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Ensaio de Tração
Definição
1N = 0,10 2kgf
1 kgf = 0,454 lb = 9,807 N
1 MPa = 1N/mm2 = 0,102 kgf/mm2
1 kgf/mm2 = 1422,27 psi = 9,807 MPa = 9,807 N/mm2
Corpo de Prova
-Seguem as normas técnicas.
-Suas dimensões devem ser adequadas à capacidade da máquina de ensaio.
Seção circular
Seção retangular
Corpo de Prova - Fixação
As cabeças são as regiões extremas, que servem para fixar o corpo de prova
à máquina de modo que a força de tração atuante seja axial.
Devem ter seção maior do que a parte útil para que a ruptura do corpo de
prova não ocorra nelas.
Tensão Convencional
• A tensão convencional, nominal ou
de engenharia c, é dada por:
P c = tensão (Pa)
c
S0 P = carga aplicada (N)
S 0= seção transversal original (m2)
Ensaio de Tração Convencional
Deformação Convencional
• A deformação convencional ou nominal
(c) é dada por: l l0 l
c
l0 l0
c = deformação (adimensional)
l = comprimento de referência (carga zero) (m)
l 0= comprimento inicial de referência (m)
Ensaio de Tração Convencional
Propriedades Avaliadas
Limite de proporcionalidade (p)
.
E – módulo de elasticidade ou módulo de Young
máx
B
A
E
• Principais tensões: limite de elasticidade (suporta sem
A B máx
deformação permanente descarregado) e limite de
proporcionalidade (perde linearidade-ñ lei Hooke)
Ensaio de Tração Convencional
P.l0
E=
S 0 .l
Ex.: Eaço é cerca de três vezes maior que para ligas de alumínio, pois ε do
aço é menor que a do alumínio para o mesmo valor de tensão.
x y
z z
Ensaio de Tração Convencional
• É preciso uma energia cada vez maior para que ocorra essa
movimentação, e, consequentemente deformação plástica, até o limite
onde a fratura tem início.
Ensaio de Tração Convencional
Alongamento (l)
• Propriedade fortemente dependente da microestrutura.
l f l0
A .100
l0
O alongamento total A, é calculado pela expressão
acima, juntando da melhor forma possível as duas
partes do corpo de prova fraturado e medindo-se o
valor de lf.
Tenacidade
• É quantificada pelo módulo de tenacidade (Ut), que é a energia
absorvida por unidade de volume, desde o início da tração até a fratura.
• Situações extremas. Sem uma expressão analítica que represente a
variação de σ com ε impede o cálculo da área sob a curva (módulo).
• Mas é convencionado internacionalmente o uso das expressões abaixo:
e u
Ut f
2
2
U t u f
3
r = tensão (Pa)
P
r P = carga aplicada (N)
S S= seção transversal instantânea (m2)
Ensaio Real
• Como se avalia a variação de S em cada instante, a
região plástica fica bem mais caracterizada e a
tensão cresce continuamente até a fratura.
l l0
l = comprimento do limite instantâneo (m)
r ln
l0 l l0
0
Ensaio Real
(Região de estricção)
• Para que se possa avaliar a deformação nesta região, não
se pode analisar apenas a direção de aplicação de carga.
• Como o volume permanece constante na região plástica,
desprezando variações elásticas (V=V0):
S.l=S0.l0=constante
dl dS S.dl+l.dS=0 S dS
l
S 0
d
S0 S
r = deformação real (adimensional)
l l0 l l l
c 1 logo : 1 c
l0 l0 l0 l0
S l
como r ln ln r que é a estricção real, para V=V0
S0 l0
temos
r ln(1 c )
Relação entre Tensões Reais e
Convencionais
l S0
r ln ln ln(1 c ) Limite de resistência real (σrm)
l0 S
Limite de resistência convencional (σcm)
V=Vo (volume constante)
S r
P Pr S0
logo : S 0
1 c S rm rm ln
S rm S rm
P P
r (1 c ) Pr rm S rm
S S0 como cm e e
P S0 S0
c
S0
temos cm rm .e rm
r c (1 c )
ou rm cm .e rm
Relação entre Tensões Reais e
Deformações Reais
• A curva real é traduzida pelas seguintes ralações:
• Na região elástica(OE): r E. r
• Na região plástica(EM): r k . rn
P S .k . rn
dP k ( S .n. rn 1d r rn dS ) dS
como d
S
n 1 n
n rm rm logo : n rm
• Assim, o coeficiente de encruamento corresponde à deformação real no
ponto de máxima carga.
Determinação de k e n
• As propriedades mecânicas de um material que tenha sofrido
deformação por meio de um processo de conformação
variam com a direção, que é caracterizada pelo índice de
anisotropia (para um material isotrópico r=1):
Corpos de Prova
comprimento útil
cilíndrico L0
pega
D
r d0
chapa
A0
Máquinas de Ensaio
Mecânica
(controle de deslocamento)
• carregamento irregular
• tração
• favorece escoamento heterogêneo (Tipo IV)
Máquinas de Ensaio
Hidráulica
(controle de carga)
• carregamento regular
• tração / compressão
Máquinas de Ensaio
Servo-hidráulica
(controle de carga e deslocamento)
• carregamento regular
• tração / compressão / fadiga
• controle refinado
Limitações das Equações de tensão-deformação real:
da estricção
Fratura
Escoamento
Início
0 2e
eng P A
0
eng l l
0
real ln 1 eng
real eng
real eng 1 eng
A
real eng real ln 0 A
Propriedades dos materiais em ensaios de tração:
Aspectos de Fratura:
Aspecto Macroscópico