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Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia

CONTECC’2016
Rafain Palace Hotel &Convention Center- Foz do Iguaçu -PR
29 de agosto a 1 de setembro de 2016

COMPARAÇÃO DE CUSTOS ENTRE DUAS OPÇÕES DE FUNDAÇÕES PARA


EDIFICIO RESIDENCIAL LOCALIZADO EM TERESINA, PIAUÍ

RAFAEL FERREIRA CHAVES1*, MARIA DE LOURDES TEIXEIRA MOREIRA2


1
Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí- UFPI, Teresina/PI (rfc613@gmail.com)
2
Professora Doutora - Universidade Federal do Piauí – UFPI, Teresina/PI (mmoreira@ufpi.edu.br)

Apresentado no
Congresso Técnico Científico de Engenharia e da Agronomia - CONTECC 2016
29 de agosto a 1 de setembro de 2016 - Foz do Iguaçu - Brasil

RESUMO:Mesmo não correspondendo ao item de maior dispêndio econômico de uma obra, a escolha
do modelo correto de fundação e sua fiel execução podem repercutir em economia de 3% a 7% no
orçamento final da edificação. Neste estudo de caso, objetivou-se analisar um modelo alternativo de
fundações para um prédio residencial localizado na cidade de Teresina - PI, a fim de comprovar a
viabilidade técnica e o ganho econômico com a adoção desse novo modelo. Foram orçadas as
fundações por estacas executadas no edifício e o novo modelo adotado do tipo radier nervurado em
concreto armado, após seu dimensionamento com utilização do software Eberick V8 Gold, visando
comparar os custos de execução. Devido às grandes cargas e heterogeneidade na locação dos pilares
do edifício estudado, as viabilidades técnica e econômica foram comprometidas para a utilização do
radier.

PALAVRAS-CHAVE: fundações, radier, estacas.

EXPENDITURE COMPARISON BETWEEN TWO FOUNDATION MODELS FOR A


RESIDENTIAL BUILDING LOCATED IN TERESINA, PIAUÍ

ABSTRACT: Even not responding to the most expensive item of a construction, the right choice of
the foundation model and the perfect execution could result saving of 3% to 7% of the final cost of the
construction. This study aimed to analyze an alternative model of foundation for a residential building
located in Teresina - PI, hoping to prove technical viability and economic gain as well. Were done the
budgets of the pile foundation executed under the building and the new model of foundation using a
concrete slab with beams, after calculation of the last one using the Eberick V8 Gold, to compare the
expenditure. Because of the heavy loads and the unequal location of the columns the technical and
economic viability were lost in case of using concrete slab with beams as foundation, because big
dimensions of the beams were needed in this case.

KEYWORDS: foundation, concrete slab, pile foundation.

1 INTRODUÇÃO
As fundações são elementos estruturais que têm por objetivo promover a transferência das
cargas da superestrutura ao solo(Tanno, 2012). Para a execução de algumas obras, as características
técnicas e geotécnicas impõem restrições quanto ao tipo de fundação empregado, entretanto, em
muitos casos existem inúmeras possibilidades de soluções para as fundações devendo-se estudar, antes
da tomada de qualquer decisão, as possibilidades que resultarão em menor custo e menor prazo de
execução (Velloso & Lopes, 1998).
Segundo Carvalho & Pinheiro (2013), as fundações devem garantir a estabilidade permanente
da obra que suportam e para isso, o projeto destes elementos estruturais deve atentar para uma série de
critérios, sendo todos de igual importância para a viabilidade técnica do modelo adotado, a citar:
estudo do tipo de solo, resistência, deformabilidade e consistência do terreno; a presença de outras
edificações ou galerias nas proximidades da obra, o nível do lençol freático, a análise das ações dos
carregamentos e dos recalques admissíveis, além das dimensões e função da estrutura suportada.
Joppert Jr (2007)afirma que mesmo não correspondendo ao item de maior dispêndio
econômico de uma obra, a escolha do modelo adotado e sua fiel execução quanto à exatidão técnica
podem implicar em repercussão de 3% a 7% no orçamento final da edificação.
A NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações (ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2010) classifica as fundações em dois grupos: fundações superficiais ou rasas,
são aquelas que transmitem as cargas da superestrutura ao solo de forma distribuída através da sua
base, sendo a cota de assentamento inferior a duas vezes a menor dimensão da base do elemento, com
destaque aos blocos, sapatas e radiers e fundações profundas que são representadas pelas estacas e
tubulões, as quais transmitem as cargas da superestrutura ao solo por meio de resistência de ponta,
resistência lateral ou combinação das duas, sendo sua cota de assentamento superior a duas vezes a
menor dimensão em planta do elemento e superior a três metros.

