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COBERTURA METÁLICA.
Leonel Ricardo Luiza 1, Matheus Aguiar de Souza 1
leonel.ricardo@outlook.com.br 1, contato@protegesc.com 1
Resumo
As estruturas metálicas têm sido utilizadas desde o século XII, na forma de tirantes e
pendurais de ferro fundido, servindo de apoio auxiliar para estruturas de madeira. Já no
século XVI se tornara comum coberturas de telhado em ferro fundido, porém com
modelos pouco racionais, uma vez que em sua época análises estruturais estavam em fase
inicial de desenvolvimento.
O uso de estruturas metálicas em coberturas se desenvolveu e se tornaram cada vez mais
leves e resistentes para suas funções, devido a suas utilizações cada vez mais comum,
criação de aços com ligas mais apropriadas e softwares para análise de estruturas.
Para esse projeto utilizamos o CYPECAD METÁLICA – 3D, para encontrar o peso
máximo, flexa máxima, área de pintura e estados limítes últimos, e analizarmos os três
modelos estruturais.
Parte das serralherias trabalham com perfil U em suas coberturas metálicas, por questão
de preço e facilidade em sua produção comparado com cantoneiras que também são uma
ótima alternativa para coberturas metálicas. Com base nestes estudos, buscamos uma
solução para estes casos trazendo uma análise mais aprofundada em três modelos
estruturais de coberturas metálicas muito usuais, utilizando apenas perfil tipo U em seus
banzos, diagonais e montantes.
Palavras-Chaves: Estruturas Metálicas, Perfil U, Coberturas, NBR 14762:2010, NBR 8800:2008.
1
1. Introdução
A construção civil nos dias de hoje é uma área muito competitiva, ou seja, precisam
de soluções eficientes, que sejam feitas no prazo com um preço acessível, com uma boa
durabilidade.
Estruturas metálicas possuem inúmeras vantagens, principalmente quando há
necessidade de velocidade na execução, custos reduzidos com fundações, em comparação
com a estruturas de concreto, a metodologia utilizada será em cima das normas NBR
14762:2010 (dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a
frio), NBR 8800:2008 (projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios). Análise feita com base de cálculo por elementos finitos feitas no
software CYPECAD METÁLICA – 3D
2. Revisão Bibliográfica
2
2.1 Planejamento Experimental
3
subdivide a treliça em áreas triangulares e é selecionado para produzir um membro de
apoio leve e eficiente.
2.2.3 Colunas
2.2.4 Contraventamentos
2.2.5 Terças
3. Metodologia
4
estabelecidos pelas normas apontadas.
Utilizaremos as cargas:
*Peso próprio (definido pelo software)
*Peso telha
*Sobrecarga de manutenção
3.1 Estrutura Tipo 1
5
Figura 2. Vão de 5 metros.
6
Multiplicando a área de influencia pela carga da telha: 12,6mx5mx9kg/m2=567 Kg
em uma água da cobertura.
Agora, dividimos o peso da área pela quantidade de nós onde será apoiado as terças.
567/8nós=71 kg/nó
7
Figura 4. Cargas aplicadas nos nós, Tipo 1
Figura 6. Cargas aplicadas nos nós, distribuindo peso total das cargas pelos nós, Tipo 2
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3.3 Treliça tipo 3
Para as estruturas a cima, encontramos um peso de 492,4kg, 392,49kg e 356,45kg para estrutura
tipo 1, tipo 2 e tipo 3 respectivamente.
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3.4 Estados Limites de Serviço
Figura 5. Flexa Máxima permitida pela norma 25000mm/250=100mm tipo 1. Flecha maxima encontrada 42,11mm.
Figura 6. Flexa Máxima permitida pela norma 25000mm/250=100mm tipo 2. Flecha maxima encontrada 15,61mm.
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Figura 7. Flexa Máxima permitida pela norma 25000mm/250=100mm tipo 3. Flecha maxima encontrada 22,74mm.
Deve satisfazer:
Nc,Sd
= 1
Nc,Rd h: 0.963
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O esforço solicitante de cálculo desfavorável produz-se no nó
N23, para a combinação de ações
1.25·PP+1.25·TELHA+1.5·MANUTENÇÃO.
