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Discentes:
Anselmo Catine
Hercílio Alberto
Luís Inguane
Mohammad Issak
Suneila Abdula
Docente:
Engº José Diogo
1. Introdução ............................................................................................................................................. 3
1.1. Objectivos gerais ........................................................................................................................... 3
1.2. Objectivos específicos................................................................................................................... 3
2. Desenvolvimento .................................................................................................................................. 4
2.1. Balastro e sub-balastro .................................................................................................................. 5
2.1.1. Sub-balastro .......................................................................................................................... 5
2.1.2. Balastro ................................................................................................................................. 6
2.2. Carris ............................................................................................................................................. 7
2.2.1. Conceito ................................................................................................................................ 7
2.2.2. Composição do aço para os carris ......................................................................................... 7
2.3. Travessas ....................................................................................................................................... 8
2.3.1. Travesses de madeira ............................................................................................................ 9
2.4. Valetas......................................................................................................................................... 10
2.5. Inspecção da linha ....................................................................................................................... 11
2.5.1. Carro ultra-som ................................................................................................................... 12
2.5.2. Carro controle ..................................................................................................................... 12
2.5.3. Laiser Rail ........................................................................................................................... 13
2.6. Taludes .................................................................................................................................... 13
2.6.1. Inclinação de taludes ........................................................................................................... 13
3. Conclusão............................................................................................................................................ 14
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa fala sobre alguns aspectos técnicos que podem ser encontrados nos
componentes incorporados na linha férrea que são fundamentais para construcirculação de comboios, e que
Falar da granulometria do balastro, inclinação do talude, equipamentos usados durante a inspecção da via,
material usado na fabricação de travessas de madeira e da composição do aço usado no fabrico de carris.
2. Desenvolvimento
A ferrovia é o segundo tipo de transporte mais usado na região sul do país concretamente na província de
Maputo, dado o facto de ser economicamente acessível competindo directamente com o transporte
rodoviário, estando praticamente ao alcance de todos. No entanto diferente do sistema rodoviário, o sistema
ferroviário tem suas particularidades que vai desde sua implementação até ao seu pleno funcionamento.
Enquanto que os transportes rodoviários não necessitam concrectamente de uma via asfaltada para se
composta por carris, travessas, balastro, componentes de ligação e outros respectivamente, afim de poder
se ter a via de acesso de modo a tornar efectivo o transporte do material circulante (material motor e material
rebocado).
Assim sendo, vamos abordar os pontos referentes aos objectivos específicos acima citados, de modo a
conta na construção da superestrutura, e deve por isso ser considerada como parte integrante desta. O sub-
ao serem transmitidas as cargas através do balastro, reduzindo desta forma, sua superfície de apoio
• Aumentar a resistência do leito à erosão e à penetração da água, concorrendo pois para melhor
drenagem da via;
• Permitir relativa elasticidade ao apoio do balastro para que q via permanente não seja
excessivamente rígida.
O balastro é um material nobre, de grande consumo, caro e, às vezes, de difícil obtenção, o que justifica a
racionalização de seu uso. Por sua vez, a construção do sub-balastro com material mais barato e acessível
nas proximidades do local em que será empregado traz grande economia à superestrutura ferroviária, além
de melhorar consideravelmente o padrão técnico da via permanente e diminuir seu custo de manutenção.
100% do ensaio de Protor Normal. A espessura do sub-balastro deve ser tal que a distribuiçãp de pressões
através dele acarrete, em sua base, uma taxa de trabalho compactível com sua capacidade de suporte.
