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RESUMO
Este artigo analisa o tipo de pavimento mais viável para tráfego pesado, essa
pesquisa foi realizada num pátio de manobras onde trafegam caminhões que
realizam o suprimento de materiais, transporte também produtos industrializados
com carregamento de até 21 toneladas e uma via de acesso para o estacionamento
com uso apenas de veículos leves. Portanto foram vistos conceitos, quais os tipos
de pavimentações, suas camadas, características técnicas, funcionais,
especificações técnicas, controle tecnológico e a metodologia construtiva. Dessa
comparação conclui-se que o pavimento rígido com revestimento em concreto
armado é o mais viável para área de manobras e o pavimento flexível com
revestimento em CBUQ na via de acesso e estacionamento em ambas as escolhas
proporcionaram redução no investimento da obra, mesclando as estruturas além de
entregar uma pavimentação com segurança, conforto e durabilidade.
1. INTRODUÇÃO
1
Luís Henrique Cerqueira, bacharelando em engenharia civil pela Faculdade Jorge Amado, e-mail:
luishenriqueclr@gmail.com
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Luiz Fernando Bonfim, bacharelando em engenharia civil pela Faculdade Jorge Amado, e-mail:
lfb09@hotmail.com
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César Augusto Ribeiro, Mestre em administração pública com ênfase em gestão de recursos
hídricos na Bahia, pela Universidade Federal da Bahia, e-mail: ribeirocesar@gmail.com
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pavimentos com diversas patologias e até o aumento de combustíveis e emissão de
poluentes.
Atualmente com avanço da tecnologia na pavimentação destacam-se os
pavimentos flexíveis e rígidos com especulações sobre quais dos métodos
construtivos são mais competitivos em relação à qualidade e ao custo. A área de
intervenção do estudo de caso é um pátio de manobra de 12000 m², com endereço
na via de acesso no condomínio de galpões, galpão número cinco, CIA sul, Simões
Filho Bahia, onde foi construído o pavimento rígido para um trafego de caminhões
transportadores de componentes de turbinas eólicas com carga aproximada de 21
toneladas.
O pavimento flexível com revestimento em concreto britado usinado a quente
(CBUQ) foi utilizado para estacionamento e tráfego de veículos pequenos O principal
objetivo dessa pesquisa foi comparar os pavimentos flexíveis e rígidos em função da
viabilidade para um fluxo de veículos pesados, com analise nos materiais utilizados
no subleito, sub-base, base e revestimentos, controle tecnológico, especificações
técnicas, vantagens e desvantagens no uso de cada tipo de pavimento e
metodologia empregada na construção.
A crescente preocupação em proporcionar uma pavimentação de qualidade
com redução de custo, fácil processo construtivo, atendimento das normas vigentes,
conhecer sobre o pavimento de concreto pouco usado no Brasil e complementar
conhecimentos das disciplinas mecânica dos solos e estradas foram os
justificadores dessa analise comparativa entre os tipos de pavimentos, bem como
promover debates no ambiente acadêmico, agregar conhecimento, listar as lições
aprendidas e recomendações construtivas.
2. REFERENCIAL TÉORICO
2
Essa metodologia foi usada ate quando o francês Pierre Jerolame Trésaguet
em, 1770, propôs a separação das camadas do pavimento em fundação e camada
superior melhorando a distribuição de cargas (BALBO, 2007). Já o inglês Thomas
Belford acrescentou o estudo do solo e materiais empregados a teoria do seu
contemporâneo, alegando que os resultados obtidos pelo francês foram baseados
em condições favoráveis de terreno e trafego em que o solo necessitava de estudos
devido a sua característica heterogênica e um controle nos materiais usados
(BALBO, 1997).
