Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O. C. Paiva
2017/2018
Licenciatura em Engenharia Mecânica Automóvel
Bibliografia
de ensaio de materiais
Tração
Compressão
Corte
Torção
Flexão
F
l0
lf Extensão nominal é o quociente:
L0
b
a
L0
Dimensões características:
Lo – comprimento entre marcas de referência, zona útil ou
zona calibrada do provete
S0 – secção inicial da parte útil do provete
1 - roscado
2 - liso (varão)
3 - com ressalto
4 - com furo
5 - liso (chapa)
Extensómetro – medição do
alongamento sofrido pelo
provete
Alongamento
Rm
Tensão, s
Estricção
ReH
zona plástica
B
s A’
início da
fim do A instabilidade
domínio
C rotura
plástica - estricção
elástico final
p e
t t = e + p
a - formação do pescoço
b - formação de cavidades a b c
c - coalescimento das
cavidades para promover
uma fissura
d - formação e propagação da e
d
fissura a 45 graus em
relação à tensão aplicada
e - rompimento do material
por propagação da fissura
s=E E=s/
Módulo de elasticidade ou módulo de Young
s A
B
o
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 18
Determinação do módulo de elasticidade
Dl
Limite convencional de
proporcionalidade – Rpη
Rpη
Método gráfico
(depois do ensaio)
Rp0,2
o Em geral: η = 0,2%
Coeficiente de estricção
s s a) Material dúctil
com patamar
de cedência
b) Material dúctil
sem patamar
de cedência
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 28
Morfologia da fratura dúctil
Fratura frágil Estricção (Z) muito reduzida
rotura
Propriedades de resistência
(retiradas do gráfico)
Rp0,2 Rp0.2 – tensão limite
convencional de
E = s/ proporcionalidade
Rm – tensão máxima ou de
rotura
5
6
7
8
2 – Aço macio
se2 (se2 = ReH)
A resiliência corresponde à capacidade de o material absorver energia
no domínio elástico e sua restituição após descarga. É expressa através
do módulo de resiliência, Ur :
então,
Tensão, kgf/mm2
Tensão
propriedades mecânicas
provocada pelo encruamento
não altera o módulo de
elasticidade do material
Patamar de cedência
Deformação
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 37
Fenómeno de encruamento
Rp0,2
Tensão
(Aproximadamente a área
do triângulo)
p0,2 Deformação
e = s e / E
Material frágil tem uma
maior resiliência e menor
tenacidade que o material
dúctil
Deformação,
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 41
Módulo de tenacidade
Uma forma de quantificar a tenacidade é calcular a área
abaixo da curva de tração; é uma indicação do trabalho
realizado por unidade de volume.
Materiais dúcteis Materiais frágeis
L
z L0
y
b0 F
b
em que: deformação transversal
deformação longitudinal
Coeficiente de
Material
Poisson (n)
Cobre 0,34
Alumínio 0,33
Titânio 0,34
Magnésio 0,29
Níquel 0,31
Aço 0,30
Extensão (mm/mm)
Vantagens:
o rapidez de execução;
o baixo custo dos equipamentos envolvidos.
Métodos de medição:
o risco (escala de dureza de MOHS)
o ressalto (método SHORE)
o penetração (BRINELL, VICKERS, ROCKWELL)
Nº de Termo da
dureza escala
1 talco
2 gesso
3 calcite
4 flurite
5 apatite
6 ortóclase
7 quartzo
8 topázio
9 corindo
10 diamante
Domínio de aplicação:
c)
o preparação correta da
t superfície;
tempo
o tempo de espera após
Valores de t: aplicação da carga e
Mg – 60 s antes da descarga
Aços – 10 s (fenómeno de fluência
transitória)
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 55
Dureza por penetração - equipamento
A forma e o material do
penetrador depende do
método de determinação
da dureza.
Indentadores
Brinell
o método económico;
o baixo tempo de preparação das superfícies;
o ótimo para materiais pouco homogéneos.
Desvantagens:
(kgf/mm2)
sendo:
F – carga aplicada (até 3000 kgf)
D – diâmetro do penetrador (1,0; 2,5; 5,0 e 10 mm)
d – diâmetro da impressão
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 62
Apresentação do resultado da medição:
kgf/mm2 N/mm2
ou
i) A utilização de um
penetrador de
diamante, torna o
ensaio aplicável a
todos os tipos de
materiais;
o escala contínua;
o grande precisão de medida (deformação nula do
penetrador);
o possibilidade de fazer impressões muito pequenas;
o possibilidade de medir durezas em todos os materiais.
Desvantagens:
540 HV 20/20
- valor da força de ensaio em, kgf
- duração da aplicação da força em, s
Apenas deformação
C (materiais duros) plástica
Ciências dos Materiais _ O.C. Paiva 73
Método ROCKWELL (ano 1924)
b) Escalas B F0 = 10kgf + F1 = 90kgf – Esfera de aço 1/16”
E, F, G, M, H e K
1,5875 mm
Cargas (kgf/mm2):
B – 10 + 90 = 100 kgf
76
Ciência dos Materiais _ O.C. Paiva 76
Ensaio Rockwell para produtos metálicos de
pequena espessura (NP4072: 1990)
F0 = 3 kgf
Espessuras < 6 mm
F1 = 27 kgf
Knoop Vickers
ferrite
perlite
Determinação de fileiras
MD
de microdurezas para
determinar a zona
MB MB
ZAC ZAC
termicamente afectada
em cordões de soldadura
* Todas as dimensões
expressas em mm
Charpy
Izod
Configuração do teste
Charpy
3 3
50%
Aspeto
Aspeto fibroso
brilhante
e liso
Cobre (CFC)
Zinco (HC)
Temperatura (ºC)
o A superfície de fratura
apresenta baixa
deformação plástica
o A fratura apresenta um
aspeto granular e
brilhante
o Ocorre para tensões
normais de tração
o A superfície de fratura
apresenta elevada
deformação plástica
o A superfície de fratura
apresenta um aspeto
fibroso
o Ocorre por
escorregamento ou
maclagem dos planos
cristalográficos
sujeitos às tensões de
corte máximo
Contração
lateral
σmáx ≠ σmin
b) Ciclo repetido σm ≠ 0
R ≠ -1
σmáx = - σmin
σm = 0
R=-1
a) Ciclo alternado
σmáx ≠ σmin
σm ≠ 0
R ≠ -1
b) Ciclo repetido
Tensão alternada
ou
Amplitude de tensão
Razão de tensões
σtração
tempo
σcompressão
c) Ciclo irregular ou aleatório
σ s2
s3
s1
tempo
Provetes
o própria peça ou
protótipo;
o produtos acabados
(arames, tubos, chapas,
etc)
o provetes maquinados
Provetes de fadiga
normalizados
segundo, a norma
ASTM – E1823,
E1150, E466
Para os aços e
ligas ferrosas em
geral, ligas de Ti e
de Mo, o limite de
resistência à
fadiga (σRf) está
entre 35 e 65% do
limite de
resistência à
tração.
Tensão
limite
de fadiga
350
250
Max.(MPa)
(MPa)
200
Tensão
150
Tensão
100
50
0
0 2000000 6
2x10 4000000 6
4x10 6000000 6
6x10 8000000 6
8x10 10 7
10000000
Nº de Ciclos
Nº ciclos
s2
s3
s1
s2
s3
s1
Espetro de carga
Rotura por
fadiga da pá do
ventilador de
um gerador