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1
COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
desenvolvidas, ou são restritivas, por não mais de 50% retidos na peneira n.o 200). Assim
considerarem os solos das regiões tropicais de sendo, foram realizados ensaios de
comportamento laterítico e não laterítico da compactação na energia modificada de Proctor,
classificação MCT, ou são de baixa eficiência. de caracterização (granulometria, LL e LP), de
A AASHTO (1986) e a NCHRP 1-37A compressão simples e triaxiais cíclicos em todas
(2004) indicam que as tensões atuantes no solo as 39 amostras de solo selecionadas para o
devem ser consideradas no desenvolvimento de estudo. A quantidade de cada amostra de solo
uma relação com o módulo de resiliência do colhida no campo pesava cerca de 90 kg. A
solo. Tal constatação é ratificada pelos Figura 1 indica a posição geográfica
resultados de Mota, Aranovich e Cerrati (1985), aproximada das 76 amostras no mapa do Estado
Jorenby e Hicks (1986), Drumm, Poku e Pierce de São Paulo. Convém enfatizar que os solos
(1990) e Bezerra Neto (2004). utilizados neste estudo são oriundos de uma
Atualmente, as redes neurais artificiais região tropical.
(RNAs) têm sido usadas, com frequência, para
mapear funções e estabelecer relações entre
variáveis explicativas e variáveis resposta em
diversos tipos de problemas e áreas do
conhecimento. Além disso, sabe-se que os
modelos fundamentados em redes neurais
artificiais têm demonstrado resultados
satisfatórios no campo da Engenharia Civil
(Rodgher, Fabbri e Carvalho, 1997; Shahin,
Maier e Jaksa, 2002; Freitas, 2003; Dyminski et
al., 2006).
Diante do exposto, neste trabalho foram
desenvolvidas 7 redes neurais artificiais que
relacionam as propriedades dos solos: RCS Figura 1. Mapa do Estado de São Paulo com indicação
(resistência à compressão simples), IP (índice aproximada dos locais de coleta.
de plasticidade), %Arg. (porcentagem de
partículas com diâmetro menor que 0,005 mm) Os corpos-de-prova dos ensaios de
e WOT, e também a tensão de confinamento (σ3) compressão simples e triaxiais cíclicos
e a tensão de desvio (σd) com o módulo de apresentavam grau de compactação (GC) de
resiliência. Ainda foi avaliado, estatisticamente, 100% ± 2% e umidade de ensaio de ± 0,50%
o desempenho de 7 redes neurais usadas na em torno da umidade ótima (WOT). Ainda, as
previsão do módulo de resiliência, e também foi dimensões do molde usado para os corpos-de-
explicado o motivo da boa ou má performance prova dos ensaios triaxiais cíclicos eram 71 mm
das redes neurais na previsão do módulo de x 142 mm.
resiliência para os materiais testados de forma Os valores dos módulos de resiliência
individual. utilizados neste trabalho foram obtidos através
do modelo composto da eq.(1). Assim sendo,
foram gerados para cada solo estudado 100
2 MATERIAIS E MÉTODOS valores do módulo de resiliência, considerando
a variação do estado de tensão de forma
2.1 O Campo de Amostragem, os Solos, os aleatória entre os valores máximos e mínimos
Ensaios e o Programa da norma AASHTO T307-99 para materiais de
base de pavimentos, uma vez que estavam
Para realização deste trabalho foram coletadas sendo analisados solos compactados na energia
76 amostras de solos no interior do Estado de modificada. Observa-se ainda que, para as 39
São Paulo, dentre as quais foram selecionadas amostras estudadas, o coeficiente de
39 amostras de solos grossos (ou materiais com determinação médio dos modelos para o
módulo de resiliência foi R2médio = 0,93.
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partículas com diâmetro menor que 0,005 mm), 80% dos dados para treinar as redes de teste e
WOT (%), σ3 (kPa) e σd (kPa), e, ainda, a saída 20% dos dados para validar as redes de teste.
da rede era o MR (kPa). b) Um grupo aleatório de 7 solos (17,9% do
total de solos pesquisados), correspondendo a
2.3 Verificação das Entradas da RNA que 700 padrões, foi utilizado para testar cada uma
Influenciam no Módulo de Resiliência das 7 redes neurais de teste, sendo que os 7
solos foram escolhidos de forma aleatória do
Para verificar se de fato as propriedades físicas grupo original de 39 solos grossos.
dos solos (RCS, IP, %Arg. e WOT) e as tensões Observa-se que no estudo foram utilizadas 7
(σ3 e σd) utilizadas como entrada na rede redes neurais de teste, porque o número de
considerada ideal, apresentadas na Tabela 1, solos testados em cada rede foram 7, e também
efetivamente influenciavam no módulo de para permitir uma análise estatística com as
resiliência do solos, foi feito um estudo redes neurais.
estatístico, com base no erro médio relativo
(EMR) obtido através dos resultados de 7 redes 2.5 Características do Processo de
neurais testadas com solos não usados na Aprendizagem das Redes Neurais
calibração (ou treinamento) das 7 redes.
Posteriormente, foi feito um outro estudo Cada uma das 7 RNAs (redes neurais artificiais)
baseado na semelhança das propriedades físicas de teste deste trabalho foi submetida a um
dos solos e no erro médio relativo, em que cada aprendizado de 7 horas (25.200 segundos), com
solo testado pela rede de forma individual era um erro médio de treinamento alvo de 0,01%
comparado com os solos utilizados na (0,0001), e então, era avaliado o erro médio
calibração da rede, sendo que o objetivo desta relativo (EMR) de previsão de cada rede de
comparação era explicar a boa ou má teste com base nos dados do módulo de
performance da rede neural na previsão do resiliência do conjunto de teste. O erro médio
módulo de resiliência. relativo foi calculado pela seguinte equação:
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Os resultados dos erros médios relativos (EMR) Buscando-se explicar a performance das
das previsões do módulo de resiliência, para redes neurais usadas na previsão do módulo de
cada uma das 7 redes neurais de teste utilizadas resiliência, levou-se em conta a possibilidade
neste estudo, são apresentados na Tabela 2. do fato de uma rede apresentar no seu conjunto
de treinamento um solo com propriedades
Tabela 2. Desempenho das 7 redes de teste e suas físicas similares ao solo que foi testado pela
características (arquitetura, momento e taxa de rede neural, pois isso poderia favorecer o
aprendizagem).
aprendizado da rede neural. Diante disso, para
Número das amostras Taxa de
cada uma das 7 redes de teste, realizaram-se
Rede EMR (%) Arquitetura Momento
1
utilizadas no teste
57, 63, 75, 52, 60, 66 e 76 127,46 6-12-12-1 0,7
aprendizagem
0,7
diversas comparações entre os solos testados e
2
3
42, 50, 57, 17, 43, 54, e 63
27, 60, 84, 24, 56, 82 e 85
296,90
29,81
6-12-12-1
6-12-12-1
0,7
0,7
0,7
0,7
os solos que constituíam as redes de teste (ou
4
5
50, 27, 81, 26, 28, 54 e 82
11, 44, 76, 1, 29, 66 e 79
45,02
92,27
6-12-12-1
6-12-12-1
0,7
0,7
0,7
0,7
solos que faziam parte do conjunto de
6
7
14, 46, 80, 11, 42, 54 e 82
54, 66, 81, 27, 62, 72 e 56
22,13
30,30
6-12-12-1
6-12-12-1
0,7
0,7
0,7
0,7
treinamento ou calibração da rede).
Média
Desvio padrão
91,98
98,32
Na realização das comparações entre os
Coeficiente de variação 1,07
solos de teste e os solos que constituíam o
conjunto de treinamento das redes, é importante
Ainda, pode-se observar, na Tabela 2, em destacar que o critério para definir o solo do
questão, o número de cada amostra de solo conjunto de treinamento, que foi usado na
utilizada no teste da rede, as arquiteturas, os comparação com o solo de teste foi o da maior
momentos e as taxas de aprendizagem de cada semelhança entre os solos, com base nas
rede, e também a média, o desvio padrão e propriedades físicas RCS, IP, %Arg. e WOT.
coeficiente de variância para as 7 redes de teste. Assim sendo, obrigatoriamente, o solo do
A princípio, estatisticamente, com base na conjunto de treinamento da rede selecionado
média do erro médio relativo da Tabela 2, as para a comparação com o solo usado no teste da
redes neurais parecem não conseguir relacionar rede deveria apresentar um desvio máximo de
as propriedades do solo (RCS, IP, % Arg. e teor de umidade ótima (∆WOT) de no máximo ±
WOT) e as tensões (σ3 e σd ) com o módulo de 0,50%, em relação ao solo de teste, e além
resiliência de maneira satisfatória. Contudo, disso, os solos comparados deveriam apresentar
pode-se observar que os resultados dos erros valores da resistência à compressão simples
médios relativos das redes 1, 2 e 5 contribuíram (RCS) o mais próximo possível. Observa-se que
de forma significativa para o aumento da média a resistência à compressão simples foi escolhida
do erro médio relativo. Todavia, os erros como base para comparação, pois na rede
médios relativos das redes 3, 4, 6 e 7 indicam neural considerada ideal esta propriedade foi a
uma ligeira capacidade das redes neurais em que apresentou a maior influência na rede
prever o módulo de resiliência dos solos a partir neural do módulo de resiliencia; também, os
das propriedades dos solos (RCS, IP, %Arg. e solos comparados deveriam apresentar um
WOT) e das tensões (σ3 e σd ) o que está em desvio de umidade ótima (∆WOT) de no máximo
harmonia com a rede considerada ideal descrita ± 0,50%, porque se sabe que variações de
anteriormente. umidade causam mudanças significativas no
Tendo em vista o fato de algumas redes módulo de resiliência (Elliot e Thornton, 1988).