Segundo Balbo (2007), no ano de 1876, em New Jersey, Estados Unidos, a
primeira via com revestimento betuminoso foi pavimentada, esse revestimento era
do tipo sheet asphalt, que consiste numa mistura de areia, carga mineral e cimento
asfáltico que passa na peneira nº 10, no ano de 1893 na cidade de Bellefontaine foi
utilizado pela primeira vez o concreto como pavimento de vias urbanas.
Conforme Bernucci et al.., (2008), o primeiro registro de estrada no Brasil foi
em 1560, uma via para ligar São Vicente a Piratininga que mais tarde em 1789,
ganhou um pavimento em lajes de granito na região serrana, além dessa estrada
outras vias tiveram pavimentos em lastros de pedras como a estrada real e a de
Paraty.
Em 1869, D. Pedro II inaugura a primeira estrada a usar macadame como
base e revestimento e possuía drenagem da via e obras de arte especial , até o inicio
do século XX, houve pouco desenvolvimento na construção de estradas, um grande
marco foi à criação do Departamento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER) em
1937 e a modernização da pavimentação brasileira devido ao contato com os
engenheiros norte-americanos (BERNUCCI et al.., 2008).
Mostrando essa evolução mesmo sem procedimento para metodologias
rodoviárias, a estrada Presidente Dutra foi construída com espessura constante de
35 cm de macadame hidráulico, betuminoso e trechos com revestimento em
concreto, essa década foi o inicio de execução de pavimentos em escala industrial
com a organização de grandes construtoras e implantação do laboratório de
qualidade do DNER (PREGO, 2001 apud BERNUCCI et al.., 2008).
Segundo Benevides e Sá (2006), o sistema rodoviário teve seu apogeu nas
décadas de 60 a 80, devido aos investimentos de infraestrutura iniciada pelo
governo de Juscelino Kubitschek, com o intuito de modernizar o país. Dados do
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Departamento Nacional de Infraestrutura terrestre (DNIT) de 2005 indicam 1.724.929
km de estradas, sendo 172.879,80 km pavimentados, citações da literatura e dados
históricos mostra que há necessidade de um investimento de US$ 1.500 km/ano
para manutenção de rodovias pavimentadas existentes, sem contar os novos
investimentos.
De acordo com Rodrigues (1997), a engenharia de pavimentação envolve a
concepção, o projeto, a execução, a avaliação de pavimentos e manutenção dentro
de fatores técnicos, econômicos, operacionais e sociais, já o desempenho de um
pavimento apresenta diferenças quando é analisado em nível de rede ou em nível
de projeto.
Senço (1997) define pavimento como estrutura construída com camadas de
materiais lançadas sobre a cota final de terraplanagem, esta cota pode ser a
superfície do corte do subleito, o do reforço do subleito ou da cota do topo do aterro
é classificado de acordo ao emprego de materiais e seu uso, destinadas a resistir e
distribuir os esforços verticais e tangenciais oriundos do tráfego, melhorar as
condições de rolamento e resistir ao desgaste, já o manual da pavimentação do
DNIT (2006), a definição de pavimento é:
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Figura 01: Composição e diagrama de esforços no pavimento rígido.
Fonte: DER-PR, 2008; Balbo, 2007.
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cimentada e indireto quando o revestimento executado sobre a base granular e sub-
base cimentada.
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dimensionamento, apresentando estabilidade e durabilidade para resistir as cargas
do trânsito e condições climáticas (SENÇO, 1997)
Senço (1997) descreve que a base tem como objetivo resistir e transferir as
cargas verticais oriundos do tráfego na superfície de rolamento. As bases são
classificadas em rígidas, quando são utilizados concretos ou macadame cimentado,
semi-rigido no uso do solo-cimento, solo-cal ou a brita granular tratada com cimento
(BGTC) e por fim os flexíveis através da brita graduada simples (BGS), solo-brita,
macadame betuminoso e os solos estabilizados por correção granulométrica ou
adição de outros materiais.