2 METODOLOGIA
2.1 Caracterização da área de estudo
O edifício analisado localiza-se na cidade de Teresina - PI. Trata-se de um edifício residencial
de padrão médio constituído por dezesseis pavimentos, sendo destes, um pavimento de subsolo
utilizado como estacionamento, um pavimento térreo de áreas comuns e quatorze pavimentos tipo,
cada um com dez apartamentos, além de uma cobertura inacessível ao público.
Quanto às características estruturais do edifício, este se constitui por lajes lisas executadas em
concreto protendido e pilares bem afastados uns dos outros com distribuição extremamente
assimétrica. Para as fundações foram utilizadas estacas metálicas e estacas raiz.
Quanto ao solo do terreno e os estudos geotécnicos utilizados na sua caracterização para
dimensionamento das fundações por estaca, foram realizados oito furos de simples sondagem a
percussão com Standard Penetration Test (SPT) além de dois furos de sondagem mista.

2.2 Procedimentos
O estudo foi realizado mediante os dados obtidos nos projetos estruturais contendo as cargas
transmitidas pela superestrutura às fundações, projetos de fundações, relatórios de profundidade de
assentamento das estacas executadas e relatórios de sondagem do solo, todos fornecidos pelo escritório
regional da construtora responsável pela execução do edifício.
Mediante embasamento em literatura técnica foi escolhido um novo modelo de fundação que
fosse viável técnica e economicamente para substituição das estacas executadas e realizado o
dimensionamento deste novo modelo por meio de software de larga utilização no mercado nacional.
Por fim, foram elaboradas planilhas orçamentárias para as fundações por estaca executadas e
para a nova solução proposta, comparando o valor final dos dois orçamentos visando identificar se
haveria realmente economia na adoção do novo modelo.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fundações do tipo radier são convenientes, segundo Budhu (2015), em situações em que o
solo é mole, de baixa capacidade de carga, quando há ocorrência de solo e/ou bolsões de solos moles
sob as fundações e quando é necessário combater subpressões hidrostáticas. Como as situações citadas
estão presentes no estudo de caso, seria a priori uma possível solução para substituição das fundações
em estaca executadas no edifício. Dessa forma, foi dimensionada uma fundação do tipo radier, com
vista a verificar se tal solução seria economicamente viável.
Segundo a NBR 6122 (ABNT, 2010) radier é o elemento de fundação que suporta a carga de
todos os pilares, aplicando suas cargas ao solo de forma distribuída. Complementando, Budhu
(2015)ressalta que as fundações do tipo radier podem consistir em lajes apoiadas sobre o solo, ou
enterradas a determinada profundidade que compensem total ou parcialmente as cargas aplicadas pela
superestrutura, sendo os principais tipos (conforme figura 1): radier liso, adequado para carregamentos
leves transmitidos pelos pilares; radier cogumelo, no qual existe um aumento de espessura da laje de
fundação na região dos pilares proporcionando maior resistência ao cisalhamento e devido a isso
permitindo carregamentos mais expressivos dos pilares; e radier nervurado, que conta com a presença
de vigas a fim de aumentar a rigidez da laje, podendo estas ser invertidas.
Figura 1 - Tipos usuais de radier

Legenda: a - Radier liso; b - Radier cogumelo; c - Radier nervurado; d - Radier nervurado com
nervuras invertidas. Fonte: a, b-Velloso & Lopes (1998); c, d - Budhu (2015).

