Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa (ao qual o Plano de Trabalho está vinculado): INVESTIGAÇÃO
EXPERIMENTAL-TEÓRICA PARA APRIMORAR O REFORÇO DE TUBOS EM CONCRETO
ARMADO (PRO6196-2022).
Tipo de Bolsa:
( ) PIBIC/CNPq
( ) PIBIC/CNPq-AF
( ) PIBITI
( ) PIBIC/UFPA
( X ) PIBIC/UFPA-AF
( ) PIBIC/UFPA-INTERIOR
( ) PIBIC/UFPA-EBTT
( ) PIBIC/UFPA-PcD
( ) PIBIC PRODOUTOR
( ) PIBIC PRODOUTOR RENOVAÇÃO
( ) PIVIC
( ) FAPESPA
( ) PIBIC-EM
1
O relatório não deverá ultrapassar 10 MB ou conter mais de vinte (20) páginas.
1. Atividades realizadas:
(Informar as atividades realizadas no período: participações em reuniões do grupo de estudo, em congressos,
apresentações de seminários, dentre outras atividades decorrentes do plano de trabalho em vigência).
2
3. Outras atividades:
(Descrever trabalhos complementares não relacionados, especificamente, ao plano de trabalho).
NÃO SE APLICA.
4. Resultados preliminares
(Listar os resultados preliminares, de acordo com os objetivos e a metodologia constantes no plano original, bem
como informar se houve modificações nestes itens).
- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
As fibras de aço, apesar de terem favorecido, de modo quase unânime, a resistência das lajes
em CRFA, foram menos eficazes em assegurar ductilidade/tenacidade a essas peças. O
motivo foi atribuído, evidentemente, os seus modos de ruína. Nas pesquisas de McHarg et al.
(2000), Cheng e Parra-Montesinos (2010), Nguyen-Minh et al. (2011) e Nguyen et al. (2017),
as lajes em CRFA ruíram por punção. Consequentemente, pouca, ou quase nenhuma,
ductilidade/tenacidade foi constatada nessas peças. Diferentemente, nas lajes de Barros et al.
(2015), as fibras de aço foram mobilizadas de maneira a possibilitar a alteração do modo de
ruína, de punção/frágil para flexão/dúctil, atribuindo, assim, ductilidade/tenacidade notória
às lajes em CRFA. Para explorar convenientemente os benefícios oportunizados pelo
3
concreto reforçado com fibras de aço, as propriedades de ambos, concreto e fibras, devem
ser ponderadas. Assim, tal como comentou Cheng e Parra-Montesinos (2010), tanto o
consumo de fibras, como a seleção da própria fibra, se mostraram parâmetros relevantes.
No estudo de Barros et al. (2015), questões complexas, relativamente às propriedades dos
CRFAs, foram esclarecidas a partir das respostas dos ensaios de caracterização,
especificamente os ensaios de flexão em três pontos em prismas entalhados. No corrente
cenário, as tensões residuais registradas nesses ensaios de flexão se mostraram indicadores
confiáveis para explicar o comportamento das lajes em CRFA. Oportunamente, vale
ressaltar que aprimorar a tensão interfacial fibra-concreto, também potencializará o
desempenho dos concretos reforçados com fibras. Barros et al. (2015) comentaram que essa
circunstância pode ser alcançada manuseando concretos de elevada resistência.
Aqui, quatro lajes foram ensaiadas até a ruína, sendo uma de referência, em CA, e três em
CRFA. As lajes foram quadradas, com L = aresta da laje = 2000,0 mm e h = altura/espessura
4
nominal = 150,0 mm. Contudo, os pontos de apoio, oito no total, foram assentes
equidistantemente sobre uma circunferência com rq = raio de apoio = 800,0 mm. As peças
foram solicitadas ascendentemente a partir de um segmento de pilar, que foi quadrado, com
c = aresta do pilar = 200,0 mm e 200,0 mm de altura. Esse segmento foi localizado na face
inferior/comprimida e central da laje. Assim, as peças puderam experimentar solicitações
concêntricas. A Figura 1 apontou a geometria das peças, a partir da sua face
inferior/comprimida, enquanto a Tabela 2 identificou as suas principais características.
RESULTADOS:
O comportamento das lajes foi expresso em termos das relações carga-deslocamento, P-δ, e
momento-curvatura, m-φ, ver Figura 2.
5
a) Relação P-δ b) Relação m-φ
Figura 2. Resultados das lajes de Lamarão (2019).
6
- REDAÇÃO DOS RELATÓRIOS: Essa atividade aconteceu e continuará acontecendo no
prazo previsto.