Onde:
Aef: Área efetiva da seção transversal da barra. Aef : 4.68 cm²
c: Fator de redução associado à 2
cyy : 0.73
flambagem, 0 1,5 0.658 0
cxz : 0.97
Sendo:
0.5
Af
0 y
Ne
Sendo:
2EIy
Ney
K L Ney : 33.604 t
2
y y
12
b) Força normal de flambagem elástica por flexo-torção.
2
Nex Nez 4NexNez 1 x 0 r0
Nexz 1 1 Nexz : 343.719 t
2
2 1 x0 r0 Nex Nez
2
Onde:
2EIx
Nex Nex : 343.719 t
K xLx
2
1 2EC
Nez w
GIt Nez : ¥
K zL z
2 2
r0
0.5
r0 rx ry x 0 y 0
2 2 2 2
r0 : 5.86 cm
Sendo:
rx, ry: Raios de giração da seção bruta em rx : 4.89 cm
relação aos eixos principais de inércia X e
Y, respectivamente. ry : 1.53 cm
x0, y0: Coordenadas do centro de torção na x0 : -28.32 mm
direção dos eixos principais X e Y,
respectivamente, em relação ao centróide da
seção. y0 : 0.00 mm
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Figura 9. E.L.U Tipo 2
Deve satisfazer:
Nc,Sd
= 1 h: 0.522
Nc,Rd
Onde:
Aef: Área efetiva da seção transversal da barra. Aef : 4.47 cm²
c: Fator de redução associado à 2
cyy : 0.82
flambagem, 0 1,5 0.6580 cxz : 0.98
Sendo:
14
Sendo:
2EIy
Ney Ney : 53.651 t
K L
2
y y
2
Nex Nez
4NexNez 1 x 0 r0
Nexz 1 1 Nexz : 548.786 t
2
2 1 x0 r0 Nex Nez
2
Onde:
2EIx
Nex Nex : 548.786 t
K xLx
2
1 2EC
Nez w
GIt Nez : ¥
K zL z
2 2
r0
Sendo:
rx, ry: Raios de giração da seção bruta em relação rx : 4.89 cm
aos eixos principais de inércia X e Y,
respectivamente. ry : 1.53 cm
x0, y0: Coordenadas do centro de torção na direção x0 : -28.32 mm
dos eixos principais X e Y, respectivamente, em
relação ao centróide da seção. y0 : 0.00 mm
Deve satisfazer:
Nc,Sd
= 1 h: 0.668
Nc,Rd
16
Nc,Rd = A ef fy / Nc,Rd : 12.312 t
Onde:
Aef: Área efetiva da seção transversal da barra. Aef : 4.66 cm²
c: Fator de redução associado à 2
cyy : 0.73
flambagem, 0 1,5 0.6580 cxz : 0.97
Sendo:
Sendo:
2EIy
Ney Ney : 33.330 t
K L
2
y y
2
Nex Nez
4NexNez 1 x 0 r0
Nexz 1 1 Nexz : 340.926 t
2
2 1 x0 r0
ex ez
2
N N
Onde:
2EIx
Nex Nex : 340.926 t
K xLx
2
1 2EC
Nez w
GIt
K zL z 17
2 2
r0
Nez : ¥
0.5
r0 rx ry x 0 y 0
2 2 2 2
r0 : 5.86 cm
Sendo:
rx, ry: Raios de giração da seção bruta em relação rx : 4.89 cm
aos eixos principais de inércia X e Y,
respectivamente. ry : 1.53 cm
x0, y0: Coordenadas do centro de torção na direção x0 : -28.32 mm
dos eixos principais X e Y, respectivamente, em
relação ao centróide da seção. y0 : 0.00 mm
A figura abaixo determina a área da superficie a ser pintada, em termos por metro
quadrado, onde pegamos a área da superficie através das medidas dos perfis e
multiplicamos pelos comprimentos dos mesmos.
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Figura 12. Superficie tipo 2
4. Conclusões
Bibliografia
BELLEI, Ildony. Edifícios industriais em aço. 5.ed. São Paulo: PINI, 2004.
BELLEI, Ildony H. et al. Edifícios de múltiplos andares em aço. 2.ed. São Paulo: PINI,
2008.
BELLEI, Ildony H. Edifícios Industriais em Aço. Projeto e cálculo. 5ed São Paulo: PINI, 2006.
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