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Aula 12

Pavimentação: Dimensionamento 1
Prof. Msc.: Ivarlene Marques

Aula 12 – Pavimentação: Dimensionamento 19/04/2017


Implantação de Estradas

 Pavimento Flexível: funciona como camada de rolamento, e quem


absorve os esforços devido ao tráfego é a fundação.
 Pavimento Rígido: a camada de rolamento também funciona como
estrutura, redistribuindo os esforços e diminuindo a tensão imposta à
fundação.

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Flexível Rígido
Constr. Inicial ( R$/Km) 191.939,40 334.259,10

1. Etapa (2007) 114.923,70 0,00


2. Etapa (2014) 114.923,70 0,00
3. Etapa (2020) 114.923,70 0,00
Total 536.710,50 334.259,10

Como reabilitação do pavimento asfáltico, está prevista, com a finalidade de correção do


desgaste superficial, a cada intervalo de 6 anos, a aplicação, de uma camada com
espessura de 3cm de CBUQ (R$ 91.424,70/Km), precedida de fresagem de 2cm (R$
14.409,00/Km) e pintura de ligação (R$ 9.090,00/Km), totalizando, três camadas ao longo
dos 20 anos do estudo, com um custo total de R$ 114.923,70/Km por camada.

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 Para prever o desempenho de pavimentos são assumidos um grande


número de simplificações. O dimensionamento dos pavimentos pode ser
abordado basicamente através de 2 métodos:

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 MECANÍSTICOS: consideram a análise das tensões e deformações em


meios não perfeitamente elásticos (solos e misturas asfálticas) e
comparam estas respostas da estrutura com critérios pré-estabelecidos
para determinar as espessuras das camadas. Na verdade, não existe um
método puramente mecanístico.
 EMPÍRICOS: se baseiam em experiências repetidas no campo. Têm
como melhor fundamento o método originado do trabalho de O. J.
Porter, antigo engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem da
Califórnia. Inicialmente conhecido como método Califórnia e
posteriormente como do USACE (Corpo de Engenheiros do Exército
dos Estados Unidos), se baseia no ensaio CBR que foi o ponto de partida
para a evolução da engenharia rodoviária mundial (Método do CBR).

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O método do DNIT é uma adaptação efetuada pelo Engo. Murillo Lopes de


Sousa em 1966 do método desenvolvido pelo USACE que utiliza algumas
conclusões da pista experimental AASHO (1958 a 1960). Constituindo
basicamente de 4 etapas de trabalho.
 1ª) CAPACIDADE DE SUPORTE DO SUBLEITO
A Capacidade de Suporte do subleito e dos materiais constituintes dos
pavimentos é feita pelo CBR, adotando-se o método de ensaio preconizado pelo
DNER, em corpos de prova indeformados ou moldados em laboratório para as
condições de massa específica aparente e umidade especificada para o serviço.
O subleito e as diferentes camadas do pavimento devem ser compactadas de
acordo com os valores fixados nas "Especificações Gerais", recomendando-se
que, em nenhum caso, o grau de compactação deve ser inferior a 100%.
Os materiais do subleito devem apresentar uma expansão, medida no ensaio
C.B.R., menor ou igual a 2% e um C.B.R. ≥ 2%.

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A ideia básica é adotar um Índice Suporte - IS, calculado com média


aritmética de dois outros índices derivados, respectivamente, de C.B.R. e do
Índice de Grupo – IG, à semelhança do proposto pelo Eng. William Haynes
Mills, quando praticamente combinou os métodos de dimensionamento do índice
de Grupo e do C.B.R. em trabalhos de pavimentação realizados no Estado do
Espírito Santo, no início dos anos 50.
O Índice de Suporte IS é dado por:

Onde:
ISCBR: índice suporte derivado do CBR (numericamente é o próprio CBR);
ISIG: índice suporte derivado do índice de grupo, correspondendo praticamente a
uma inversão de escala, fazendo com que solos de boa qualidade tenham os
maiores valores de ISIG.

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Impõe-se a condição de que o Índice Suporte seja, no máximo, igual ao CBR, ou


seja, quando o cálculo do IS resultar num índice maior que o C.B.R. (ou
ISCBR), adota-se o valor do C.B.R. como Índice Suporte.