6. Dificuldades:
(Relacionar os principais fatores negativos que interferiram na execução do plano de trabalho).
7. Referências Bibliográficas:
ABNT NBR 6120. (2019). Ações para o cálculo de estruturas de edificações. Associação
Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT NBR ISO 6892-1. (2013). Materiais metálicos - Ensaio de Tração - Parte 1: Método de
ensaio à temperatura ambiente. Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ACI Committee 544.1R. (1996, reapproved 2002). State-of-the-art report on fiber reinforced
concrete. Reported by ACI Committee 544.
AHUJA, A.; MOSALAM, K.M. (2017). Evaluating energy consumption saving from
translucent concrete building envelope. Energy and Buildings, V. 153, pp. 448-460.
ALBERTI, M.G.; ENFEDAQUE, A.; GÁLVEZ, J.C. (2017). On the prediction of the
orientation factor and fibre distribution of steel and macro-synthetic fibres for fibre-
reinforced concrete. Cement and Concrete Composites, V. 77, pp. 29-48.
ALEXANDER, S.D.B.; SIMMONDS, S.H. (1992). Punching shear tests of concrete slab-
column joints containing fiber reinforcement. ACI Structural Journal, V. 89, Issue 4, pp.
425-432.
7
ALHUSSAINY, F.; HASAN, H.A.; ROGIC, S.; SHEIKH, M.N.; HADI, M,N.S. (2016).
Direct tensile testing of Self-Compacting Concrete. Construction and Building Materials, V.
112, pp. 903-906.
AMIN, A.; GILBERT, R.I. (2019). Steel fiber-reinforced concrete beams - Part I: Material
characterization and in-service behavior. ACI Structural Journal, V. 116, Issue 2, pp. 101-
111.
BARROS, J.A.O.; FOSTER, S.J. (2018). An integrated approach for predicting the shear
capacity of fibre reinforced concrete beams. Engineering Structures, V. 174, pp. 346-357.
BOUZIADI, F.; BOULEKBACHE, B.; HADDI, A.; DJELAL, C. (2018). Experimental and
finite element analysis of creep behaviour of steel fibre reinforced high strength concrete
beams. Construction and Building Materials, V. 173, pp. 101-110.
TÓTH, M.; BOKOR, B.; SHARMA, A. (2019). Anchorage in steel fiber reinforced concrete
– concept, experimental evidence and design recommendations for concrete cone and
concrete edge breakout failure modes. Engineering Structures, V. 181, pp. 60-75.
TUNG, N.D.; TUE, N.V. (2018). Shear resistance of steel fiber-reinforced concrete beams
without conventional shear reinforcement on the basis of the critical shear band concept.
Engineering Structures, V. 168, pp. 698-707.
XU, L.; WU, F.; CHI, Y.; CHENG, P.; ZENG, Y.; CHEN, Q. (2019). Effects of coarse
aggregate and steel fibre contents on mechanical properties of high performance concrete.
Construction and Building Materials, V. 206, pp. 97-110.
8
YASEEN, Z.M.; TRAN, M.T.; KIM, S.; BAKHSHPOORI, T.; DEO, R.C. (2018). Shear
strength prediction of steel fiber reinforced concrete beam using hybrid intelligence models:
A new approach. Engineering Structures, V. 177, pp. 244-255.
YEHIA, S.; DOUBA, A.; ABDULLAHI, O.; FARRAG, S. (2016). Mechanical and durability
evaluation of fiber-reinforced self-compacting concrete. Construction and Building
Materials, V. 121, pp. 120-133.
YOO, D.-Y.; KIM, S.; KIM, J.-J.; CHUN, B. (2019). An experimental study on pullout and
tensile behavior of ultra-highperformance concrete reinforced with various steel fibers.
Construction and Building Materials, V. 206, pp. 46-61.
YOO, D.-Y.; SHIN, W.; CHUN, B. (2020). Corrosion effect on tensile behavior of ultra-high-
performance concrete reinforced with straight steel fibers. Cement and Concrete
Composites, V. 109, pp. 103566.
YOO, D.-Y.; YANG, J.-M. (2018). Effects of stirrup, steel fiber, and beam size on shear
behavior of high-strength concrete beams. Cement and Concrete Composites, V. 87, pp. 137-
148.
ZHANG, W.; ZHENG, Q.; ASHOUR, A.; HAN, B. (2020). Self-healing cement concrete
composites for resilient infrastructures: A review. Composites Part B: Engineering, V. 189,
pp. 107892.
DATA: 08/03/2023
_________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR