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PAVIMENTAÇÃO

Aula 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA


/ TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO DE PAVIMENTOS

Prof. Dr. Marcelo Massulo


PAVIMENTAÇÃO
EMENTA:
➢ Introdução
➢ Projeto e Construção da Superestrutura de Rodovias
➢ Pavimentos Rígidos e Flexíveis (Dimensionamento)
➢ Dosagem Marshall
➢ Conservação de Rodovias e Estradas
➢ Drenagem

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PAVIMENTAÇÃO
BIBLIOGRAFIA:
➢ BALBO, J. T.. - Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e
restauração. 2007.
➢ BERNUCCI, L. B. et al – Pavimentação Asfáltica. ABEDA, 2ª
Edição, 2022
➢ CERATTI, J. A. P. et al – Utilização de Ligantes Asfálticos em
Serviços de Pavimentação. ABEDA, 2015
➢ DNIT – Manual de Drenagem de Rodovias. 2ª Edição. 2006.
➢ DNIT – Manual de Pavimentação. 3ª Edição. 2006.

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DICAS PARA UM BOM APROVEITAMENTO DA
DISCIPLINA
1 – Mantenham o e-mail institucional ativo;

2 – Acessem com frequência o grupo de WhatsApp “Noite – Pavimentação” e


também o SIGAA;

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CRONOGRAMA DE AULAS
Aula Data Conteúdo Tipo
Apresentação da disciplina / Definição das "regras do jogo" /
1 25/10 Presencial
Introdução (Tópico 1)
2 30/10 Classificação de pavimentos - rígidos x flexíveis (Tópico 1) Presencial
3 01/11 Estudo do subleito (Tópico 2) Presencial
Estudo dos materiais que compõem as camadas - jazidas e
4 06/11 Presencial
características dos agregados (Tópico 3)
Estudo dos materiais que compõem as camadas - ligantes asfálticos e
5 08/11 Presencial
revestimentos betuminosos (Tópico 3)
6 13/11 Estudo do tráfego para a definição do Número N (Tópico 4) Assíncrona
7 20/11 Prova Escrita (Tópicos 1 a 4) Presencial

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CRONOGRAMA DE AULAS
Aula Data Conteúdo Tipo
Dimensionamento de pavimentos flexíveis e semi-rígidos pelo método
8 22/11 Presencial
do DNIT (Tópico 5)
Exercícios sobre dimensionamento de pavimentos + MeDiNa (Tópico
9 27/11 Assíncrona
5)
10 29/11 Método de Dosagem Marshall (Tópico 6) Presencial
Visita ao Laboratório de Pavimentação + Construção de
11 04/12 Presencial
Pavimentos (Tópico 7)
Construção de Pavimentos (Tópico 7) + Drenagem de Rodovias
12 06/12 Presencial
(Tópico 8)
13 11/12 Prova Escrita (Tópicos 5 a 8) Presencial
14 13/12 Dia reservado para as provas de 2ª chamada Presencial

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SUGESTÕES PARA O ACOMPANHAMENTO
DA DISCIPLINA – ASSÍNCRONO
1 – Acessar o SIGAA e ler, primeiramente, o Roteiro de atividades da aula;

2 – Assistir às vídeo-aulas gravadas que terão curta duração (15 a 25 minutos);

3 – Acompanhar os slides do conteúdo da aula gravada;

4 – Ler os textos indicados no Roteiro de atividades da aula;

5 – Executar as eventuais tarefas avaliativas do dia;

6 – Utilizar, preferencialmente, o horário da disciplina para fazer tudo isso.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO
Tipo de avaliação Pontos
Prova 1 10,0 pts
Prova 2 10,0 pts
Atividade sobre o MeDiNa 2,0 pts
Visita ao laboratório 1,0 pts (presença)
Total 23,0 pts

Conceitos: Somam-se as notas individuais, divide-se por 2,3, e se seguirá


conceito padrão da UFPA para INS, REG, BOM e EXC.

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FORMAS DE AVALIAÇÃO
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A FREQUÊNCIA:
➢ Será exigida a frequência mínima de 75%. Quem não atingir a
frequência mínima será REPROVADO POR FREQUÊNCIA;

➢ Ou seja, se o(a) aluno(a) faltar em 4 aulas estará reprovado.

Não haverá Prova Substitutiva

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INTRODUÇÃO
Revestimento ou capa

Boa Resistência

Baixa Resistência

➢ Transferência de pressões reduzidas às camadas inferiores;


➢ À medida que se sobe nas camadas de um pavimento, os materiais componentes vão ficando
mais nobres, resistentes e caros. Pavimentos
➢ Pavimentos Flexíveis → Pavimentos Asfálticos Semi-Rígidos
➢ Pavimentos Rígidos → Pavimentos de Concreto de Cimento Portland
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INTRODUÇÃO
Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessura finita, construída
sobre uma superfície de terraplenagem (semi-espaço infinito – subleito), destinada
técnica e economicamente a resistir aos esforços do tráfego de veículos e do
clima, e a proporcionar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com
conforto, economia e segurança.

➢ Múltiplas Camadas

➢ Superfície de Terraplenagem (Subleito)

➢ Resistir ao esforços do tráfego e clima, técnica e economicamente

➢ Melhoria nas condições de rolamento (conforto, economia e segurança)

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INTRODUÇÃO
Funções dos Pavimentos:

a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego;

b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança;

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INTRODUÇÃO
Funções dos Pavimentos:

a) Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos pelo tráfego;

b) Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança;

c) Resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície
de rolamento;
A camada superior do pavimento (revestimento ou capa) é que deve resistir aos esforços
horizontais oriundos do tráfego de veículos. Os revestimentos recebem diretamente a ação do
tráfego e das intempéries, portanto requerem atividades rotineiras de manutenção e reabilitação.

