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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental
Laboratório de Geotecnia e Pavimentação
DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS
PELO MÉTODO DA RESILIÊNCIA
Referências
■ Pinto, S. e Preussler, E. S.. A consideração da
resiliência no projeto de pavimentos. Ed. rev.. Rio de
Janeiro: DNER. 1994.
■ DNIT. Manual de Pavimentação. 3ª. Ed.. Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes. Rio de Janeiro.
2006.
■ Bernucci, L. B. et al.. Pavimentação asfáltica:
formação básica para engenheiros. 3ª. Reimpressão.
PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S/A / ABEDA – Associação
Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto. Rio de
Janeiro. 2010.
■ Medina. J.. Mecânica dos Pavimentos. Editora UFRJ, Rio
de Janeiro. 1997.
O que é
UFPB/CT/DECA/LAPAV Dimensionamento de pavimentos pela resiliência. Prof. Ricardo Melo
resiliência?
Você é uma
pessoa
resiliente?
INTRODUÇÃO
■ Por que a preocupação em se estudar a
propriedades “elásticas” dos materiais
usados em pavimentação?
UFPB/CT/DECA/LAPAV Dimensionamento de pavimentos pela resiliência. Prof. Ricardo Melo
Introdução
■ Até a década 70, o dimensionamento de
pavimentos no Brasil enfocava,
basicamente, a capacidade de suporte
retratada pelo ISC ou CBR
■ Boa parte da malha rodoviária apresentava
deterioração prematura, que estava
associada à fadiga dos materiais gerada
pela solicitação dinâmica do tráfego
atuante
Fonte: DNIT (2006)
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Introdução
■ A resiliência permitiu avaliar comportamentos
estruturais não explicáveis pelos métodos
tradicionais (ISC e outros) e efetuar uma
abordagem mais realista
Introdução
■ Rigidez (stiffness): termo usado no
estudo de misturas asfálticas, que indica a
capacidade de resistir à deformação
■ Deflexão: deformação vertical reversível
do pavimento em consequência de
aplicação de cargas sobre o mesmo
DEFORMABILIDADE DOS
PAVIMENTOS
■ Primeiros estudos: Francis Hveem e Órgão
Rodoviário da Califórnia (anos 20)
Estabilômetro de Hveem
1,05
Deflexão, mm
0,7
0,35
0
0 4 8 12 16
Carga de eixo simples, klb
Tratamento Superficial Mist. Asfáltica na estrada de 2,54 cm Mistura usinada, 5.08 cm
Mistura usinada, 7.62 cm Mistura usinada, 10.16 cm Mistura usinada, 20.32 cm
Sistemas de camadas de
um pavimento e tensões
solicitantes Fonte: Albernaz (1997) adaptado por Bernucci et al. (2008)
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Determinação das deflexões
recuperáveis com viga de
Benkelman
R. Vereador João Freire, Castelo Branco
(UFPB), João Pessoa/PB
Falling Weight
Deflectometer
(FWD)
Fonte: ?
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Características do método de
ensaio
■ O material é compactado nas condições de
estado representativas do projeto e da
obra
■ Aplicação de carga
■ Semi-senoidal por se aproximar da forma
correspondente à passagem de roda
■ Tempo de duração de aplicação total da carga
é de 0,1 s e o de repouso 0,9 s
1s
Módulo de
σv, E…?
resiliência?
Café no CT
do Vascão!!!
:-)
Tensão x
deformação?
http://vignette4.wikia.nocookie.net/elder-scrolls-fanon/images/7/73/
Thinking_face.jpg/revision/latest?cb=20160404005600 (acesso 30/11/2017)
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■ Porcentagem de silte: ⎛ P1 ⎞
S = 100 − ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅100
■ ⎝ P2 menor
P1: % (em peso) do material com diâmetro ⎠ que 0,005 mm
■ P2: % (em peso) do material com diâmetro menor que 0,074 mm
MR % silte
CBR
4.000 I ≤ 35 36 a 65 > 65
≥ 10 I II III
3.000
II
2.000 6a9 II II III
1.000 III 2a5 III III III
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 σ3
Solo Tipo I: baixo grau de resiliência: bom comportamento
como subleito e reforço, possibilidade de uso em sub-base.