Dito isso, a determinação do tipo de radier mais adequado à solução do problema é crucial
para o dimensionamento. Logicamente, as soluções através de radier liso ou cogumelo são as de mais
simples e de rápida execução, devendo, portanto, ter sua viabilidade analisada primeiramente, através
do estudo dos esforços de punção na laje de fundação.
O fenômeno da punção consiste na perfuração de uma placa em conseqüência às altas tensões
cisalhantes provocadas por cargas concentradas atuando em pequenas áreas, resultando em uma
ruptura abrupta de conseqüências desastrosas, de forma que, para solucionar os inconvenientes
gerados por tais esforços é necessário aumentar a espessura da laje mesmo que apenas nas regiões dos
pilares, com a utilização de capitéis, utilizar vigas ou armações específicas para combater as tensões
causadoras da punção, podendo estas soluções serem adotadas isoladamente ou em conjunto(Carvalho
& Pinheiro, 2013).
Para verificação das mínimas espessuras da laje de fundação sob os pilares foram elaboradas
planilhas de dimensionamento, sendo a tabela 1 um resumo dos valores obtidos para alguns dos pilares
mais carregados.

Tabela 1 -Resumo da verificação do radier à punção sob os pilares mais carregados


Carregamentos Armadura de punção
Pilar e (cm)
Verticais (KN) fywd (MPa) n (linhas) Sr (cm) l (cm) Asw (cm²) Øpunção (mm) N (nº)
P6 3950 75 435 10 15 15 10,56 12.5 10
P7 4550 85 435 11 15 15 10,63 12.5 10
P8 3700 75 435 10 15 15 9,74 12.5 8
P9 2000 50 435 10 10 10 5,50 12.5 6
P10 6400 115 435 15 15 15 10,94 12.5 10
P11 6000 100 435 20 10 10 7,69 12.5 8
P12 6900 105 435 20 11 11 8,95 12.5 8
P13 8000 115 435 20 12 12 10,48 12.5 10
P14 8900 140 435 20 14 14 13,91 12.5 12
Legenda: e - espessura do radier; fywd - resistência de cálculo da armadura de punção; n - número de
linhas da armadura de punção; Sr - espaçamento entre as linhas da armadura de punção; l - distância
entre a face do pilar e a primeira linha da armadura de punção; A sw - área de aço; Øpunção - bitola da
armadura de punção; N - número de conectores da armadura de punção.

Pela análise dos resultados apresentados na tabela 1 é fácil perceber a inviabilidade de


utilização de radier liso, devido à grande espessura da laje de fundação necessária para resistir aos
esforços de punção, bem como a inviabilidade do modelo por radier cogumelo, pois seriam
necessários cogumelos com grandes espessuras e conseqüentemente grandes dimensões que acabariam
por se sobrepor. Dessa forma, por eliminação, o sistema adotado para dimensionamento foi o de radier
nervurado por meio de vigas.
Adotada a cota de assentamento do radier de forma que o nível acabado do topo deste
elemento coincidisse com o nível acabado do piso do subsolo, conforme estabelecido no projeto de
arquitetura, verificaram-se os parâmetros geotécnicos de capacidade do solo e recalque da fundação,
comprovando em acordo com a literatura técnica a possibilidade de implantação deste modelo.
Para dimensionamento e detalhamento da estrutura utilizou-se o software Eberick V8 gold,
que segundo Mohr (2013), utiliza como método de análise estrutural a hipótese de radier sobre molas
de Winkler, onde a placa é substituída por uma malha sobre apoios elásticos equivalentes.
Devido à distribuição nada uniforme dos pilares foram necessárias 67 vigas no total com o
objetivo de receber diretamente as cargas aplicadas pelos 95 pilares do edifício, realizando o
travamento dos mesmos em todas as direções. Vigas estas que devido aos grandes carregamentos
aplicados diretamente pelos pilares exigiram alturas de até dois metros para suportar os esforços
cortantes, e conseqüentemente, elevadas taxas de armação à flexão e ao cortante. A laje de fundação,
por sua vez, foi dimensionada para espessura de 30 centímetros.
Por fim, foram elaboradas duas planilhas orçamentárias com os custos finais das fundações
por estaca e da fundação do tipo radier nervurado, conforme as tabelas 2 e 3 respectivamente, a fim de
determinar a mais economicamente vantajosa para a situação analisada.