Para Senço (1997) o revestimento é a camada impermeável, que recebe
diretamente a ação do tráfego e é destinada a oferecer condições de conforto e
segurança aos usuários, além de resistir ao desgaste e ser uma estrutura durável,
também conhecido como capa ou superfície de rolamento. Assim como a base, os
revestimentos são divididos em rígidos são: o concreto de cimento, camada
cimentada e paralelepípedos e tem os flexíveis onde se destacam os por calçamento
e os betuminosos (A quente e a frio).
Conforme visto anteriormente o pavimento é composto por camadas que
interagem entre si para garantir as propriedades de engenharia necessárias ao bom
funcionamento porem que o diferencia é a altura e o material utilizado. Segundo
Senço (1997) o solo é um material de estrutura, solta, de espessura variável, com
formação natural resultante da decomposição de rochas existentes na crosta
terrestre.
Segundo Medina (1997) o conceito de solo para a pavimentação rodoviária,
considera todo tipo de material orgânico ou inorgânico, inconsolidado ou
parcialmente cimentado, encontrado na superfície terrestre, e que possa ser
escavado (desagregado) com pá, picareta, escavadeiras, etc., sem necessidade de
uso de explosivo.
De acordo com Caputo (1988), os solos são classificados em relação à
origem e formação divididos em sedimentares e residuais, onde o primeiro as
partículas são transportadas de um local para o outro através de algum agente
externo e o segundo permanecem no local de origem após a decomposição da
rocha mãe.
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Outra classificação descrita de Caputo (1988) é quanto tamanho e forma das
partículas, separadas em dois grandes grupos os solos grossos (pedregulhos e
areias) e solos finos (Silte e argila). Os pedregulhos são partículas de solo com
dimensões maiores que 2,0 mm geralmente apresentam formas arredondadas,
angulosas e poliédricas, as areias os grãos ficam no intervalo entre 0,074 a 2,0 mm,
o formato influi no comportamento mecânico.
No grupo dos solos finos o silte é classificado quando suas partículas
possuem dimensões entre 0,005 a 0,074 mm, não possuem plasticidade e pouca
resistência quando seco, enquanto as argilas seus grãos são menores que 0,005
caracterizada pela alta plasticidade, elevada resistência quando seca e baixa
quando saturada, abaixo a tabela 01 ilustrando a classificação granulométrica e os
respectivos órgãos. (MANUAL DA PAVIMENTAÇÃO DO DNIT, 2006)
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utilização, como a escória e a argila expandida. A sua classificação é dividido
segundo a natureza, tamanho e distribuição dos grãos (SENÇO, 1997).
Sendo assim, em relação à natureza das partículas os agregados são
constituídos pelos processos de intemperismo na rocha mãe ou produzidos pelo
beneficiamento no processo de britagem como os pedregulhos, seixos, britas e
areias, enquanto os agregados artificiais são aqueles em que os grãos são produtos
do processo industrial por transformação física e química do material: escória de alto
forno, argila calcinada, argila expandida (SENÇO, 1997).
Conforme Senço (1997), quanto ao tamanho individual dos grãos agregado
graúdo é o material retido na peneira nº 10 (2,0 mm) como as britas, cascalhos e
seixos, já o agregado miúdo é o material passante na peneira nº 10 (2,0 mm) e fica
retido na peneira nº 200 (0,075 mm) o pó-de-pedra, areia, por fim o agregado de
enchimento (filler) é o que passa pelo menos 65 % na peneira nº 200 (0,075 mm),
exemplo o cimento Portland. Os agregados graúdos, miúdos e materiais de
enchimentos são não plásticos e inertes em relação aos demais componentes de
uma mistura de agregados.