2.1.2. Balastro
o balastro é um elemento da superestrutura situado entre as travessas e o sub-balastro e tem como funções
especiais:
• distribuir convenientemente sobre a plataforma os esforços resultantes das cargas dos veículos,
• formar um suporte até certo ponto elástico, atenuando as trepidações resultantes da passagem dos
veículos;
• impedir os deslocamentos das travessas quer no sentido longitudinal assim como na transversal;
Para que o balastro desempenhe as suas funções, seu material deve ter as seguintes características:
A pedra é o melhor tipo de balastro, pois é resistente, inalterável pelos agentes atmosféricos e químicos,
elástica, permeável e permite a socaria do balastro. As rochas mais apropriadas para serem utilizadas em
balastro ferroviário são: granito, gnaisse, quartzito, micaxisto, deorito e diabásio. Outras rochas, como
arenito, calcário, mármore e dolomita, devem ser devidamente analisadas, pois nem sempre atendem às
2 50,8 80-100
1 25,4 10-30
¾ 19,1 0-10
2.2. Carris
2.2.1. Conceito
Carril é o elemento componente da superestrutura da via permanente que constitui a superfície de rolamento
para as rodas dos veículos ferroviários, servindo-lhes, ao mesmo tempo, de apoio e guia. Funciona como
qualidade:
Ferro: constitui 98% da composição do carril, é o elemento básico do aço e determina suas principais
Manganês: proporciona maior dureza ao aço, mas elevados teores de manganês tornam o aço difícil de
2.3. Travessas
A travessa é um elemento da superestrutura ferroviária cuja função é receber e transmitir ao balastro os
esforços produzidos pelas cargas dos veículos, servindo de suporte dos carris, permitindo sua fixação e
mantendo invariável a distância entre eles (bitola). Para que a travessas cumpra sua finalidade, será
necessário que:
• Suas dimensões, no comprimento e largura, forneçam superfície de apoio suficiente para que a taxa
• Tenha durabilidade;
• Permita boa fixação do carril, isto é, uma fixação firme, sem ser excessivamente rígida.
As travessas empregadas actualmente são feitas de madeira, aço e concreto (betão), entre outros materiais.
2.3.1. Travesses de madeira
A madeira reúne quase todas as qualidades exigidas para uma boa travessa e contínua a ser o principal
material utilizado em sua fabricação. Actualmente, entretanto, devido à escassez de florestas naturais e de
florestamentos direcionados para essa finalidade, as madeiras de boa qualidade têm sido utilizadas para
finalidades mais nobres, alcançando altos preços no mercado, o que inviabiliza economicamente sua
aplicação ferroviária.
Assim, madeiras menos nobres e que podem ser obtidas a preços mais baixos têm sido empregadas na
manutenção onerosos.
• Primeira classe: aroeira, sucupira, jacarandá, amoreira, angico, ipê, pereira, bálsamo, etc;
• Terceira e Quarta classes: madeiras identificadas como primeira ou segunda classes mas com
defeitos toleráveis.
Além dessas categorias, são também especificadas as madeiras para travessas a serem previamente tratadas
• Clima;
• Drenagem da via;
• Grau de secagem;
• Tipo de balastro;
2.4. Valetas
Valeta de berma – consiste em canais construídos no sentido longitudinal das bermas dos taludes, são
patamares para dar mais estabilidade aos taludes, e que têm por finalidade colectar águas pluviais que
de água superficial proveniente do terreno a montante, evitando que esse fluxo atinja a superfície do talude,
A inspecção da linha é uma actividade crucial que posteriormente ira dar recomendações a serem realizadas
nos trabalhos de manutenção, dai a necessidade de conhecer alguns equipamentos que auxiliam nos
obtém por meios de seus equipamentos informações para a manutenção da via permanente referentes a
descontinuidades internas nos carris (trincas transversais, trincas longitudinais, porosidades, etc), para que
a mesma possa programar com antecedência a retirada dos carris com defeitos antes que estes falhem em
serviço.
dele, a manutenção da via permanente pode obter informações referentes a geometria da linha e da região
dos aparelhos de mudança da via - AMV´s, quando a empeno, alinhamento transversal e nivelamento
2.6. Taludes
É o termo que caracteriza a face de um terreno que possui uma certa inclinação e estes podem ser naturais
(formados pela natureza) e artificiais (construídos pelo homem para atender uma certa necessidade)
Os terrenos rochosos suportam bem os taludes podendo apresentar ângulos acentuados variando de 80º a
90º, em contrapartida em terrenos arenosos as inclinações são pequenas, variando de 20º a 30º.
3. Conclusão
Após a realização do presente trabalho, espera-se que tenha sido transmitida a importância do conhecimento
dos componentes integrantes na linha férrea, bem como os seus mecanismos de funcionamento e seu modo
de operação. Desde os elementos que fazem parte da infraestrutura – plataforma, valas, aquedutos, valetas,
viadutos, etc. até a superestrutura – carris, balastro, travessas, material de fixação rígida e elástica.