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2ª) Classificação dos materiais empregados no pavimento.

a) Materiais para reforço do subleito, os que apresentam:


C.B.R. maior que o do subleito
Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de 10 lb)
b) Materiais para sub-base, os que apresentam:
C.B.R. ≥ 20% I.G. = 0
Expansão ≤ 1% (medida com sobrecarga de 10 1bs)
c) Materiais para base, os que apresentam:
C.B.R. ≥ 80%
Expansão ≤ 0,5% (medida com sobrecarga de 10 1bs)
Limite de liquidez ≤ 25%
Índice de plasticidade ≤ 6%

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3ª) DETERMINAÇÃO DO TRÁFEGO


O pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de
operações de um eixo tomado como padrão, durante o período de projeto
escolhido.
É necessária a determinação do número equivalente de operações de eixo
padrão, N, durante o período de projeto.
 Npresente = 365 × VMDa × FE × FC (× FR)

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 Fator climático regional


 Para levar em conta as variações de umidade dos materiais do pavimento
durante as diversas estações do ano (o que se traduz em variações de capacidade
de suporte dos materiais) o número equivalente de operações do eixo-padrão ou
parâmetro de tráfego, N, deve ser multiplicado por um coeficiente (F.R.) que, na
pista experimental da AASHTO, variou de 0,2 (ocasião em que prevalecem
baixos teores de umidade) a 5,0 (ocasiões em que os materiais estão
praticamente saturados).
 Parece mais apropriado a adoção de um coeficiente, quando se toma, para
projeto, um valor C.B.R compreendido entre o que se obtém antes e o que se
obtém depois da embebição, isto é, um valor correspondente à umidade de
equilíbrio. Tem-se adotado um FR = 1,0 face aos resultados de pesquisas
desenvolvidas no IPR/DNER.

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4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos

 Aos materiais constitutivos do pavimento são designados coeficientes de


equivalência estrutural, K, tendo como base o valor 1,0 para base granular.
 Materiais com maior rigidez (base ou revestimento de concreto betuminoso)
são associados a maiores valores de K (2,0 para CBUQ).
 Materiais com menor rigidez como sub-base e reforço do subleito são
associados a valores menores do que 1,0 (neste caso 0,77 e 0,71,
respectivamente).

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4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos

Por exemplo: quando se diz que o coeficiente de equivalência estrutural da base


de solo-cimento com resistência à compressão, após sete dias de cura, é kB =
1,4, deve ser interpretado 10 cm da base de solo-cimento têm o mesmo
comportamento estrutural que 14 cm (14 = 10 x 1,4) da base granular que é o
material padrão de k =1.
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4ª) Dimensionamento do Pavimento da Pista de Rolamento e Acostamentos


Espessura Mínima de Revestimento - A fixação da espessura mínima a adotar para os
revestimentos betuminosos é um dos pontos ainda em aberto na engenharia rodoviária,
quer se trate de proteger a camada de base dos esforços impostos pelo tráfego, quer se
trate de evitar a ruptura do próprio revestimento por esforços repetidos de tração na
flexão. As espessuras a seguir recomendadas, Tabela 32, visam especialmente as bases de
comportamento puramente granular e são definidas pelas observações efetuadas.

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Espessura total de pavimento é dada em


função do N e da capacidade de suporte
(CBR ou IS = Índice de Suporte dado como
a média do ISCBR = CBR e o ISIG que é
tabelado de acordo com o IG, notando que IS
≤ ISCBR), em termos de base granular (K=
1,00).
Entra-se com o valor de N na abscissa e
traçasse uma reta vertical até atingir o valor
de suporte em causa.
Ordenada correspondente é a espessura do
pavimento necessária para proteger um
material com o CBR utilizado.
Supõe-se sempre, que há uma drenagem
superficial adequada e que o lençol d'água
subterrâneo foi rebaixado a, pelo menos,
1,50 m em relação ao greide de
regularização.

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Implantação de Estradas

OBSERVAÇÕES:
- No caso de ocorrência de materiais com C.B.R. ou I.S. inferior a 2, é sempre
preferível a fazer a substituição, na espessura de, pelo menos, 1 m, por material
com C.B.R. ou I.S. superior a 2.
- Espessura mínima para camada granular é de 10 cm;
- Hm designa espessura total de pavimento para proteger um material com CBR ou
IS=m;
- hn designa a espessura da camada do pavimento com CBR ou IS = n;
- Mesmo que o CBR ou IS da sub-base seja > 20, a espessura de pavimento
necessária para protegê-la é determinada como se o valor fosse 20;
- B = espessura de base e

- R = espessura de revestimento;

