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Abstract: The technological changes that have taken place in recent years have directly
influenced the industrial sectors, such as civil construction. With the advent of the
employability of these transformations, new demands arise, such as the development of
new methods for dimensioning flexible pavements, mechanistic-empirical methods. In
this research made comparisons between the empirical method of dimensioning flexible
pavements applied by the National Department of Transport Infrastructure (DNIT), and
the new Method of National Dimensioning (mechanistic-empirical) MeDiNa, making use
of three fictitious pavements, with different traffic intensity (light, moderate and heavy).
The materials adopted to dimensioning have sandy characteristics, medium, low, or none
cohesion. The dimensioning performed by using the empirical method presented values
of the layers close to the constructive minimum foreseen by DNIT. When submitted to
MeDiNa analysis, the light traffic pavement did not show significant changes. Though,
for the pavement with moderate and heavy traffic, there were significant increases in the
1
Graduando em Engenharia Civil. Centro Universitário Facex. E-mail: johnsonsantana@live.com.
2
Graduando em Engenharia Civil. Centro Universitário Facex. E-mail: muriloeng@outlook.com.
3
Especialista. Professor do curso de engenharia civil do Centro Universitário Facex. E-mail:
pedromedeiros@unifacex.edu.br.
4
Mestre. Professor do curso de engenharia civil do Centro Universitário Facex. E-mail:
duiliomarcal@gmail.com.
2
thickness of the cladding layers, showing that the materials chosen to compose the
structural arrangement or the absence of parameters can increase the thickness of the
layers.
Keywords: Paving. Pavement Design. Flexible Pavement. Empirical Method.
Mechanistic-Empirical Method.
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O PAVIMENTO
veículos e do clima, e a propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com
conforto, economia e segurança.
Conforme Balbo (2007), os pavimentos são constituídos por um sistema em
camadas que se apoiam sobre o subleito. Podem ser classificados em rígidos e flexíveis
pela forma como cada um distribui os esforços sobre si aplicados no solo da fundação
(subleito). Uma dada carga atuante sobre um pavimento flexível, impõe nessa estrutura
um campo de tensões muito concentrado nas proximidades do ponto de aplicação da
carga. Em um pavimento rígido, verifica-se um campo de tensões mais espraiado, ou seja,
possui o efeito da carga distribuído de maneira semelhante em toda a dimensão da placa,
que proporciona menores magnitudes de esforços verticais sobre o subleito. Para uma
mesma carga aplicada, um pavimento com resposta mecânica rígida impõe pressões
reduzidas sobre o subleito.
De acordo com Bezerra Neto (2004), o método empírico adotado pelo DNIT tem
por base o trabalho de autoria do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, com
conclusões da AASHTO. Para adoção dele, aplicam-se as etapas de definição dos
materiais das camadas (tendo o CBR como fator de resistência), determinação do tráfego
e o próprio dimensionamento do pavimento.
O CBR, por tradução Índice Suporte Califórnia (ISC), pode ser definido como a
relação percentual entre a pressão necessária para fazer penetrar, de maneira padronizada,
um pistão numa amostra de solo convenientemente preparada e a pressão para fazer
penetrar o mesmo pistão, à mesma profundidade, numa amostra padrão de pedra britada,
ou material equivalente (SENÇO, 2007).
3 METODOLOGIA
Para a camada de sub-base, o autor analisou dois solos com fontes distintas de
coleta. Nesta pesquisa, levou-se em consideração apenas o solo 1 (classificação MCT
LA’), por apresentar características de solo arenoso.
Os cálculos para as espessuras do pavimento (H) que servirá como base para
determinação do valor da espessura mínima, está correlacionado com o número de
passada de um eixo padrão de 8,2 toneladas, ilustrado na Figura 5, e o IS ou CBR do
material empregado, de tal forma que o subleito não venha a sofrer danos provenientes
de deformações plásticas excessivas.
Base: De acordo com DNIT- IPR 719 (2006), para calcular a espessura da camada
de base do pavimento, se faz uso da Equação 1:
Onde:
R – Espessura da camada de revestimento (cm);
14
Sub-base: Consoante ao DNIT- IPR 719 (2006), para fins de cálculo da espessura
da sub-base, deve-se fazer uso da Equação 2:
Onde:
R – Espessura da camada de revestimento (cm);
Kr – Coeficiente de rigidez do material, presente na Tabela 5;
B – Espessura da camada de base (cm);
KB – Coeficiente de rigidez do material presente na Tabela 5;
h20 – Espessura da camada de sub-base (cm);
KS – Coeficiente de rigidez do material presente na Tabela 5;
Hn – Valor encontrado no ábaco presente na Figura 6, em (cm).
K2, não influenciassem na deformação permanente das camadas, tornando estes valores
desprezíveis, ou seja, seus valores tendem a zero, os mesmos são apresentados na Tabela
10.
4 RESULTADOS
30
Espessura das camadas (cm)
30
25
20,7
20
20
20 TRÁFEGO LEVE
16
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15 12,5 TRÁFEGO MODERA
TRÁFEGO PESADO
10
10
5
5
5
0
REVESTIMENTO BASE SUB-BASE REVESTIMENTO BASE SUB-BASE
TRÁFEGO LEVE 5 15 16 5 15 15
TRÁFEGO MODERADO 10 15 15 20,7 20 20
TRÁFEGO PESADO 12,5 15 15 30 15 15
Uma das alternativas apontadas para evitar as altas espessuras das camadas de
revestimento seria a empregabilidade de materiais estabilizados quimicamente na camada
de base, dessa forma, passando o pavimento a se comportar como semi-rígido. Em
simulações efetuadas no software MeDiNa, se chegou aos valores demonstrados na
Tabela 12 e representados na Figura 9, sendo aplicado para tráfego moderado uma brita
graduada tratada com cimento (BGTC) com consumo de cimento de 80 kg/m³ e para o
tráfego pesado, empregou-se concreto compactado à rolo (CCR) com consumo de
cimento de 200 kg/m³.
30
25
25
25
25
20 TRÁFEGO LEVE
16
15
15
15
15
15
15
15
12,5
12,5
TRÁFEGO MODERAD
15
TRÁFEGO PESADO
10
10
10
5
0
REVESTIMENTO BASE SUB-BASE REVESTIMENTO BASE SUB-BASE
TRÁFEGO LEVE 5 15 16 5 15 15
TRÁFEGO MODERADO 10 15 15 10 25 30
TRÁFEGO PESADO 12,5 15 15 12,5 25 25
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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ME 122/94: Solos - Determinação do limite de liquidez - método de referência e
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Determinação do módulo de resiliência – Método de ensaio. Rio de Janeiro - RJ:
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______. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
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