neurais (3, 4, 6 e 7) apresentarem ligeira Para definir os graus de semelhança entre os
capacidade em prever o módulo de resiliência solos comparados, utilizados no treinamento e
através das propriedades dos solos (RCS, IP, no teste das 7 redes neurais, foram estabelecidas
%Arg. e WOT) e das tensões (σ3 e σd), buscou- escalas baseadas no desvio (∆) do valor das
se analisar a capacidade das redes neurais em propriedades físicas: resistência à compressão
prever os módulos de resiliência de cada solo de simples (RCS), índice de plasticidade (IP),
teste de maneira individual, e então tentar porcentagem de argila (%Arg. ou porcentagem
explicar o motivo do bom ou mau desempenho de partículas com diâmetro menor que 0,005
das redes nas previsões do módulo de mm) e umidade ótima (WOT) dos solos
resiliência. comparados (solo de treinamento da rede e solo
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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
de teste da rede). Assim sendo, os graus de desenvolvidas neste trabalho foram oriundos do
semelhança entre os solos comparados das 7 modelo e não diretamente dos valores dos testes
redes neurais de teste foram 4, e designados de laboratório.
como: muito semelhantes (MS), semelhantes Outro aspecto interessante que pode ser
(S), quase semelhantes (QS) e não semelhantes verificado, com base na Tabela 4, é que os solos
(NS). de teste com IP, %Arg. e WOT muito
A Tabela 3 mostra as escalas empregadas semelhantes (MS) e RCS quase semelhantes
com base no desvio (∆) do valor das (QS) em relação ao solo usado no conjunto de
propriedades fisicas (RCS, IP, %Arg. e WOT), treinamento, que estava sendo comparado,
que serviu como referência para definição dos apresentou uma tendência consistente para
graus semelhança entre os solos comparados, apresentar baixos valores de EMR, pois a média
que foram usados no teste e no treinamento dos erros médios relativos foi de 22,55%.
(constituição ou calibração) das 7 redes neurais. Portanto, as redes neurais aprenderam a
relacionar o módulo de resiliência com as
Tabela 3. Graus de semelhança dos solos comparados, propriedades do solo (RCS, IP, %Arg. e WOT)
que foram utilizados no treinamento e no teste das redes mesmo quando os solos são quase semelhantes
neurais.
(QS) em relação à RCS.
Solos
Os baixos valores do erro médio relativo,
Muito
Semelhantes
Quase Não como EMR = 7,74% para amostra 56 da rede de
semelhantes semelhantes semelhantes
teste 3, e como EMR = 8,89% para amostra 79
(MS) (S) (QS) (NS)
∆RCS = ± 44 kPa ∆RCS = ± 70 kPa ∆RCS = ± 270 kPa ∆RCS > ± 270 kPa
da rede de teste 5, indicam que a rede ideal de
∆%Arg. = ± 2% ∆%Arg. = ± 4% ∆%Arg. = ± 6% ∆%Arg. > ± 6% arquitetura 6-12-12-1 com momento de 0,7 e
∆IP = ± 3% ∆IP = ± 6% ∆IP = ± 12% ∆IP > ± 12%
∆W OT = ± 0,50% ∆W OT = ± 0,50% ∆W OT = ± 0,50% ∆W OT = ± 0,50%
taxa de aprendizagem de 0,7 é adequada para
ser usada no estudo da previsão do módulo de
A Tabela 4 mostra os resultados, em termos resiliência a partir das propriedades do solo
de erro médio relativo (EMR), das previsões do RCS, IP, %Arg. e WOT, e das tensões σd e σ3.
módulo de resiliência para cada solo testado de Ainda, é importante destacar que a média
forma individual. Na mesma tabela, também é dos erros médios relativos de previsão do
feita uma comparação, com base nos graus de módulo de resiliência para os 10 materiais não
semelhança entre o solo utilizado para testar a semelhantes (NS) da Tabela 4 é de 196,09%,
rede e o solo mais semelhante presente no este fato indica que quando uma rede possui em
conjunto de treinamento (ou calibração) da seu conjunto de treinamento apenas materiais
rede. Pode-se observar, na Tabela 4, que as não semelhantes ao que está sendo testado,
propriedades físicas comparadas, entre o solo então a rede tende a fazer previsões
usado no teste da rede e o solo mais semelhante inadequadas do módulo de resiliência.