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OBSERVAÇÕES:
 Não se dispõe de dados seguros para o dimensionamento dos acostamentos,
sendo que a sua espessura está, de antemão, condicionada à da pista de
rolamento, podendo ser feitas reduções de espessura, praticamente, apenas na
camada de revestimento. A solicitação de cargas é, no entanto, diferente e pode
haver uma solução estrutural diversa da pista de rolamento.
 Quando a camada de base é de custo elevado, pode-se dar uma solução de
menor custo para os acostamentos.
 a) adoção, nos acostamentos, na parte correspondente à camada de base, de materiais
próprios para sub -base granular de excepcional qualidade, incluindo solos
modificados por cimento, cal, etc.
 b) consideração, para efeito de escolha de revestimento, de um tráfego nos
acostamentos da ordem de, até 1% do tráfego na pista de rolamento.

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 Determina-se de acordo com a Figura 44 as espessuras Hm, Hn, e H20.


 R é determinada de acordo com as especificações de espessura mínima para o
revestimento. As espessuras B, Hn, e H20 são obtidas pela resolução das
seguintes
 inequações:
 R KR + B KB ≥ H20
 R KR + B KB + h20 KS ≥ Hn
 R KR + B KB + h20 KS + hn KRef ≥ Hm

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Dados:
Tráfego: N = 106;
Subleito: CBR = 3%;
Reforço do subleito: CBR = 10%;
Sub-base: CBR = 20%;
Base: CBR = 60%.
Pavimento= Tratamento Superficial.
- H20= 25 cm;
- H3= 75 cm;
- H10= 41 cm;

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Base:

Revestimento betuminoso por penetração (K = 1,2); camadas granulares (K = 1,0).


R × KR + B × KB ≥ H20
2,5 × 1,2 + B × 1,0 ≥ 25 cm ∴ B ≥ 25 - 3 = 22 cm

Sub-base:

R × KR + B × KB + h20 × KS ≥ Hn
2,5 × 1,2 + 22 × 1,0 + h20 × 1,0 ≥ 41 cm ∴ h20 ≥ 41 - 25 = 16 cm

Reforço do Subleito:

R × KR + B × KB + h20 × KS + hn × Kref ≥ Hm
2,5 × 1,2 + 22 × 1,0 + 16 × 1,0 + h10 × 1,0 ≥ 75 cm ∴ h10 ≥ 75 - 41 = 34 cm

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Implantação de Estradas

Exemplo 2:
Dimensionar o pavimento de uma rodovia em que N=6x107, sabendo-se que o sub-leito
possui um isc=6%, dispondo-se de material de sub-base com isc=40% e para base de
isc=80%.
1ª Solução:
a)Revestimento para N=6x107 Espessura = 12,5 cm de CBUQ ou CAUQ
(Tabela de espessura mínima de revestimento betuminoso que depende do número N)

b)Determinação de H40 e H6 (gráfico Espessura Total do Pavimento)


Os índices 40 e 6 indicam o Índice de Suporte Califórnia de cada camada. Porém, não se
tem no gráfico isc>20%, logo, usa-se isc=20%, assim se terá H20 que equivalerá ao H40 do
exemplo.
Assim: H20 = 30 cm e H6 = 65 cm.

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c)Como N>107, ao se utilizar a inequação, deve-se usar um fator de segurança de 1,2


multiplicando a espessura de proteção da sub-base. Tem-se:
R x KR + B x KB ≥H20 x 1,2
12,5 x 2,0 + B x 1,0 ≥ 30 x 1,2
B ≥ 11 cm  B = 15 cm (Espessura mínima exigida pelo DNIT)
R x KR + B x KB + h20 x KSB ≥ H6
12,5 x 2,0 + 15 x 1,0 + h20 x 1,0 ≥ 65
h20 ≥ 25 cm
Onde K é o coeficiente de equivalência estrutural ( 1,0 ≤K≤2,0)

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Base:
Revestimento betuminoso por penetração (K = 1,2); camadas granulares (K = 1,0).
R × KR + B × KB ≥ H20
2,5 × 1,2 + B × 1,0 ≥ 18 cm ∴ B ≥ 18 - 3  B= 15 cm
Sub-base:
R × KR + B × KB + h20 × KS ≥ Hn
2,5 × 1,2 + 15× 1,0 + h20 × 1,0 ≥ 25 cm ∴ h20 ≥ 25 - 18 = 7 cm  h20 = 15 cm
Reforço do Subleito:
R × KR + B × KB + h20 × KS + hn × Kref ≥ Hm
2,5 × 1,2 + 15 × 1,0 + 15 × 1,0 + h3 × 1,0 ≥ 43 cm ∴ h3 ≥ 43 – 33 = 10  h3 = 15 cm
Resultado
R = 2,5 cm
B = 15 cm
Sub-base = 15 cm
Reforço do Subleito = 15 cm
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2) dimensionar um pavimento de uma estrada em que o N = 106 sabendo-se que o subleito


possui um CBR = 12%, material de sub-base com CBR = 40% e para base um material com
CBR = 80%