Os aglomerantes hidráulicos são importantes elementos na composição das
camadas do pavimento de acordo com Bauer (2000) que os define como geralmente
pulverulentos onde promovem a união dos agregados, necessitando da água para
iniciar o processo de pega e endurecimento. Os mais comuns utilizados em obras de
pavimentação são a cal hidráulica e o cimento portland. (SENÇO, 1997)
A cal hidráulica resulta da calcinação de rochas calcárias submetidos a uma
temperatura de 900 °C, onde sofre processo de hidratação e beneficiamento para
adquirir características de aglomerante hidráulico (Bauer, 2000). Segundo a
American Society for Testing Materials (ASTM) a cal hidráulica deve seguir algumas
especificações e parâmetros de composição, seguido pelo manual da pavimentação,
listados na tabela abaixo:
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Óxido de ferro e óxido de alumínio (Fe2O3 e Al2O3) 12 -
Dióxido de carbono (CO2) 6 -
Fonte: MANUAL DA PAVIMENTAÇÃO DO DNIT, 2006.
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para estruturas com presença de água pluvial ou marítima e
subterrânea (MANUAL DA PAVIMENTAÇÃO DO DNIT, 2006. p. 86).
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de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou outra
substância prejudicial.
Segundo o manual da pavimentação do DNIT (2006), a camada da base deve
apresentar uma camada constante em ambos os sentidos, o índice de suporte
Califórnia DNER-ME 049/94 igual ou superior a 60% e expansão máxima de 0,5%, a
energia de compactação segue os mesmos critérios da sub-base através do Proctor
intermediário ou modificado, com um grau de 100%, o índice de plasticidade inferior
a 6%.
Após a conclusão da base tem-se a imprimação que de acordo com a
especificação de serviço DNIT-ES 144/2010, é a camada de ligação entre a base e o
revestimento que consiste na aplicação de material asfáltico com objetivo de
impermeabilizar, aumentar aderência e a coesão superficial, esse ligante é dividido
em CM-30 e CM-70 os principais parâmetros recomendados por essa especificação
são não pode ser aplicado a uma temperatura inferior a 10ºC, a taxa de aplicação T
entre 0,8 a 1,6 l/m², com tolerância de ± 0,2% e o ensaio de viscosidade cinemática
a 60º C conforme NBR 14756/2001.
O revestimento em CBUQ obedecendo as recomendações da especificação
de serviço DNIT-ES 031/2006, deve apresentar um desgaste Los Angeles inferior a
50%, equivalente de areia igual ou superior de 55% para o agregado miúdo, a
temperatura não pode ser menor que 107ºC nem exceder 177ºC e a composição da
mistura atender os requisitos no que diz respeito a granulometria cujo diâmetro
máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada, conforme a tabela 04
a seguir.
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Gráfico 01: Comparação de custo entre pavimentos flexíveis x rígidos.
Fonte: Hallack, 2005.
Baixa taxa de manutenção, geralmente sem Alta taxa de manutenção, com impacto ao
interrupção na via. tráfego e aumentando o custo.
Tempo útil de 20 anos com pouca Tempo útil de 10 anos com constantes
manutenção. manutenções.
Gera economia de até 30% na iluminação Maior custo com iluminação, devido à cor
da via escura.
3. ESTUDO DE CASO
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Conforme as informações acima, a classificação táctil visual do solo é uma
areia grossa, média e fina de cor variegada, com ISC 13,3% e 13,5% e expansão de
0,0%. Portanto, ambas as amostras, atenderam as especificações do DNIT e não
houve necessidade de reforço do subleito. Com isso a regularização do subleito
seguiu as especificações do projeto.
O procedimento executivo foi espalhar o material com auxilio de caçambas e
motoniveladoras, em seguida umedecer até atingir a umidade ótima de 7,0 ou 7,2%,
em seguida a compactação com rolo compactador pneumático, pé-de-carneiro e
liso-vibratório para dar acabamento a superfície e atingir os 20 cm especificados no
projeto.
Durante a execução do subleito, foram realizados cinco ensaios em campo e
todos os resultados foram aprovados, abaixo o relatório do controle de qualidade.