Tabela 2 - Planilha orçamentária das fundações por estacas


Valores
Ítem Descrição Classe Und. Quant.
Preço unitário Preço total
1.0 Fundações profundas - Estacas NV1 R$1.339.586,43
Estacas em perfil metálico "I" ou "H" com
1.1 SERV m 2871,80 R$ 363,44 R$1.043.721,98
cravação empreitada
Estaca raiz com diâmetro Ø 310 mm -
1.2 montagem de armação com mão de obra SERV m 436,80 R$ 286,46 R$ 125.124,06
própria e execução empreitada
Estaca raiz com diâmetro Ø 410 mm -
1.3 montagem de armação com mão de obra SERV m 534,00 R$ 319,74 R$ 170.740,39
própria e execução empreitada
Escavação dos blocos e vigas das
2.0 NV1 R$ 15.778,71
fundações
Escavação mecânica de valas (solo com
2.1 SERV m³ 236,11 R$ 9,40 R$ 2.219,68
água) até 1,5 m de profundidade
Escavação mecânica de valas (solo com
2.2 SERV m³ 177,60 R$ 7,83 R$ 1.391,30
água) entre 1,5 a 4,0 m de profundidade
2.3 Escoramento cont. de valash >1,25 m SERV m² 199,74 R$ 60,92 R$ 12.167,73
3.0 Forma das fundações NV1 R$ 38.850,52
Forma dos blocos de fundação e vigas de
3.1 SERV m² 491,86 R$ 78,99 R$ 38.850,52
equilíbrio
Armação dos blocos de fundações e
4.0 NV1 R$ 91.341,56
vigas de equilíbrio
4.1 Armação dos blocos de fundação SERV kg 24625,00 R$ 3,61 R$ 88.993,82
4.2 Armação das vigas das fundações SERV kg 592,00 R$ 3,97 R$ 2.347,74
Concreto dos blocos de fundações e
5.0 NV1 R$ 132.492,61
vigas de equilíbrio
5.1 Concreto usinado fck = 30 MPa SERV m³ 265,22 R$ 487,91 R$ 129.405,32
5.2 Concreto magro - virado em obra SERV m² 12,55 R$ 246,06 R$ 3.087,29
6.0 Piso de concreto do Pavimento Subsolo NV1 R$ 205.513,21
6.1 Armação com tela CA60 (Ø 4.2 mm) SERV kg 6180,50 R$ 2,21 R$ 13.639,19
6.2 Concreto usinado fck = 20 MPa SERV m³ 421,40 R$ 455,33 R$ 191.874,02
TOTAL GERAL R$1.823.563,04
Tabela 3 - Planilha orçamentária da fundação tipo radier nervurado
Valores
Ítem Descriminação Classe Und. Quant.
Preço unitário Preço total
1.0 Vigas do Pavimento Subsolo NV1 R$1.306.601,76
Escavação mecânica de valas (solo com
1.1 SERV m³ 1019,49 R$ 9,40 R$ 9.584,12
água) até 1,5 m de profundidade
Escavação mecânica de valas (solo com
1.2 SERV m³ 1502,17 R$ 7,83 R$ 11.768,16
água) entre 1,5 a 4,0 m de profundidade
1.3 Escoramento cont. de valas h > 1,25 m SERV m² 2458,37 R$ 60,92 R$ 149.758,60
1.4 Rebaixamento de lençol em valas SERV m 1280,80 R$ 19,97 R$ 25.572,92
1.5 Forma em alvenaria de bloco cerâmico SERV m² 3872,81 R$ 47,58 R$ 184.266,33
1.6 Armação das vigas SERV kg 140884,40 R$ 3,78 R$ 533.226,57
1.7 Concreto usinado fck = 30 Mpa SERV m³ 804,30 R$ 487,91 R$ 392.425,05
2.0 Radier do Pavimento Subsolo NV1 R$ 639.447,72
2.1 Escavação mecânica em áreas até h=2m SERV m³ 385,054 R$ 6,27 R$ 2.415,02
2.2 Rebaixamento de lençol em áreas SERV ptxdia 900 R$ 10,39 R$ 9.352,94
2.3 Armação do radier SERV kg 73602,45 R$ 3,85 R$ 283.201,50
2.4 Concreto usinado fck = 30 Mpa SERV m³ 706,03 R$ 487,91 R$ 344.478,25
3.0 Piso de concreto do Pav. Subsolo NV1 R$ 18.420,56
3.1 Armação com tela CA60 (Ø 4.2 mm) SERV kg 422,49 R$ 2,21 R$ 932,35
3.2 Concreto usinado fck = 20 Mpa SERV m³ 38,41 R$ 455,33 R$ 17.488,21
TOTAL GERAL R$1.964.470,04