Solo Tipo II: grau de resiliência intermediário: comportamento
regular como subleito. Uso em reforço requer estudos e ensaios
especiais (triaxial dinâmico e análise mecanística)
Solo Tipo III: grau de resiliência elevado: não aconselhável o
uso em camadas de pavimento. Em subleito requer estudos
especiais.
Fonte: Adaptado de Motta (2003)
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Método da Resiliência
■ 4) Cálculo da espessura equivalente do
pavimento, Ht
0 , 0482 −0 , 598
H t = 77,67 × N × CBR
■ Depende de CBR e N
■ Supõe-se material granular K=1
Método da Resiliência
■ 6) Determinar a espessura mínima do
revestimento betuminoso, Hcb (cm)
807,961
H cb = −5,737 + + 0,972 × I1 + 4,101× I 2
D
■ I1 e I2: constantes relacionadas às
características resilientes do subleito
■ Tipo I: I1 = 0, I2 = 0
■
Tipo II: I1 = 1, I2 = 0
■
Tipo III: I1 = 0, I2 = 1
Fonte: Pinto e Preussler (1994)
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Método da Resiliência
■ 7) Determinar o valor estrutural do
revestimento betuminoso (Ve), em função
do número N e solo do subleito
Método da Resiliência
■ 8) Calcular a espessura da camada granular
H cg = B + SB + Rsub
■ Tipos: materiais arenosos, solo-brita, brita
graduada, macadame, solo estabilizado
granulometricamente
■ % (em peso) que passa na peneira 200 < 35%
■ Hcg ≤ 35 cm
H cb × Ve + H cg = H t
Fonte: Pinto e Preussler (1994)
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Método da Resiliência
■ 9) Espessuras de base, sub-base e reforço
i. Espessura total da camada granular é adotada
como base, Hcg = B (B ≥ 10 cm)
ii. Camada granular é dividida em base e sub-base
H cg
B = SB =
2
i. Sub-base: CBR ≥ 20% e expansão ≤ 1%
ii. B ≥ 10 cm
iii. Sub-base ou reforço com solo fino de CBR < 20%
classificado como solo tipo I ou tipo II. Opção
adequada para subleito do tipo III
Fonte: Pinto e Preussler (1994)
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Método da Resiliência
■ Caso iii: redimensionar o pavimento a partir da
etapa 3, considerando o CBR e tipo de solo
quanto à resiliência correspondente à sub-base
ou ao reforço
Rsub =
(H t1 − H t 2 )
0,70
■ Ht1 : espessura equivalente correspondente ao CBR
do subleito
■ Ht2 : espessura equivalente correspondente ao CBR
da sub-base ou reforço
■ Rsub ≥ 30cm
Fonte: Pinto e Preussler (1994)
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Método da Resiliência
■ 10) Revestimento betuminoso em camadas
integradas: CBUQ + pré-misturados
■ Considera-se a deformabilidade das misturas e igualdade
das deflexões
H pm =
(H cb − H ca )
1
3
■ µ = Mpm /Mca
µ
■ Hpm : espessura do pré-misturado
■ Hcb : espessura total do revestimento
■ Hca : espessura do concreto asfáltico
■ Mpm : módulo de resiliência do pré-misturado
■ Mca : módulo de resiliência do concreto asfáltico
Método da Resiliência
■ 10) continuação...
■ Hca e Hpm devem satisfazer as condições:
■ Hcb = Hpm + Hca
■ Hpm > Hca
■ Hpm = 1,4 a 1,6×Hca
■ Hpm = 0,60×Hcb
Dúvidas ou questões