Gerência de Pavimentos / Conservação de rodovias

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DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES
As cargas que solicitam um pavimento são
transferidas por meio das rodas dos veículos.

Para efeito de dimensionamento de


pavimentos, pode-se admitir que as cargas dos
pneus geram uma pressão de contato
uniformemente distribuída em uma área circular
de contato.
Força Área
𝑄
Carga de Roda: = 𝜋 × 𝑟2 × 𝑞 Pressão
2
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 Em que: (Q/2) → Carga de 1 roda (força)
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 = r → raio da área circular de contato
Á𝑟𝑒𝑎
q → pressão aplicada (pressão de
𝐹 =𝐴×𝑃 enchimento dos pneus)

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DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES

Grosso modo, o raio é igual à metade


da largura do pneu.

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DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES
𝐹𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 𝐹𝑠𝑢𝑏𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜

𝜋 × 𝑟 2 × 𝑞 = 𝜋 × 𝑟 + z × tan 𝛼 2
× 𝜎𝑧

𝑟2
𝜎𝑧 = 2
×𝑞
r + z.tgα 𝑟 + 𝑧 × tan 𝛼
Em que: σz é a pressão no subleito
z é a espessura do pavimento
R
Quanto mais resistente o material utilizado no pavimento, maior será o ângulo α. Exemplos de
valores de α para alguns materiais.
Areia Argilosa → α = 10° Macadame Hidráulico → α = 30°
Brita Graduada → α = 45° Solo-cimento → α = 60°

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DISTRIBUIÇÃO DAS PRESSÕES
1ª) Determine as pressões aplicadas no subleito de pavimento com 35 cm de
espessura, caso o mesmo fosse constituído de:
a) Solo-cimento
b) Areia Argilosa
c) Macadame Hidráulico Para casa
d) Brita Graduada Para casa

Em todas as situações considere a pressão de contato = 7 Kgf/cm² e raio da área de


contato = 8 cm.
82
a) 𝜎𝑧 = 2
× 7 = 0,095 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² 1,36% de q
8 + 35 × tan 60
𝑟2
𝜎𝑧 = 2
×𝑞
𝑟 + 𝑧 × tan 𝛼 82
b) 𝜎𝑧 = 2
× 7 = 2,231 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² 31,87% de q
8 + 35 × tan 10
Fórmula

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DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÕES
σz = r² .q Desenvolvendo matematicamente, obtém-se:
(r + z.tgα)²
PAVIMENTOS URBANOS
Para uma carga de roda que provoca uma pressão
σz = 1 .q
“q” , em um pavimento de espessura “z”,
1 + z . tgα ² constituído de materiais que dão uma distribuição
r de pressão segundo uma ângulo “α”, a resistência
mínima do subleito será σz.

PAVIMENTOS EM ÁREAS RURAIS


z= r . q 1/2 - 1 Para uma carga de roda que provoca uma pressão
tgα σz
“q” , para um subleito de resistência σz, e
pavimento constituído de materiais que dão uma
distribuição de pressão segundo um ângulo alfa, a
espessura do pavimento deverá ser z.

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DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÕES
z= r . q 1/2 - 1
tgα σz

➢ Subleitos ruins (baixa resistência) e cargas pesadas levam


a pavimentos espessos.

➢ Subleitos bons (boa resistência) e cargas leves levam a


pavimentos delgados.

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CAMADAS DO PAVIMENTO

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CAMADAS DO PAVIMENTO

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CAMADAS DO PAVIMENTO

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SUBLEITO
É o terreno de fundação do pavimento.
Somente a faixa mais superficial do terreno é considerada subleito (1,0 a 1,5 m de
profundidade).
É fundamental conhecer as características do subleito (CBR).

REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
Camada de espessura irregular construída sobre o
subleito. Corrige falhas da camada final de
terraplenagem ou de um leito antigo de estrada de
terra.
Deve ser executado em aterro.
Serviço pago por m².

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REFORÇO DO SUBLEITO
Trata-se de uma camada de espessura constante
construída, se necessário, sobre o subleito
regularizado. Tipicamente um solo argiloso de
qualidades superiores a do subleito.

SUB-BASE
Camada de espessura constante construída, se
necessário, entre a camada inferior e a base.
Previne o bombeamento do solo do subleito para
a camada de base.

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BOMBEAMENTO DE FINOS

A sub-base faz a “transição


Não é recomendado haver variações
granulométrica” entre o solo fino e
abruptas de granulometria entre as
base “graúda”.
camadas. Pode haver bombeamento
de finos.

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BASE
Camada destinada a resistir aos esforços verticais
e distribuí-los. Fica imediatamente abaixo do
revestimento, conferindo-lhe suporte estrutural.
Pavimento = Base + Revestimento.

REVESTIMENTO OU CAPA
É a camada superficial que recebe diretamente a ação do tráfego. Tem como
funções específicas:
➢ Ajudar na impermeabilização do pavimento;
➢ Melhorar a superfície de rolamento;
➢ Resistir ao desgaste.

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MISSÃO DO DIA
Baixar os seguintes documentos:
➢ Manual de Drenagem de Rodovias (https://www.gov.br/dnit/pt-
br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr)
➢ Manual de Pavimentação (https://www.gov.br/dnit/pt-
br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr)
➢ Livro Pavimentação Asfáltica – Formação Básica para Engenheiros
(www.abeda.org.br).
➢ Livro Utilização de Ligantes Asfálticos em Serviços de Pavimentação
(www.abeda.org.br).

No site da ABEDA, há necessidade de fazer um breve cadastro, porém o download é


gratuito.

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