Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/336856151
CITATIONS READS
0 274
5 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Yago M. P. Matos on 28 October 2019.
REFERÊNCIAS
4 CONCLUSÕES
Amann, K.A.P. (2010). Metodologia Semiempírica
O estudo mostrou que a estimativa da capacidade Unificada para a Estimativa da Capacidade de Carga
de Estacas. 2010. 430 f. Tese (Doutorado) - Curso de
de carga a partir de métodos semi-empíricos Engenharia Civil, Escola Politécnica da Universidade
baseados no índice de resistência a penetração de São Paulo, São Paulo.
(NSPT) apresenta uma variabilidade, Ang, A.H.-S. e Tang, W.H. (1975). Probability Concepts
razoalvemente, significativa para um solo com in Engineering Planning and Design, Vol. 1, Basic
elevada resistência. Verificou-se que as maiores Principles, John Wiley, New York.
Aoki, N. e Velloso, D.A. (1975). An Approximate Method
discrepâncias nos valores de NSPT ocorreram nas to Estimate the Bearing Capacity of Piles. In: V PAN
profundidades superficiais (até 2 m) e em AMERICAN CSMFE, 5, Buenos Aires. Proceeding.
profundidades intermediárias (entre 12 e 14 m). Buenos Aires. v. 1, p. 367-376.
Ao avaliar a capacidade de carga das estacas Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2010). 6122:
raiz a partir de valores médios de NSPT, prática Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro:
Moderna. 91 p.
adotada de forma habitual em projetos de Assis, A.P., Espósito, T.J., Gardoni, M.G. e Silva,
fundações profundas no Brasil, observou-se uma P.D.E.A. (2001). Métodos Estatísticos Aplicados à
superestimação da capacidade de carga última da Geotecnia. Publicação G.AP–002/01, Depart mento de
estaca quando comparada a capacidade de carga Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de
determinada pelos ensaios de prova de carga sem Brasília, Brasília, DF, 177 p.
Cabral, D.A. (1986). O uso da estaca raiz como fundação
avaliar a variabilidade do ensaio. Já de obras normais. In: CBMSEF, 8., Porto
considerando a variabilidade de ± 20% da Alegre. Anais.... Porto Alegre, 1986. v. 6, p. 71 - 82.
determinação da capacidade de carga da estaca Décourt, L. (1996). A Ruptura de Fundações Avaliada
pelo ensaio de prova de carga, as estimativas com Base no Conceito de Rigidez. SEFE lll, São Paulo,
pelos métodos semi-empíricos utilizando valores vol. 1.
Fellenius, B.H. (1980). The analysis of results from routine
médios de NSPT se tornaram aceitáveis, ou seja, a pile load tests. Gr. Eng. London, 13(6): 19–31.
favor da segurança. Harr, M.E. (1984). Reliability-based design in civil
Os cenários analisados mostraram que ao engineering. Henry M. Shaw Lecture, Dept. of Civil
utilizar valores médios de NSPT acrescidos de um Engineering, North Carolina State University, Raleigh,
desvio padrão, ocorreu uma superestimação da N.C.
Kulhawy, F.H. (1992). On the Evaluation of Soil
capacidade de carga da estaca, mesmo levando Properties. ASCE Geotech. Spec. Publ. No. 31,
em consideração a variabilidade do ensaio de 95-115.
prova de carga. Ao passo que no cenário onde Monteiro, P.F. (1997). Capacidade de Carga de Estaca:
adotaram-se valores médios de NSPT com Método de Aoki-Velloso. São Paulo: Franki Ltda.
descréscimo de um desvio padrão, a capacidade Ramirez, R.G. e Reis, J. H .C. (2016). Segurança e
Confiabilidade em Estruturas de Contenção: Estudo de
de carga foi subestimada, levando em Caso. Revista Geotecnia. V. 138, p. 37 - 60.
consideração ou não a variabilidade do ensaio
de prova carga.
A partir das análises realizadas, observou-se
que a utilização da estatística para uma análise
da capacidade de carga de uma estaca pode ser
uma opção auxiliar à adoção de um fator de
segurança de 2, como habitualmente é efetuado
em projetos de fundações profundas, otimizando
os custos e as soluções adotadas em projeto.