4 CONCLUSÃO
Pela análise das planilhas orçamentárias de custo das fundações por estaca e do radier fica
fácil concluir que a adoção deste último modelo não traz qualquer vantagem financeira em detrimento
ao primeiro. Apesar das vantagens no combate à subpressão hidrostática e a substituição do piso de
concreto do pavimento subsolo pelo próprio radier, este modelo supera em aproximadamente 141 mil
reais o custo de execução das fundações por estaca.
No que tange à viabilidade técnica, o radier nervurado também não seria o modelo mais
adequado para a situação analisada, pois devido ao grande número de vigas com elevadas alturas seria
necessária a abertura de valas profundas em solo encharcado e sem suporte, exigindo escoramento
contínuo da parede das valas, além da dificuldade de locação das vigas que devido à heterogeneidade
na locação dos pilares têm uma disposição por demais assimétrica. Dessa forma, fica claro que para o
caso estudado a utilização de fundações por estaca raiz e metálica é mais adequada que a adoção de
radier nervurado em concreto armado.

REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6122: Projeto e execução de fundações. Rio de
Janeiro, 2010. 91p.
Budhu, M. Fundações e Estruturas de Contenção. 1.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. 427p.
Carvalho, R. C.; Pinheiro, L. M. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado.2.ed.
São Paulo: Pini, 2013. v. 2. 617p.
Joppert Jr, I. Fundações e contenções de edifícios.1.ed. São Paulo: Pini, 2007. 222p.
Mohr, M. M. Dimensionamento e detalhamento de radier. 2013. Disponível em:
http://faq.altoqi.com.br/content/261/1072/pt-br/dimensionamento-e-detalhamento-de-radier.html.
Acesso em: 9 de janeiro de 2016.
Tanno, D. C. dos S. Blocos de concreto sobre estacas posicionados nas divisas de terrenos:estudo
analítico e análise numérica linear.São Carlos: USP, 2012. 163f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Estruturas).
Velloso, D.; Lopes, F. de R. Concepção de obras de fundações. In: Hachich, W. et. al. (Orgs.).
Fundações: teoria e prática.2.ed. São Paulo: Pini, 1998. Cap.6,p.211–226.

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