usado no treinamento da rede, foram RCS, IP,
%Arg. e WOT. Tabela 4. Desempenho das redes para cada solo de teste,
e comparação entre o solo de teste e o solo mais
As comparações feitas com base na Tabela 4, semelhante presente no treinamento da rede.
entre os solos de teste e de treinamento muito
semelhantes (MS), as quais correspondem às 13
(treze) comparações sombreadas na Tabela 4,
apresentou uma média para o erro médio
relativo (EMR) de 26,69% na previsão do
módulo de resiliência. Este valor mostra que
existe uma tendência das propriedades RCS, IP,
%Arg. e WOT, e também das tensões de desvio
(σd) e de confinamento (σ3) se relacionarem
com o módulo de resiliência através das redes
neurais, sobretudo quando se leva em conta que
os módulos de resiliência empregados nas redes
6
COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
Condição
teste e treinamento conjunto de
Número Amostra EMR RCS IP %Arg. W OT treinamento material muito semelhante (MS) ao solo que
da rede de teste
está sendo testado.
(%) (kPa) (%) (%) (%) comparada
57 505,22 QS QS MS MS 72 QS
63 275,05 MS S QS MS 79 QS
1
75
52
20,60
29,67
QS
S
QS
MS
S
MS
MS
MS
26
83
QS
S
iv) Quando uma rede neural possui, em seu
60
66
23,47
21,30
MS
QS
MS
QS
MS
S
MS
MS
54
61
MS
QS conjunto de treinamento (ou calibração), apenas
76
42
43
16,89
18,49
1657,02
MS
QS
NS
S
MS
NS
QS
MS
NS
MS
MS
MS
83
41
44
QS
QS
NS
materiais não semelhantes ao que está sendo
2
50
54
13,88
23,21
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
14
60
MS
MS
testado, então a rede neural tende a fazer
57
63
37,54
293,76
QS
MS
QS
S
MS
QS
MS
MS
72
79
QS
QS previsões inadequadas do módulo de resiliência.
v) As relações entre o módulo de resiliência e
17 34,38 NS MS MS MS 27 NS
27 44,18 NS MS MS MS 44 NS
60 20,92 MS MS MS MS 54 MS
3
84
24
18,17
26,36
MS
S
S
QS
MS
MS
MS
MS
79
63
S
QS
as propriedades dos solos são muito
56
82
7,74
57,30
QS
QS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
29
1
QS
QS promissoras para os solos, principalmente
85 34,02 MS MS NS MS 11 NS
27
50
19,73
5,24
NS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
44
14
NS
MS
quando o banco de dados utilizado na
4
81
26
47,58
62,99
MS
QS
MS
QS
MS
S
MS
MS
80
75
MS
QS construção da rede neural que estabelece esta
28
54
82
110,91
14,76
53,94
MS
MS
QS
MS
MS
MS
MS
MS
NS
MS
MS
MS
61
60
11
MS
MS
NS
relação é robusto (composto de muitas
11
44
54,77
54,20
MS
QS
MS
MS
NS
S
MS
MS
85
42
NS
QS
amostras).
5
76
1
378,92
12,49
MS
QS
S
MS
S
MS
MS
MS
83
82
S
QS vi) Antes de se utilizar uma rede neural para
prever o módulo de resiliência de um
29 19,99 QS MS MS MS 56 QS
66 116,61 S S S MS 28 S
79 8,89 MS MS MS MS 83 MS
14
46
9,73
38,92
MS
S
MS
S
MS
MS
MS
MS
50
28
MS
S
determinado solo, a partir de propriedades do
6
80
11
32,75
35,04
MS
MS
MS
MS
S
NS
MS
MS
23
85
S
NS solo: RCS, IP, %Arg. e WOT, é importante
42 22,44 QS MS MS MS 41 QS
54
82
5,43
10,68
MS
QS
MS
MS
MS
MS
MS
MS
60
1
MS
QS
verificar se no conjunto de treinamento da rede
54
66
35,67
26,07
MS
S
MS
S
MS
S
MS
MS
60
28
MS
S neural existe pelo menos um solo muito
7
81
27
62
27,23
13,44
14,36
MS
NS
MS
MS
MS
QS
MS
MS
NS
MS
MS
MS
80
44
80
MS
NS
NS
semelhante (MS) ao solo que se deseja
72
56
62,24
31,23
QS
QS
QS
MS
MS
MS
MS
MS
57
29
QS
QS
determinar o módulo de resiliência.
4 CONCLUSÕES AGRADECIMENTOS
7
COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
enpírico do DNER e mecanístico e proposta de um Shahin, M. A.; Maier H. R.; Jaksa M. B. (2002)
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