os polímeros possuem
constantes elásticas que
variam a partir do inferior
dos metais até valores
bem mais baixos.
baixos
31
Deformação Plástica
¾ Para a maioria dos materiais metálicos,
metálicos o regime elástico persiste
apenas até deformações de aproximadamente 0,2 a 0,5%.
¾ À medida
did que o material
t i l é deformado
d f d além,
lé d
desse ponto,
t a
tensão não é mais proporcional à deformação (lei de Hooke) e
ocorre uma deformação
ç permanente não recuperável
p p denominada
de deformação plástica;
34
Limite de resistência à tração
¾ Após
A ó o escoamento, t a tensão
t ã
necessária para continuar a
deformação
ç plástica aumenta até
p
um valor máximo (ponto M) e
então diminui até a fratura do
material;
Materiais Dúcteis
Material Dúctil
Ut= σesc + σLRT . εfratura em N.m/m3
M t i i F
Materiais Frágeis
á i
p
9para aços
ç carbono varia de 35 a 120
MJ/m3
9 O módulo de resiliência é dado pela área da
curva tensão-deformação
t ã d f ã atétéε o escoamento
e
t
ou através da fórmula: U r = ∫ σ d ε
0
9N
Na região
iã linear
li Ur =σyεy /2 =σy(σ
( y /E)/2 = εe
σy2/2E
U r = ∫ σdε
0
Assim, materiais de alta resiliência possuem
alto limite de escoamento e baixo módulo de
elasticidade Estes materiais seriam ideais
elasticidade.
para uso em molas.
38
Propriedades Mecânicas dos Materiais
tensão
tensão
deformação deformação deformação
39
Ensaio de tração
ç uniaxial
¾ O ensaio de tração consiste na
aplicação de carga uniaxial
crescente até a ruptura. Mede-se
a variação do comprimento como
função da carga e fornece dados
quantitativos das características
mecânicas dos materiais;
¾ Os CPs geralmente possuem
seção transversal circular ou
retangular
t l com proporções
õ
geométricas normalizadas
40
Ensaio de Tração
41
Ensaio de Tração
42
Ensaio de Tração
43
Ensaio de Tração: Curva Tensão –
Deformação Convencional
Tensão Convencional, nominal
ou de
d EEngenharia
h i
P
σC =
σC=tensão AO
P=carga aplicada
S0=seção transversal original
Deformação Convencional,
nominal
o a ou de Engenharia
ge a a
l − l0 Δl
εC = =
l0 l0
εC = deformação (adimensional - mm/mm)
l0 = comprimento inicial de referência (mm)
l = comprimento de referência para cada
carga (mm) 44
Cálculo Alongamento (%AL)
45
Ensaio Tração - Extensômetro
46
Ensaio Tração CP Cilíndrico sem Extensômetro
47
48
Propriedades Mecânicas da metais
e ligas
49
Encruamento
¾ A partir da região de
escoamento, o material entra
no campo p de deformações
ç
permanentes, onde ocorre
endurecimento por trabalho a
frio (encruamento);
¾ Resulta em função da
i t
interação
ã entre
t discordâncias
di dâ i
e das suas interações com
obstáculos como solutos e
contornos de grãos. É
preciso uma energia cada
vez maior para que ocorra
essa movimentação 50
Empescoçamento - Estricção
¾ Região localizada em uma seção
reduzida em que grande parte da
deformação se concentra;
¾ Ocorre quando o aumento da
dureza por encruamento é menor
que a tensão aplicada e o material
sofre uma grande deformação.
deformação
51
Cálculo da Estricção
ç ((%RA))
52
Tensão Verdadeira e Deformação
V d d i
Verdadeira
¾ Na curva tensão-deformação
N t ã d f ã
convencional após o ponto
máximo (ponto M), o material
aumenta em resistência devido
ao encruamento, mas a área da
seção
ç reta está diminuindo
devido ao empescoçamento;
¾ Resulta
R lt em uma redução
d ã na
capacidade do corpo em
suportar carga; Estricção ou
empescoçamento
¾ A tensão calculada nessa carga
é baseada na área da seção
original e não leva em conta o
pescoço. 53
Tensão Verdadeira e Deformação
Verdadeira
¾ A Tensão Verdadeira é definida
como sendo a carga P dividido
sobre a área instantânea, ou
seja, área do pescoço após o
limite de resistência à tração
P
σV =
Ai
¾ A Deformação Verdadeira é
definida pela expressão
li
ε V = ln
l0
54
Relações entre Tensões e
D f
Deformações
õ R Reais
i eC
Convencionais
i i
Deformação Tensão
S0 l
ln = ln = ln(1 + ε C )
Δl l S l0
εC = = −1
l0 l0
S0
l S=
= 1+ εC 1+ εC
l0
l
ε r = lln = ln(
l (1 + ε C ) P P
l0 σ r = = (1 + ε C )
S S0
σ r = σ C (1 + ε C )
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TENSÃO PARA A REGIÃO DE
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
σ = Kεn
Material n K (MPa)
( )
Aço baixo teor de carbono 0,26 530
recozido
A 4340 recozido
Aço id 0,15
0 15 640
Aço inox 304 recozido 0,45 1275
Alumínio recozido 02
0,2 180
Liga de Alumínio 2024 T 0,16 690
Cobre recozido 0,54 315
Latão 70-30 recozido 0,49 895
57
Determinação
ç de K e n
Log σ =log k+ n log ε
Para εε= 1 extrapolando σ =k
k
K
σ
Inclinação= n
58 1 ε
Efeito da temperatura
¾ A temperatura
t t pode
d
influenciar
significativamente
g as
propriedades
mecânicas levantadas
pelo ensaio de tração
¾ Em geral,
geral a resistência
diminui e a ductilidade
aumenta conforme o
aumento
t d
de
temperatura
59
Efeito %C nas Propriedades de Tração
Diferentes limites de resistência para ligas de Fe-C(Aços)
Fe C(Aços)
60
Propriedades
p - Exercício
Um aço carbono tratado termicamente (têmpera e resfriamento na água) foi submetido ao
ensaio de tração (quadro abaixo). O diâmetro original da amostra era 12,5 mm e o
diâmetro final 11,6 mm. Usando um instrumento de medida de 50 mm, obtiveram-se os
seguintes dados:
Determine:
62
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO !!!
63