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Quadro 03: Resumo de ensaios geotécnicos da sub-base.
Fonte: Bonfim e Cerqueira, 2015.
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verificação da massa especifica aparente e teor de umidade, com valores de 100,6%
e 7.9% respectivamente e ambos liberados pela fiscalização.
Foi executada em seguida a imprimação. A primeira etapa desse serviço foi à
varredura da base pronta com objetivo de remover o pó e material solto. Em
temperatura ambiente de 30ºC o ligante asfáltico do tipo CM-30 foi aplicado com
uma taxa de T de 1,2 l/m². Como a área de aplicação era pequena a atividade foi
concluída no mesmo turno.
Dois dias depois da base imprimada, houve a execução do revestimento em
CBUQ. A mistura foi enquadrada na faixa VB12 ou C devido a sua espessura de 4
cm. Em relação ao processo executivo, a massa chegou ao campo com temperatura
de 130ºC e o lançamento foi feito através da vibro-acabadora com auxilio dos
ajudantes no intuito de deixar a camada uniforme. O próprio equipamento iniciou o
trabalho de compactação. Em seguida o rolo compactador pneumático com a
operação paralelo ao eixo do pavimento, em movimentos de ida e volta deu o
acabamento.
Por fim, o revestimento em concreto armado, onde sua execução foi dividida
em etapas desde a montagem de fôrmas até a liberação do pavimento para o
trafego. Inicialmente colocadas lonas plásticas sobre a sub-base acabada, com
objetivo de separar os materiais. Em seguida a montagem das fôrmas conforme
projeto, sendo que as mesmas eram trilhos, com altura de 16 cm e aberturas laterais
para o encaixe das barras de transferências. Fechando o ciclo de preparação houve
a inserção da tela treliçada Gerdau Q196, junto com as barras de transferências de
25 mm de diâmetro, revestido com compound adesivo para melhorar aderência, com
placas de isopor e os espaçadores para garantir o cobrimento de 5 cm.
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Com a superfície liberada pela fiscalização e o processo de concretagem foi
através de placas, sendo que cada placa tinha 10 m de comprimento e 6 m de
largura. Houve o lançamento do concreto direto do caminhão betoneira e por
bombas. O espalhamento do concreto ocorreu com auxilio de pás e enxadas, o
adensamento por vibração seguido pela regularização, desempeno manual e
aplicação de agente de cura inicial e desempeno mecânico.
Por conseguinte realizou-se a concretagem das juntas de retração
executadas com aplicação de selante químico para ajudar no processo de cura. Em
paralelo o controle tecnológico moldou os corpos de prova de concreto para o ensaio
de resistência a compressão, verificou-se o caimento do pavimento de 1%, a
espessura do revestimento de 16 cm, os cortes de 3 cm das juntas de retração e o
processo de cura. Abaixo as figuras 09 e 10 que mostram o processo de
concretagem e o pavimento acabado.
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Figura 10: Pavimento em concreto pronto.
Fonte: Bonfim e Cerqueira, 2015.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ASTM - ASTM Natural building stones; soil and rocks. Annual book of ASTM
standards, part 19, Philadelphia, 1980.
BIANCHI, Flavia Regina; BRITO Isis Raquel Tacla; CASTRO, Veronica Amanda B..
Estudo Comparativo entre Pavimento Rígido e Flexível. In: 50º CONGRESSO
BRASILEIRO DO CONCRETO, 2008, Salvador. Anais dos 50º CONGRESSO
BRASILEIRO DO CONCRETO, 2008.
MEDINA, J., 1997, Mecânica dos Pavimentos. 1ª edição, 380 p. Rio de Janeiro-RJ,
Editora UFRJ.
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NETO, Guilherme Loreto Guimarães. Estudo Comparativo Entre a Pavimentação
Flexível e Rígida: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de
Engenharia Civil, Universidade da Amazônia, Belém, Pará, 2011.
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