Solução: devido ao N temos um tratamento superficial como revestimento asfáltico, logo a


espessura = 2,5 cm, KB = 1,00 e KS = 1,00
H20 = 25 cm. Devido a sub-base com CBR = 40% pode reduzir em 20% a espessura de H20,
Logo, H20 = 0,8 * 25 cm = 20 cm

R × KR + B × KB ≥ H20
2,5 × 1,2 + B × 1,0 ≥ 20 cm ∴ B ≥ 20 - 3  B= 17 cm

H12 = 34 cm
RKR + BKB + h20 ≥ Hn como R = 2,5 e KB = 1,00
temos, RKR + BKB + h20 ≥ Hn  2,5 + 17 + h20 ≥ 36 cm h20 = 18,5 cm  h20 = 15 cm

Resultado
R = 2,5 cm
B = 17 cm
Sub-base = 15 cm
(não temos reforço do subleito, assim, não existe essa camada)
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3) Dimensionar o pavimento de uma estrada em que N= 7 * 106, sabendo-se que:


• Subleito com CBR = 12%
• Sub-base com CBR = 20% e,
• Base com CBR = 80%

Solução: devido ao N = 7 * 106 pela tabela de revestimentos temos como especificação


da espessura do revestimento = 7,5 cm.
KR = 2,0 (tabela coeficiente estrutural) KB = 1,00 e KS = 1,00
H20 = 30 cm
H12 = 41 cm
RKR + BKB ≥ H20
7,5 * 2,0 + 1,0 * B ≥ 30 cm  B = 15 cm
RKR + BKB + h20 KS ≥ Hn
2,0 *7,5 cm + 1,0 * 15 cm + h20 1,0 ≥ 41 cm
h20 *1,0 ≥ 41 cm- 30 cm  h20 ≥ 11 cm h20 = 15 cm
Resultado
R = 7,5 cm
B = 15,0 cm
Sub-base = 15 cm
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4) Dimensionar um pavimento para uma estrada em que N = 6 * 107, sabendo-se que:


Subleito com CBR = 8%, Sub-base com CBR = 40%, Base com CBR = 80%

Solução: Devido ao N = 6*107 temos uma espessura de revestimento de 12,5 cm e K =


2,0. Temos também KS = 1,00 e KB = 1,0
H20 = 30 cm H8 = 52 cm R = 12,5 cm
Devido ao N ser superior a 107, acresce-se em 20% a espessura de H20, assim: H20 *
1,2 = 30 cm * 1,2 = 36cm
H20 = KR + KB ≥ 36 cm  2,00 *12,5 + 1,0 *B ≥ 36
25 + B ≥ 36  B ≥ 36 – 25 ≥ 11  B = 15 cm
RKR + BKB + h20 KS ≥ Hn
12,5 * 2,0 + 15 * 1,0 + 1,0 h20 ≥ 52
h20 ≥ 52 – 40 ≥ 12  h20 = sub-base = 15cm

Resumo
Revestimento= 12,5 cm
Base = 15 cm
Sub-base= 15 cm

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1º. Dimensionar o pavimento para uma estrada para solo qual se prevê N = 2,0 * 103,
o material de subleito apresenta CBR = 2%, dispõe-se de uma material para reforço
de subleito de CBR =10% e material para sub-base. Para esse pavimento adotar
revestimento de CBUQ.
2º. Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 4,0 * 106, com material
para subleito com CBR = 8%, dispõe-se de material para sub-base e base.
Revestimento de CBUQ.
3º. Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 108, com material para
subleito com CBR = 10%, dispõe-se de uma material para reforço de subleito de CBR
=15% dispõe-se de material para base Revestimento de CBUQ.
4º. Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 1,85 *107, com material
para subleito com CBR = 6%, dispõe-se de uma material para reforço de subleito de
CBR =15% dispõe-se de material para base.
5º. Dimensionar o pavimento para uma estrada em que N = 1,85 *107, com material
para subleito com CBR = 4%, dispõe-se de uma material para reforço de subleito de
CBR =15%, material de sub-base e para base um material solo-cimento com 5,0 MPa
aos 7 dias.

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