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Pavimentos

Comportamento dos Materiais de


Pavimentação – Ensaios e Resiliência
Comportamento dos materiais

 Conceitos gerais
 Comportamento
tensão x deformação ( x )
 Ensaios
 Módulo de resiliência
 CBR
Pavimento – definição

capa base

sub-base
reforço
subleito

O pavimento é uma estrutura destinada a resistir aos


esforços gerados pelo tráfego, garantindo durabilidade à
superfície de rolamento e proporcionando conforto e
segurança ao usuário.
Pavimentos - Tensões

 Ação da carga no pavimento e no sub-leito

s0
s
capa h1 st M R1

st
sn
base h2
sn M R2

subleito M R3
Z
Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:

Trincamento por fadiga (trincas transversais e longitudinais, interligadas ou não)


Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:

Trincamento por fadiga


Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:

Trincamento por fadiga


Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:
Afundamento de trilha de roda
Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:

Afundamento de trilha de roda


Principais Defeitos no Pavimento
Principais causas da deterioração dos pavimentos flexíveis:

Afundamento de trilha de roda


Principais Defeitos no Pavimento
Tipos de deformações nos pavimentos:
Deformações plásticas
Deformações elásticas (permanentes)
(reversíveis)

afundamento de trilha de roda


trincamento por fadiga

Resultante da contribuição do subleito e


Resultante da flexão alternada das camadas do pavimento. Estão presentes
e repetida da capa que 2 processos: densificação pela compactação
provocará a ruptura por fadiga do tráfego (volume reduz-se) e fluxo lateral
do revestimento por cisalhamento (volume constante)
Comportamento x
 Comportamento dos materiais geotécnicos carga
compactados (base e subleito)
capa
 r: tensão de ruptura
D
r • p: tensão de plastificação base
p 2 B

subleito

p1 •A
e: deformação elástica
•C
p e  p: deformação plástica
Comportamento x
 Ensaio de compressão simples

anel dinamométrico para


medida da força

corpo-de-prova ensaiado

LVDT para medida dos


deslocamentos
movimento ascendente da
prensa
Comportamento x
 Ensaio triaxial estático - convencional
câmara triaxial

anel
dinamométrico

LVDT

corpo-de-
prova câmara triaxial
x sob cargas cíclicas
 Resiliência e o comportamento tensão x deformação

TENSÃO DESVIO
A TEMPO

Total

Plástica Resiliente
0
Hveem (1950) foi o 1
a designar as
deformações elásticas
do pavimento com a DEFORMAÇÃO
palavra RESILIENTE O que acontece no ponto A com a passagem do caminhão
Cargas cíclicas - módulo de resiliência

 Módulo de resiliência
d
MR 
A
R
MR é o módulo
de elasticidade
onde: determinado sob
MR módulo de resiliência condições de
carregamento
d tensão desvio axial cíclico
aplicada repetidamente
R deformação recuperável
resultante do carregamento cíclico.
Módulo de resiliência
Pistão de carga
 Determinação do
módulo de resiliência Fios – Células de carga

materiais do
Célula de carga
subleito e base Membrana
Amostra Pedra Porosa
LVDT
Câmara triaxial
Suporte - LVDT

ensaio triaxial Suporte inferior

cíclico Base
Fios – LVDT’s
Saída para
aplicação do
vácuo
Módulo de resiliência

Esquema
ensaio triaxial cíclico

LVDT e célula de carga


externos à câmara

Fonte: FTC
Módulo de resiliência

Triaxial cíclico

LVDT
(par)

corpo-
de-
prova

montagem do corpo de prova prensa universal MTS


Módulo de resiliência

Triaxial cíclico
painel de controle
Módulo de resiliência

AASHTO TP46-94 (1996)


triaxial cíclico: tensões
(Material de base/sub-base)
aplicadas no ensaio
Etapa 3 d(máxima) d(contato) d(cíclica)
Repet.
(kPa) (kPa) (kPa) fase de condicionamento:
0 (*) 103,4 103,4 10,3 93,1 500-1000 eliminação das deformações
1 20,7 20,7 2,1 18,6 100
permanentes
2 20,7 41,4 4,1 37,3 100
3 20,7 62,1 6,2 55,9 100
15 estágios de tensões
4 34,5 34,5 3,5 31,0 100
5 34,5 68,9 6,9 62,0 100
para se determinar o MR
6 34,5 103,4 10,3 93,1 100 onde se variam a tensão
7 68,9 68,9 6,9 62,0 100 confinante (3) e a tensão
8 68,9 137,9 13,8 124,1 100
desvio ou axial (d)
9 68,9 206,8 20,7 186,1 100
10 103,4 68,9 6,9 62,0 100
11 103,4 103,4 10,3 93,1 100
O MR dos solos varia
12 103,4 206,8 20,7 186,1 100
13 137,9 103,4 10,3 93,1 100 em função do estado
de tensão!
14 137,9 137,9 13,8 124,1 100
15 137,9 275,8 27,6 248,2 100
(*) Etapa de condicionamento.
Módulo de resiliência
 Módulo de resiliência de 1E+6

materiais geotécnicos MR9 energia modificada


8

modelos simplificados: 7

6
energia normal
solos arenosos 5

MR = K1 . 3
K2
4
3
10 2 3 4 5 6 7 8 9100 2 3
2
MR energia modificada
solos argilosos 1E+6
9
8
7
K2
MR = K1 . d
6
5
4
energia normal
3

tensão confinante (3); tensão desvio ou axial (d) 2


K1 e K2: constantes de calibração dos modelos –
variam com o comportamento de cada solos. 1E+5
d
10 2 3 4 5 6 7 8 9100 2 3
Módulo de resiliência

 Módulo de resiliência de materiais geotécnicos


MR
modelo composto:

MR = 1 3 d
k   k2
  k3

MR - módulo de resiliência;
k1, k2 e k3 – constantes de calibração;
3 - tensão confinante;
3
d - tensão desvio ou axial cíclica. d
Módulo de resiliência
 Módulo de resiliência de materiais geotécnicos
modelo universal (AASHTO): MR

     oct
k2 k3

MR  k1pa     1
 a  a
p p 

MR - módulo de resiliência;
k1, k2 e k3 – constantes de calibração;
pa – pressão atmosférica;
1
oct Ө = (1  2  3 ) 3
3
1
oct   (1  2 )2  1  3   2  3 
2 2 d
3
Módulo de resiliência

 Módulo de resiliência Válvula


“Three-way” Regulador de
da capa pressão para
aplicação de
tensão desvio
capa
– a tensão de confinamento
no revestimento não é
considerada no ensaio.
FR
Pistão

LVDT LVDT
ensaio de compressão
diametral cíclico;
Cabeçote Amostra
a amostra é tracionada Suporte
(Lobo Carneiro)
Módulo de resiliência

Compressão diametral corpo-


cíclica: capas de-
prova

O MR da
capa não
varia com o
estado de
tensões! LVDT
(par)
Pavimentos – dimensionamento

 Análise Mecanística: {}=[D]·{}

Elasticidade + Lei de Hooke

capa MR = f(material)
 = 0,30

base e MR = f(material, tensões atuantes)


subleito  = 0,35 – 0,45
Ensaio CBR

AASHO: o Ensaio CBR


desempenho dos
materiais que Penetração de um
constituem o subleito cilindro padrão no
solo compactado
e as camadas
granulares é fornecido
pelo índice de suporte
Califórnia (CBR), e o
das bases cimentadas,
pela resistência à solo
compressão simples
(RCS)
Ensaio CBR

CBR - exemplo Cargas correspondentes às


penetrações de 2,5 e 5,0
2500 mm.

2000  para 2,5 mm


100 x 500
 37%
material
Carga (kg)

1500 1350
padrão:
pedregulho
1000
 para 5 mm bem
graduado
100 x 1080
500  52%
2050

0
0 5 10
 O do CBR será o maior dos
Penetração (mm) 2 valores obtidos: 52%

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